segunda-feira, 31 de março de 2008

Fomes, Epidemias e Guerras






A história da humanidade foi sempre marcada por estes três cavaleiros do Apocalipse. Ao qual se deveria juntar um outro, talvez determinante: os erros dos homens. Os erros ou, segundo a moral cristã, os seus pecados: ganância, avareza, egoísmo, imoralidade. Sem esses erros humanos, os tempos difíceis, as provações, transformar-se-iam em criação, inovação, renascimento. Sem ganância, sem egoísmo, as dificuldades converter-se-iam em invenção, criatividade. Com solidariedade, coesão social, espírito de partilha, espírito de equipa, todos os obstáculos são superáveis. Foi isto que permitiu a saga dos Descobrimentos na qual os portugueses deram novos mundos ao mundo. Foi isso que permitiu aos irlandeses vítimas da grande fome de meados do século XIX procurar nova vida e ajudar a criar um país que viria a ser a superpotência do Século XX, os Estados Unidos. Foi essa solidariedade e força anímica que permitiu à Europa do pós-guerra auto-reconstruir-se no espaço de uma geração, com o empurrão inicial do Plano Marshall. Mas, pelo contrário, numa sociedade fundada no individualismo, na corrupção, na falta de ética, entregue aos falsos ídolos e às falsas religiões, a guerra e as mais diversas pragas e flagelos são apenas uma questão de tempo.

Vivemos hoje tempos de vacas magras. Mas já há muito que esquecemos, aqui na Europa, o que é a guerra, o que é a fome, o que são doenças epidémicas. Há tanto tempo que esses flagelos não nos atingem directamente que acreditamos, com naturalidade, que eles nunca mais regressarão. Há muito nos convencemos que as nossas vidas estão predestinadas a nunca mais serem confrontadas com a fome ou a guerra, ou as epidemias. São, para nós, episódios distantes dos livros de História, tal como o circo de Roma ou as invasões bárbaras.

No nosso dia a dia apressado, ouvimos, no rádio do carro, que os preços do trigo, do milho, do arroz, subiram brutalmente. Ouvimos também que o preço do pão poderia vir a sofrer aumentos de 50%. Alarmismo, sensacionalismo… e além disso, estamos mais preocupados com o preço do gasóleo, a prestação da casa, ou o custo das próximas férias. Lucky you! Nalgumas partes do globo, uma subida de 50% no preço do arroz significa, para muitos, o limiar da fome e da miséria. Mas para nós, é apenas mais um factor a adicionar à taxa de inflação, esse indicador impessoal que os políticos têm por missão controlar. Lemos, com algum distanciamento, que há recessão do lado de lá do Atlântico mas, uma vez mais, é algo que a distância e o tempo irão resolver sem nos afectar drasticamente. Em princípio, os nossos empregos, as nossas reformas, o nosso nível de vida, não irão mudar radicalmente. Sempre houve altos e baixos na economia, daqui a 2 ou 3 anos tudo estará passado. Percebemos, por fim, vagamente, que se instalou uma crise financeira e que os bancos não estão de boa saúde. Perdemos dinheiro em acções e também com os imóveis, mas tudo isso é mais ou menos reversível, e as nossas poupanças não estão irremediavelmente ameaçadas. Bancos em falência? Não exageremos!…

Cometemos muitos erros, é certo. Nas últimas décadas destruímos a natureza e o meio ambiente e, não contentes com isso, passámos a destruir a própria vida humana, não através de guerras, como no passado, mas civilizadamente pelo cómodo, prático e sistemático ataque à natalidade e pela generalização das práticas abortivas. Demos prioridade absoluta à acumulação de bens materiais, imóveis e mais imóveis, bens de natureza sumptuária, bens de luxo, bens não essenciais. Decidimos também consumir bens essenciais em quantidades tão exorbitantes que desequilibraram o mundo em que vivemos e o próprio clima. Poluição, desperdício, esbanjamento... Libertámo-nos de todas as amarras morais e espirituais e demos livre curso aos nossos instintos e impulsos individuais. A juventude quase não tem referências morais no Ocidente, está simplesmente à mercê da droga, do sexo e da violência. 40 anos volvidos sobre o Maio de 68, quando passou a ser “proibido proibir”, estamos confrontados com níveis de delinquência e criminalidade sem precedentes, com cidades envelhecidas, com sociedades em pleno declínio demográfico. Mas também com paisagens desfiguradas, solos estéreis, rios sem vida, um mundo rural semi-abandonado.

As incertezas económicas aumentam a cada dia. Há momentos em que a nossa realidade parece um quadro do norueguês Edvard Munch, com toda a sua carga depressiva, “Angst”, por exemplo. Ou que somos personagens de cinema em “no country for old men”, a viver por dentro o pesadelo do tráfico de droga na fronteira dos EUA com o México.

Será que ainda estamos a salvo? Será que ainda vamos a tempo?

Baixa de fecundidade não permite renovação de gerações

Aqui

domingo, 30 de março de 2008

Educação Sexual não pode ser só promover o preservativo

Equívocos da educação sexual em versão simplificada.

Aqui

O POVO

A newsletter "Povo" agora em blog também, aqui.

Uma mensagem diferente




O filme infantil Horton traz-nos uma mensagem diferente que se fosse levada realmente a sério evitaria muitos dos males como o aborto ou os crimes contra a natureza:

Medicina a pedido

A Ministra da Saúde disse hoje que a cesariana a pedido da grávida não pode ser implementada no SNS. Argumentou que a cesariana é um acto médico que deve ser decidido por médicos. Garantiu que no SNS não há medicina a pedido. Podia ter acrescentado: a pedido só mesmo o aborto.
Ver também aqui.

Medidas de prevenção para mulheres mais jovens

Aqui

Como ajudar os filhos a aprender português e a saber como funciona a língua

Aqui, no sítio dos Pais

Pensamento

Sabemos o que somos, mas não o que podemos chegar a ser.
Shakespeare

Bispo exige ética política e acusa Governo de mentir

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) atacou, ontem, a actuação do Governo - criticou as cedências a "interesses imediatos" e acusou o Executivo de mentir quando prometeu apoio às mulheres grávidas, a propósito do debate sobre a lei do aborto.


"Foi mentira, engano e ludibrio dos portugueses aquilo que se dizia num discurso meramente de marketing para captação de votos", considerou D. Carlos Azevedo, sublinhando que são as estruturas católicas que mantêm "efectiva presença nos dramas que as pessoas vivem".


(...)


D. Carlos reclamou uma "ética política exigente". Criticou o Governo por ficar "à mercê de algumas influências num ou noutro ministério" e optar por "medidas erráticas". "Numa ou noutra medida houve firmeza contra interesses instalados mas em muitos outros sectores demonstrou insegurança". A poucos dias de uma assembleia plenária que poderá não o reeleger devido a uma alteração dos estatutos, o porta-voz da CEP considera que os líderes partidários vivem "uma ausência de orientação por verdadeiras causas civilizacionais", preferindo "o imediatismo pragmático de soluções sem visão de futuro". O encerramento de capelanias hospitalares, os cortes no apoio às instituições de solidariedade, e as mudanças às leis do aborto e divórcio estão a aumentar os protestos da igreja.


Ver mais aqui.

sábado, 29 de março de 2008

Depressão causada pelo aborto muitos anos depois

O aborto causa, de facto, graves problemas às mulheres. Veja-se este caso de uma mulher que aos 85 anos de idade, 57 anos depois ter ter feito um aborto, ainda continuar a sofrer a depressão causada por esse aborto.

Vietnamese man, on anti-abortion mission, opens home to moms and babies

Para ler aqui.

Para pensarmos...

O director da Fundação Vida em Espanha, Manuel Cruz, há dito que os casos de Síndrome de Down, Trissomia 21, reduziram para metade por causa do diagnóstico pré-natal e do aborto selectivo.

Não será este um caso de eugenia?

Ver mais aqui.

Laura Zapata, actriz mexicana, prepara obra de teatro sobre as consequências do aborto

Con el propósito de crear una conciencia real de lo que implica el aborto, la actriz Laura Zapata montará una obra sobre este tema, en donde ella dará vida al personaje central.

