Segundo um artigo de Andrea Cunha Freitas, publicado no jornal ‘Público’ de hoje, os investigadores, Rui Miguel Costa e Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia, baseiam-se em vários trabalhos académicos para sustentar esta polémica tese. Um dos principais estudos citados resulta de um questionário feito a 210 portugueses.
Em 2008, a mesma dupla de investigadores apresentou um artigo, no Journal of Sexual Medicine, onde alegavam que o uso de preservativo num coito vaginal estava associado a mecanismos imaturos de defesa psicológica.
Uma conclusão retirada das respostas de 99 mulheres e 11 homens portugueses (sobretudo estudantes universitários de Lisboa) a um questionário anónimo sobre os seus hábitos sexuais, a frequência de relações e orgasmos, entre outras perguntas. O uso do preservativo ficava, desta forma, associado pela primeira vez a uma pior saúde mental.
O estudo é da autoria dos investigadores Rui Miguel Costa e Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia. Os autores fizeram um inquérito, sob anonimato, a 111 homens portugueses e a 99 mulheres que responderam a questões sobre a sua vida sexual. Os resultados sugeriram que o «sexo é bom para prevenir a depressão, tendências suicidas e imaturidade emocional, mas que um preservativo evita esses benefícios», explica o «Independent».
Os resultados são os mesmos para os casais com relacionamentos estáveis ou para heterossexuais que têm relações sexuais esporadicamente. «As explicações possíveis para a interferência dos preservativos nos benefícios para a saúde do sexo vaginal incluem a bloqueio de agentes anti-depressivos e imunológicos no sémen e nas secreções vaginais e a redução da satisfação e intimidade sexual.
Os autores basearam-se em vários outros estudos para sustentar a tese controversa.
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