domingo, 14 de novembro de 2010

Perseguições pós referendo


Jornal i:


Deu também a cara pelo movimento contra o Interrupção Voluntária da Gravidez. Não arriscou demasiado?


Kátia Guerreiro (fadista):


Sei de artistas que deram a cara pelo "não" e que ficaram sem trabalho. Do outro lado da barricada, duvido que isso tivesse acontecido. Sou uma mulher muito corajosa, se cair um bocadinho levanto-me. Achei que tinha esse direito e dever e que seria possível uma discussão mais séria. Houve muita manipulação política. Fui naive.


2 comentários:

Anónimo disse...

Uma das muitas consequências do resultado do referendo sobre o aborto (e da implementação do casamento homossexual) é que se instituiu que esses passos representam "progresso", o que leva à ostracização de quem não pensa dessa forma.

Basta observar como se exprimem os orgãos de comunicação social, para os quais essas medidas representam factores de desenvolvimento de um país, mesmo em peças jornalísticas (supostamente) isentas.

Antonio pavao disse...

O que também deve ser progresso é perseguir quem pensa de maneira diferente.
Aliás, estou plenamente convencido que, assim que o actual governo caía, muita, muita coisa virá ao de cima e se saberá sobre "jogadas de bastidores", "chantagens" e "pressões".