En entrevista, la actriz puntualizó que hace un mes terminó de escribir su nuevo montaje teatral, el cual abordará este polémico tema, pues aseguro que es una trama que a ella en lo particular la conmueve.


En esta obra, la actriz pretende retomar la vida de dos personas que se han visto involucradas en el aborto, "una de ellas es la mujer por quien se despenaliza el aborto en Estados Unidos, y la otra es uno de los pilares de Provida (asociación civil que promueve el valor y la dignidad del ser humano)".


"Creo que es un tema que hay que sacar, porque son de esos casos de los que nunca se habla, aunque se hacen leyes", dijo la actriz, quien agregó que la práctica del aborto ocasiona severos daños psicológicos a una mujer.


Agregó que está decidida a montar esta obra para crear una cultura real sobre el aborto y sus consecuencias, que van más allá del dinero o un simple sentimiento de culpa.


"No se habla abiertamente de lo que puede causar un evento de este tipo a una mujer", dijo la actriz, quien agregó que incluso hay quienes no pueden volver a engendran por su malestar psicológico.


Zapata destacó que es importante tratar este problema, ya que las mujeres merecen una opción más digna que el aborto.


Notícia daqui.

Convite para jantar das Mulheres em Acção

A Associação Mulheres em Acção tem muito gosto em convidar V. Exa. para o jantar de angariação de fundos que terá lugar no dia 5 de Abril, Sábado, pelas 20h, na Quinta de São José, em Castanheira do Ribatejo (ver mapa em anexo).

Precisamos da ajuda de todos para cobrir as despesas da realização do I Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana.


O jantar será acompanhado por fados e guitarradas. A Associação sentir-se-ia muito honrada com a sua presença. O convite é extensível aos cônjuges.


Inscrição: 75 €, por pessoa (pagamento prévio).


NIB:003300004524848298305
RSFF até 28 de Março


Contacto: 933 348 212


I ENCONTRO DE ESTUDOS MÉDICOS SOBRE A VIDA HUMANA
Avenida da Boavista, 1015, 6º, s.606 – 4150-128 Porto
Telefone: (00 351) 226 007 130;
Telemóvel: (00 351) 962 557 166;
Fax: (00 351) 226 094 027

http://www.lisbonmedicalconference.net/

sexta-feira, 28 de março de 2008

Crianças em risco: Portugal prepara novo tipo de adopção

As crianças em risco que estão enquadradas em instituições vão poder contar a muito breve prazo com uma nova medida de protecção, a meio caminho entre a família de acolhimento e a adopção plena.

A notícia surge na edição desta sexta-feira do Diário de Notícias, que assegura ainda que a nova figura jurídica, que está a ser estudada pelo Observatório da Adopção, está já na sua fase final de elaboração e será apresentada na próxima semana ao grupo de peritos que colaborou no projecto.


O objectivo, refere o diário, é criar uma família de acolhimento duradoura, a que os ingleses chamam family for life (família para a vida), em que a criança possa ser inserida de forma estável, mas sem romper definitivamente os laços afectivos com a família biológica, a não ser que tal se mostre absolutamente necessário.


Ao abrigo desta figura, as crianças poderão ser integradas numa nova família, que terá direitos de tutela, mas continua, por exemplo, a fazer visitas sociais aos pais biológicos.


Notícia daqui.

O fim do casamento


Prosseguindo na sua onde de "modernização do país", o Bloco de Esquerda e o PS avança com novas propostas de esvaziamento do casamento enquanto instituição.


Esquecem-se que o casamento é um contrato entre 2 pessoas que assumem, entre si, direitos e deveres, em particular, o dever de fidelidade, respeito, coabitação e assistência.


Logo, o seu incumprimento deve ser sancionável, tal como consta actualmente no Código Civil.


Acabar com o casamento só porque 1 deles quer, esquecendo o regime de ponderação e até de tentativa de reconciliação que o regime de protecção do Código Civil consagra a esta instituição milenar, é fazer do casamento uma moda frágil e sem qualquer conteúdo.


Para Narana Coissaró, hoje na SIC Notícias, estas propostas legislativas, na prática, implicam a "explosão" da Família enquanto instituição cuja salvaguarda, à semelhança da vida, por acaso também está consagrada na Constituição (vãs palavras, Meu Deus...).


E, não posso deixar de comentar esta frase lapidar do grande arquitecto da actual Lei do Aborto, o socialista Alberto Martins que defende " a concepção da conjugalidade assente nos afectos" e não nos deveres,(..)"


Se para estes seres iluminados, um casamento assenta nos afectos estaríamos bem arranjados pois não há casamento onde todos os dias e de forma permanente se sintam afectos pelo outro cônjuge, acompanhados pelo chilrear de multíplos passarinhos e ao som de um pungente violino como música de fundo.


Mais uma vez o facilistimo, o permissivismo, a promoção da mediocridade e o pragmatismo a ditarem regras.

Tal como no aborto, o objectivo não é formar melhor as pessoas para o casamento ou apostar mais na mediação familiar ou até tornar os tribunais de família mais ágeis e com melhores meios. Para quê ?

Corta-se logo o mal pela raiz e acabou .


P.S.1- Para quando é que os amiguinhos do PS e do BE nos trazem a eutanásia de forma a que nos possamos livrar dos velhinhos e doentes que nos arruinam financeiramente o sistema público de saúde e de segurança social ?

P.S.2- Com muita mais piada (sim, porque isto só rindo) veja-se aqui o post do Nuno Pombo

quarta-feira, 26 de março de 2008

SOS Voz Amiga



O telefone tocou como sempre, mas do outro lado chegou uma história invulgar: um homem que perdera tudo queria suicidar-se e tinha como último desejo beber à memória da mãe. A voluntária da SOS Voz Amiga brindou com ele e o homem adiou a morte.


A história foi contada por um dos 40 voluntários da linha de atendimento telefónico de emergência SOS Voz Amiga, um serviço anónimo que se destina a apoiar pessoas com problemas conjugais, de solidão, com dependências ou em risco de cometer suicídio.


Quem liga não precisa de se identificar e quem atende não tem nome nem rosto. Apenas uma voz.


O que acontece depois da conversa entre quem ajuda e quem apela é sempre uma incógnita para os voluntários deste serviço que existe há trinta anos.


«Nunca sabemos se conseguimos minimizar a dor e demover a pessoa de cometer um suicídio. Raramente ou nunca voltam a ligar para o serviço a dizer: a conversa levou-me a desistir de morrer», contou à Lusa o coordenador da linha.


Dar o seu tempo para ouvir alguém incondicionalmente é algo que as voluntárias encaram como natural.


«Há outras maneiras de a pessoa sentir o retorno do que dá. Os silêncios, o tom de voz, um sorriso. Há tantos sinais que se vai aprendendo a conhecer», explicou à agência Lusa uma das voluntárias, a Maria.


Maria é professora de Matemática e há 10 anos que faz voluntariado nesta linha, mas toda a vida deu do seu tempo para estar com os outros.


Antes deste serviço esteve em oncologia. Penteava as senhoras que se submetiam a tratamentos de quimioterapia.


«Era uma forma de as mimar e chegar a elas. Depois, a conversa ia fluindo», explicou.


Na linha SOS Voz Amiga, Maria já lidou com muitas situações complicas de desespero absoluto ou de pura solidão. Acontece também por vezes sentir que não conseguiu estabelecer uma ligação com o apelante.


Uma das histórias positivas que ainda se lembra passou-se há algum tempo.

As vantagens do voluntariado empresarial


O voluntariado empresarial consiste na disponibilização gratuita, por iniciativa do empregador ou com o apoio deste, do tempo e do saber dos seus colaboradores. As acções de voluntariado empresarial podem ser feitas durante o horário normal de trabalho ou, se feitas fora deste período, devem garantir aos participantes a possibilidade de compensação do tempo despendido.
Um estudo encomendado à “MORI” pela Comissão Europeia no ano 2000 dava conta do baixo nível de envolvimento dos portugueses em actividades regulares de voluntariado (3%, face à média de 16% nos 10 países analisados).


