Dar resposta, por exemplo, às crianças que chegam, vindas de outras escolas e
de outros países e às suas dificuldades de adaptação. Mónica Mendes conta como
ficou preocupada com a mudança da filha, quando esta chegou aos maristas há ano
e meio. "[O professor] foi de uma meiguice, de perceção tão aguçada, que cada
dia sentimos que ela chegava com uma segurança muito grande", conta. Madalena
Alves considera que o docente é "aquilo que nós gostávamos de ser em casa [como
pais], mas na escola". A mãe salienta que o que este lhes ensina vai muito para
além da Matemática: são valores para a vida. E o que ele diz "é lei", conta
Sofia Guerreiro. "Quando numa conversa surge 'mas o professor Lopo disse',
acabou, não há mais discussão."
Para as crianças, que o tratam por tu, o professor é divertido, amigo e
ensina bem. São estes os adjetivos mais usados pelos alunos. A pequena Madalena
vai mais longe e diz que nunca vai esquecer--se dele. Uma cumplicidade evidente
na sala de aula, quando um dos alunos espirra e os "santinho" surgem em
catadupa, seguidos de uma ladainha impercetível. "Quem é que costuma dizer
isso?", pergunta o professor. "O teu avô", respondem.
Para os colegas, o que torna o professor num exemplo é, além das qualidades
pedagógicas, a capacidade de ser genuíno, diz Catarina Machado. De ser muito
afetivo "sem nunca sacrificar a disciplina, o rigor, um equilíbrio que cria um
ambiente de bem-estar na sala de aula", acrescenta Bruno Reis, o colega que
coordenou o primeiro ciclo do colégio até ao ano passado.
Também é preciso muita energia para prender a atenção de quase três dezenas
de miúdos. Com "tantas solicitações, hoje é quase preciso fazer o pino na sala
de aula para chamar a atenção" das crianças, diz Lopo Rodrigues. Ou trazer
chocolate para ensinar frações. "Quase todos os dias faço uma reflexão crítica,
analiso o que fiz bem e o que fiz mal, tento perceber como é que posso criar
empatia com os alunos, porque as crianças não são todas iguais e a obrigação é
minha, não é delas."
Podemos ajudá-la com apoio médico, jurídico, em géneros (alimentos, fraldas, papas, medicamentos e outros).
Ajudamo-la a obter o abono pré-natal e todos os demais subsídios a que tem direito.
Ajudamo-la a ficar com o seu bébé.
Caso assim o queira, ajudamo-la também a dar o seu bébé para adopção, com discrição e relativa facilidade, a casais que lhe darão tudo o que ele precisa.
Sobretudo, estamos dispostos a ouvi-la e a dividir e partilhar consigo as suas preocupações e ansiedades.
Sem comentários:
Enviar um comentário