domingo, 28 de fevereiro de 2010

Onde estão o corcel e o cavaleiro ?

"Qualquer coisa estranha trabalha aqui.
Alguma força maléfica dá rapidez a estas criaturas e aposta a sua vontade contra a nossa".

Aragorn

"Onde estão o corcel e o cavaleiro ?
E a trompeta que ressoava ?
Passaram como a chuva entre as montanhas, como a brisa pelos prados.
Os seus dias esmoreceram no Ocidente por detrás das cortinas e caíram na sombra.
Como é que chegámos a isto ?"

Rei Théoden

O Senhor dos Anéis. Duas Torres. Capítulo 6. J.R.R. Tolkien

One

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Comunicado à imprensa: Plataforma critica acórdão do TC sobre Lei da IVG




A Plataforma “Algarve pela Vida” lamenta a recente decisão do Tribunal Constitucional que considerou constitucional a Lei n.º16/2007 de 17 de Abril e que liberalizou o aborto em Portugal.
A Plataforma não pode deixar de lamentar que o Tribunal Constitucional equipare a gravidez não desejada a uma "lesão" sofrida pela mulher e que qualifique as situações de aborto como simples “casos perdidos”.
Os seus fundamentos são tanto mais contraditórios, porquanto é o próprio acórdão que reconhece os efeitos maléficos desta lei ao admitir que, decorridos 3 anos, a I.V.G. continua a ser utilizada como método contraceptivo, que cerca de 15% das mulheres abortaram por mais de 4 vezes e que apenas cerca de 5% é que, tendo iniciado o processo, desistiram de abortar.
Não se pode deixar de considerar igualmente como inaceitável a consideração que o Tribunal Constitucional faz ao sugerir que o processo para a I.V.G. não deve ter uma finalidade assumidamente dissuasora porque isso poderia retrair a mulher, inibindo-a de abortar.
O ponto 11.8.5 deste acórdão ficará igualmente na história da jurisprudência portuguesa, pela negativa, ao considerar que o pai nada tem a ver com a gestação da mulher grávida e ao alheá-lo por completo da decisão da eliminação física do seu filho. Esta orientação jurisprudencial inédita não deixará de causar efeitos nefastos também em outras áreas do Direito, indo ao arrepio da tão desejada promoção da igualdade de direitos entre os sexos,
A Plataforma “Algarve pela Vida” saúda os Juízes que votaram contra este acórdão e, em particular, a excelente declaração de voto do Presidente do Tribunal Constitucional, Professor Doutor Rui Moura Ramos, que considerou esta lei como manifestamente inconstitucional por, quer na sua letra, quer no seu espírito, não ser “percepcionável” a salvaguarda do imperativo constitucional da defesa da vida decorrente do artigo 24.º da Constituição.



Alexandra Chumbo
Bruno Lage
Carla Almeida
Claudio Anaia
João Lima
João Paulo Geada
José Maria André
Liliana Verde
Luis Lopes
Miguel Reis Cunha
Nelson Rodrigues

Um aborto a cada 26 segundos


A cada 26 segundos uma mulher faz um aborto na União Europeia, o que totaliza mais de 3300 por dia, revela um relatório do Instituto de Política Familiar.
Nos últimos 15 anos (1994-2008) realizaram-se 28 milhões de abortos na Europa, similares à população de países como Roménia, Holanda ou quase toda a população da Dinamarca, Eslovénia, Estónia, Lituânia, Letónia, Malta, Luxemburgo e Chipre.

(...)

"Cada mãe que não tem outra opção senão abortar é um fracasso dos governos e da sociedade por não quererem ou não saberem ajudar", sublinhou.
Para o IPF, é "necessário e urgente" que as autoridades apliquem uma verdadeira política de prevenção baseada no aumento da ajuda do Estado, com apoio económico para a mulher grávida, e na informação de prevenção, nomeadamente as alternativas ao aborto.
"Continuar a esconder a realidade não é a solução. É necessário ter um compromisso firme para a vida e fazer uma política eficaz da prevenção e ajudar as mães grávidas a ter as suas crianças", sustentou o responsável.


Televisão no Infantário

FAMÍLIA
"Se não queres que o teu filho veja TV, tens de ir mais cedo ao infantário"
por Enrique Pinto-Coelho, Publicado em 26 de Fevereiro de 2010 | Actualizado há 2 horas

Um inquérito mostra que um terço das crianças permanece nove horas ou mais por dia nas creches. E os ecrãs estão por todo o lado




No jardim-de-infância de Francisca, uma menina - imaginária - de três anos, não há televisões nem brinquedos convencionais, o plástico não existe e a comida é biológica. Francisca brinca com paus e pinhas, faz pão, modela cera. Não trabalha, brinca. Tudo a um ritmo natural, como se estivesse em casa. Ao invés de Francisca, o jardim-de-infância existe. Chama-se São Jorge e está em Alfragide, mas é quase um negativo dos outros infantários.

Para a maioria das crianças portuguesas, a vida simples e tranquila de Francisca, sem competições nem actividades programadas, é uma realidade estranha. Um estudo da DECO divulgado ontem revela que 73% das crianças com um a dois anos vêem televisão nas creches, e a percentagem sobe para 90% nos jardins-de-infância (entre os três e os cinco anos).

"Desconhecia esses dados, mas só posso criticá-los afincadamente", diz Maria João Santos, do Espaço para a Saúde da Criança e do Adolescente (ESCA). Para esta psicóloga educacional, os pequenos até aos dois anos "têm muita necessidade de explorar o ambiente", e por isso "não faz sentido nenhum" pô-las à frente de um ecrã. Quando são um pouco mais crescidas, a coisa muda, mas mesmo assim a televisão só deve servir para entreter. "Ver por ver também não faz sentido nenhum", acrescenta.

Maria João Santos afirma que "o ideal", para os filhos até aos três anos, seria ficarem em casa "ou pelo menos não socializarem tão intensamente". A partir dessa idade, a sociabilização recomenda-se porque favorece o desenvolvimento e prepara os filhos para o que aí vem.



E o que aí vem, às tantas, é que os filhos se transformam em pais com horários de trabalho prolongados e constrangimentos económicos. Cerca de duas em cada cinco famílias consultadas pela DECO (2884 inquéritos) têm problemas para pagar o infantário. Quase um terço das crianças passa mais de nove horas por dia nas creches e, mesmo assim, 27% dos pais gostariam que estas abrissem aos sábados.

"A minha única crítica é a inflexibilidade dos horários", protesta a mãe de Carmo, uma bebé de dois anos inscrita no Grémio de Instrução Liberal, em Lisboa. Os progenitores trabalham e por isso a filha passa, por norma, as tais nove horas fora de casa.

A creche abre às oito mas a partir das 09h30 os educadores já não aceitam crianças. "Entendo que tem a ver com a organização das actividades quando já são mais crescidas, mas quando têm menos de um ano é ridículo. Às vezes tínhamos de acordar a Carmo para que fosse dormir para a creche", recorda a mãe.

Carlos Moral promete que o seu filho de cinco anos só vê filmes e mexe no computador aos fins-de-semana. Pelo menos em casa. "Lá fora" o ecrã é o recurso habitual antes das dez e depois das 18h00 - ou seja, fora do horário dos educadores. "Se não queres que o teu filho veja TV, tens de ir mais cedo ao infantário", resume Carlos

Crianças são demasiado expostas a mensagens sexualizadas com consequências negativas


As imagens hipersexualizadas estão por todo o lado e as crianças estão expostas a elas cada vez mais cedo, com os pais a terem cada vez menos oportunidade de controlar o que os seus filhos vêem, afirmou ontem um relatório britânico, defendendo o controlo dos meios de comunicação

O documento, citado nos media britânicos, diz que o controlo é fundamental para evitar esta sobreexposição que, assegura, tem efeitos na aceitação das mulheres como submissas e dos homens como dominadores: estereótipos que, diz o documento citado pela BBC, contribuem para a atmosfera de pressão que leva cada vez mais jovens a pôr fotografias em que estão nuas ou em topless nos sites de redes sociais.


O relatório faz parte da estratégia do Governo de Gordon Brown na luta contra a violência contra as mulheres e conclui que a exposição aos conteúdos mais sexualizados tem uma ligação com o aumento deste tipo de agressões.


O documento foi divulgado depois de, na semana passada, os conservadores de David Cameron terem anunciado uma iniciativa contra a sexualização de crianças, penalizando empresas culpadas de "práticas de marketing irresponsáveis" dirigidas aos mais jovens para evitar que estes sejam "bombardeados" por conteúdos mais sexualizados, lembra a agência Reuters.


