sábado, 3 de março de 2012

De facto, um embrião e um bébé recém-nascido, têm a mesma dignidade


Num artigo intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?” publicado numa revista científica de nomeada – Journal of medical ethics – os autores, um italiano e uma australiana, afirmam, segundo uma notícia do jornal Sol e Público, ser equivalente do ponto de vista ético matar um recém-nascido ou praticar um aborto.

Apesar de a crueza do artigo ter ofendido muita gente, o seu argumento principal é verdadeiro: um bebé antes ou depois de nascer tem a mesma dignidade. O artigo vai mais longe e afirma que ambos não são pessoas, apenas pessoas potenciais. Mas, em vez de, como nos convida hoje o Padre Vasco Pinto de Magalhães, ver o que há (a dignidade da pessoa potencial) olha-se apenas para o que falta – ainda não é pessoa porque não tem consciência de si.
Daí a conclusão que se o aborto é “geralmente aceite” não há razão para não aceitar igualmente o “aborto pós-nascimento”.

A minha gratidão vai para tantas pessoas que dão a sua vida para criar condições que permitam que meninos como o Ricardo, nas suas vidas curtas e inconsceintes – testemunhem a verdadeira e última dignidade da pessoa – serem filhos amados de Deus.

Pedro Pinto
Fonte: O Povo

P.S.1- Para ver o original do estudo ver aqui

P.S.2- Já surgiram editoriais a defender o aborto do recém-nascido, tal como se pode ver aqui, num artigo de opinião de Julian Savulescu

P.S.3- O aborto do recém-nascido é algo de profundamente horrível, equiparável ao praticado na Alemanha Nazi. Aqui um vídeo, num site de cirurgia (como se de uma simples cirurgia se tratasse) a esse propósito (atenção: contém cenas chocantes)

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