terça-feira, 31 de março de 2009

Natural Family Planning: Palavras politicamente incorrectas


Scientific evidence has confirmed that NFP is more reliable than the old rhythm method, practiced correctly it is 99.9% effective (same as birth control pills) without the side effects of artificial methods of birth control and it fosters intimacy and communication in marital relationships.

Regular users of NFP report good, healthy sex lives, and the divorce rate among users of NFP is as low as 1% compared to the well over 50% of those who do not.

Reservas para sessão especial do filme "Bella"

O FILME “BELLA” MUDOU A VIDA DE CENTOS DE PESSOAS NOS ESTADOS UNIDOS.AGORA PODE FAZÊ-LO TAMBEM EM PORTUGAL. “BELLA” É O MELHOR FILME PROVIDA DE SEMPRE.
TRANSMITE UMA MENSAGEM INEQUIVOCAMENTE PROVIDA E EM CONTRA DO ABORTO.
Como nos cinemas Lusomundo esteve muito pouco tempo em cartaz em Lisboa e em muito poucas salas, um grupo de famílias pedimos à Lusomundo que contactasse a distribuidora
a fim de fazer nova exibição do filme. Reservámos uma sala de cinema com capacidade
para 150 pessoas no dia 19 DE ABRIL DOMINGO, ÀS 11HORAS NO CINEMA DAS AMOREIRAS.
Além de estarmos a dar oportunidade a muitas pessoas de verem o filme, se enchermos a sala a Lusomundo provavelmente terá todo o interesse em voltar a trazer o filme às salas, desta vez dando-lhe a publicidade adequada.
Pedimos que difundam esta ideia a famílias vossas conhecidas e/ou grupos de amigos , e que venham ter connosco dia 19 de Abril às 11 da manhã.
Bilhetes:4,5 euros
RESERVAS até 15 de Abril:
Paula Pimentel Calderón:91772878
Inês Forero:918737207

Maior responsabilização dos pais na escola: Petição


"A responsabilização dos pais e encarregados de educação pelo comportamento escolar dos seus educandos, pelas suas ausências à escola e consequente insucesso exige mudanças legislativas que efectivamente transformem a escolaridade obrigatória numa obrigação familiar com penalizações reais aos incumpridores", lê-se no texto da petição.


O primeiro signatário defende que a legislação "tem que criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais" naqueles três casos.


"Com toda a sinceridade, não esperava reunir tantas assinaturas em tão pouco tempo. Embora acredite no que está no texto, não tinha a ideia de que tantas pessoas tivessem uma visão semelhante", disse Luís Braga, sublinhando não se tratar de um documento "contra os pais", mas sim um alerta para que os encarregados de educação estejam "mais presentes".


"Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes", salienta a moção, do professor de História e presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque, em Viana do Castelo.


"Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada", acrescentou Luís Braga, aquando do lançamento do documento, disponibilizado na Internet na terça-feira passada. Além das assinaturas, os signatários têm deixado ainda diversos comentários como "cabe aos pais educar e a escola instruir, portanto serão os pais os primeiros responsáveis pela indisciplina escolar".


"Enquanto não responsabilizarem fortemente as famílias por estes graves problemas, os professores andam a esforçar-se em vão, pois os meninos têm toda a cobertura dos pais para se 'baldarem' e ainda 'gozarem' com a escola e os professores", escreveu uma das signatárias.




Eu, como concordo em absoluto com a petição, já lá deixei a minha assinatura.
Para assinar a petição, vá aqui.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Festa da Família

Conciliar trabalho com maternidade



La difícil conciliación entre la vida laboral y la vida personal comienza a abrirse camino, al menos en los círculos políticos.

La eurodiputada danesa Hanne Dahl ha logrado compaginar su trabajo en el Parlamento Europeo en Estrasburgo con su papel como madre y ha asistido a la sesión de votación celebrada este jueves con su bebé.



Fonte do Texto: El País

Fonte da Foto: Reuters

domingo, 29 de março de 2009

Campanha PIJAMA


São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no IPO a fazer tratamentos de quimioterapia. Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se rapidamente.

Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos! As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas, chinelos, meias, robes e fatos de treino. Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam. No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO ficou muito satisfeito com esta dádiva. Este ano vamos repetir a façanha, e se possível ultrapassar este número.

II Encontro da Acção Mundial de Parlamentares e Governantes pela Vida e pela Família

Iniciou-se, hoje, quinta-feira, 26 de Março, em Madrid, a reunião do II Encontro da Acção Mundial de Parlamentares e Governantes pela Vida e pela Família.

A Acção Mundial de Parlamentares e Governantes pela Vida e pela Família é um movimento de legisladores e membros do governo de diferentes continentes que se comprometem a trabalhar na defesa e valorização da vida humana e da família. Tem por objectivo, nomeadamente, “a prossecução do respeito e protecção da vida desde a concepção até à morte natural da pessoa, bem como promover políticas de apoio à família, como célula fundamental da sociedade”.

A Acção Mundial foi fundada em Santiago do Chile em Novembro de 2007 e agrupa já dirigentes políticos de 35 países em quatro continentes. É presidida pela senadora argentina Liliana Nègre de Alonso e tem como um dos seus vice-presidentes o eurodeputado português, José Ribeiro e Castro, que foi também fundador do movimento.

Este II Encontro Mundial, o primeiro realizado na Europa, tem como um dos objectivos a consolidação do movimento no continente europeu, enraizando novos contactos no Parlamento Europeu e nos parlamentos nacionais de Estados europeus, membros ou não da União Europeia. A reunião de Madrid foi também aberta à observação por parte de movimentos da sociedade civil. As famílias numerosas europeias estão representadas por Raul Sanchez, Director Geral da ELFAC - European Large Families Confederation, de que a APFN faz parte.

O eurodeputado português Ribeiro e Castro será um dos oradores deste II Encontro, tomando parte no painel dedicado às intervenções dos Líderes Políticos, que terá lugar ao fim da manhã de sexta-feira, 27 de Março.

O Encontro Mundial decorrerá na Universidade San Pablo CEU e encerra amanhã, 27 de Março, ao fim do dia.

Dada a péssima situação demográfica em Portugal, a APFN espera que, no próximo encontro, em data a anunciar, estejam presentes o PM na altura, todos os deputados e eurodeputados portugueses a fim de procurarem aprender qualquer coisa para que Portugal possa, finalmente, adoptar a política adequada para minimizar os gravosos efeitos do Inverno Demográfico para onde caminhamos a alta velocidade, aumentada com a desastrosa política seguida na presente legislatura, como os números demonstram.

A APFN espera, ainda, que a comunicação social nacional dê o devido destaque a este importante Encontro, no mínimo divulgando as suas conclusões e declarações do infelizmente único político português presente.

Fonte: APFN

sábado, 28 de março de 2009

Os preservativos e o HIV: Rir para não chorar


Com os portugueses a comprarem menos preservativos, de acordo com a lógica da batata, deve ter disparado certamente o número de infectados com SIDA em Portugal.




O aumento da propagação da sida entre os homossexuais que já divulguei, neste blogue, aqui , aqui e aqui, está associado a comportamentos de grande promiscuidade e barebacking, muito típicos deste grupo de risco.




Mas como nestas coisas o que conta não é a lógica mas a "doutrinação" a favor de mais promiscuidade, vai daí que o Governo, além de não actuar junto dos gays no sentido de alterarem os seus comportamentos (isso seria obsceno, dirão alguns), ainda perde tempo e dinheiro dos contribuintes a promover os preservativos femininos que, além de ninguém usar (parece que só o aspecto da coisa até assusta), nem sequer já está à venda nas farmácias.


Aliás, se os próprios preservativos masculinos estão a ter menos procura, imagine-se o feminino que, além do aspecto assustador, é mais complexo de colocar.
Mas como dizem os responsáveis, este preservativo feminino supostamente ajudará a mulher "a negociar melhor" com o parceiro...


