sexta-feira, 11 de junho de 2010

Portugal em extinção


Na véspera do 10 de Junho, Dia de Portugal e das Comunidades, o INE fez saber que, em 2009, nasceram, pela primeira vez, menos de 100.000 bebés, novo mínimo absoluto de natalidade!
O mais “curioso” é esta contínua tendência de, anualmente, serem batidos recordes absolutos de mínimos de natalidade contrariar totalmente as disparatadas projecções que o INE tem vindo a publicar nos últimos anos, como a APFN tem vindo a denunciar (“Projecções ou desejos?”, de 21/Mar/09), sem que, até agora, o INE tenha feito um elementar pedido público de desculpa, como seria de esperar se de uma pessoa de bem se tratasse.

Com estes dados, o défice de crianças e jovens em 31 de Dezembro de 2009 era de 1.171.209, tendo, só nos últimos 5 anos, ultrapassado 280.000!

Perante estes números:
Fácil é perceber-se porque estão (e vão continuar!) escolas a fechar-se!
Fácil é perceber-se que Portugal está em vias de extinção!
Fácil é perceber-se que, num país moribundo, a última coisa de que necessita são obras megalómanas, não só porque não irá haver população para as usar, como irá consumir indispensáveis recursos e agravar a doença em vez de a tratar.
Daí, a nossa pergunta de sempre:
Quando é que Governo e Parlamento, com a cumplicidade do Tribunal Constitucional e Presidente da República, abandonam de vez a fortíssima política anti-natalista e anti-família que têm posto em prática nos últimos cinco anos, em reforço do disparate das últimas décadas, e adoptam medidas precisamente opostas, exactamente as mesmas que têm sido adoptadas, com sucesso, na defesa das espécies em vias de extinção?


Lisboa, 11 de Junho de 2010
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
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