Suíça: para uma lei que restrinja o suicídio assistido
A Suíça se orienta para uma lei que restrinja o suicídio assistido, informou nesta quinta-feira “Gènéthique", o resumo de imprensa da Fundação Jérôme Lejeune.
Cada ano, organizações suíças como Dignitas ou Exit recebem 400 pessoas estrangeiras que vão ao país para se suicidar.
Para deter este “turismo da morte”, o Governo suíço está preparando um projeto de lei.
Os médicos, os estrangeiros e as organizações que promovem o suicídio assistido deverão provar que a pessoa que deseja morrer é capaz de discernir e que sofre de uma enfermidade incurável “que será mortal em um curto prazo”.
Por outro lado, o Governo exclui o suicídio assistido para pessoas que sofrem enfermidades crônicas que não ocasionam a morte ou um transtorno mental.
A conselheira federal Eveline Widmer-Schlump afirmou que “os cuidados paliativos devem permitir a essas pessoas continuar vivendo com dignidade”.
A pessoa que acompanha a suicida deverá apresentar alternativas, e o suicídio deverá ser a última “solução” proposta.
Por último, o Governo quer impedir que a assistência organizada ao suicídio se converta em uma atividade lucrativa.
Dignitas e Exit são fortemente contra estas propostas. Exit considera que estas propostas são inaceitáveis, e Dignitas ameaçou com um referendum, convencida de ganhar em caso de votação.
O projeto de lei deverá ser debatido no Parlamento no próximo mês de Março.
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