(....)


No inquérito, feito para um programa de televisão do Channel Four, as crianças tinham de escolher que tipo de corpo queriam ter a partir de várias imagens delas próprias, alteradas digitalmente: metade escolheu a imagem mais magra de todas, três tamanhos abaixo do seu. Muitas explicaram que seriam mais populares se fossem mais magras, relatou o diário The Telegraph.Esta preocupação dos pais é partilhada pelo Governo, assegurou Johnson, adiantando que o Governo está empenhado em adoptar algumas medidas sugerias pelo relatório, da autoria da psicóloga Linda Papadopoulos, da London Metropolitan University.A psicóloga defende que os telemóveis, através dos quais os adolescentes têm cada vez mais acesso a conteúdos pornográficos, sejam vendidos com controlos parentais activados e que vídeos de música "sexualizados" sejam proibidos antes das nove da noite.Mais dirigido à questão da imagem corporal das raparigas, é proposto que fornecedores de acesso à Internet possam bloquear sites pró-anorexia ou pró-bulimia, e que seja criada uma escala aplicada em fotografias alteradas digitalmente para mostrar até que ponto foram modificadas.
Fonte: Público

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tribunal Constitucional aprova ivg


I) O Tribunal Constitucional, ao fim de quase 3 anos de espera, veio a considerar a nova lei do aborto como não inconstitucional.


O acórdão integral pode ser lido aqui.


O Tribunal Constitucional fez acompanhar o acórdão de um comunicado à imprensa que contém autênticas pérolas.


II) Segundo esse comunicado a gravidez indesejada é qualificada como uma "lesão" e que, perante essa "lesão" mais vale que a grávida ganhe uma solução (o aborto) que lhe vai permitir uma "preservação da potencialidade de vida"


III) O ponto 11.4.3. (2º e 3º parágrafos) do próprio acórdão chega ao ponto de dizer que o respeito que o Estado deve ter relativamente à vida pré-natal deve-se também traduzir no evitar que se verifiquem gravidezes indesejáveis.


Como é que diabo se pode afirmar que a vida pré-natal é melhor protegida se se evitar gravidezes indesejadas !!!!!!!!??????????


N.B:- Este argumento é, aliás, repetido várias vezes ao longo do acórdão e no início do ponto 11.4.16 chega-se mesmo ao extremo de afirmar que só a adesão da grávida é que garante a tutela da vida intra-uterina.


IV) Depois entramos num campo da pura esquizofrenia jurídica:


No penúltimo parágrafo do ponto 11.4.2. defende-se que "a potencialidade de aquisição de um determinado estatuto não confere a titularidade dos direitos associados a esse estatuto" para justificar que o embrião não tem direito à vida.


Mas, depois, mais à frente, acaba por reconhecer que o nascituro tem direito à tutela jurídica em virtude da "potencialidade de, pelo nascimento aceder a uma existência autonomamente vivente".


Para depois concluir que, como a Constituição, não especifica qual o modo de protecção da vida (artigo 24º da Constituição) logo, entre o extremismo de matar um ser humano em gestação e o extremismo de incriminar uma mulher que o matou, deve prevalecer o primeiro.


A justificação que o TC dá para esta aparente contradição de argumentos reside no facto de, no seu entender, a tutela do nascituro, apesar de ser um critério necessário, não é um critério suficiente, para a sua efectivação (Cfr. 11.4.6. 1º parágrafo).


Ou seja, ser nascituro equivale necessariamente à atribuição de uma tutela jurídica que, porém, não é suficiente para a sua efectivação.

Perceberam ?


V) Nova pérola no final do antepenúltimo parágrafo do ponto 11.4.9.:


- a melhor forma de proteger o embrião é deixar que seja a sua mãe a decidir.


Ou seja o direito do embrião passa a ser um direito relativo e não absoluto.

Só é protegido se aquela determinada mãe relativamente àquele determinado embrião achar que ele deve ser protegido.


Quando a mãe decide que não quer manter a vida do nascituro, então, estaremos realisticamente (pasme-se, nas palavras do próprio TC), perante simples "casos perdidos" (Cfr. Parte final do último parágrafo do ponto 11.4.10).


VI) No final do ponto 11.4.15, um rasgo de lucidez ao afirmar-se a necessidade de planeamento familiar "se considerarmos que, em certas faixas populacionais, a interrupção voluntária da gravidez continua a ser usada como método contraceptivo (segundo dados da Direcção-Geral de Saúde, das 17.511 interrupções voluntárias da gravidez registadas em 2008, em 2.659 casos as mulheres declararam já tê-lo feito por mais de quatro vezes)".


VII) No ponto 11.4.17, o acórdão do TC diz que não vê qualquer inconveniente por a lei da ivg não definir explicitamente a sua finalidade dissuassora (solução adoptada na RFA).

Diz o TC, no final do 3º parágrafo deste ponto 11.4.17, que se o dissesse explicitamente isso seria negativo porque poderia levar a uma "retracção defensiva da grávida".
Ou seja, podia-se correr o risco da grávida ficar inibida e acabasse por não abortar.
E, isso, para o relator do acórdão, parece que é mau.


VIII) No ponto 11.4.18, afirmando que 5% de desistências de IVG é razoável e aceitável pois, afirma "será sempre reduzida a eficácia preventiva de qualquer das formas de reacção jurídica à interrupção voluntária da gravidez, no quadro da específica disciplina legal desse acto".


Ou seja, não há nada a fazer, só há é que nos conformarmos com a realidade de que as mulheres sempre fizeram, fazem e continuarão a fazer abortos e nós nada podemos fazer contra isso.


Para este acórdão do TC, a função preventiva da lei penal não conta nada, os apoios e melhoramento da adopção são esquecidos, o apoio à grávida-estudante é esquecido, etc.etc.

A realidade é esta. Temos que nos conformar.


E por que não dizer o mesmo da corrupção ou da fuga ao fisco ?


Não são ambas uma realidade que a lei penal não consegue evitar de forma eficaz. Não se deveria então permitir a ocorrência de fenómenos de corrupção ou fuga ao fisco ?


IX) No ponto 11.8.5 outra pérola:


Não é inconstitucional que o pai do nascituro não se possa opor ao aborto porque a "realidade biológica da gestação humana" diz que, pela "natureza das coisas" (Cfr. Penúltimo parágrafo do ponto 11.8.5) é a mulher (e não o pai) que traz o nascituro no seu ventre.


A sério ? E a mulher concebeu o nascituro com o dedo ? Sozinha ?


Ficámos, então, a saber que o TC tem uma visão monogâmica da gravidez. A mulher é a única progenitora do filho.

O pai é um mero depósito de esperma que, depois de dar o seu mísero contributo, não serve para mais nada.


Os meus parabéns aos votos de vencidos, acompanhados das respectivas declarações de voto de Carlos Pamplona de Oliveira, José Soeiro e, em particular, das declarações de voto vencidas de Benjamim Rodrigues, Maria Lúcia Amaral e do próprio presidente do TC, Rui Manuel Moura Ramos de grande categoria e que em outro post, mais tarde, reproduziremos.

Acorde !


Apesar de digna e oportuna, percebeu-se que a manifestação, do passado Sábado, a favor da família e do casamento, não mobilizou devidamente “o povo” (do nosso país profundo). O raciocínio, para muita gente, deverá ter sido este: isto nada tem a ver comigo.
Ao olhar para os jovens da escola secundária de Olhão, que andam há meses a ser doutrinados pelas associações gays, sem que daí tenham qualquer mais-valia para o seu futuro ou realização pessoal, tentamos imaginar quem serão os pais destes jovens.
Serão os mesmos que olham com indiferença e apatia para todas estas mutações gravíssimas que ocorrem ano após ano na nossa sociedade, a mando de uma agenda de uma esquerda revolucionária. Serão os mesmos que assistem muitas vezes impotentes às pseudo-relações maritais dos seus filhos, que abandonam o lar para concretizar um concubinato inconsequente e imaturo. Dessas relações, alicerçadas na doutrina do “ ama quem quiseres”, nascem muitas vezes crianças (quando não as abortam) que acabam por crescer maioritariamente em famílias monoparentais, ou em coabitação com outros meios-irmãos, no seguimento de uma outra concretização frívola do “ama quem quiseres”. Esta doutrina é um vício e uma vez iniciada dificilmente tem um fim.
O povo anda sonâmbulo e não entende que a maior herança que se pode dar aos filhos é a educação e os valores a ela inerentes. Mas demite-se de o fazer. O povo, com a sua displicência, faz com que os seus filhos se tornem uma presa fácil para os predadores ideológicos da família e da estabilidade da sociedade.
Mantendo esta mansidão e este torpor, o povo ainda não percebeu que, involuntariamente, também foi recrutado para se associar a esta agenda malsã. O povo ainda não assimilou que, a pretexto de uma falsa liberdade e de um relativismo absoluto, lhe estão a roubar o bem mais precioso: a felicidade dos seus filhos.


