segunda-feira, 27 de junho de 2011

A fraternidade segundo o Prof. José Mattoso

Se tivessemos que enunciar o nome de algum sábio português, daqueles sábios de que fala Tolkien no seu "Senhor dos Anéis", um Gandalf português, entre vários nome, teria que constar forçosamente o nome do Prof. José Mattoso.

Depois de 20 anos de experiência, no recolhimento de um mosteiro, especializou-se em História Medieval e é, por isso, dos homens que, por melhor conhecer a história do passado, melhor sabe do que fala, no presente.

Neste colóquio subordinado ao tema da "Fraternidade" chamava à atenção da parte final da sua exposição, a partir do minuto 15.40, onde cita Hetty Hillesum, uma das autores preferidas de outro sábio, este já falecido, João Benard da Costa.

Destaque-se a intensidade das palavras de Hetty e a forma emocionada como o prof. José Mattoso as expressa, demonstrando a sua sensibilidade própria (a sensibilidade que só um sábio que é receptivo à estética mas sobretudo ao conteúdo das palavras sabe ter).

Essas palavras finais de HEtty exaltam a necessidade da prática de uma fraternidade que há-de ser radical e que se caracteriza por uma permanente insuficiência.
Assim se resume, pois, a prática da fraternidade:
- Por um lado, a sua urgência.
- Por outro lado, a necessidade da sua prática por motivo da sua insuficiência como forma de compensação perante um mundo que se excede em ódio e violência.




José Mattoso: Sabedoria e Fraternidade from Pastoral da Cultura on Vimeo.

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