Portugal em extinção
O mais “curioso” é esta contínua tendência de, anualmente, serem batidos recordes absolutos de mínimos de natalidade contrariar totalmente as disparatadas projecções que o INE tem vindo a publicar nos últimos anos, como a APFN tem vindo a denunciar (“Projecções ou desejos?”, de 21/Mar/09), sem que, até agora, o INE tenha feito um elementar pedido público de desculpa, como seria de esperar se de uma pessoa de bem se tratasse.
Fácil é perceber-se porque estão (e vão continuar!) escolas a fechar-se!
Fácil é perceber-se que Portugal está em vias de extinção!
Fácil é perceber-se que, num país moribundo, a última coisa de que necessita são obras megalómanas, não só porque não irá haver população para as usar, como irá consumir indispensáveis recursos e agravar a doença em vez de a tratar.
Daí, a nossa pergunta de sempre:
Quando é que Governo e Parlamento, com a cumplicidade do Tribunal Constitucional e Presidente da República, abandonam de vez a fortíssima política anti-natalista e anti-família que têm posto em prática nos últimos cinco anos, em reforço do disparate das últimas décadas, e adoptam medidas precisamente opostas, exactamente as mesmas que têm sido adoptadas, com sucesso, na defesa das espécies em vias de extinção?
Lisboa, 11 de Junho de 2010
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
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