Em 2005, assisti em Londres à entrega dos prémios de excelência da “Business in the Community”, onde tive oportunidade de ficar a conhecer os melhores projectos de responsabilidade social daquele ano. Deparei-me com realidades que seriam estranhas no nosso País, tais como o facto de alguns dos prémios terem sido atribuídos a grandes clubes, conhecidos internacionalmente pelas suas equipas de futebol, pelos projectos de integração social que desenvolvem junto das comunidades locais.


Há, pois, já me esquecia: um grande evento nacional, com o “Royal Albert Hall” completamente cheio, aparentemente sem vozes dissonantes, divisões ou “bota abaixo”, com o patrocínio e a presença do Príncipe Carlos, que – para minha surpresa – até disse umas piadas engraçadas a propósito e uma actuaçãodo “Cirque du Soleil” a encerrar.


Em Portugal, a realidade é diferente e ainda são raras as empresas que têm programas de voluntariado. Muito mais do que noutros países, a vertente externa da responsabilidade social das empresas nacionais é feita através de donativos em dinheiro, quase sempre canalizados para as mesmas instituições, as que têm mais conhecimentos, mais fácil acesso e maior capacidade de influência sobre quem decide. Em alguns casos, trata-se mesmo de patrocínios comerciais disfarçados, concedidos para melhorar a imagem da organização ou do seu líder e para obter benefícios fiscais.


Dados de 2002 do Observatório Europeu das PMEs indicam que, em 80% dos casos, os apoios concedidos pelas nossas empresas são feitos casuisticamente, sem obedecer a uma estratégia, sem ligação com o negócio da empresa e sem contribuírem para que se estabeleçam laços duradouros e benéficos entre as partes.


Ora, isto não faz sentido, pois a maioria dos apoios concedidos deviam ter carácter de continuidade, ser destinados a instituições cuidadosamente seleccionadas de acordo com critérios de racionalidade, tais como ligação ao negócio da empresa, transparência, profissionalismo, capacidade de execução, resultados obtidos, proximidade geográfica ou outro.


Admitindo que a principal função de uma empresa não é distribuir riqueza mas sim criá-la, será que se justifica o seu envolvimento em acções de voluntariado?


Do ponto de vista da empresa, são múltiplas as vantagens destas acções, pois permitem a humanização do trabalho, o aumento da coesão interna, o reforço do sentimento de orgulho de pertença a uma organização socialmente responsável, o desenvolvimento de novas competências dos colaboradores, ou até o conhecimento de nichos de mercado e identificação de novas oportunidades comerciais.


Do lado das organizações que beneficiam do trabalho dos voluntários, vários aspectos devem ser, no entanto, acautelados. Desde logo deve preparar-se, cuidadosamente, o acolhimento dos voluntários, escolher bem o seu perfil perante as necessidades, dar-lhes uma formação mínima e condições dignas de actuação, etc.


Embora, como se disse, o voluntariado empresarial não esteja ainda muito desenvolvido em Portugal, a verdade é que existem já excelentes iniciativas por esse país fora, de grandes e pequenas empresas, umas mais conhecidas e outras totalmente anónimas.


A sua pode ser a próxima.


Opinião de Gonçalo Rebelo Pinto, in "Jornal de Negócios"

Os homens também sofrem com o aborto

"Abortions hurt men too"

Para ler aqui.

Testemunho impressionante de vida: Nick Vujicic



http://www.lifewithoutlimbs.org/

terça-feira, 25 de março de 2008

segunda-feira, 24 de março de 2008

Abortion Recovery


Fatherhood Forever Foundation




Helping Men Find Healing and Hope After Abortion...


Ainda no rescaldo do vídeo da professora do Porto..

Ainda no rescaldo deste vídeo da professora do Porto, alguns posts de outros blogs que merecem leitura pela coragem demonstrada pelos seus autores:

No combustões e 31 de Armada e já agora também no Jornal de Notícias.

Escola pública vs privada

Custa-me dizer isto mas, de acordo com a minha experiência e os contactos com pessoas que me são próximas, posso concluir que, em princípio, os alunos das escolas públicas ou mais generalistas são mais mal educados e com comportamentos mais indisciplinados, rebeldes e heterodoxos.

Argumentam alguns: é que os indisciplinados, fruto quantas vezes de famílias destroçadas e socialmente desintegradas, têm que ir para a algum lado.

Certo, mas também nas escolas públicas já se percebeu a vantagem do acompanhamento em separado de jovens mais problemáticos através, entre outros, de programas especiais tais como os chamados curriculos alternativos.

O que me choca é que quem gostaria de colocar os filhos num ambiente mais selecto e protegido de gente mais problemática, por motivos económicos, não o possa fazer.

Esperança na Educação

A Fundação Maria Ulrich convida-o para o Colóquio sobre a

"Esperança na educação"

4 de Abril, pelas 17 horas, no Auditório Cardeal Medeiros da Universidade Católica de Lisboa

Os oradores são:

Prof. Dr. Adão da Fonseca
Padre João Seabra
Dr. José Manuel Fernandes
Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa

Drª Aura Miguel - Moderadora

domingo, 23 de março de 2008

Bastonário da Ordem dos Médicos critica prática da eutanásia

Pedro Nunes, Bastonário da Ordem dos Médicos, defende que a lei é para cumprir e que um médico nunca pode considerar positiva a eliminação da vida de uma pessoa.

Na SIC (no filme que acompanha o texto):

«Se um dia o país aceitar a eutanásia, a Ordem não poderá punir um médico que mate um doente, dentro do enquadramento legal que o país lhe der. Mas, o que também não é de esperar é que a Ordem considere, ou que os médicos considerem positivo eliminar a vida de uma pessoa. Portanto... Porquê? Porque toda a Ética Médica se baseia no princípio básico que é o respeito pela Vida

«É evidente que criar um sistema de cuidados paliativos que garanta o fim da vida sem dor e com toda a dignidade a toda a gente sai muito caro. Portanto, às vezes, é muito mais fácil para o país, digamos, alegar o direito à eutanásia. E esses não são interesses dos médicos, são interesses estritamente económicos dos próprios países.»

«Ora, nenhum doente pretende ter dores..., o que se coloca muitas vezes em questão é que os opiácios, portanto, a morfina, em doses muito elevadas, pode encurtar a vida, ou seja, pode ser um risco para o doente. Mas se o doente exigir manter-se numa situação não dolorosa, o médico tem o dever de lhe proporcionar a terapêutica, mesmo sabendo, informando o doente que isso poderá diminuir o tempo de vida.»

Ver mais aqui.
Ver também aqui e aqui.

sábado, 22 de março de 2008

O aborto (legal ou clandestino) continua

Para quem dizia que o "sim" no último referendo iria acabar com o aborto clandestino, aqui fica esta triste notícia bem perto de nós, aqui no Algarve.

É pena que muita gente ainda não se tenha apercebido que a questão do aborto não acaba com a sua suposta higienização, até às 10, 11, 13, 14, etc, semanas, mas sim com o combate às suas causas e o apoio à mulher grávida e à adopção.

Televisão e Educação


Temos de concordar que a televisão é inimiga do diálogo, e o diálogo é regra de ouro na família.


A televisão, embora possa ter algumas coisas boas, se não é usada com prudência e sabedoria pode "disfarçadamente" deseducar os filhos e desencorajar hábitos que tanto trabalho deram aos pais a fomentar. É imprescindivel ter muita atenção e cuidado com os média, nomeadamente com a televisão. A regra deve ser a televisão apagada, sobretudo durante as refeições. Quem acende a televisão devem ser os adultos, sendo que os filhos se quiserem terão de pedir autorização aos pais para verem determinado programa. O deixar ou não ver determinado programa, concurso, filme ou documentário, deve ser uma decisão ponderada pelos pais com base na qualidade do programa em si e não com base no comportamento da criança ou na sua vontade. Há de facto algumas coisas boas na t.v., ela pode proporcionar um entretenimento saudável e moderado se for usada de forma razoável e inteligente (como meio de unir a família portanto! e não o oposto).


