Licença para estudantes grávidas: Um caso concreto
Hoje soube de um caso de gravidez na adolescência ocorrido numa escola secundária, aqui, do Sotavento Algarvio.
A jovem, com vergonha dos colegas e professores, escondeu a gravidez até ao 8º mês, tendo inclusive até essa altura participado nas aulas de educação física como se nada tratasse.
Agora, que teve o bébé, já quase no final do ano lectivo, necessita que o seu médico passe um atestado médico, como se "ser mãe" fosse uma doença.
Caso contrário, terá faltas injustificadas...
Há licenças de maternidade para quem trabalha, mas não para quem estuda.
São estas e outras que levam muitas jovens grávidas a optar pela via enganosa do aborto.
Seria importante que as faltas das estudantes puérperas e lactantes estivessem ipso facto justificadas, pelo menos, por um período mínimo de 4 meses, sem necessidade de obtenção de (falsos) atestados médicos.
E seria importante também prever um esquema de ensino ao domícilio com possibilidade de participação em época especial de exames ou algo parecido para que a jovem mãe não seja prejudicada pela sua gravidez.
Deste tipo de coisas não se lembra o Governo de José Socrátes !!!
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