quarta-feira, 6 de junho de 2012

Abortos em Portugal

 Em Portugal quase 20 mil mulheres escolhem interromper uma gravidez, todos os anos.
5 mil estão a repetir o aborto, 8 mulheres já fizeram mais de uma dezena.
O tema continua polémico. 5 anos depois do referendo que decidiu a despenalização da IVG até às 10 semanas, a classe médica divide-se e há mesmo quem defenda a cobrança de taxas moderadoras às mulheres que repetem.
Uma equipa de reportagem da RTP, acompanhou consultas de interrupção da gravidez, ouviu as mulheres, profissionais de saúde e foi conhecer a maior clínica privada.: a “Clínica dos Arcos”. 1 em cada 3 abortos realizados em Portugal são feitos nessa clínica, a maior parte deles pagos pelo Estado.
Na “Hora da Escolha” fala ainda do aborto clandestino numa investigação de Rita Ramos e António Antunes com Coordenação de Mafalda Gameiro e Edição de Paulo Nunes

Fonte: RTP

Em resposta por escrito enviada à agência Lusa, o Ministério da Saúde refere que o caso “será objecto de investigação por parte da Inspecção Geral das Actividades da Saúde e terá as devidas consequências”. 

A RTP noticiou hoje que um ginecologista, a prestar serviço na urgência do Centro Hospitalar de Torres Vedras, é suspeito de efectuar abortos ilegais a troco de dinheiro, após a denúncia de uma mulher. 

A televisão pública transmitiu uma conversa mantida no respectivo consultório entre o médico e a jornalista, fazendo-se passar por grávida, no âmbito de uma investigação jornalística. 

Na conversa, o ginecologista informa-a de que a pode ajudar a fazer uma interrupção voluntária da gravidez, caso se desloque à quarta-feira à urgência do hospital e se inscreva para ser assistida sob o pretexto de estar a perder sangue para ser atendida. 

Em troca, o médico pediu entre 350 a 400 euros para efectuar o aborto. 

Contactada pela Lusa, a administração do Centro Hospitalar de Torres Vedras optou pelo silêncio esclarecendo apenas que, após conhecer o que se estava a passar, “procedeu de imediato a averiguações”, que agora prosseguem pela Inspecção Geral das Actividades da Saúde. 

Fonte: Público

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