quinta-feira, 3 de junho de 2010

Grávidas da Lombardia vão ser pagas para não abortarem

As mulheres grávidas da Lombardia, no norte de Itália, que estejam em apuros financeiros recebem 4500 euros se decidirem levar a gravidez até ao fim em vez de recorrerem a um aborto, decidiu o governador local.

Roberto Formigoni, governador da Lombardia, avançou com a medida por considerar que nenhuma mulher deve pôr termo a uma gravidez por causa de dificuldades económicas, informa o site da BBC.

Assim, todas as mulheres mais pobres que engravidem vão receber, durante ano e meio, uma mensalidade de 250 euros - uma medida considerada bem-vinda pelos movimentos anti-aborto mas vista pelos mais críticos como propaganda de Roberto Formigoni, aliado do primeiro ministro Silvio Berlusconi.


Enquanto o governador da Lombardia justifica a medida como uma forma de apoiar "a família, a maternidade e os nascimentos", as vozes críticas classificam-na de solução de curto prazo para uma responsabilidade de toda a vida.


A interrupção voluntária da gravidez, ou aborto, é legal em Itália desde 1978.
Notícia daqui.

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