terça-feira, 23 de novembro de 2010

vigília de oração pela “vida nascente” proposta pelo Papa



A Igreja do Algarve vai associar-se ao pedido do Papa para que se realize em cada diocese uma vigília de oração pela “vida nascente”.

A sala de imprensa da Santa Sé revelou no primeiro dia de Outubro passado que Bento XVI vai presidir pessoalmente a uma vigília de oração pela “vida nascente”, que terá lugar a 27 de Novembro, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

A iniciativa terá uma dimensão mundial e acontece no início do Advento, tempo litúrgico que antecede o Natal.

O prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Antonio Canizares Llovera, e o presidente do Conselho Pontifício para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, enviaram uma carta aos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, convidando os bispos a promoverem celebrações e iniciativas de oração análogas na suas Igrejas.

A intenção é “promover o compromisso e o testemunho eclesial por uma cultura da vida e do amor”.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, "está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro" e seu desenvolvimento foi indicado "também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos".

"O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais", afirmou.

O Bispo do Algarve anunciou na vigília de encerramento do Lausperene diocesano que a celebração será realizada na diocese algarvia no primeiro Domingo do Advento, dia 28 de Novembro, pelas 18h, na Sé Catedral de Faro, por não se poder realizar na véspera.

D. Manuel Quintas explicou que “a diocese vai unir-se ao Papa nessa oração”. “Em comunhão com o Papa e com todas as dioceses do mundo vamos reunir-nos com o objectivo de rezar pela vida que está a nascer. Corremos o risco de não dar o devido apreço à vida humana em todas as suas fases, desde a concepção até à morte”, advertiu o prelado, considerando que “começamos a ficar com o coração um pouco endurecido a esse nível porque já não nos respeitamos”. “Há atropelos diversos à vida humana”, observou o Bispo diocesano, adiantando que a mesma celebração poderá ser também feita noutras igrejas da diocese algarvia

Fonte: Folha de Domingo

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