As Novas Crianças sem Pais (?!)

32% das crianças passam mais de nove horas por dia nos infantários
Segundo estudo da DECO hoje divulgado, quase um terço das crianças portuguesas passam mais de nove horas por dia nas creches e a esmagadora maioria ocupa parte do tempo a ver televisão em jardins-de-infância.

O inquérito feito a pais de crianças entre um e cinco anos, publicado na revista Proteste, mostra que para a maioria dos progenitores o horário dos estabelecimentos é adequado, embora um em cada cinco deseje que as suas portas fechem mais tarde.
Mesmo com 32% das crianças a passarem mais de nove horas nas creches, há 27% de pais com filhos entre um e dois anos (creches) e 10% com crianças nos jardins-de-infância (entre três e cinco anos) a afirmarem que gostariam que as instituições abrissem ao sábado.
De acordo com o inquérito, feito com base em 2884 questionários, a esmagadora maioria (90%) das crianças entre os três e os cinco anos ocupa parte do seu tempo a ver televisão em jardins-de-infância e para 42% esta rotina é quase diária.
Nas creches, 73% das crianças até aos três anos vêem televisão e tal acontece quase todos os dias para mais de metade, concluiu o estudo da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, que fez o inquérito com as congéneres da Bélgica, Itália e Espanha.
Entre os quatro países, Portugal tem a maior percentagem de crianças a ver televisão nas creches. O período mais frequente de estar em frente ao ecrã prolonga-se até uma hora, apesar de entre 36% e 42% dos inquiridos desconhecerem o tempo que os seus descendentes estão a ver televisão. A grande maioria dos inquiridos está insatisfeita com a oferta de creches e jardins-de-infância, 71% e 56%, respectivamente, sendo o Algarve a região com piores resultados e a Zona Centro com maior satisfação das famílias.
Entre as famílias sem filhos em estabelecimentos de ensino, a falta de vagas impediu 39% de os colocar em jardins-de-infância e 14% em creches.
Os que têm crianças a frequentar escolas privadas, com ou sem fins lucrativos, 32% em creches e 39% em jardins-de-infância tentaram inscrevê-los no público, mas sem sucesso. Segundo a DECO, 80% dos pais fazem a inscrição antes de os filhos começarem a frequentar a escola, em média com cinco meses de antecedência, sendo "raro" o reembolso ou dedução das quantias pagas, que em média atinge 107 e 99 euros por mês em creches e jardins-de-infância, respectivamente.
O inquérito indica também que cerca de duas em cinco famílias com crianças até aos três anos referiram que o encargo com a creche assume uma parcela importante nas finanças, gastando um valor de referência mensal de 150 euros. No jardim-de-infância o montante baixa para os 110 euros por mês.
Um quarto dos inquiridos sem filhos nas escolas não chegaram a inscrevê-los por considerarem "os preços demasiado elevados".
A Região de Lisboa e Vale do Tejo e a Zona Norte praticam os preços mais elevados do país, chegando os custos a ultrapassar os 300 euros mensais.
Os pais inquiridos apontam também como falhas o elevado número de crianças até aos três anos na mesma sala e a mudança de educador durante o ano, principalmente nas escolas privadas.
De acordo com Secretário de Estado da Segurança Social, devem entrar em funcionamento 180 a 200 novas creches este ano O número de creches a entrar em funcionamento este ano deverá situar-se entre 180 e 200, visando atingir uma cobertura de 36% das necessidades, acima do referencial europeu, afirmou hoje o secretário de Estado da Segurança Social.
O objectivo do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), lançado em 2006, era aprovar 400 novas creches para mais 18 mil crianças, num financiamento público de cerca de 82 milhões de euros. Uma centena destas creches já estão em actividade desde 2009 e este ano "180 a 200 equipamentos podem também entrar em funcionamento", beneficiando mais de 7800 crianças.Concretiza-se, assim, "um alargamento significativo da rede solidária", contratada entre o Estado e as instituições sociais, onde há uma comparticipação no funcionamento de "bem mais de 200 euros por criança por mês", especificou Pedro Marques à agência Lusa.Neste momento, "há mais de 260 creches adjudicadas", acrescentou.
O secretário de Estado salientou que as 400 novas creches, construídas e a construir, representam um acréscimo de 50% relativamente à situação inicial, antes do PARES, e coloca Portugal acima dos referenciais europeus estabelecidos pelos Estados-membros da União Europeia de uma taxa de cobertura de 33%.
Alguns distritos registam "uma dinâmica populacional forte, com populações jovens e muita natalidade", uma situação reflectida no modo como foram aprovados os equipamentos do PARES, disse Pedro Marques, exemplificando com Braga, Algarve, Lisboa e Vale do Tejo ou Porto.Para Pedro Marques, as principais conclusões identificadas pelo estudo da DECO estão "em sintonia com a preocupação que esteve subjacente à criação do programa PARES, à necessidade de reforçar a rede de equipamentos de primeira infância, da rede de creches em particular" e de corrigir as assimetrias territoriais, neste caso em desfavor das áreas metropolitanas.
Aliás, sexta-feira, o Governo inaugura mais duas creches, no distrito de Braga, a Casa do Povo de Creixomil, em Guimarães, e Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Brufe, em Famalicão, em cerimónias que deverão contar com a presença do Primeiro ministro, José Sócrates, e da ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André.
Estes dois projectos correspondem a um investimento público de quase 1,4 milhões de euros, segundo dados do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Notícia daqui.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prémio Vida


A Associação VIVAHÁVIDA promove o Prémio VIVAHÁVIDA 2010 que consiste em premiar com 3000 euros o melhor trabalho original em texto, vídeo ou multimédia sobre o tema:
Planeamento Familiar Natural:
o planeamento familiar do futuro

Os trabalhos devem ser entregues até 31 de Julho de 2010 através de um formulário que irá estar disponível em www.vivahavida.pt.
consulte o regulamento

cartaz para divulgação

para informações deve contactar: vivahavida@gmail.com

Solicitamos a divulgação junto dos seus contactos.

--
Associação VIVAHÁVIDA
www.vivahavida.pt

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A treta da homofobia


Ninguém me conseguiu convencer que a reivindicação da adopção por casais do mesmo sexo tem a ver com o interesse das crianças.

É uma luta política que tem como objectivo servir os interesses egoístas de uma minoria. Meteram na cabeça que os outros os consideram inferiores e agora querem que lhes dêem tudo.

O que vem a seguir?

Benefícios fiscais?

Pedidos de indemnização?

O quê? O quê?

Não me venham com a treta da homofobia porque se é assim cada vez que um governo diz "não" a uma reivindicação pode logo ser acusado de "qualquer coisa fobia": professorofobia, funcionofobia, enfermeirofobia, juízofobia, etc, etc. Pare-se com as tretas das fobias!


