quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Virtudes Humanas na Infância - parte 1


Educar é sem duvida ajudar a moldar uma personalidade, ajudar a enfrentar todas as dificuldades começando pelas dificuldades internas – as nossas limitações.
Sabemos que a educação começa com o nascimento do filho, que não termina nunca (por muito assustador que possa parecer!) e que não é da exclusiva responsabilidade dos pais – embora sejam estes os primeiros e principais educadores.
A educação é sempre um processo único, singular e personalizado, que não tem pausas nem férias e que exige dos pais uma comunicação constante de valores que se vivem pessoalmente. Se pensarmos bem estamos sempre a educar os nossos filhos, estamos sempre a ser exemplo para eles, quando estamos a falar com eles ou exemplificar-lhes especificamente qualquer coisa, mas também em todos os outros momentos que nos observam, quando cozinhamos, quando conduzimos, quando falamos com um adulto na sua frente seja qual for a temática… As crianças precisam de modelos e geralmente gostam de imitar os pais e fazer como eles fazem. Há-de chegar uma altura, em que a criança consegue entender que há coisas que os adultos podem fazer e ela não, mas quando são pequenas as crianças têm dificuldade em perceber que há “coisas dos grandes” e daí a enorme importância de cuidarmos bem todas as nossas atitudes e discurso.
Quando nos debruçamos a pensar sobre a educação dos nossos filhos, pensamos claro está nas virtudes humanas, fala-se tanto na crise económica, mas arrisco-me a dizer que vivemos neste momento uma grande crise de valores, esses valores humanos que nos permitem a todos vivermos mais felizes como pessoas e socialmente mais completos. Valores como a humildade, a generosidade, a obediência, a amizade, a audácia, a justiça, a paciência e a sinceridade entre tantos outros, são de extrema importância na educação das crianças, na formação do seu carácter.

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