O ideal é que haja apenas um aparelho de televisão na casa, isto dá aos pais um maior controle e faz com que todos sejam mais responsáveis na sua utilização. O desejado é que a família possa assistir em conjunto a bons programas, filmes, eventos desportivos, que sejam fonte de diálogo, de troca de ideias, risos e emoções em conjunto. Claro que as crianças podem fazer sugestões e pedidos para ver determinada série, mas são os pais que decidem como, o quê e quando (depois de se informarem bem acerca do programa e do seu conteúdo educativo). Esta liderança enfatiza a autoridade dos pais.


O que os pais devem procurar no uso moderado da t.v. não é apenas proteger as crianças, mas também ensiná-las a discernir por meio de critérios firmes, o que é bom e o que é mau.Quando se tem um controlo sobre a televisão e esta sai "do centro da sala", acontecem espaços de tempo (inicialmente estranhos mas depois maravilhosos) para a vida em família. Mais tempo para pais e filhos se conhecerem, jogarem juntos, lerem bons livros, ajudarem-se mutuamente nas tarefas de cada um... Regra de ouro: saber tirar o melhor partido do pequeno ecrã!


Alexandra Chumbo, Psicóloga Clínica

Fonte: Relances

Testemunho impressionante de vida

Texto publicado na "Plataforma Algarve pela Vida" no "Mídia Sem Máscara"

Ver aqui.

Aborto como meio de controlo da natalidade aumenta no Reino Unido

O aborto como controlo dos nascimentos tem aumentado no Reino Unido.



Em cada semana, cerca de 30 adolescentes pede para repetir o aborto.



As estatísticas de 2006 mostraram que perto de 15000 mulheres do Reino Unido tiveram 3 ou mais abortos, sendo que 54 tiveram 8 ou mais abortos.



Ver mais aqui.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Um mundo de loucos?

Rapariga de 16 anos é estrangulada pelo ex-namorado por recusar fazer aborto.

Ler aqui.

Cáritas do Algarve apoia mulheres grávidas em dificuldade


O presidente da Caritas Diocesana do Algarve, explica que o Lar da Mãe, uma das valências daquela instituição, tem servido para acolher as mães que procuram aquele apoio nas mais “diferentes situações sociais, económicas, e até físicas”, “vítimas de violência, de maus tratos ou de abandono familiar” e “outras que não aceitam o aborto”.


Carlos Oliveira, que garante terem sido acolhidas directamente cerca de uma dúzia de mulheres no presente mandato, explica que “este trabalho é feito debaixo de um certo sigilo”. “Não nos colocamos na postura de divulgar cada vez que temos uma mãe”, sublinha, advertindo que “este trabalho que é feito com pessoas, vítimas de violência, tem de ser feito com muita cautela”.


Fazendo questão de sublinhar que a prioridade da Caritas do Algarve é fazer com que o problema seja solucionado sem que haja necessidade de recorrer ao internamento, o presidente da Caritas refere que foram muito poucas (cerca de 4 ou 5) as mulheres que permaneceram no Lar da Mãe até ao termo da gravidez ou mesmo até depois. “Temos feito com que todas sejam integradas no seu ambiente familiar”, esclarece, explicando que o Lar da Mãe acolhe as mulheres desde que se confirma a sua gravidez até 4 meses depois do nascimento da criança.


Neste sentido, aquele responsável destaca as situações, não contabilizadas nas utentes acolhidas no Lar da Mãe, que foram solucionadas sem que fosse necessário o internamento. “Não temos gosto nenhum em tê-las em casa, se conseguimos resolver o seu problema logo à partida”, reforça, salientando que o Lar da Mãe “é uma casa para resposta às situações emergentes que no imediato não conseguem ser solucionadas”.


Também ainda neste contexto, o presidente da Caritas algarvia lembra que “o Lar da Mãe apoia as mães grávidas ou não grávidas que tenham bebés” e “não atende apenas as que ficam internas, mas também as que passam por lá e precisam de ser ajudadas”, por exemplo com géneros. Carlos Oliveira elucida que as mulheres “chegam por via de informações de alguns cristãos e de algumas comunidades religiosas e através do SOS Vida”, outra valência da Caritas algarvia. “Continuam a chegar mulheres por via do SOS Vida, não tantas como chegavam, porque tínhamos um homem, a quem se deve dar o valor devido – o padre Jerónimo Gomes –, que trabalhava 24 horas para aquele serviço, e que, com a reformulação que foi necessário impor, passando a depender da Caritas, o trabalho não tem uma amplitude tão grande”, justifica.


Para além de dois directores da Caritas responsáveis pelas valências do SOS Vida e o Lar da Mãe, cada um com um telemóvel para atender casos urgentes, estes serviços contam ainda com um conjunto de técnicos voluntários, que Carlos Oliveira diz serem psicólogos, médicos, enfermeiros, advogados, profissionais de serviço social e educadores de infância. No entanto, o presidente da Caritas reconhece que, para garantir uma atitude mais activa na identificação dos casos de risco, os recursos humanos precisam ser ampliados.


“O quadro humano existirá quando o quadro físico estiver construído. Neste momento estamos em instalações provisórias e só podemos acolher pessoas com mais de 18 anos que assinam um termo de responsabilidade a dizer que querem ficar no Lar da Mãe”, esclarece, apontando as limitações actuais.


Neste contexto, Carlos Oliveira recorda que só deverá ser possível acolher menores e receber apoios do Estado quando a nova sede do Lar da Mãe, construída de raiz, obedecer às exigências da legislação. “Os apoios que temos, tem sido da generosidade dos cristãos e do povo algarvio e até de outras partes do País”, frisa o responsável da Caritas algarvia.


Viva há Vida


A Associação Vivahávida, é uma jovem associação que funciona no distrito de Setúbal e que tem, neste momento, 3 linhas de atendimento para ajudar grávidas em risco, promove ainda acções em defesa da vida e da Família e procura divulga os Métodos Naturais de Planeamento Familiar.
Há uns meses atrás, tive a oportunidade de conhecer um jovem casal e os seus 3 filhos que pertencem a esta associação e pude constatar o seu entusiamo e motivação em defesa da vida num distrito, o de Setúbal, com muitas carências ao nível social.
Estavam de férias no Algarve e ainda assim ofereceram-se para colaborar connosco na acção que fizemos junto ao Hospital de Faro a propósito da entrada em vigor da portaria que regulamentou a liberalização do aborto.
Felicidades e continuação desse entusiasmo e alegria que pude testemunhar no rosto dos vossos colaboradores !

quarta-feira, 19 de março de 2008

Vergonhoso !!!!

É vergonhoso que um partido que se diz de esquerda e que tem responsabilidades de governação como o PS tenha tido o comportamento vergonhoso de nem sequer aparecer na comissão de assuntos constitucionais para apreciar a petição "Mais Vida, Mais Família", subscrita pelo maior número de cidadãos jamais visto em Portugal.
Afinal, é este um partido de esquerda, tolerante e que respeita a democracia participativa ?
Diz António Pinheiro Torres:

Fazemos 1 ano de vida !


O nosso blog faz 1 ano de vida !


Para trás ficam cerca de 900 posts, organizados em cerca de 50 etiquetas sobre os mais variados temas e uma média de cerca de 100 visitas por dia.


Artigos de opinião e muito material informativo e formativo disponível para consulta, reflexão e divulgação.


A todos os nossos visitantes e a todos os colaboradores do nosso blog um grande bem hajam !


João Lima

Miguel Reis Cunha

5 livros sobre vida, dor e morte

Destaco aqui 5 livros das Edições Paulinas sobre Vida, dor e morte todos muito interessantes e com preços muitos baixos

1) "Amar a Vida e as suas surpresas", de Valério Alibisetti,

2) "Porquê justamente a mim ?", de Arnaldo Pangrazzi

3) "Como enfrentar a dor", de Luciano Sandrin

4) "Conviver com a perda de uma pessoa querida", de Arnaldo Pangrazzi

5) "Hino à vida", de Madre Teresa de Calcutá

Petição "Mais Vida, Mais Família" ouvida hoje na AR


Os representantes dos subscritores da Petição Mais Vida Mais Família (http://www.peticao-vida.org/) serão recebidos pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República no próximo dia 19 de Março de 2008 (Quarta-feira), pelas 14h00, no Parlamento.A Petição Mais Vida Mais Família consubstancia a maior iniciativa cívica ao abrigo do direito de petição que reuniu mais de 217 mil subscritores em apenas um mês, pedindo ao poder legislativo nomeadamente:


«1. O reforço da protecção da vida e dignidade de cada ser humano, no decorrer da actual revisão constitucional;

2. Um regime legal de protecção jurídica de cada ser humano, na sua fase embrionária;

3. A promoção da família nos domínios fiscal, laboral, habitacional, da segurança social, da saúde e da educação e

4. A defesa da vida e da dignidade de cada ser humano, em particular, da mulher, muito em especial de apoio à mãe grávida em dificuldade, bem como ao recém-nascido.»