António Parente

(via caixa de comentários da Jugular)

Congresso contra a pena de morte

É necessária mais pressão internacional contra a pena de morte e pela sua abolição nos países onde ainda se pratica. A mensagem vai sair do 4.º Congresso Mundial Contra a Pena de Morte, que começa hoje em Genebra. Em declarações à Renascença, Pedro Krupensky, director da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI), sublinha a importância da ratificação da Convenção Internacional Contra a Pena de Morte, uma forma de evitar retrocessos.
O responsável dá como exemplo a situação em Angola, que aboliu a pena de morte em 1992, mas ainda não ratificou a Convenção. Pedro Krupensky alerta, também, para os casos da Arábia Saudita, Irão e Iémen, onde menores de idade e deficientes mentais também são vítimas da pena capital. Apesar destas situações, nos últimos anos tem havido cada vez mais países que aderem à abolição da pena de morte e outros que não a aplicam, apesar de essa hipótese continuar prevista na lei, sublinha o director da secção portuguesa da AI.
O 4.º Congresso Mundial Contra a Pena de Morte, que termina sexta-feira, focar-se-á nas “duas grandes democracias que ainda a praticam”, Estados Unidos e Japão, e nos dois países “onde se executa mais”, China e Irão, segundo os organizadores.
No encontro em Genebra, são esperados mais de mil participantes, contando-se entre os congressistas a prémio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi, o antigo ministro da Justiça francês Robert Badinter (arquitecto da abolição da pena de morte em França em 1981) e o secretário geral da francofonia Abdou Diouf.
Além de sessões plenárias estão previstas mesas-redondas sobre temas como “discriminação racial e social” ou “religiões” face à pena de morte, assim como sobre as acções a desenvolver no Médio Oriente e na África do norte e subsaariana, nomeadamente.
A reunião trienal é organizada pela associação francesa Juntos Contra a Pena de Morte (JCPM) em parceria com a Coligação Mundial Contra a Pena de Morte.
Em 2008, 90% das execuções registadas ocorreram em cinco países: China (pelo menos 1700 segundo a Amnistia Internacional), Irão (346), Arábia Saudita (pelo menos 102), Estados Unidos (37, 18 das quais no Texas) e Paquistão (pelo menos 36). No Japão foram executadas 15 pessoas em 2008, de acordo com a AI.
Fonte: RR

De questões técnicas e ideológicas


Eugénia Gâmboa
Investigadora do Instituto de Estudos Políticos/Universidade Católica (IEP/UCP)


O discurso “State of the Union” do Presidente Barak Obama, centrado sobre a família, veio comprovar que falar de família não é uma questão ideológica. Ao contrário do que aconteceu em Portugal em que o debate sobre o casamento caiu, erradamente, numa armadilha ideológica que nega o que é e que tenta explicar o que não é.
Afirmar a natureza própria do casamento como uma construção social em torno de um princípio original: o reconhecimento de que compete aos pais biológicos uma responsabilidade especial sobre as crianças é, tão-somente, afirmar o que o casamento é. Negar este pressuposto básico é, pelo contrário, tentar explicar o que não é, para efeitos de acomodação de interesses particulares.
A necessidade de reconhecimento social da procriação e das suas inerentes exigências, é a natureza mais profunda e primária do casamento. Claro que o casamento veio enquadrar e garantir muito mais. Claro que sim, mas nenhuma mudança introduzida alterou a sua raiz identitária. E é ao nível dos efeitos sobre as crianças que os benefícios do casamento mais se fazem sentir. O que já está provado, é que a família biparental fundada no casamento é o benchmarking das tipologias da família no que toca aos seus efeitos nas crianças. A necessidade e direito de qualquer criança a um pai e uma mãe, a uma família estável, que a ame, proteja e eduque, permanece imutável. Nem nunca o Estado foi capaz de substituir a família cabalmente nas suas funções como chegamos ao ponto em que, na Europa, se assiste a uma necessidade premente de reforma dos sistemas sociais vigentes..
A baixa natalidade é assumida, hoje na Europa, como um problema político, mas se, não houvesse uma percepção partilhada, independentemente do quadrante ideológico, que a solução passa por políticas pró-família transversais, bastaria ao Estado contratar mulheres apenas com a função de gerar filhos, e garantir, posteriormente, serviços técnicos de criação e educação dos futuros cidadãos. Esta é por enquanto uma visão dantesca, pelo o horror que naturalmente nos causa. Porquê? Porque a natalidade não é nem uma questão técnica nem uma questão ideológica. Porque as crianças não são objecto de postura técnica e ideológica. E dada a relação intrínseca entre o casamento e as crianças, o casamento não é uma mera questão técnica ou ideológica.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mais notícias da Manifestação



Manifestação «a favor do casamento heterossexual»

Milhares "em defesa da família"

Milhares de pessoas em manifestação a favor do referendo ao casamento homossexual

Milhares de pessoas exigem referendo

RTP (notícia)

Manifestantes querem que Governo submeta a lei a referendo

Estão a ensinar o quê aos meus filhos?


Segue-se uma entrevista com Miriam Grossman, autora do recentemente publicado livro “You’re teatching my child what?”. Uma médica expõe as mentiras da educação sexual e como fazem mal aos seus filhos.


IMFC: Qual foi a sua motivação para este novo livro?


Miriam Grossman: Francamente, escrevi-o porque fiquei aborrecida. Como sabe, trabalhei durante 12 anos como psiquiatra de estudantes no campus UCLA aqui na Califórnia. Durante esse tempo, centenas de jovens vieram ao meu gabinete. Fiquei alarmada como muitos deles tinham infecções sexualmente transmissíveis e preocupada com os estudantes, a maioria raparigas jovens, cujo estilo de vida sexual as colocou em risco de doença, angústia emocional e mesmo infertilidade na sua vida futura. Fiquei frustrada por ver doente atrás doente em situações semelhantes, contudo tinha as mãos atadas. Não havia muito que eu pudesse fazer por eles. Eram jovens que foram aliás bem informados e proactivos sobre a sua saúde. Tiveram cuidado com o que comiam, fizeram exercício, evitaram o tabaco e assim por diante. Mas nesta única área, no seu comportamento sexual, correram riscos alarmantes, e isto era embaraçoso. Comecei a questionar estes alunos cuidadosamente, e examinei como a saúde no campus e os centros de aconselhamento abordavam os assuntos de saúde sexual. Estas descobertas foram discutidas no meu livro “Unprotected: A Campus Psychiatrist Reveals How Political Correctness in Her Professiona Harms Every Student.”.


Este novo projecto é uma extensão desse. Aprofundei neste campo da educação sexual, olhando exactamente para o que é ensinado aos jovens, e para a história da educação sexual nos Estados Unidos. Procurei na Internet e explorei websites, livros, panfletos e vídeos criados para crianças e jovens adultos. O que descobri era profundamente perturbador, e é sobre isso que o livro trata.


IMFC: No livro afirma que os educadores sexuais e activistas destroçaram os fundamentos do desenvolvimento das crianças, e omitiram descobertas críticas da neurobiologia, ginecologia e doenças infecciosas. Sugere que isto tem profundas consequência, particularmente para as raparigas. Como?


MG: Absolutamente. Temos uma riqueza da nova ciência que é omitida da educação sexual. Por exemplo, na década passada a nossa compreensão do cérebro adolescente, e como raciocinam e tomam decisões durante momentos de grande estimulação cresceu estrondosamente. Não sabíamos até recentemente que a área do cérebro que é responsável por tomar decisões racionais e reflectidas, a área que considera os prós e os contras e consequências das decisões, é imatura na adolescência. Os circuitos não estão completos; a transmissão é inacabada. Os educadores sexuais insistem que, como os adultos, os adolescentes são capazes de tomar decisões responsáveis, só têm pouca informação e acesso a contraceptivos. Assim, a forma de lutar contra as infecções sexualmente transmissíveis e gravidezes na adolescência, afirmam estas autoridades, é disponibilizar aos adolescentes informação e contraceptivos, e ensiná-los competências de como dizer não e como pôr um preservativo. Mas a recente investigação neuropsicológica não sustém esta posição. Sabemos agora que as decisões pobres dos adolescentes não são devidas à falta de informação, mas à falta de critério. E só há uma coisa que o traga: o tempo.


Outro exemplo de informação crítica omitida da educação sexual: a vulnerabilidade biológica das raparigas às infecções sexualmente transmissíveis. O cervix das raparigas adolescentes é coberto por uma camada que é apenas uma célula mais densa. Esta área é facilmente penetrada pelo vírus papilloma humano (HPV), que pode causar cancro cervical. (O vírus papilloma humano é a infecção sexualmente transmissível para a qual temos agora vacina, e isso é outro assunto controverso) Com o tempo, a superfície é coberta por células que têm 30 ou 40 camadas mais densas, e é portanto mais difícil de infectar. As raparigas precisam de compreender isto cedo. Temos imagens dramáticas (de cervix imaturos) que devemos mostrar às raparigas para que possam compreender a importância de atrasar o comportamento sexual. Estes jovens devem ser informados que pondo todas as questões de moralidade de lado, se já são sexualmente activos cedo em idade, estão em risco de infecções que podem ter impacto no seu bem-estar físico e emocional no decurso das suas vidas.


Um terceiro ponto é que não é dito aos jovens é que o sexo oral está associado com o cancro de garganta. É inútil dizer que isto é importante, e de facto salva-vidas, informação que além disso é impedida aos jovens, o que é o cúmulo da irresponsabilidade. Um dos pontos que faço no livro é que organizações como Planned Parenthood e SIECUS (Sexuality Information and Education Council of the US) reclamam estar a dar informação actualizada e cientificamente rigorosa. Mas não fazem nada do género.


