sexta-feira, 9 de maio de 2008
Se a APFN afirmar, com total conhecimento de causa, que a Família – célula vital da sociedade – ainda continua a ser o melhor e o mais desejável local para se nascer, crescer e morrer, ninguém certamente porá em dúvida, por mais excepções à regra que conheça.
Se a APFN declarar, com não menos segurança, que toda a Família, mais tarde ou mais cedo, se tem de enfrentar com problemas reais, frequentemente de grande dificuldade, também ninguém duvidará.
Mas se a APFN, recorrendo a um estudo realizado há algum tempo por uma jornalista canadiana, disser que a grande diferença entre “família saudável”, ou funcional, e família disfuncional, começa exactamente na forma como ambas enfrentam os seus problemas, aí talvez nem todos concordem. E contudo, o estudo comparativo sobre “as boas práticas” das famílias saudáveis, a que a APFN teve acesso há algum tempo, revela exactamente que, não havendo famílias sem problemas, pois eles surgem inevitavelmente por diferentes causas ao longo do chamado “ciclo de vida da família”, a família saudável distingue-se pelas seguintes “boas práticas”:
Pede ajuda quando tem problemas, não desistindo do seu projecto às primeiras dificuldades e com vontade de ultrapassar as crises, donde retira novas energias;
Procura manter sempre o diálogo e a escuta – a comunicação – entre os seus membros;
Não deixa nenhum elemento de fora, pois tem espírito de grupo e vê-se como um todo, em que todos se ajudam segundo as necessidades e capacidades de cada um;
Respeitam-se uns aos outros;
Respeitam o direito de cada um ao seu espaço e intimidade;
Têm prazer em estar juntos, brincar ou jogar em família, em passar os seus tempos livres juntos, em celebrar datas marcantes e aniversários, e fazerem festas;
Fazem regularmente refeições à mesa em família e conversam com televisão desligada;
Contam histórias e tradições de família e partilham segredos do passado familiar;
Orgulham-se do nome de família, das suas origens e raízes, bem como das dificuldades ultrapassadas pelos seus avós e antepassados;
Têm sentido de espiritualidade, mesmo quando nem todos praticam uma religião;
Partilham dinheiro e poder, funções e responsabilidades, entreajudando-se sem cobrar por isso;
Revelam coesão, lealdade, tolerância, flexibilidade, perseverança, optimismo e empatia – sinais de Inteligência Emocional.
Neste DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA, num tempo em que no mundo ocidental onde vivemos, tantos já não parecem acreditar na Família, confundindo-a, descaracterizando-a e fragilizando-a cada vez mais, até do ponto de vista legal e fiscal, a APFN envia a todos estas palavras de ânimo e esperança, convidando as famílias, felizes ou em dificuldades, a reflectirem um pouco sobre estas “boas práticas”, com a profunda convicção de que um país saudável, feliz e produtivo só existe quando a sociedade que o compõe é igualmente saudável, feliz e empenhada no seu trabalho, o que só se consegue se as famílias que educam as novas gerações forem saudavelmente coesas, responsáveis, alegres e lutadoras.
Fonte: A.P.F.N.
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