segunda-feira, 28 de abril de 2008

DIA DA MÃE


Mais um dia da Mãe!


Da APFN para cada Mãe - em especial das famílias nossas associadas, mas também para todas as outras Mães - vai um abraço amigo, cheio de ternura e gratidão, pelo que representam para as vossas famílias e para toda a sociedade e o Estado quase não reconhece, pelo que fazem e ninguém contabiliza, e pelo que são e ninguém vê.


Sobretudo, um abraço de agradecimento, em nome de todos os que nunca vos agradecem nada, porque nem dão por vós, de tão distraídos e ocupados.


Estamos certos de que muitas de vós irão receber hoje mais beijos, abraços, cartões e presentes que o habitual.


Cada escola já se terá encarregado de lembrar aos meninos e meninas mais pequenos, o desenho, ou a surpresa do costume que, entusiasticamente, eles levarão para casa e com que as mães decorarão o frigorífico e as paredes!


Talvez chegue mesmo a desoras um SMS, um email, ou um telefonema de algum filho ausente, mais distraído, ou até “perdido”... ( “coitadinhos! Eles nunca se esquecem de nós, o problema é a vida que levam... como é que hão-de ter tempo para um gesto de ternura???”).


A APFN quer lembrar em especial aquela Mãe sozinha por qualquer infeliz circunstância, que criou os seus filhos sem ajudas, valente e lutadora, e aquela outra Mãe, que contra tudo e contra todos, defendeu o direito à vida de um filho porventura indesejado, tardio, portador de deficiência - qual tigre que defende as suas crias; e também aquela Mãe com um ou mais filhos à sua volta, que se vê desprotegida pelo Estado (que devia proteger os mais fracos) e abandonada por alguém irresponsável que, de repente, decide pedir o divórcio, agora tão louca e tentadoramente facilitado, porque está farto da família, encontrou outros “afectos” fora daquele casamento e “tem direito à sua própria felicidade”...


A APFN recorda hoje e aqui, também aquela Mãe que renunciou a uma carreira profissional promissora, para dar o seu melhor à sua família, bem como a Mãe que, não o tendo podido ser fisicamente, decide acolher no coração e em sua casa, uma ou mais crianças, salvando-as do abandono e negligência em que tiveram a pouca sorte de nascer.

Para todas e cada uma, sem esquecer a Mãe tipicamente portuguesa, mais remediada ou mais pobre, habitualmente tão esquecida, que, com tripla ocupação, diariamente cruza as artérias buliçosas da cidade, numa corrida contra-relógio, entre casa-creche-escola-trabalho-casa, num sufoco para ganhar o pão de cada dia e equilibrar afectos e necessidades da família, sabe Deus com que sacrifício, por trás do sorriso habitual!


Com um abraço grande e amigo da APFN, vão os votos de um dia bem passado em família e sobretudo, os desejos de que o Estado um dia reconheça o papel imprescindível e de valor incalculável da Mãe - e da Família unida - na preparação e formação das novas gerações para que Portugal seja um país mais saudável, mais produtivo e, sobretudo, mais feliz!

27 de Abril de 2008

Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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