quarta-feira, 30 de abril de 2008
As mulheres são empurradas para o aborto porque não têm alternativas. A afirmação foi feita pelo médico e professor universitário, J. Paiva Boléo-Tomé, durante o painel dedicado ao aborto.
Assumidamente crítico em relação à lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), o director da revista Acção Médica, da Associação dos Médicos Católicos Portugueses, afirmou que há estudos comprovativos de que a maioria das mulheres que já fez abortos admitiu que não o teria feito caso tivessem alternativas familiares, sociais, económicas etc. “No Reino Unido, mais de 600 mulheres aceitaram ter seus filhos porque se sentiram apoiadas.”
Em jeito de exemplo, Boléo-Tomé afirmou que, na Alemanha, a lei do aborto prevê que deverão ser feitos todos os esforços para que a gravidez seja levada a termo. A legislação alemã contempla ainda que o acompanhamento psicológico ilimitado para as mulheres que realizaram abortos.
Notícia daqui.
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