Em vez disso, estas organizações ensinam os jovens que eles são “sexuais” do berço à sepultura, que a adolescência é a altura natural para explorar a sexualidade e que têm o direito de expressar a sua sexualidade da maneira que escolham. Esta mensagem promove a liberdade sexual, não a saúde sexual. Isto é ideologia, não ciência. Quando a liberdade sexual é a prioridade, a saúde sexual sofre. E de facto, as estatísticas nos Estados Unidos sobre infecções sexualmente transmissíveis, HIV, gravidez adolescente e aborto estão paralisadas.


IMFC: Onde é que estas organizações substituem o papel dos pais na sua ideologia? O que é que andam a dizer aos jovens sobre os pais?


MG: Isto é outra característica perturbadora do fiasco da educação sexual. Descobri que existe duplicidade. Ao falar com os media, e no seu material para os pais, os educadores sexuais afirmam que a educação sexual deve começar em casa e que os pais devem ser os primeiros educadores sexuais das crianças. Mas no material dirigido às crianças a mensagem é totalmente diferente. Eis o que a SIECUS diz num folheto online para jovens chamado “Tudo sobre sexo”. Abre com oito páginas de direitos sexuais: “Todo o ser humano tem direitos básicos. Mesmo assim, os adultos podem dizer ou fazer coisas que fazem com que os jovens se sintam como não tendo direitos. É importante saberes os teus direitos para que possas decidir por ti quando necessário.” Depois um pouco mais à frente: “Tens o direito de decidir como expressar a tua sexualidade em todos os pontos da tua vida. Podes escolher se e como expressas a sexualidade.”
Noventa porcento dos pais querem que os seus filhos atrasem o comportamento sexual, e esperam que os educadores sexuais reforcem essa mensagem. Organizações como SIECUS prometem fazê-lo, mas não fazem. “Tudo sobre sexo” é um bom exemplo do que realmente se passa. O objectivo é que os jovens reconheçam que, certamente, os adultos podem ter as suas opções, mas os jovens de todas as idades têm o direito às suas próprias ideias sobre a sexualidade, assim como direito a comportarem-se como quiserem. Em nenhum sítio desse panfleto é dito aos jovens: nós ansiamos que tu atrases o comportamento sexual porque é a escolha mais saudável.


IMFC: O livro será um abrir de olhos para os pais. O que podem os pais preocupados fazer?


MG: A situação é séria mas apesar de tudo a minha mensagem é positiva. As boas notícias são que todos estes problemas de saúde sexual são 100% evitáveis. E há muito que os pais podem fazer para proteger os seus filhos. Nós sabemos que as crianças são profundamente influenciáveis pelos seus pais, a mensagem que tenham dos seus pais, as suas percepções do que acreditam os pais, os valores dos seus pais, e quais as expectativas dos seus pais. Há muitos estudos que eu falo no livro que demonstram que um estilo parental que seja afectuoso e protector, e de facto ter expectativas altas e regras firmes tem profunda influência nas crianças e adolescentes e nas decisões que tomam. Obviamente os pais precisam de ser informados. Eles precisam da informação deste livro; não a vão encontrar em mais lado nenhum. Eu sou médica e explorei ultimamente as infecções sexualmente transmissíveis, como as raparigas são mais vulneráveis emocionalmente e fisicamente que os rapazes, o que é dito aos jovens sobre a atracção pelo mesmo sexo, identidade de género, e muitos outros tópicos. O meu livro não é politicamente correcto, mas é cientificamente rigoroso. Eu explico verdades biológicas que não são discutidas em mais lado nenhum. Por exemplo, é dito às crianças que podem ser masculino, feminino ou outra coisa qualquer; que há mais de dois géneros e que é natural questionar-se quem se é em qualquer altura da vida. Isto é uma loucura. Não é apenas cientificamente incorrecto, confunde as nossas crianças e leva-as a um campo de minas de riscos emocionais e físicos.


IMFC: O que diria a quem faz as políticas?


MG: Têm de ter coragem para desafiar o satus quo. As pessoas precisam de se levantar, ser politicamente incorrectos e admitir a verdade da biologia. Certos grupos objectarão, porque o que é visto ao microscópio e em scaners ao cérebro contradiz a sua visão. Vai ser precisa essa coragem para mudar a política, para haver uma alteração extrema da nossa abordagem à educação sexual. Sabe, os educadores sexuais têm teorias do século XX institucionalizadas e agendas sociais, mas a ciência deste século desacredita completamente estas teorias e agendas. A educação sexual precisa de vir para o século XXI e deixar para trás ideias que são vestígios da revolução sexual e feminismo.


Entrevista tirada daqui.
Ver filme aqui.

Folhetos




Ver folhetos aqui e aqui.

Programa PTC


Estudo sobre os efeitos da pornografia no casamento

THE EFFECTS OF PORNOGRAPHY ON INDIVIDUALS, MARRIAGE, FAMILY AND COMMUNITY
Patrick F. Fagan, Ph.D.

EXECUTIVE SUMMARY

Pornography is a visual representation of sexuality which distorts an individual’s concept of the nature of conjugal relations. This, in turn, alters both sexual attitudes and behavior. It is a major threat to marriage, to family, to children and to individual happiness. In undermining marriage it is one of the factors in undermining social stability.
Social scientists, clinical psychologists, and biologists have begun to clarify some of the social and psychological effects, and neurologists are beginning to delineate the biological mechanisms through which pornography produces its powerful negative effects.

KEY FINDINGS ON THE EFFECTS OF PORNOGRAPHY THE FAMILY AND PORNOGRAPHY
• Married men who are involved in pornography feel less satisfied with
their conjugal relations and less emotionally attached to their wives.
Wives notice and are upset by the difference.
• Pornography use is a pathway to infidelity and divorce, and is frequently
a major factor in these family disasters.
• Among couples affected by one spouse’s addiction, two-thirds experience
a loss of interest in sexual intercourse.
• Both spouses perceive pornography viewing as tantamount to infidelity.
• Pornography viewing leads to a loss of interest in good family relations.
THE INDIVIDUAL AND PORNOGRAPHY
• Pornography is addictive, and neuroscientists are beginning to map the
biological substrate of this addiction.
• Users tend to become desensitized to the type of pornorgraphy they use,
become bored with it, and then seek more perverse forms of pornography.
• Men who view pornography regularly have a higher tolerance for
abnormal sexuality, including rape, sexual aggression, and sexual
promiscuity.
• Prolonged consumption of pornography by men produces stronger
notions of women as commodities or as “sex objects.”
• Pornography engenders greater sexual permissiveness, which in turn
leads to a greater risk of out-of-wedlock births and STDs. These, in turn,
lead to still more weaknesses and debilities.
• Child-sex offenders are more likely to view pornography regularly or to
be involved in its distribution.
OTHER EFFECTS OF PORNOGRAPHY
• Many adolescents who view pornography initially feel shame, diminished
self-confidence, and sexual uncertainty, but these feelings quickly shift to
unadulterated enjoyment with regular viewing.
• The presence of sexually oriented businesses significantly harms the
surrounding community, leading to increases in crime and decreases in
property values.
• The main defenses against pornography are close family life, a good
marriage and good relations between parents and children, coupled with
deliberate parental monitoring of Internet use. Traditionally, government
has kept a tight lid on sexual traffic and businesses, but in matters of
pornography that has waned almost completely, except where child
pornography is concerned. Given the massive, deleterious individual,
marital, family, and social effects of pornography, it is time for citizens,
communities, and government to reconsider their laissez-faire approach.
Consultar o estudo aqui.

Textos desta semana da rubrica Radio Costa D'Oiro



Dia 23 - Já ouviu falar dos 8 Objectivos do Milénio?
«No ano 2000, 189 países reuniram-se nas Nações Unidas para partilhar uma visão e uma responsabilidade para assegurar o desenvolvimento económico e social, dignidade e justiça. Concordaram em 8 objectivos a atingir até 2015:
- erradicar a pobreza extrema e a fome,
- alcançar o ensino primário universal,
- promover a igualdade de género e empoderar as mulheres,
- reduzir a mortalidade infantil,
- melhorar a saúde materna,
- combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves,
- garantir a sustentabilidade ambiental,
- fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento.»
Só agora ouviu falar dos 8 Objectivos do Milénio? Então, é mais um cúmplice da mudança mundial. Pesquise, interrogue-se, pense e informe-se sobre a forma como pode contribuir para que a Terra seja um lugar digno e justo para todos os Seres Humanos.
Junte-se a nós e seja o agente de mudança.

