Dia da Criança
quando alguns Pais percorrem, afadigadamente, catálogos, ruas e lojas, em busca de brinquedos novos, caros e originais para oferecerem aos seus filhos,
enquanto outros preparam para o seu filho único, aquela prometida e fantástica viagem à Disney,
muitos Pais - demasiados - sem trabalho, sem tecto e sem pão,
pouco mais terão para oferecer aos seus filhos, que um beijo e um abraço de ternura triste e sem esperança,
outros, ainda, de tão preocupados com as suas contendas conjugais, separações, divórcios e “namoros” serôdios,
esforçar-se-ão, apesar de tudo, por comparecer,
talvez já atrasados,
com um enorme embrulho do presente prometido,
para compensar a inevitável dor da ausência, do vazio, da separação e falta de atenção,
a APFN quer homenagear todas as crianças em geral,
porque elas são, de facto, “o melhor do mundo”,
mas, em particular,
quer recordar,
hoje e aqui,
todas as crianças mortas sem nascer, aquelas a quem é recusado o 1.º de todos os direitos:
O Direito à Vida!
e aquelas crianças a quem é negado o que deveria ser o seu 2.º direito:
o direito a nascerem e crescerem em paz e alegria, aconchegadas por uns pais que as amem e se amem, e se queiram amar para sempre, numa família com irmãos.
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