quinta-feira, 31 de março de 2011

A mulher tem alternativas ao aborto e o caminho é desenvolvê-las!



Se todos acreditamos que o aborto é um mal, ainda que por vezes alguém possa considerá-lo um mal menor, porquê defende-lo, promovê-lo, torná-lo legal na nossa sociedade???

Eu imagino porquê; é que é muito mais difícil prestar um apoio construtivo e que viabilize o prosseguimento duma gravidez com contornos delicados e, por vezes, dramáticos.

Por ter trabalhado, alguns anos, como Psicóloga, com mães que se confrontam com a hipótese de vir a abortar o filho que entretanto se desenvolve no seu seio, tenho uma percepção muito concreta, muito real e muito premente do que é que se pode fazer por elas, ou melhor, do que é que, no fundo, cada uma delas espera dos outros, perante o dilema do aborto do seu bebé.

Posso dizer, da experiência que foi alguma, que, sem excepção, todas as mães que, por terem sido ajudadas, decidiram não interromper a gravidez, chegaram ao final da mesma com um estado de espírito completamente diferente daquele que tinham no início. Talvez a palavra que melhor caracterize este sentimento seja satisfação.


Estas mães, por muitos problemas pessoais, sociais ou económicos que tivessem, acolheram os seus filhos com grande satisfação. Por os terem tido, mas, acima de tudo, o sentimento lactente era o de, afinal, não ter sido necessário interromper o desenvolvimento da vida de cada um deles!

É esta a principal mensagem que gostaria de passar:


É possível, quando confrontados com uma mãe que quer abortar, fazermos um caminho com ela.


Um caminho que exige disponibilidade, entrega, confiança, eficácia na condução e resolução dos problemas e, acima de tudo, uma grande capacidade de gerir as prioridades, ou seja, garantir o bem-estar da mãe e do filho.


Maria Sérvulo Correia Brito de Goes Psicóloga

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