TEXTOS Rádio Costa D'Oiro 1ª semana Junho
RÁDIO COSTA D'OIRO
1 A 7 DE JUNHO
DIA 1 DE JUNHO
APRENDER A RELAXAR
O emprego, a casa, a situação económica, a família, os filhos, a escola, o trânsito... apenas alguns dos aspectos do nosso quotidiano que, pontualmente ou com mais regularidade, nos causam alguns transtornos e nos fazem abandonar o estado normal de equilíbrio. Paralelamente, consequências como a elevação da frequência cardíaca, da tensão muscular e do estado de ansiedade e irritabilidade são frequentes.
Mas há pequenas rotinas, fáceis de implementar ao longo do seu dia, que ajudam a contornar e/ou superar os agentes agressores do nosso estado de tranquilidade. De uma forma geral, podemos chamar-lhe técnicas de relaxação.O seu objectivo é "re-centrar" a sua atenção no corpo e nas sensações que dele emanam, libertando por momentos a parte do seu cérebro que está centrada em outros aspectos exteriores. Dedicar toda a sua atenção aos movimentos respiratórios durante alguns minutos é uma das formas universais mais eficazes de atingir este objectivo.
Faça pequenas pausas no trabalho. Dirija-se a uma varanda com ar fresco ou com uma vista agradável e contemple a paisagem durante 5 minutos. Vai ver como ajuda!Experimente, por exemplo, parar o carro e fechar os vidros na hora de maior tráfego rodoviário, colocar uma música calma e agradável, respirar de uma forma mais pausada e profunda, sorrir e... relaxar!AProveite também pequenos momentos no trabalho ou no carro para alongar os diferentes grupos musculares. A região cervical, dorsal e lombar são alvos frequentes de tensões pelo que merecem atenção extra.
Terá depois mais energia para os outros...
Estas e outras sugestões em www.rituais.net.
DIA 2 DE JUNHO
"Portugal precisa urgentemente de uma nova política de combate à toxicodependência, que sublinhe a importância da abstinência e incentive os jovens a dizerem, sem rodeios e sem vergonha, não às drogas.
É extraordinário o que se vem passando no nosso país. Enquanto o fumador se vê cada vez mais em palpos de aranha para dar largas ao seu vício, o jovem que não toma drogas sente-se cada vez mais marginalizado, para não dizer envergonhado, qual “careta” (...) no seio dos seus pares!
A mensagem que os governantes portugueses têm feito passar, por responsabilidade de uma política que dá prioridade à redução dos danos provocados pela droga (em detrimento da sua prevenção e tratamento) é peremptória: “consumam drogas se assim o desejarem, que se houver problema nós aqui estamos para vos ajudar depois a reduzir o dano que elas vos causarem”.
Parafraseando a propaganda oficial politicamente correcta, é como se dissessem ao gordo: “não tenhas problema em comer doces que nós depois damos-te insulina para não engordares”…!
Este texto é da autoria de Manuel Pinto Coelho Presidente da APLD - Associação para um Portugal Livre de Drogas
DIA 3 DE JUNHO
Quem faz habitualmente visitas a prisões, confronta-se habitualmente com várias situações de degradação humana.
As mais graves e chocantes são as de casos de pessoas que há meses ou anos atrás viviam uma vida praticamente normal, integradas na sociedade.Essas pessoas vão progressivamente afastando-se de influências positivas e formativas e vão progressivamente aprofundando as más companhias, as más influências e sobretudo com a repetição de certos maus hábitos, a sua própria personalidade vai sofrendo alterações ao ponto de mais tarde o seu carácter se tornar praticamente irreconhecível, de tão desfigurado que está.
E, assim, o mal toma forma, ganha expressão, traduz-se na prática de crimes.
Pode-se culpar o ambiente familiar, económico e social como meio propício para a criação de monstros sociais, futuros criminosos, mas há sempre um quota parte em que a responsabilidade é nossa, pessoal, livre e consciente, onde podendo optar por outras vias, optámos pela pior..
A propósito da presença do mal em nós, lembrei-me de Anakin Skywalker, da série cinematográfica “Guerra das Estrelas” que começou numa criança delicodoce para se transformar, por fim, no terrível Darth Vader.
E é isso que assusta, que Anakin foi-se passando progressivamente para o lado negro da força, através da cedência em pequenos pormenores, onde a generosidade e a bondade íam, a pouco e pouco, soçobrando perante a ânsia de afirmação e de auto-satisfação.E, por outro lado, foi o fomentar a resistência às influências positivas como forma de garantir o espaço para a auto-afirmação.
O passo final é a cegueira, a perda do critério de distinção entre o bem e o mal e, por fim, nos nossos dias, esse mal traduz-se habitualmente na prática dos chamados comportamentos obssessivo-compulsivos que são vícios que escravizam e degradam a pessoa humana obrigando-a a repetir obstinadamente os mesmos maus hábitos sem olhar a meios, nem ao mal que se causa a outros e ao próprio.Ninguém está isento deste risco. Enquanto vivermos seremos sempre capazes do pior e do melhor.A vida constrói-se no dia a dia e, por mais que isso seja politicamente incorrecto, a virtude da temperança é das mais importantes (já o ensinava Aristóteles ao seu filho Nicómaco, há milhares de anos atrás). Falta, muitas vezes, coragem para mudar maus hábitos, custa e até causa sofrimento, a ressaca de quem já está a viver uma embriaguez longa de mais. Mas é necessário.
O mal sempre existirá. O segredo está em afundá-lo na abundância de bem.
Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido o seu filho. O filho morto fará parte da sua vida por mais longa que ela seja. O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" de um grave problema, mas um acto agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher.Um dos mitos mais curiosos ligados ao aborto continua a ser a alusão ao aborto seguro.
O facto de várias mulheres se submeterem a esta prática e aparentemente não apresentarem problemas imediatos, não a torna num procedimento seguro. Todos os problemas associados referidos, quer físicos quer mentais, mostram precisamente que rotular o aborto de prática segura, para além de um mito, é um logro.
As mulheres que se submetem a um aborto induzido colocam a sua saúde em risco. Mesmo que o procedimento cirúrgico possa correr bem, a mulher não está livre de ter problemas a longo prazo. Aproximadamente 10% das mulheres que se sujeitam a um aborto induzido sofrem de complicações imediatas, das quais cerca de um quinto (2%) são consideradas de risco para a vida da mulher. As oito complicações principais mais comuns que podem ocorrer são: infecção, embolia, perfuração ou dilaceração do útero, complicações com a anestesia, convulsões, hemorragia aguda, danos cervicais, e choque endotóxico.
Em 1986 uma equipa de cientistas escreveu que "o aborto provocado antes da primeira gravidez levada a termo aumenta o risco de cancro da mama".
. Num estudo envolvendo 1428 mulheres, os investigadores verificaram que a perda durante a gravidez, em especial a perda causada por aborto induzido, estava significativamente relacionada com uma pior saúde geral (4). Estudos como este têm confirmado outros anteriores que referiam que no 1? ano após o aborto, as mulheres frequentavam o seu médico de família 80% mais por diversas razões e 180% mais por razões psicológicas
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