Esta petição foi entregue na Assembleia da República no dia 3 de Março de 2004, sendo agora iniciado o devido processo de tramitação.


Ver mais aqui

terça-feira, 18 de março de 2008

Como o aborto afecta o homem

"HOW ABORTION AFFECTS MEN: They Cry Alone"
by Regis Walling



Para ler aqui.

Novos artigos no portal da família

Todos os meses o site brasileiro o "portal da família" traz novos artigos sempre de grande interesse.

Especial destaque este mês para a polémica sobre experiências com embriões.

Aqui

O mundo cão


Há muitos anos atrás o meu falecido avô falou-me de um filme que tinha visto há muito tempo intitulado "O mundo cão".


Era um filme que retratava um mundo onde não há princípios, nem valores e onde todos procuram guiar-se de acordo com os seus próprios interesses pessoais ainda que isso prejudique os interesses dos outros.


O conteúdo desta notícia de tão asquerosa e chocante, fez-me lembrar a história do filme do meu avô.


Neste conto de terror que o Conselho de Europa nos quer impingir há ainda uma senhora austríaca que defende que as consultas de repetição ou reflexão são um obstáculo a esse direito que é o acesso livre e directo ao aborto.


Sim porque quando uma mulher decide abortar, deve levar a sua decisão até ao fim sem que ninguém condicione a sua liberdade de matar.

Perdeu-se completamente a noção das coisas; esta é uma Europa doente onde os conceitos deixaram de ter sentido e onde, por detrás de um alegado direito, esconde-se o homícidio de seres inocentes.

O lado obscuro do aborto

Quase passa desapercebido de todos alguns aspectos obscuros sobre o desejo do Governo Federal de pugnar a legalização do aborto no Brasil. Há todo um jogo de encenações, contradições, equívocos e de dados e pesquisas duvidosas favoráveis a essa ou aquela parte. A opinião pública precisa saber a verdade sobre o aborto, para poder se posicionar acerca desse obscuro tema.


O Governo Federal brasileiro usa como argumento principal para a sua propositura para legalizar o aborto a hipótese de que milhares de mulheres morrem, por ano, no Brasil por conta de abortos clandestinos e por causa disso e com “compaixão” delas almeja legalizar o aborto geral para o bem das mulheres. Mas não é bem assim essa história e pode-se considerar defesa subliminar e obscura que acaba levando e dando margem a diversas interpretações e hipóteses.


Há muitos interesses obscuros por trás dos países que pugnam pela legalização do aborto no mundo. Em 22 de janeiro de 1973, nos Estados Unidos, uma equivocada decisão da Suprema Corte de Justiça, liberou o aborto naquela plaga, num episódio que ficou conhecido como o caso “Roe versus Wade”, em que a jovem texana Norman McCorvey – apelidada de Jane Roe – dizia ter sido estuprada. Porém, em 1995, na revista americana “Newsweek” ela revelou que havia mentido para os juízes e que nunca houvera sido violentada. Hoje, arrependida, trabalha no Movimento Pró-Vida para América.


Ainda nos Estados Unidos, no dia 10.12.1974, veio à tona o malfadado Relatório Kissinger, que diz, em apertada síntese, que nenhum país conseguirá fazer controle de natalidade se não recorrer ao aborto, o que acabou mostrando o verdadeiro interesse dos governos na legalização do aborto. Os movimentos pró-vida, também nos Estados Unidos, explodiam as clinicas de abortamento com as pessoas dentro, numa contradição sem fim, pois não se pode lutar pela vida matando as pessoas.


Por outro lado, os que defendem o aborto nunca tiveram coragem de mostrar o outro lado da moeda e o mesmo fica como se fosse um “oásis”. Legalizar o aborto no Brasil não trará nenhum beneficio para as mulheres, pelo contrário, pois o que se tem visto, são mutilações psíquicas e físicas nelas, muitas vezes irreversíveis, e não há nenhuma garantia que essas indigitadas mortes – se é que existem mesmo – irão acabar ou mesmo diminuir com a legalização do aborto, pois o sistema de saúde brasileiro beira o caos.


O Governo Federal quer na verdade fazer o controle de natalidade no Brasil e usa discurso obscuro de “preocupado” com a saúde e a vida das mulheres, quando na verdade, está é usando as mulheres para seu programa de controle populacional. A legislação infraconstitucional penal já disciplina as hipóteses em que o aborto é permitido no Brasil e qualquer lei que generalize essas hipóteses deverá ser considerada inconstitucional. O discurso governamental é sofismático e é preciso que o mesmo diga a verdade para a população sobre suas reais intenções em pugnar o aborto no Brasil.


* LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é advogado e psicanalista e apóia o Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto


Texto daqui.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Paliativos são realidade precária

«Esta é uma área da saúde que tem sido permanentemente adiada pelos sucessivos governos. Em 2004 - 30 anos de democracia volvidos - foi redigido um Programa Nacional de Cuidados Paliativos, mas somente em 2006 foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) com quatro valências, sendo uma delas a dos cuidados paliativos.»


«"A nossa cobertura agora é pouco mais do que 1%", confessou Alice Cardoso, responsável pelo grupo de paliativos da RNCCI.»


«"Os cuidados paliativos neste país têm sido um luxo", descreveu Alice Cardoso. Um luxo que a Comunidade Europeia considera um direito humano. O problema é que, segundo a perspectiva de Isabel Galriça Neto, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), "a medicina fixou-se na cura e os doentes que não são curáveis são enjeitados".»


«Isabel Neto, da APCP, insiste na importância de equipas bem treinadas especificamente para esta valência. "Os paliativos não se resumem ao número de camas disponíveis. Podem ser levados ao domicílio, mas sem esquecer que são cuidado muito técnicos, rigorosos e científicos, que exigem formação muito específica", argumentou.»



Para ler aqui.
Ver mais aqui.

Reconsiderando posições

Holandeses reavaliam políticas sociais liberais como aborto e eutanásia. Ver mais aqui.

Igualdade entre homens e mulheres


Importante legislação que transpõe uma directiva comunitária onde, entre outras, se protege a situação da mulher grávida, em certas situações contratuais.


Responsabilidade dos médicos na promoção da cultura da vida (II)

Continuação da entrevista ao médico José María Simón Castellvi para ler aqui.

Juno: Pela Vida e pela adopção




Vi recentemente o filme "Juno" e destaco muito sucintamente alguns tópicos que me chamaram mais à atenção:

- O abandono em que muitos adolescentes se encontram em termos de referências e valores.

- A decisão de alguns adolescentes usarem o seu bom senso e a sua sensatez para se auto-educarem.

- A influência de uma amiga de escola (meio ridícula por sinal) mas que, à porta da clínica de abortos "Women now" com pequenas frases ajudou a protagonista do filme a reconsiderar a sua decisão de abortar.

- A determinação da protagonista da história que enfrenta tudo e todos única e exclusivamente para poder permitir uma adopção e, com ela, a salvação de uma vida.

- A maturidade da adolescente que, sem quaisquer referências religiosas ou filosóficas, defende a vida, adopção, o amor, o casamento e a família.

- O facto de muitos adolescentes iniciarem a sua vida sexual prematuramente, fazendo-a anteceder ao próprio relacionamento e aprofundamento da relação afectiva (quando deveria ser o inverso).

- A excelente interpretação de Ellen Page que encarna uma personagem progressista e meio louca na forma mas muito madura, sensata e forte nas suas decisões.

