Lobby Gay: Em nome da tolerância promove-se a intolerância
uma atitude intolerante:
1.O "casamento" de Del Martin com Phylis Lyon, duas senhoras de 87 e 83
anos, respectivamente, provocou grande comoção mediática, bem como a
sentença do Supremo Tribunal da Califórnia que o viabilizou. Em
contrapartida, foi menos badalada a rejeição, pelo Tribunal Europeu de
Direitos Humanos de Estrasburgo, do recurso apresentado por Joyce e Sybill
Burden, duas irmãs britânicas de 90 e 82 anos: pretendiam beneficiar da
isenção do imposto de sucessões que é também concedida aos "casais"
homossexuais registados. Viveram juntas toda a vida, optando por ficar
solteiras para cuidar dos seus pais e tios e reclamavam os mesmos direitos
que são reconhecidos às Uniões Civis. Em vão: quando morrer uma delas, a
outra terá de vender a sua casa para pagar 40 por cento do seu valor em
sede de imposto de sucessões. Joyce desabafou com razão: "Se fôssemos
lésbicas, teríamos todos os direitos do mundo. Mas, como somos irmãs,
parece que não temos direito nenhum".
de adopção porque o Estado de Massachusetts exige que todas as agências
devem admitir adoptantes homossexuais.
No Quebeque, uma escola menonita foi advertida de que deveria conformar-se
ao currículo oficial, ensinando que a homossexualidade é um estilo de vida
moralmente irrepreensível. Uma fotógrafa foi interrogada na Comissão de
Direitos Humanos do Estado do Novo México porque tinha declinado a
cobertura fotográfica do enlace entre duas lésbicas.
tentativas mais ou menos conseguidas de assimilar qualquer juízo negativo
sobre a moralidade da conduta homossexual ao "delito de incitação ao ódio"
ou à homofobia, com a sanção penal correspondente. Enfim, a proibição de
discriminar com base na orientação sexual parece suscitar uma atitude
intolerante e censória contra a expressão de convicções morais legítimas e
razoáveis - que não ferem o igual respeito devido a todas as pessoas,
enquanto tal - e que são partilhadas por grandes tradições antropológicas.
Porque será?
solidamente fundada na razão e natureza humanas: homens e mulheres
partilham as suas vidas, geram filhos e cuidam deles, independentemente de
qualquer governo ou ordem política. A união conjugal é suficientemente
funcional para se constituir a si própria e subsistir, com assistência
mínima, apenas subsidiária, do Estado.
homossexual é inteiramente uma criação do Estado. Sendo estéril e
carecendo de metade do material genético necessário, tem que ser o Estado
a tratar da sua "descendência": destacando e atribuindo direitos de
parentalidade, facilitando a adopção e subsidiando as formas de procriação
assistida que forem precisas, para satisfazer o "direito à família"
integrante da actual agenda homossexual. De outro ponto de vista, o
casamento é, em sentido físico, a fonte da sociedade e do seu futuro, o
que não se pode dizer da união homossexual.
nessa igualdade (ou a representar que acreditam): tem que "reformar
mentalidades" e educar o povo sobre o que é "correcto", através da
propaganda e, sendo preciso, do poder de coerção. Ao decretar essa
equivalência como doutrina dogmática, o Estado subverte o princípio da
não-discriminação, transformando-o numa limitação da liberdade de
expressão e da liberdade religiosa inimagináveis até há pouco tempo.
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