terça-feira, 9 de setembro de 2008
O sistema Democrático, tal como está actualmente configurado está esgotado.
A ética república é amorfa, oca e vazia.
O sistema de ensino não forma, as desigualdades sociais não são devidamente combatidas e as receitas dos impostos são mal distribuídas.
Em suma, uma parte marginal dos cidadãos não se sente motivada para respeitar a vida alheia, a integridade física alheia e, ainda muito menos, o património alheio.
É impressionante como vemos pessoas dispararem armas de fogo contra outras mesmo no interior de uma esquadra da polícia ou a matarem um taxista à queima roupa por meia dúzia de tostões ou a assaltarem uma bomba da gasolina para ganharem 150,00 €.
O fénomeno é mundial. Basta lembrar a já habitual criminalidade nos bairros mais problemáticos do Rio de Janeiro ou de São Paulo ou da Bronx de Nova York.
Mais recentemente, no México as coisas pioraram e o povo já saíu em massa à rua; em Londres, há assaltos diários, por vezes, envolvendo facadas e homícidios.
Em Portugal, é o que se sabe. As instituições falham.
Não existem modelos na sociedade a seguir.
Os jovens não estão motivados pelo exemplo dos adultos.
Crescer e estudar, para quê ? Dizem muitos.
Cada carro que passa na rua é conduzido por pessoas que apenas estão preocupados com os seus umbigos.
Não somos uma comunidade, somos um conjunto de pessoas egoístas que apenas vivem em comunidade de forma a facilitar a satisfação dos seus interesses egocêntricos.
Está a faltar uma revolução ou, então, um regresso às catacumbas.
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