Apoio aos jovens pais e gravidez na adolescência

A Fundação Caloust Gulbenkian apoia reintegração social de jovens mais antes e após a sua gravidez

E

Prof. Daniel Sampaio destaca que, em alguns casos, nas jovens com várias dificuldades uma gravidez pode ser algo positivo, pois simboliza o reencontro com a família”.

Aqui

domingo, 16 de março de 2008

"Royal College of Psychiatrists" afirma que aborto causa risco de saúde mental

Psiquiatras do "Royal College of Psychiatrists", a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, afirmam que o aborto causa risco à saúde mental da mulher.

O "Royal College of Psychiatrists" sustenta que é necessário que, nos panfletos informativos sobre o aborto, seja colocado que ele pode causar depressão.

Ver mais aqui ("The Sunday Times"), e aqui.

O desastre humano

O Conselho da Europa pode vir a aprovar o "aborto" como um "direito". É o desatre humano completo...
Ver mais aqui.

Responsabilidade dos médicos na promoção da cultura da vida (I)

Entrevista com o médico José María Simón Castellvi para ler aqui.

Vila Franca de Xira adere à Tarifa Familiar da Água

A APFN saúda a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira por ter aderido à Tarifa Familiar da Água, exactamente nos termos propostos pela APFN (http://www.apfn.com.pt/Cadernos/caderno%207a4.PDF), despenalizando as famílias numerosas desde Concelho no pagamento deste bem de primeiríssima necessidade, penalização a que as famílias numerosas estão ainda sujeitas em vários municípios.

A APFN espera que este exemplo seja, em breve, seguido pela totalidade dos municípios, assim como a adopção de outras medidas que tem defendido, como é o caso do Cartão Municipal de Família Numerosa, já existente em Vila Real, Coimbra e Tavira, uma vez que se trata de contributos concretos e eficazes para o combate à cada vez maior crise demográfica e instabilidade familiar.


A APFN espera, ainda, que o Governo perceba a mensagem, não só adoptando uma política a sério de apoio às famílias com filhos, tanto maior quanto maior o seu número, como acabar de vez com a sua cruzada dirigida contra os filhos de pais casados, que faz com que o discurso do Governo neste domínio soe a falsete, sem quaisquer resultados visíveis na inversão da queda da natalidade, porque totalmente desastrada.


O país não precisa de uma política de "incentivos à natalidade", tipo pecuária, inspirada no modelo alemão dos anos 30, mas de uma verdadeira "Política de Família" humanista, moderna e despida de ideologias idiotas e tabus.


A APFN aproveita para desejar uma Santa Páscoa a todas as famílias portuguesas, em particular às mais numerosas e com maiores dificuldades.


Fonte: "Comunicado", APFN - 16 de Março de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

Este mês a Ajuda de Mãe precisa de:


Produtos Alimentares:
Leite em pó n.º 1 e 2 ( Todas as marcas)
Leite em pó especiais AR e HA ( Todas as marcas)
Bledines de fruta
Papas ( maior necessidade 1ª Papas, excepto Nestum)
Azeite
Óleo alimentar
Puré de batata
Sal
Vinagre
Bolachas
Iogurtes de aromas ou naturais
Salcichas
Atum

Produtos de Higiene / Diversos:
Sacos do Lixo de 50 e 100 litros
Babetes de plástico c/ Abas
Colheres para comer ( plástico ou aluminio)
Detergente da Loiça
Amaciador de roupa
Amaciador de cabelo
Colónias para bebé
Creme para assaduras
Chuchas (Grandes, + de 1 ano)
Luvas hospitalares
Caixas Plásticas p/ cozinha
Fraldas a partir de (4-10; 9-15- 13-18 e 11-25 kg)
Lixívia
Guardanapos
Toalhitas
Pasta de dentes
Termómetros para criança
Cadeiras para comer
Pilhas médias e grandes
Espuma de banho
Loção hidratante

Produtos Farmacêuticos:
Motilium
Ben u ron sups. 250mg
Bebé gel
Atrovent inalador
Brisovent inalador
Clamoxil 250-500
Clavamox Dt 400
Canesten
Seretaide 25-125
Flixotaide 25-125
Miltre soro
Klacid 125
Maxilase xarope
Dermofix pó
Oleodermil
Neribase
Alcool
Biopenthal
Oxolamina
Rinomer 1
Soro fisiológico (ampolas individuais, litro e pequenos)
Narinel
Neufil xarope
Clorocil gotas e pomada
Fucithalmic pomada
Neo sineferina gotas

Material didático:
Digitinta (várias cores)
Papel de embrulho
Plasticinas
Cartolinas
Canetas de feltro

Imparcial?

No aniversário do referendo do aborto existiram importantes iniciativas das forças de defesa da vida: manifestações, conferências de imprensa, estudos e declarações. Isto para si é seguramente uma novidade, porque quase ninguém teve conhecimento delas. Já passou um mês e podemos dizer com segurança que a imprensa, em geral, boicotou tais notícias. Perante os protestos dessas forças veio uma justificação: dado que o outro lado não se movimentou, os jornais, rádios e televisões foram forçadas a passar em claro tais actividades, para não se fazer um relato enviesado.

Há muito que é conhecida esta atitude jornalística de sempre ouvir os dois lados em confronto. Trata-se de uma prática sólida e justa que deve ser cumprida. Curioso que ao longo das últimas décadas nunca tenha sido cumprida no problema do aborto. Quando a lei proibia a prática, bastava alguém dizer-se contra que tinha microfone garantido. Nessa época não era preciso ouvir o outro lado. Agora as coisas inverteram-se. A lei, não só permite, mas subsidia e fomenta o aborto como uma prática excelente. Infelizmente passou a ser preciso cumprir as regras do relato equilibrado. Se os adeptos da nova lei ficarem calados, conseguem automaticamente silenciar o outro lado.

Vale a pena meditar um pouco sobre esta arbitrariedade com que a imprensa aplica a justiça. Certas causas têm cobertura certa, sem ninguém se preocupar em ouvir o outro lado. Ser contra a pena de morte ou a globalização, favorecer o aborto ou a eutanásia são casos destes. Essas causas não precisam de imparcialidade

Em busca das políticas de famílias...

A exigência de novas políticas sociais, nomeadamente de incentivo à família, foi feita por Isabel Pedro e Isilda Pegado, anteontem, na sessão em que o PSD fez o balanço do Governo.


Convidadas por Luís Filipe Meneses, Isabel Pedro, que será em breve anunciada como porta-voz do partido para a família, e Isilda Pegado, que recusou ser porta-voz para áreas sociais por ser a presidente da Federação Portuguesa pela Vida, fizeram duas intervenções fortes, apontando para mudanças político-ideológicas, que deixaram perplexos os militantes.


Isabel Pedro, autarca em Carnide, professora e consultora do Instituto de Ciências da Família, apresentou a sua análise da política de família, ou, como explicou ao PÚBLICO, "a ausência de política de família em Portugal".


Isabel Pedro sustentou que "os vários governos foram insensíveis aos indícios" de crise e destacou o aumento dos divórcios e dos nascimentos fora do casamento. Isto, somado à baixa do casamento e à baixa de natalidade - há 25 anos a percentagem era de 2,1 filhos por casal, em 2006 foi de 1,36 -, cria uma situação social grave que, para Isabel Pedro, "não tem sido olhada com seriedade", pelo que "não há medidas políticas que combatam a baixa natalidade, os filhos fora do casamento e dêem estabilidade à família".


A futura porta-voz do PSD para a família sublinha que "com o PS houve uma mudança, já que este Governo reconheceu que a natalidade é um problema". Mas Isabel Pedro pensa que as medidas do Governo "não atingem os objectivos e são contraditórias". E defende: "Era preciso que houvesse uma política que reconhecesse a família como base da sociedade e criasse um ambiente propício a que as famílias fossem fomentadas." Esta professora considera ainda que as "medidas assistencialistas do PS" não são para anular, "mas não chegam". E garante que "é preciso mudar a apreciação sobre a família".