Dia 24 - Todos os dias nos cruzamos com pessoas que irradiam e oferecem felicidade aos Outros sem que, por vezes, a sua vida tenha muitos motivos para isso. São-nos até tão próximas que nem nos apercebemos dessa sua extraordinária qualidade. A coragem, a fé, o amor, a atenção e a persistência são as lições mais ricas que nos podem dar. E é em sua homenagem que, hoje, deixamos, aqui, o poema Sísifo do “Diário”, de Miguel Torga:
Recomeça...Se puderesSem angústia e sem pressa.E os passos que deresNesse caminho duroDo futuroDá-os em liberdade.Enquanto não alcancesNão descanses.De nenhum fruto queiras só metade.E, nunca saciado,Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.Sempre a sonhar e vendoO logro da aventura.És homem, não te esqueças!Só é tua a loucuraOnde, com lucidez, te reconheças...

Dia 25 -
Num tempo em que se discute tanto a Família, até a sua própria definição, convém interrogar-nos que tipo de Família desejamos para cada criança. A Família é um valor de importância ímpar em qualquer parte do mundo, espaço, tempo e cultura.
A Sociedade Ocidental ainda vai sentir saudades
da Família, dita tradicional,
da Família de um homem e de uma mulher,
da Família de pai, mãe e filhos,
da Família de compromissos,
da Família para sempre,
da Família que se auxilia,
da Família que educa os seus membros,
da Família com histórias de Família,
da Família que passa férias junta,
que luta e ultrapassa obstáculos,
que dialoga,
que ouve,
que acolhe na doença,
da Família onde se nasce, cresce e morre,
da Família que se preocupa,
que prepara o lanche,
que ensina jogos,
que tem uma fotografia de todos na sala,
que ampara,
que acolhe,
que come à mesma mesa,
que brinca,
que abraça,
da Família com horários,
da Família com o gato, o cão e o piriquito (que os miúdos não dispensam),
da Família que persiste,
que dá a Vida,
que é Vida,
que foi sempre a Única Família,
da Família que será sempre A Família,
da Família que É Família.
Interroguemo-nos: será que a Sociedade Ocidental ainda vai sentir saudades da Família dita tradicional?

Dia 26 - A Nova Humanitas é uma associação sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública para a formação e desenvolvimento pessoal. Constata que, no meio de um progresso material jamais alcançado, o ser humano vive hoje globalmente tenso, inquieto, insatisfeito, e mesmo frustrado e agressivo… Estando científica, técnica e confortavelmente super-equipado, experimenta um “vazio” interior que se confessa ou se oculta de si próprio num activismo desenfreado e numa procura insaciável de prazer.
O ser humano conquistou o mundo exterior, mas estagnou no conhecimento e na conquista do “seu próprio mundo”, na descoberta e na exploração de si mesmo. Talvez hoje, nos nossos países “hiper-desenvolvidos” vivamos um autêntico “sub-desenvolvimento” causador dos dramas sociais que sofremos e lamentamos: o sub-desenvolvimento humano que afecta hoje inúmeras pessoas.
A Nova Humanitas ajuda a pessoa a “descobrir-se a si mesma” e a explorar todo o potencial humano que contém no seu interior para que possa sentir-se realizada e seja profundamente feliz consigo mesma e com os outros, através de uma pedagogia humanista.
Disponibiliza a quantos queiram formações para melhorar as relações humanas na Educação e na Formação e Desenvolvimento Pessoal.
Podem consultar-se formações e outras informações em http://www.novahumanitas.org/
«Ser o que somos e chegar a ser o que somos capazes de ser: este devia ser o nosso único objectivo de vida.»

Dia 1/03 - «Transmitir a vida: que significado tem isto para nós, que vivemos na época da tentação de controlar biologicamente a vida humana? O homem transmite a vida como qualquer outro animal ou será que transmite outra coisa?» É com estas perguntas que Jean-François Mattei, professor de Genética e antigo membro da Academia Nacional de Medicina Francesa e Ministro da Saúde, da Família e dos Deficientes francês, assina o prefácio do livro “Um Filho para a Eternidade”, de Isabelle de Mézerac.
«Este livro dá conta de uma história verdadeira, um drama familiar que se transformou numa magnífica prova de amor. No início da sua gravidez, Isabelle de Mézerac é informada pelos médicos de que o filho é portador de uma deficiência fatal, em virtude da qual virá a falecer pouco tempo depois do nascimento. No entanto, contra todas as expectativas e a habitual recomendação de um aborto provocado, Isabelle decide, juntamente com a família e apoiada por amigos e profissionais de saúde, acompanhar o filho com todo o amor até ao termo da sua curta vida. Este testemunho vem sublinhar de uma forma muito humana a importância do luto e da aceitação do infortúnio, abrindo novas possibilidades a uma alternativa ao aborto em situações semelhantes e propondo a introdução das práticas paliativas no âmbito da maternidade. Isabelle de Mézerac contou com o apoio de um ginecologista e obstetra que a ajudou a revestir o seu texto da necessária credibilidade clínica. O seu testemunho directo faz-se acompanhar de uma pertinente reflexão final sobre o tema, feita por especialistas nas áreas do direito, da saúde e dos cuidados paliativos.»
Uma obra de amor a não perder: “Um Filho para a Eternidade”, de Isabelle de Mézerac.

Coisas perigosas que devemos deixar os nossos filhos fazer



Nos EUA, há um livro que está a bater recordes denominado Fifty Dangerous Things (You Should Let Your Children Do).
Os seus autores gerem um campo de férias para crianças que procura desenvolver as competências sociais, o trabalho em equipa, o experimentalismo sadio e o espírito de aventura.
Já tenho falado aqui da série "Vila Moleza". Aqui fica, agora, mais esta iniciativa que pretende combater os chamados "pais-helicópteros" ou "pais superprotectores"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

IRS





Isto, sem encargos nenhuns da sua parte?

Apoie a Associação Família e Sociedade!

http://www.familiaesociedade.org/

A Associação Família e Sociedade é uma IPSS que trabalha em apoio e defesa da família, nomeadamente:

· na divulgação dos métodos de regulação natural da fertilidade, para conseguir ou evitar uma gravidez

· na formação para pais, professores e adolescentes em educação da sexualidade.

Para tal, basta-lhe preencher no anexo H, quadro 9, com o nosso NIPC 506858049.





AFS – Associação Família e Sociedade

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

R. Viriato, nº23, 6º Dto.

1050 – 234 Lisboa

Telefone 21 314 95 85

Horário: 10h às 14h

familiasociedade@sapo.pt

www.familiaesociedade.org

E o teu pai? E o teu pai e a tua mãe, fazem diferença?

Soube por aqui, e confirmado aqui, que a Câmara Municipal de Lisboa, com os nossos impostos paga e divulga uma campanha pró-casamento gay. Mais uma das prioridades do dinheiro dos contribuintes portugueses... Mas porque não vale a pena comentar incongruências e mentiras, perguntemos ainda desta forma:
E se te obrigassem a viver sem conheceres o teu pai? Fazia diferença?
E se te obrigassem a viver com a ideia de que não fazia diferença não teres pai? Fazia diferença?
Claro que sim.
(Quando uma fatalidade obriga a viver sem pai é uma coisa, apesar de haver uma presença do pai de uma outra forma. Mas quando se obriga a viver sem pai, ignorando o valor e a importância da sua pessoa para a formação de uma pessoa é outra. Usar de sugestões falaciosas para destruir o valor do casamento assente entre homem e mulher não é só uso, é abuso.)

