quarta-feira, 16 de junho de 2010

Textos Rádio Costa D'Oiro dias 15 a 21 de Junho



15 de Junho
Cancro


Ao fim de dezenas e dezenas de anos e milhões de mortes o combate ao cancro continua a marcar passo.
Registaram-se alguns pequenos avanços em matéria de quimioterapia, diagnóstico precoce para alguns tipos de cancro, entre outros, mas propriamente num tratamento eficaz de redução e extinção dos tumores muito pouca coisa foi conseguida.
Enquanto a Organização Mundial de Saúde avisa que o cancro, nos próximos tempos, vai aumentar, alguns avançam possíveis estratégias de prevenção, mas pouco mais que isso.
Entretanto, é com satisfação que se verifica que os principais hospitais do país têm já ao seu dispor unidades de dor, com especialização em cuidados paliativos de forma a atenuar o sofrimento físico dos doentes oncológicos.
Estes doentes, já com metástases espalhadas, e sem perspectivas de cura tem todo o direito de ter uma morte digna, através do recurso a cuidados paliativos que apostem na qualidade de vida e no bem estar do tempo que lhes resta.
E é isso que deve ser feito e não o recurso à eutanásia que não é mais do que uma forma cobarde e utilitarista de ver a vida.


16 de Junho
A defesa da vida


Hoje em dia, nas sociedades ocidentais o aborto e a eutanásia são vistas como sinais de progresso e modernidade.
Quanto à eutanásia, começamos apenas a vislumbrar o tipo de sociedade impiedosa, violenta e profundamente egoísta para a qual nos encaminhamos.
Quanto ao aborto, falam os números: em Portugal, 19.000 crianças foram legalmente eliminadas, antes de nascerem, só no ano de 2009; em Espanha, vinte anos de aborto legal têm como resultado um milhão de crianças mortas antes de nascerem; na Europa comunitária, faz-se um milhão e duzentos mil abortos cada ano; na Rússia, no último ano, o número de abortos foi igual ao de nascimentos; nos Estados Unidos, há mais de um milhão de abortos por ano. Por outro lado, são cada vez mais frequentes as notícias de crianças abortadas que sobrevivem durante longas horas de agonia, como sucedeu recentemente em Itália. Tais crianças, nos Estados Unidos, não têm direito a nenhum tipo de assistência médica – são tratadas simplesmente como mortas, apesar de estarem ainda vivas...
Os números poderiam continuar mas tudo é feito com a protecção da lei e, na maior parte dos casos, inclusivamente pago pelo dinheiro dos contribuintes.
Os cidadãos esclarecidos não podem alhear-se de lutar pela vida concebida ainda que não nascida – como, infelizmente, tem acontecido com alguma frequência. Nem podem cair na armadilha de dizer – seguindo o discurso da moda – que há outras causas igualmente importantes. Há, de facto, muitas outras causas importantes mas nenhuma é mais importante, do que a defesa da vida pois é esta que define todas as outras.


17 de Junho


A Associação Família e Sociedade, disponível no endereço www..familiaesociedade.org vai iniciar um programa que se chama "Protege o teu coração" que pretende ser leccionado em escolas, particulares e estatais.
Este programa originalmente denominado “Protege tu corazon” nasceu em 1993, na Colômbia, fruto da iniciativa de um conjunto de pais e professores que pretendiam desenvolver um projecto de educação para a sexualidade alternativo aos modelos simplistas propagados pela linha oficial dos governos e dos mass media.
Mais do que uma mera educação compreensiva da sexualidade, este programa pretende ir mais além e integrar a questão da sexualidade na questão mais abrangente da formação do carácter e da educação dos filhos. Os pais podem e devem estar preparados para transmitir aos filhos o valor da sexualidade e do amor, destacando os seus aspectos positivos, mas também a importância da abstinência como potenciadora de uma vida sexual mais saudável e mais proveitosa.
A associação “Família e Sociedade” está disponível para colaborar com quaisquer escolas que estejam interessadas na divulgação deste programa para o ano lectivo de 20010/2011. Basta entrar em contacto pessoal com a Dra Alexandra Chumbo, Psicóloga Clínica através do e-mail alexandrachumbo@hotmail.com


18 de Junho
Plantar Portugal


O movimento cívico Plantar Portugal agendou para 23 a 28 de Novembro a Semana da Reflorestação Nacional, para a qual está a apelar à participação dos municípios e de voluntários.
A data foi avançada pela coordenação nacional (criada por participantes na iniciativa Limpar Portugal), que pede aos portugueses para “plantar com respeito pela biodiversidade e pelas espécies autóctones”.Segundo Hélio Lopes, um dos promotores, a organização pretende começar já a criar bancos de árvores por concelhos e por equipas que serão depois utilizados na semana nacional.
O representante disse à Lusa que a “plantação massiva” servirá também para compensar os habituais incêndios de Verão.
O Plantar Portugal conta com o apoio do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e instituiu este ano o Prémio Árvore de Cristal, entregue no mês passado ao arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles.
Para se juntarem a esta causa e a procederem à sua inscrição neste movimento deverão dirigir-se ao site: http://www.plantarportugal.org/



21 de Junho


Exame de consciência para uma melhor conciliação entre trabalho e família
Por princípio, tento manter as minhas vidas pessoal e profissional estritamente separadas. Não misturo trabalho e vida pessoal ?
Em situação de trabalho, concentro-me a um ponto que parece que a família e amigos como que deixam de existir?
Quando chego a casa, tento não ligar o computador e estar ali a 100% ?
Gosto de falar do trabalho em casa, partilhar experiências de trabalho e trocar ideias ?Se recebo uma chamada relativa a trbalho em casa durante o fim de semana, dou a perceber pelo tom de voz que preferiria não ser incomodado em casa?
Detesto verificar o telemovel ou email à noite ou ao fim de semana, à procura de mensagens importantes de colegas ou clientes?
Orgulho-me da forma como giro de forma estanque o trabalho e a vida pessoa?
Prefiro trabalhar afincadamente agora para que a seguir a minha família ou a vida pessoal possam beneficiar da minha dedicação ao trabalho ?
Consegui chegar a uma situação em que os meus colegas / superiores / clientes respeitam o facto de eu não poder ser perturbado no meu tempo com a família?
Acontece-me estar tão focado num relatório ou reunião de trabalho que me esqueço totalmente dos meus compromissos familiares e pessoais?
Por princípio, evito trazer trabalho para casa. Se necessário, prefiro ficar mais uma hora no trabalho para depois ficar completamente disponível para a esposa / marido /filhos / amigos?

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