Como diz o ditado brasileiro "Rir para não chorar" !
P.S.- No Brasil também se está a tentar divulgar mais o preservativo feminino.
Porém, diz um dos responsáveis pela campanha e professor universitário que "As pessoas já têm resistência em usar o preservativo masculino e, com o feminino, isso é muito maior, por conta do formato, que assusta um pouco", daqui.

sexta-feira, 27 de março de 2009

"Cristianofobia"



Realizou-se, recentemente, em Viena um encontro com o sugestivo título: “Intolerância e discriminação contra os cristãos”
Não, não foi organizado pela Igreja! Este encontro partiu da iniciativa de um vice-presidente do Parlamento Europeu e membro da OSCE para as questões de racismo, xenofobia e discriminação. Em causa estava o que, actualmente, se passa na União Europeia.

Alguns, chamam-lhe “cristianofobia” – expressão, aliás, que já foi utilizada pelas Nações Unidas.
Os episódios sucedem-se, alguns deles revelados nesta reunião de Viena, são conhecidos: na Grã-Bretanha, uma funcionária do aeroporto foi despedida por usar um crucifixo e uma enfermeira suspensa por ter rezado com uma doente. Em França, incendiaram uma escola católica e uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima e, na vizinha Espanha, a agressividade surge a vários níveis, a começar pela tentativa de impedir médicos católicos de exercerem o seu direito fundamental à objecção de consciência.

Mas, além destas e de outras denúncias, o aspecto mais importante deste encontro foi romper o tabu do “politicamente correcto” que costuma definir como reaccionários ou obscurantistas os que falam destas coisas.Ora, ao assumir-se publicamente que a discriminação existe e ao colocar, agora, a questão da intolerância contra os cristãos no contexto internacional, este encontro de Viena veio prestar um grande serviço à comunidade.

Aura Miguel

Comunicado da associação "Juntos pela Vida"



10 Anos do Dia Mundial da Criança não Nascida“Silêncio!

Todo o Universo está ali – dentro de um berço!”(Miguel Trigueiros)


Celebra-se hoje o 10º dia Mundial da Criança Não Nascida, o dia de sensibilização do homem para a verdade da menina por nascer, a menina que acorda e dorme, brinca e se angustia, ouve e vê, bebe o líquido amniótico quando está mais doce e faz caretas quando está amargo, sente amor e dor, desde as seis semanas, foge do abortador, enquanto tem pernas, carrega a mãe de penas, quando não chega a nascer, condenada pelo horror do pai, pelo patrão da mãe, pelos avós que deixa sós, pelos sogros prospectivos desta sociedade sem tios.

Hoje lembrámos a menina desconhecida, morta numa guerra que nunca foi dela, no meio de dores com 8 semanas de Terra.

Lembramos a mãe da menina, a quem a lei protegia, a quem o Estado abandonou, a quem ofereceu um aborto, a quem em sangue tramou.

Lembramos o pai da menina que seduziu, acarinhou, sugeriu, pediu, mentiu amor para sempre em troca de um aborto agora, chantageou, ameaçou, agrediu, arrastou, obrigou, forçou, pagou e sangrou, a sua própria filha, que dormia e sonhava enquanto brincava.

Lembramos quem matou a infâmia das raças sem direitos; das mulheres sem direitos.

Porquê a infâmia das idades sem direitos?
Ninguém responde?
Lisboa, 25 de Março de 2009
Contacto para a Comunicação Social: 968574575
Website: http://www.juntospelavida.org/

COMUNICADO – 10º Dia Mundial do Nascituro



Faz hoje 10 anos que foi celebrado pela primeira vez o Dia do Nascituro ou da criança por nascer. A iniciativa da Presidência Argentina visava i) promover a opção pela vida e o respeito pela dignidade da pessoa humana, ii) sensibilizar a sociedade para o valor da vida do nascituro; e iii) alertar para a necessidade de protecção que esta reclama.
A esta iniciativa argentina seguiram-se diversas acções em países como a Guatemala, Chile, Costa Rica, Colômbia, Nicarágua, República Dominicana, Peru, Cuba, Filipinas, Equador e países europeus, como a Áustria, Eslováquia e Espanha.
A Federação Portuguesa pela Vida quer também associar Portugal a este movimento internacional e reafirmar a dignidade da vida humana desde a concepção à morte natural.
Hoje é dia de saudar todas as crianças em gestação na barriga de suas mães, sejam estas ricas ou pobres, escorreitas ou deficientes.
Hoje é dia de garantir a todas essas crianças que nós, que já passámos por essa fase gestacional, tudo faremos para lhes oferecer um mundo onde possam crescer com dignidade e se possível onde possam brincar, sonhar e triunfar, como têm feito as gerações que nos precederam.
Hoje é um dia de festa, pois se festeja um bem maior de uma sociedade que são as crianças que serão os artistas, cientistas e trabalhadores do nosso futuro.
Mas é também um dia para lembrar todas aquelas crianças que, vítimas de leis iníquas, não chegam a ver a luz do dia, colocando-os sob o poder da escolha, como se se esquecessem de que também elas são seres humanos.
A vida é um Bem, vale a pena ser vivida!
Lisboa, 25 de Março de 2009
Federação Portuguesa pela Vida