Número de divórcios aumenta


Em Portugal, em 2008, em cada 10 casamentos, 6 terminou em divórcio....
Via blogue Inimputável

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Manifestação a favor da família heterossexual



PLATAFORMA CIDADANIA CASAMENTO
COMUNICADO
MANIFESTAÇÃO PELO CASAMENTO E PELA FAMILIA

Ontem conforme se encontra amplamente documentado nos diversos órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros, milhares de pessoas concentraram-se no Marquês de Pombal, desceram a Avenida da Liberdade e participaram na Festa da Família nos Restauradores.
Não sabemos o número exacto de pessoas que estiveram presentes e ninguém honestamente poderá dizer com certeza quantos eram. Mas apenas que eram muitos milhares, de todas as idades, pobres, ricos e remediados, alguns poucos conhecidos e na sua esmagadora maioria anónimos, de diferentes partidos, confissões religiosas e clubes desportivos, de muitas raças e de todas as cores culturais e sociais. Um caleidoscópio de portugueses unidos pela determinação comum em mostrar a beleza do casamento e da família e em gritar bem alto a exigência de que o povo se possa pronunciar sobre o seu destino. Daí a alegria, tranquilidade e firme determinação, que caracterizaram esta iniciativa da Plataforma Cidadania e Casamento.
Da mesma forma que no momento da chegada da faixa dianteira aos Restauradores, ainda havia manifestantes a sair do Marquês de Pombal, também o processo de contestação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e de exigência de um referendo sobre a matéria, não se iniciou nem se encerra com a manifestação de ontem. Antes prossegue na serenidade de quem sabe assistir-lhe a razão, de quem lhe sobra em determinação, de quem não abdica de lutar pela liberdade e pela afirmação da beleza dos valores que defende.
Esperamos uma tão expressiva manifestação, a presença na rua de milhares de pessoas, com o significado imanente de que por uma que se manifesta, outras milhares pensam como ela, venha completar o que pelos vistos faltou na avaliação do significado das mais de 92 mil assinaturas recolhidas: a consciência por todos os actores políticos, dos partidos aos órgãos de soberania, que existe em Portugal uma exigência clara de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja sujeito a referendo, que o Estado não é o dono da Família nem da vida dos homens e mulheres que casam, têm filhos, os educam, trabalham, amam e se confrontam, buscam a sua felicidade e a dos outros.
CONTACTOS:
Isilda Pegado - 91 618 80 27
Antonio Pinheiro Torres - 91 723 33 35
Marta Roque - 96 917 58 82

Família tradicional versus família biparental estável


O jornal "Público", com a sua nova orientação editorial pós-José Fernandes, publicou ontem um artigo que tenta relativizar, senão mesmo desqualificar, a manifestação de hoje, em Lisboa, a favor da Família.


Refere que a família biparental heterossexual casada e com filhos é apenas uma das várias formas de família, tentando ainda associá-la ao modelo de família tradicional do Estado Novo de Salazar.


Que existem, na sociedade portuguesa, outras formas de família, disso ninguém duvida.


E também não é isso que está em causa na manifestação de hoje.


O que está em causa é a proclamação da família biparental heterossexual casada e com filhos como o modelo por excelência, aquele que melhores resultados obtem em termos de integração social e até económica dos seus membros e, em particular, dos seus filhos.


Este modelo que hoje, nas ruas de Lisboa, proclamamos nada tem a ver com o conceito de "família tradicional" Salazarento.


Trata-se de um conceito novo onde o pai assume um papel mais activo, onde o casal tenta conjugar e conciliar as obrigações do trabalho com as da família, onde se repudia a violência doméstica, onde se promove uma parentalidade responsável, onde ambos os casais tentam ter um papel activo e presente na educação dos filhos, onde se procura privilegiar o diálogo e a cedência mútua como forma de superação das diferenças de personalidade.


É claramente o melhor modelo e o que apresenta resultados de maior eficácia.

Por isso mesmo, o Estado deveria defendê-lo e promovê-lo e não esvaziá-lo misturando-o com outras realidades sociais, como acontece actualmente.

família biparental fundada no casamento


A família e o casamento não são questões ideológicas. Mas em Portugal em o debate sobre o casamento caiu, erradamente, numa armadilha ideológica que nega o que é e que tenta explicar o que não é.
(...)

A necessidade de reconhecimento social da procriação e das suas inerentes exigências, é a natureza mais profunda e primária do casamento. Claro que o casamento veio enquadrar e garantir muito mais. Claro que sim, mas nenhuma mudança introduzida alterou a sua raiz identitária.

E é ao nível dos efeitos sobre as crianças que os benefícios do casamento mais se fazem sentir. O que já está provado, é que a família biparental fundada no casamento é o benchmarking das tipologias da família no que toca aos seus efeitos nas crianças. A necessidade e direito de qualquer criança a um pai e uma mãe, a uma família estável, que a ame, proteja e eduque, permanece imutável. Nem nunca o Estado foi capaz de substituir a família cabalmente nas suas funções como chegamos ao ponto em que, na Europa, se assiste a uma necessidade premente de reforma dos sistemas sociais vigentes.


Eugénia Gamboa

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Amanhã, manifestação, em Lisboa

Em Mora, Dimas Galvão espalhou cartazes, enviou centenas de e-mails para amigos e conhecidos e bateu a todas as portas, desde a junta de freguesia à câmara, passando pela paróquia. A todos deixou uma dupla mensagem: de contestação à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e de apelo à participação na manifestação nacional que decorrerá no sábado em Lisboa. Isto numa altura em que a lei já foi aprovada no Parlamento e aguarda a promulgação do Presidente da República, Cavaco Silva.
Com este responsável do comité de Mora, também pai de dois filhos, rumarão à Avenida da Liberdade várias centenas de pessoas para participar na manifestação organizada pela Plataforma Cidadania e Casamento, o movimento cívico que recolheu mais de 90 mil assinaturas a pedir um referendo. Bem como de todo os cantos do País, acrescenta Isilda Pegado, porta-voz deste grupo de cidadãos que ontem deu a conhecer o manifesto e a estrutura do evento.
A organização não arrisca números de participantes, mas explica que estão a ser organizados autocarros que saem de vários pontos do território e que se en- contrarão ao início da tarde em Lisboa. "A mobilização é enorme. Continuamos a receber da parte da sociedade um apelo fortíssimo para que se dê a conhecer aos órgãos de soberania a insatisfação que o povo tem pela aprovação desta lei", afirmou Isilda Pegado.
A jurista esclarece que esta não é uma manifestação contra os casais homossexuais , mas pela "liberdade de o povo decidir quais os destinos do seu país". Com este sinal de protesto, acrescenta Isilda Pegado, a plataforma quer ainda "denunciar a imposição estrutural que o Estado pretende fazer, ao impor um modelo de sociedade com o qual esta não se conforma".
António Pinheiro Torres, outro porta-voz da Plataforma, acredita que a manifestação será expressiva. "Se corresponder à indignação nacional que sentimos durante a recolha de assinaturas, será uma grande manifestação", afirmou.
Além do comité de Mora, que contou com a mobilização de Dimas Galvão, nas últimas semanas foram criadas mais 18 unidades locais, um pouco por todo o País. Estes núcleos destinam-se a promover o debate sobre o tema e a mobilizar os cidadãos para as futuras iniciativas da Plataforma.
Os mandatários criticaram ainda o que dizem ser ideias erradas sobre a adopção veiculadas pelo PS, para "enganar a opinião pública". "A ideia de que os casais homossexuais vão fazer um trabalho meritório porque vão tirar crianças das instituições é errada. As listas para adopção estão cheias de pais à espera", disse Isilda Pegado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Curso Métodos Naturais




Caros amigos,



A Associação Família e Sociedade vai realizar o próximo curso de Métodos Naturais de Planeamento Familiar, nos dias 6 e 13 de Março de 2010, em LISBOA, no Auditório da Rádio Renascença (R. Ivens 14).



Se há uma conquista que se vai desenhando positivamente no pensamento do Homem moderno, essa é, certamente, a consciencialização da necessidade de respeitar o ciclo da natureza e a sua sabedoria intrínseca.



Cada vez mais, compreendemos que há uma lógica intrínseca em cada coisa: nos animais, nas plantas, no mar, no tempo… Uma lógica, uma verdade, que convém perceber e respeitar. O mesmo se passa no Homem. Na mulher. No nosso corpo.



Por isso, cada vez mais se fala de respeitar o biorritmo. E escandalizamo-nos com tudo o que possa “magoar” o curso natural da evolução da Terra, enquanto vamos, a pouco e pouco, percebendo que violentar a Natureza pode ter, e muitas vezes tem, custos pesados.



É, pois, essa lógica intrínseca na natureza do Homem, essa verdade “natural” do corpo humano, particularmente do ciclo da fertilidade feminina, que é bom compreender, para respeitar e dominar, de que tratamos ao estudar a Regulação Natural da Fertilidade.



Conhecer e dominar. Mas será a Regulação Natural da Fertilidade um método fiável?

Sim, não só é fiável, mas apresenta aspectos positivos que não são frequentemente postos em evidência. Por exemplo:

1. Tem uma percentagem de eficácia de 98 %.

2. Não apresenta efeitos secundários.

3. Tem grande eficácia como resposta a problemas de infertilidade.

4. Não comporta praticamente custos adicionais.



Algumas precauções são, no entanto, necessárias no que diz respeito ao método: é preciso aprendê-lo e dominá-lo, para o poder utilizar de forma eficaz.