Em declarações ao PÚBLICO, em que explicou a sua intervenção feita à porta fechada na sede nacional do PSD, em Lisboa, Isabel Pedro enfatizou que "é urgente" esta mudança e, como indicativo, citou "muitos estudos que mostram que em situações como os abusos sobre crianças, as gravidezes adolescentes, a toxicodependência, a criminalidade há um factor de risco comum, embora não o único, que são as famílias desestruturadas".


E em relação a estas, afirmou que, "nem sempre, mas muitas vezes há a ausência de um dos progenitores, nomeadamente o pai".


Já Isilda Pegado centrou a sua intervenção nos três anos de Governo Sócrates. Como explicou ao PÚBLICO, preocupou-se em exemplificar o que vê como "um caminho de estatização e de falta de liberdade", que aproxima a sociedade portuguesa de "um modelo social fora de uso, semelhante ao Bloco de Leste".


Como exemplo aponta a situação da Educação. Outro exemplo dado por Isilda Pegado, que é advogada, foi a Justiça. Afirmando que a lei de apoio judiciário "prejudica quem é pobre", criticou: "Esta lei define como pobre quem tem rendimento inferior ao rendimento de inserção social, mas depois estes pobres têm de pagar 30 euros por consulta com o advogado!"


Presidente da Federação pela Vida e uma das protagonistas da campanha pelo "não", Isilda Pegado criticou também à lei de despenalização do aborto aprovada após o referendo de 11 de Fevereiro de 2007. Afirmando que "a lei portuguesa não tem comparação com as leis que existem na Europa", concretizou: "A maioria dos países tem o aborto legalizado, mas não como contraceptivo, as leis estão balizadas e contemplam o direito à vida." A prova de que o aborto, em Portugal, é visto como contraceptivo é, para Isilda Pegado, o facto de o consumo da pílula do dia seguinte ter baixado. E conclui: "Portugal tem uma lei de aborto idêntica às dos países de Leste."


Isilda Pegado criticou ainda a lei da procriação medicamente assistida, que diz estar "apenas a servir os interesses da indústria, sem preocupações éticas". E mais uma vez compara com o antigo Bloco de Leste: "É igual ao que se passava no Leste, em que a ciência não obedecia a uma ética."


in Público, 14.03.2008, São José Almeida

quinta-feira, 13 de março de 2008

Arquidiocese do Rio lança iniciativa contra o aborto


A Arquidiocese brasileira do Rio de Janeiro lançou uma campanha contra o aborto que inclui a apresentação de fetos de resina nas paróquias locais.


O Bispo Auxiliar do Rio, D. Antonio Augusto Dias Duarte, explica que, neste caso, “a imagem de uma criança de 12 semanas não é ameaçadora”, considerando que “aIgreja tem o direito de consciencializar a população".


A Campanha de Fraternidade 2008, que mobiliza a Igreja em todo o país durante a Quaresma, é dedicada ao tema da vida. O prelado autorizou a confecção de 600 bonecos "para que as pessoas tenham consciência do que o acto [do aborto] representa".


A Campanha conclui-se este Domingo.


Notícia daqui.

Precisamos de muitos bebés

Depois do alerta do INE que revelou taxas de natalidade baixíssimas, e traçou um cenário pessimista para 2050, a OCDE revela que Portugal é dos países que menos incentiva a natalidade.


Medidas do Governo têm sido «desastradas»



Portugal é um dos 30 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) que menos incentivam a natalidade. A conclusão é de um relatório divulgado pela OCDE, que tem em conta o impacto de variáveis como os impostos, contribuições para a Segurança Social e os subsídios do rendimento líquido das famílias.


Dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de natalidade atingiu, em 2006, os valores mais baixos de que há registo, sendo que nasceram menos 4.100 bebés em Portugal do que em 2005. Estas estatísticas levam o INE a traçar um cenário muito pessimista para 2050, apontando que Portugal terá perdido um quarto da população, passando para 7,5 milhões de pessoas.


Algumas autarquias já promovem várias medidas de apoio à natalidade e combate à desertificação. São os casos dos municípios de Alijó e de Mértola, que oferecem incentivos às famílias que tenham o segundo filho.


Alijó: 808 euros para o segundo filho


O Governo tem anunciado ultimamente algumas medidas na área da natalidade e das famílias, medidas essas que não têm agradado à Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN). «Finalmente temos um primeiro-ministro que olha para este problema, mas as medidas anunciadas têm sido desastradas», referiu Fernando Castro, presidente da organização, em declarações ao PortugalDiário.


A entrada em vigor da legislação que prevê quatro meses de subsídio para grávidas com rendimentos baixos é uma das políticas que merece o aplauso da APFN. No entanto, outras medidas têm sido aplicadas pelo Governo de Sócrates. Houve um reforço dos abonos de família para os agregados mais carenciados e, em 2008, as famílias com filhos até três anos vão poder beneficiar, na dedução do IRS, da duplicação da dedução específica. A confiança do Governo no sucesso destas medidas levou Sócrates a anunciar o aumento de 33 por cento da rede de creches na cobertura do território, até 2009.


Fernando Castro refere que o Governo «promove medidas natalistas e implementa anti-natalistas». O dirigente da APFN sustenta que tem de haver «uma promoção da conjugalidade» e crítica a penalização fiscal contra os casais. E dá um exemplo: «Não existe margem para baixar os impostos dos produtos para crianças e o IVA das cadeirinhas, mas baixaram o IVA dos ginásios».


Relatório da OCDE aponta as diferenças


Em 2007, um contribuinte solteiro que auferisse um rendimento correspondente a 67 por cento da média teria de entregar ao Estado 16,6 por cento do rendimento bruto. No caso do contribuinte ter dois filhos, entregaria ao Estado apenas 5,7 por cento do seu rendimento bruto. A diferença entre os dois valores é um incentivo público à natalidade. Existe uma diferença de 10,8 por cento, mas que, ainda assim, é considerado um valor muito baixo face aos outros países da organização internacional.


Notícia daqui.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Um dia pela Vida

No próximo sábado, dia 15 de Março, terá lugar uma celebração de VIDA em Almeirim.


Será o culminar do Um Dia Pela Vida.


Começará com uma arruada pelas ruas de Almeirim a partir das 9.30 até ao local onde decorrerá a festa – tenda junto à praça de touros.


Pelas 10.30 terá lugar a volta dos sobreviventes/lutadores acompanhados pelo som da Banda Marcial de Almeirim. Será o primeiro momento chave do dia. Depois tudo acontece…….


Muita festa, muita animação no palco, comes e bebes e uma pista cheia de gente a caminhar contra o cancro e pela vida.


A cerimónia das luminárias, segundo momento chave do dia, está marcada para as 22.00 horas com a leitura do poema MAGNIFICAT de Miguel Torga por Ruy de Carvalho, seguido do hino oficial Um Dia Pela Vida.


Se quer caminhar pela vida, venha! Pela sua e pela dos outros.

Liga Portuguesa contra o Cancro Educa para a Prevenção


A desmistificação do cancro pode ser feita num dia. Para a Liga Portuguesa Contra o Cancro é através da educação para a prevenção, que se combate a doença que mata mais de 1,7 milhões de europeus por ano.


No âmbito de um programa internacional promovido pela American Cancer Society, a Liga celebra sábado, 15 de Março de 2008, o 11º Um Dia pela Vida em Almeirim, com um mega evento de informação e angariação de fundos que apoiarão o trabalho da Liga Portuguesa Contra o Cancro no combate a esta doença.


Este é o 11º evento Um Dia Pela Vida, lançado em Portugal pela LPCC. O 1º aconteceu em 5 de Março 2005 na vila de Coruche.


Em 3 anos mais de 10 mil pessoas já vestiram a Camisola do Um Dia Pela Vida e mais de 100 mil já participaram nesta Caminhada.


Em Almeirim, foram constituídas 45 equipas e cerca de 900 pessoas inscreveram-se neste Projecto que teve o seu lançamento em 28 de Outubro 2007.


Numa altura em que as estimativas apontam para que 1 em 4 pessoas venha a deparar-se com a doença em algum momento da sua vida, torna-se urgente a nossa acção no sentido de mostrar a todos que também está na nossa mão reduzir os riscos e mudar as nossas atitudes perante o cancro.


