Aborto não é solução
(...)
Pensar que alguém a interrompe, e passa pelo trauma de um aborto, por uma situação de carência económica, interpela-nos a todos como sociedade.
Mas há mais questões.
Ora, esses custos são pagos pelos contribuintes, que talvez preferissem que fossem entregues a quem faz uma IVG por razões económicas, ou que, pelo menos, servissem para pagar mais apoio psicológico antes da tomada da decisão.
Se o problema destas grávidas é estarem desempregadas e deprimidas, ao ponto de se esquecerem de usar um método contraceptivo (assim como os seus companheiros!), não será certamente um aborto que contribuirá para as tirar do poço.
É preciso tentar perceber o que falhou nestes casos, para poder ajudar mulheres em situações idênticas. Porque me parece óbvio que prevenir uma gravidez indesejada é a única maneira séria de lidar com a crise.
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