A quem se dirige o curso? A profissionais da saúde, noivos e casais desejosos de conhecer o funcionamento de ciclo feminino.



O programa é o que se segue:



6 de Março - Sábado



14:30 h - Entrega de documentação

15:00 h - O que é a regulação natural da fertilidade

15:30 h - Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino e masculino

16:00 h - Uso responsável da sexualidade humana; Bases antropológicas dos Métodos Naturais

17:00 h - Pausa para café

17:30 h - Parâmetros fisiológicos da ovulação; Aprendizagem da auto observação; Método de Billings

19:00 h - Fim de sessão





13 de Março - Sábado



15:00 h - O papel do marido; O papel da mulher

16:00 h - Método Sintotérmico

17:15 h - Pausa para café

17:45 h - Estudo de casos práticos - Esclarecimento de dúvidas

18:30 h - Fim de sessão



Destinado a: Casais e Noivos; Profissionais na área da saúde.



O Curso inclui: Entrevista com médico; Aconselhamento semanal ou quinzenal do casal, em consultas particulares, por uma monitora, para aprendizagem prática do método durante 3 meses; Documentação.



Inscrição: 80 euros (Casal); 40 euros (Profissionais da área da saúde)



Agradecíamos que dessem a divulgação que considerassem oportuna a esta actividade.



Ficha de inscrição



Nome: ______________________________________

Profissão: ___________________________________

Idade: ________ Fax: ______________

Telefone Do Emprego: _______________

Telemóvel: _______________

Email: ___________________­­­­___________­________

Nome Cônjuge: ______________________________

Profissão: __________________________________

Idade: _____ Fax: _______________

Telefone Do Emprego: ______________

Telemóvel: _______________

Email: ______________________________________

Morada De Casa: _____________________________

Código Postal: _________ Local: _______________

Telefone De Casa: _______________

Caso seja necessário alguma informação adicional poderá contactar a Associação preferencialmente pelo E-mail familiasociedade@sapo.pt ou pelo telefone 21 314 95 85 das 10h às 14 horas, segunda a sexta.

Morada: R. Viriato, nº 23 - 6º Dto - 1050 - 234 Lisboa

Site: www.familiaesociedade.org.





Com o apoio :







AFS – Associação Família e Sociedade

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

R. Viriato, nº23, 6º Dto.

1050 – 234 Lisboa

Telefone 21 314 95 85

Horário: 10h às 14h

familiasociedade@sapo.pt

www.familiaesociedade.org

Os perigos da queda demográfica

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pela Família e pelo Casamento entre um homem e uma mulher – A Manifestação

A indignação calada que cada um de nós traz dentro de si por ver o Poder impor uma lei que não é lícita nem justa, não respeita a nossa cultura e não traz nada de Bom ao País precisa de ser manifestada. Nunca como hoje se tornou imperativa a “liberdade de expressão”.

O Poder, ao serviço de uma minoria pretende impor a “homossexualidade” como a “moral do Regime”. Não é uma questão de direitos mas sim a imposição de um modelo de sociedade contra a nossa cultura.

Por isso perguntamos Quem faz a família? Não é o Estado, que nunca teve pai, mãe ou irmãos. Somos nós homens e mulheres com desejos, amores, gritos, dores, alegrias e entusiasmo que nascem do nosso coração.

Quem faz o casamento? Não é o Estado, que nunca namorou nem celebra casamento. Somos nós que amamos, que nos zangamos, que vivemos a vertigem de paixão por aquele ou aquela que escolhemos para pai ou mãe dos nossos filhos.

Quem educa as crianças? Não é o Estado que na escola apenas ensina. Somos nós pais e mães que aos nossos filhos damos o melhor que recebemos para que sejam homens e mulheres capazes de servir o mundo e os outros.

Quem constrói a solidariedade? Não é o Estado que por conta desta distribui (mal) o pouco, do muito, que arrecada dos nossos impostos. A solidariedade aprende-se com a necessidade que a própria família gera. A família é por isso a primeira escola de solidariedade. Na família os pais tratam dos filhos, e os filhos cuidam dos pais na velhice. Na família a solidariedade é a custo zero para o OGE e acontece 24 horas por dia, 365 dias por ano. Por isso, é necessário que a família tenha vocação para a natalidade e assim nasce a solidariedade inter-geracional.

Quem aposta na maternidade e na paternidade dignas? Não é o Estado, que à grávida em dificuldades oferece o aborto. Somos nós, homens e mulheres, que carregamos depois de um dia de trabalho as birras e os risos dos nossos filhos, a quem depois dos transportes e das compras damos o banho e o jantar que nos faz dizer um dia “estás quase da minha altura” – com aquela alegria enorme que diz cá dentro – “ Graças a Deus”.

Quem ensina nas escolas? Não é o Estado, que nunca teve de manter a ordem na sala de aula ou, ensinar a tabuada ao menino de 6 anos. São professores, homens e mulheres, também eles pais e mães, que dão o melhor de si para verem a felicidade brotar daqueles rostos que diariamente têm à sua frente. São professores que não querem ser obrigados a dizer é indiferente uma menina casar com um rapaz ou com uma menina e que, é indiferente que um homem case com outro homem ou com uma mulher.

Quem trabalha e gera riqueza? Não é o Estado, que nunca cumpriu um horário de trabalho nem teve de tomar comprimidos para as enxaquecas causadas pelo cansaço. Somos nós homens e mulheres que saímos de casa para estar horas no trabalho, que fazemos o melhor que sabemos e podemos e que no fim do mês o ordenado é sempre curto.

Quem paga os impostos? Não é o Estado, que está sempre isento. Somos nós que no pão pagamos IVA, no vencimento ficamos sem a fatia do IRS e sem a outra fatia da Segurança Social. E, às vezes, o melhor é nem saber o que é feito dos nossos impostos.

Por isso a História e o Futuro só têm um protagonista – o Homem. Mulheres e homens de todos os tempos olharam para o que lhes foi Dado e, movidas pelo espanto fazem, fazem, fazem. Porque o fazer é também continuar o que Outro já iniciou, que tem de ser respeitado, para que não se perca a maravilha.

Dia 20 de Fevereiro na Avenida da Liberdade manifestamo-nos, por nós, homens e mulheres, pelos nossos filhos, pelos nossos netos e sobrinhos manifestamo-nos porque é na Família que se faz mais e melhor. Manifestamos porque o casamento é entre um homem e uma mulher. Manifestamo-nos para que o desejo do coração do Homem se cumpra.

Manifestamo-nos porque somos livres e por isso não aceitamos que o Poder nos imponha a lei que destrói o casamento, a família, as crianças, a educação e a solidariedade.
Isilda Pegado, Presidente da Federação Portuguesa pela Vida
In Voz da Verdade, recebido por correio electrónico

37ª Manifestação contra o aborto - March for life

Um dos meus ídolos políticos, José Pacheco Pereira, coloca na sua biblioteca virtual um conjunto de posters, anúncios, recortes, etc.. sobre a 37ª Manifestação contra o aborto, aqui.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O dever como consequência de um compromisso

No passado dia 9 de Fevereiro, o talk-show de Oprah Winfrey, entrou num dos conventos que nos EUA têm tido maior procura.
O Convento de freiras Dominicanas em causa tem uma média de idades de 26 anos e, neste momento, está com a lotação esgotada.
Da entrevista de Oprah cujos excertos estão disponíveis no You Tube, chamou-me à atenção a comparação que uma das entrevistadas fez entre o seu compromisso e o compromisso de uma mulher casada.
Dizia que os deveres são assumidos na sequência de um compromisso que, por sua vez, implica renuncias. Tal como uma mãe não compra tudo o que quer, porque tem de pensar no orçamento familiar ou não viaja para onde quer, porque tem de de estar presente na família.
Penso que, para as pessoas casadas, nem sempre pensamos nos deveres que temos de cumprir como a realização de uma missão à qual voluntariamente quisemos aderir no dia do casamento.
Aqui fica, no início deste vídeo:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Pílula oral versus métodos naturais

Numa altura em que, entre nós, estamos a discutir e aprofundar a natureza e consequências das pílulas contraceptivas, do ponto de vista ético e científico (espero voltar ao assunto em próximo post), via Wanger Moura, encontrei este spot de promoção das virtudes dos métodos naturais em contraste com os efeitos negativos do chamado contraceptivo oral.
O spot faz, depois, um link para o site checo denominado http://www.sympto.ch/home-main_en.html