O lento crescimento da população europeia, queda da natalidade, destruição do matrimónio, envelhecimento, despesas sociais e aborto. Estes são alguns dos capítulos do dossier sobre "A crise da família na Europa", difundido pela agência de notícias Fides, órgão da Congregação para a Evangelização dos Povos, do Vaticano.
O documento surge na sequência do relatório realizado pela Rede Europeia do Instituto de Política Familiar sobre o período 1980-2005. Os dados relativos ao aborto são particularmente alarmantes: a cada 25 segundos verifica-se um aborto na UE.
Três escolas são fechadas por dia, devido à falta de crianças.
O aborto, refere a Fides, é a primeira causa de mortalidade na Europa, com estatísticas superiores às de mortes causadas por doenças, acidentes de trânsito, álcool e droga.
Neste momento, apenas Grécia, Noruega e Itália não comercializam a RU 486 (a chamada pílula do dia seguinte), escreve a Fides, que examina, paralelamente, a queda da natalidade com o consequente aumento de 18 milhões de pessoas idosas, sobretudo na Itália e Espanha.
Um inverno demográfico que segundo o relatório tem razões socioeconómicas: da idade média da maternidade europeia que subiu para os 30 anos, até às escassas despesas sociais em favor das políticas familiares e à pobreza.
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