De facto, um embrião e um bébé recém-nascido, têm a mesma dignidade
Num artigo intitulado After-birth abortion: why should the baby live? publicado numa revista científica de nomeada Journal of medical ethics os autores, um italiano e uma australiana, afirmam, segundo uma notícia do jornal Sol e Público, ser equivalente do ponto de vista ético matar um recém-nascido ou praticar um aborto.
Apesar de a crueza do artigo ter ofendido muita gente, o seu argumento principal é verdadeiro: um bebé antes ou depois de nascer tem a mesma dignidade. O artigo vai mais longe e afirma que ambos não são pessoas, apenas pessoas potenciais. Mas, em vez de, como nos convida hoje o Padre Vasco Pinto de Magalhães, ver o que há (a dignidade da pessoa potencial) olha-se apenas para o que falta ainda não é pessoa porque não tem consciência de si.
Daí a conclusão que se o aborto é geralmente aceite não há razão para não aceitar igualmente o aborto pós-nascimento.
A minha gratidão vai para tantas pessoas que dão a sua vida para criar condições que permitam que meninos como o Ricardo, nas suas vidas curtas e inconsceintes testemunhem a verdadeira e última dignidade da pessoa serem filhos amados de Deus.
Pedro Pinto
Fonte: O Povo
P.S.1- Para ver o original do estudo ver aqui
P.S.2- Já surgiram editoriais a defender o aborto do recém-nascido, tal como se pode ver aqui, num artigo de opinião de Julian Savulescu
P.S.3- O aborto do recém-nascido é algo de profundamente horrível, equiparável ao praticado na Alemanha Nazi. Aqui um vídeo, num site de cirurgia (como se de uma simples cirurgia se tratasse) a esse propósito (atenção: contém cenas chocantes)
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