quarta-feira, 12 de novembro de 2014
“LEI DE APOIO À MATERNIDADE E
PATERNIDADE
- DO DIREITO A
NASCER”
INICIATIVA LEGISLATIVA DE CIDADÃOS
O QUE É ? O QUE NÃO É
?
1 – O Povo vai levar ao Parlamento um Projecto de Lei – “Lei de apoio à Maternidade e à
Paternidade – Do Direito a Nascer”. Para tanto são necessários 35.000
subscritores. Tarefa de todos os que defendem a Vida Humana. Uma vez ali, e por
imperativo legal, o Parlamento terá de discutir e votar aquele
diploma.
2 – O Povo não
se conforma além do mais, que, no País com a mais baixa taxa de Natalidade do
mundo, uma em cada cinco das gravidezes termine em
aborto.
A experiência destes anos de liberalização do aborto
mostra que, as mulheres em risco de aborto, estão em geral numa
profunda solidão. Apesar de muito se falar em apoios à maternidade, o
facto é que no drama que leva ao aborto não estão criados mecanismos de apoio à
Vida, à Maternidade e à Paternidade.
3 – Por isso, a
proposta de lei que irá ser apresentada destina-se a:
a) Apoiar a maternidade e paternidade criando mecanismos de
informação, respostas sociais adequadas e incentivos pessoais e profissionais
para que as mães possam ter os seus filhos;
b) Trazer o pai ao processo de decisão e, com a
responsabilidade inerente, tomar parte na vida que está em risco de
aborto;
c) Eliminar o aborto gratuito e os subsídios ao
aborto;
d) Informar a mãe das circunstâncias ecográficas da
gravidez e de todas as alternativas ao aborto;
e) Reconhecer o bebé, antes do nascimento, como membro do
agregado familiar e com direito a nascer;
f) Eliminar a actual desconfiança que cai sobre os
profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) objectores de consciência, que os
impede de acompanhar as suas pacientes.
4 – Isto é, a
proposta de lei da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (I.L.C.) é um
instrumento positivo, que se propõe ajudar as famílias a terem os seus filhos e,
a criar uma verdadeira “Cultura de Vida” na Sociedade. Ao reconhecer-se o
Direito a Nascer daremos um enorme passo na dignificação da Vida Humana desde a
concepção.
Porém,
5 – A I.L.C. não é, um instrumento para penalizar o aborto. Embora tenhamos
por certo que o aborto deverá ser sempre proibido. Mas esta lei não se debruça
sobre essa matéria. A I.L.C. propõe apoio à maternidade e paternidade e
espera-se com isto combater o aborto. A Lei Penal não é o único instrumento de
combate ao aborto. Há tantos domínios onde este trabalho deve ser
feito!
6 – A I.L.C.
não é instrumento de legitimação da actual lei penal, que despenalizou o
aborto a pedido da mulher até às 10 semanas de gestação. A qual continuará
injusta, iníqua e violadora dos Direitos Humanos. Com a presente lei de Apoio à
Maternidade e Paternidade o chamado “aborto a pedido” ficará limitado pelo
“direito a nascer” do filho.
7 – A I.L.C. não é resultado de qualquer acordo de partidos ou de alguma
instituição, é uma iniciativa de cidadãos (tal como o nome diz e é exigido por
lei) que propõem o texto ao Povo, que o subscreverá, para se poder iniciar o
processo legislativo no Parlamento.
8 – A I.L.C. não é uma Petição. Nestes 7 anos de liberalização do aborto
já foram apresentados no Parlamento três Petições sobre o aborto – “Vemos,
Ouvimos e Lemos, não podemos ignorar”; “Defender o Futuro” e “Fim
ao aborto gratuito”. Nenhuma petição pediu a penalização do aborto, mas
todas pediam a revisão da regulamentação da Lei do aborto. Agora, mais do que um
pedido (porque não é petição) o Povo toma em mãos o poder directo de apresentar
um projecto de lei e, no uso desse direito de soberania, provocará o debate em
sede parlamentar e a resposta concreta dos senhores Deputados no apoio à
maternidade e paternidade.
9 – A I.L.C. não é um texto perfeito e imutável. Terá certamente lapsos e é
susceptível de ser alterado (desde que não desvirtuado o seu objecto) em sede de
processo legislativo, no Parlamento. Para isso, os que o queiram, serão chamados
a intervir.
Todas as iniciativas políticas são como a vida:
imperfeita, limitada, mas também cheia de esperança e com uma promessa de bem.
Para descobrir que alegrias e tristezas nos reserva a vida, é preciso vivê-la.
Assim também será com esta Iniciativa tão genuína e realista para que
rapidamente Portugal encontre um novo rumo e Esperança de Vida.
Isilda
Pegado
Presidente
Federação Portuguesa pela Vida
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