Educar para a prevenção, mudar mentalidades e Caminhar Contra o Cancro Pela Vida, é o mote deste movimento que se alastra pelo mundo, em todos os Continentes e em mais de 26 Nações do Mundo há mais de 22 anos.


Portugal Caminha contra o Cancro, desde 2005, numa marcha pela vida que avança por todo o País e que antes da Festa de encerramento do Evento de Almeirim, já avançou para Moura, onde já foi lançado o 12º Evento que terá a sua festa de encerramento em 14 de Junho 08.


No sábado, dia 15, junto à Praça de Touros de Almeirim tudo começará por uma caminhada que terá início às 10:00h da manhã com a Volta dos Sobreviventes ou “Marcha dos Vencedores”, feita exclusivamente por sobreviventes à doença e que em Almeirim conta com a participação do Presidente da Câmara Municipal Dr. José Gomes também ele sobrevivente à doença. Com ele, caminharão também a Responsável Local do evento de Almeirim, Maria do Amparo Cid e a Coordenadora Regional Sul, Rita Teles Branco que farão esta 1ª Volta, também elas sobreviventes de um cancro.


A Caminhada continua durante todo o tempo que durar este Evento numa Pista montada para o efeito. "Temos uma pista onde os elementos de todas as equipas fazem o caminho que representa a luta que os doentes travam desde o dia em que descobrem ter um cancro e até ao fim de suas vidas.” Esta é a simbologia máxima destes Eventos, Caminhar Contra o Cancro Pela Vida.Espera-se a visita de milhares de pessoas ao local já que junto à Pista da Caminhada se montou um palco por onde actuarão muitos artistas locais e nacionais que se juntaram à causa.


(Recebido por correio electrónico)

terça-feira, 11 de março de 2008

AS MATERNIDADES NÃO DEVIAM CHEIRAR A ÉTER


O Guilherme nasceu há dez dias no Hospital de Santa Maria. É o meu terceiro filho. Graças a ele, fiquei a fazer parte de uma elite cada vez mais elitista: só uma em 20 famílias portuguesas tem três filhos ou mais. Portanto, a partir de agora, podem esperar textos sobre os escalões de IRS para famílias numerosas (uma infâmia), a escassez do Estado no ensino pré-escolar (uma vergonha) e a ausência de apoios à maternidade (um escândalo).


Sabem como é: cada um queixa-se onde lhe dói. Mas, no caldo político e social em que estamos mergulhados, a falta de atenção em relação às famílias é realmente extraordinária. E começa no dia um - o dia em que os nossos filhos nascem.


Não me interpretem mal. As maternidades de Lisboa estão cheias de médicos que sabem o que estão a fazer, o parto correu muito bem, o bebé nasceu fresquíssimo e dois dias depois a minha mulher já estava em casa. Só que toda a competência técnica revela, ao mesmo tempo, uma enorme escassez do factor H - aquele pingo de humanidade que faz a diferença entre o parto ser um obstáculo a ultrapassar ou uma experiência a recordar. Em Portugal, é um obstáculo. Uma operação cirúrgica assim como se fosse uma apendicite. Aliás, desconfio que a única coisa que neste país distingue uma maternidade de um hospital é não se enviar para incineração aquilo que se extrai da barriga.


Juro que não sou picuinhas. Quando se chega ao terceiro filho já se exibem orgulhosamente as feridas de guerra. Mas continuo sem perceber porque é que os pais são tratados como um empecilho que é preciso aturar: assinam papéis para aceitarem ser escorraçados da sala de partos mesmo quando não chegam a entrar nela (não podem assistir às cesarianas); têm de ameaçar imolar-se à porta de entrada só para saberem se a mulher que desapareceu há duas horas já levou a epidural; são informados do nascimento via fax (a sério) uma hora depois de o bebé ter efectivamente nascido; só podem ir ter com a mãe e com o filho à enfermaria a partir da uma da tarde e são tratados como qualquer visita; enxotam-nos para fora do quarto sempre que uma enfermeira entra para medir a tensão, mudar o soro ou enfiar mais uma cama; e nem sequer ao refeitório têm autorização de acompanhar a mulher, com medo, sabe-se lá, que acabem a roubar a sopa das outras parturientes. Tudo isto é um absurdo em pleno século XXI. Quando por toda a Europa se procura transformar o parto num acto íntimo e familiar, por cá as crianças continuam a nascer imersas em éter e num profissionalismo frio como a lâmina de um bisturi. O País não é grande coisa, é certo, mas ao menos podia receber os seus filhos com alguma alegria.


João Miguel Tavares


Opinião daqui.

Vinha de Raquel apoia quem abortou

Recebi este mail que importa divulgar:
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A Vinha de Raquel é uma obra de Compaixão e Misericórdia que surgiu no seio da Igreja e que visa o acompanhamento e apoio espiritual e psicológico, individual ou em grupo a quem sofre por ter passado pela dor do aborto.
Colaboram voluntariamente neste serviço, entre outros, sacerdotes e psicólogos que proporcionam de forma discreta uma preciosa ajuda a estas/es irmãs/ãos a partir de uma partilha espiritual centrada na Pessoa de Jesus Cristo, no acolhimento do perdão de Deus. É trabalhada a dimensão psicológica para ajudar a ultrapassar a dor, a angústia e o desgosto reprimido.
A Vinha de Raquel tem tido o apoio formal do Departamento da Pastoral da Família da Diocese de Lisboa e o seu trabalho e divulgação tem sido apoiado e facilitado pela Diocese de Setúbal e também por sacerdotes seculares e religiosos de outros pontos do país.
Têm-se realizado nos últimos anos vários Retiros Vinha de Raquel em Portugal. Em fim do próximo mês de Março realizar-se-á mais um Retiro Vinha de Raquel na zona da Grande Lisboa. As informações e as inscrições são estritamente confidenciais.
Para mais informações:

Telm. 917354602.

Pe. Fernando Paiva
Cláudia Müller (Coordenadora da Vinha de Raquel em Portugal)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Portugal carece de cuidados paliativos

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) estima que existam cerca de 60 mil novos doentes terminais, por ano, em Portugal, enquanto que o número de profissionais a trabalhar nesta área não deverá ultrapassar os 120.



De acordo com a presidente da APCP, Isabel Neto, «a resposta em termos de cuidados paliativos é manifestamente insuficiente».


Citada pela agência Lusa, a responsável salienta que os técnicos «não chegam para as encomendas» e só deverão conseguir acompanhar uma média de 3 mil doentes por ano.


Entre os principais problemas sobre os cuidados paliativos em Portugal Isabel Neto fala no reduzido número de profissionais de saúde qualificados, na falta de respostas ao nível do apoio domiciliário e nas dificuldades dos doentes em aceder aos cuidados devido ao deficiente encaminhamento.


Para a presidente da APCP, «esta é uma área onde é preciso apressar o passo. São precisos planos estratégicos, dar formação aos médicos e criar vagas bem remuneradas para os profissionais poderem trabalhar».


Por sua vez, Alice Cardoso, responsável pelo grupo de trabalho dos Cuidados Paliativos da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados de Saúde, do Ministério da Saúde, admite que a taxa de cobertura deste tipo de cuidados em Portugal «é pouco superior a zero».


Conforme noticia o Diário Digital, a responsável fala em insuficiência de camas para internamento e em dificuldades de identificação e de encaminhamento dos doentes por parte dos profissionais de saúde.


Refira-se que as metas estabelecidas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados apontam para que, em 2008, existam em Portugal 326 camas de internamento para cuidados paliativos.Isabel Neto sustenta, no entanto, que os cuidados paliativos não são apenas «uma questão de camas», mas antes de ter profissionais «bem treinados e formados», porque, segundo afirmou, onde há camas por vezes falta formação e a qualidade dos cuidados prestados é muito deficitária.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê a existência de 80 a 100 camas de cuidados paliativos por milhão de habitantes, o que representaria pelo menos 800 em Portugal, e equipas de cuidados paliativos em todos os hospitais e centros de saúde.

Notícia daqui.
Ver mais aqui.