sexta-feira, 3 de junho de 2011

Devolver a humanidade às crianças com Sindrome de Down


Nesta entrevista com ZENIT, Lejeune-Gaymard, autora de “Life is a Blessing: A Biography of Jerome Lejeune”, fala sobre seu pai, o cientista francês que descobriu a origem da síndrome de Down.

Sobre o aborto:

A vida começa no instante da concepção, quando os genes da mãe e os do pai se unem para formar um novo ser humano, que é absolutamente único. Todo o patrimônio genético já está lá. É como uma música de Mozart na partitura. A vida inteira já está lá.

Aos dois meses, o embrião já tem tudo: mãos, olhos, corpo. É um corpo muito pequeno, mas depois de dois meses, a única coisa que faz é crescer. Se pudéssemos pegar seu dedo pequeno, já seria possível observar sua impressão digital.


Sobre os portadores do sindroma de Down:

O tratamento real não existe atualmente, já que os pesquisadores estão trabalhando em solucionar este problema genético. O patrimônio genético das crianças é correto, simplesmente se repete, como um disco riscado. Meu pai sempre dizia que uma criança Down é mais criança que as outras: é como se não estivesse totalmente acabada.

Então, se esse gene pudesse ser silenciado, a criança poderia ser normal. E este é realmente o futuro da medicina, reparar o código genético. Portanto, não é louca a ideia de que possamos tratar deles algum dia.

A dificuldade está em que se gasta muito dinheiro em realizar o diagnóstico e matar as crianças, até o ponto de que, se pudéssemos ter somente 10% desse dinheiro para a pesquisa, já poderíamos ter chegado à cura.

Fonte: Zénit

Para mais informações: Fundação Lejeune

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