quinta-feira, 13 de novembro de 2014
"(...) a vida humana, só por si, é o valor nuclear mais básico e universal, que a vida humana, em si, é o suporte da dignidade humana e não a dignidade, em si, o suporte de uma vida humana e que há uma dimensão ontológica na dignidade humana. E traria Kant para a reflexão, quando este afirma que “a dignidade humana é violada se a pessoa concreta é rebaixada ao nível de um objecto, de um mero meio, ou reduzida a uma quantidade que pode ser substituída”.
Neste conspecto, uma vida humana, em particular, mantém intacto o seu valor, e é sempre digna de ser vivida, independentemente da fase evolutiva do sujeito, do seu estado de doença ou de saúde ou de circunstâncias do seu existir. E toda e qualquer vida humana tem igual valor, não sendo válidas, para tal, ponderações da "qualidade de vida" derivadas de funções sociais de relevo, de distinções e mordomias, de uma carreira profissional de sucesso, ou de agenda pessoal prenhe de ocupações e de contactos sociais."
Fernando Regateiro
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