Da permissão à promoção do aborto ou o fim do Estado


Londres quer legalizar a publicidade ao aborto para, assim, supostamente, diminuir as altas taxas de gravidez na adolescência (!?)

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Ao menos Hitler e Estaline ainda tinham um certo pudor em divulgar os seus massacres.


No Estado Democrático moderno, os massacres são incentivados através de publicidade nos meios de comunicação ordinários....

Os maus pais são os que acham que a criança tem direito a tudo


O Pediatra e psicanalista, Aldo Naouri veio a Portugal lançar o seu best-seller «Educar os Filhos – uma urgência nos dias que correm». Incisivamente, desconstrói alguns dos mitos actuais sobre educação e aponta os erros que muitos pais cometem ao educar, deseducando, os seus filhos.


1º O casal vem primeiro, e os filhos depois.

Se os pais estão bem um com o outro, se estão unidos e se valorizam o casal como a força fundadora da sua família, os filhos vão estar melhor ainda.


2º As crianças não se desenvolvem apenas com amor.

É necessário colocar limites e assumir a autoridade que o papel de pais nos dá. Só assim as crianças crescem e se tornam indivíduos sociais e sociáveis, capazes de pensar nos outros.


3º A frustração é essencial para a educação das crianças.

O papel dos pais não é seduzir os filhos, dar-lhes uma imagem de uns companheiros fantásticos, mas educá-los. Frustrá-los é absolutamente necessário, indispensável para que venham a ser pessoas realizadas e felizes.


Ainda não li o livro todo mas parece muito bom.

Gostei do que disse.

Termina a sua entrevista com uma explicação fantástica sobre as causas da actual crise económica: “O que não tenho dúvida nenhuma é que a crise económica foi provocada por indivíduos mal educados! Pessoas que continuaram em adultos a comportarem-se como uma criança que acredita estar sozinha no mundo e ser o centro do universo.

Um bebé adulto que mete tudo ao seu bolso, sem pensar nas consequências para os outros…”

O problema destas pessoas é que como foram “Mal-Educadas” foram incapazes de desenvolver a Empatia tão necessária para sentir compaixão pelos outros.




E ainda via "É o carteiro":


Os pais têm mais direitos do que os filhos?


Hoje os pais procuram o prazer da criança e devia ser ao contrário. Os pais têm mais direitos, mas também mais deveres. O direito de saber o que é que lhes convém e às crianças e o dever de o impor à criança.


Não é isso a ditadura?


Não! Não é ditadura, mas autoridade. Se os pais continuarem a dar todos os direitos à criança, começam a pedir-lhe autorização para sair à noite, para fazer esta ou aquela compra. Em França, 53 por cento das decisões sobre que produtos comprar são decididas pelas crianças. Alerto para o risco de estarmos a criar tiranos.


Que tipo de adultos estamos a criar?


A mensagem do marketing insiste na importância dos filhos, o que paralisa os pais.

A mensagem tem como objectivo aumentar o consumo. E estamos a criar crianças tiranas, autocentradas, perversas, que só pensam nelas.


São crianças que não sabem reagir à frustração? Que efeitos pode a actual crise económica ter sobre elas?


A crise económica é já um resultado de uma educação irresponsável.


Isso significa que as duas gerações anteriores já foram educadas nesse paradigma de que a criança é o centro do mundo?


Sim. As coisas começaram a mudar a partir do momento em que entrámos numa sociedade de abundância. Antes disso, dizíamos: "Não se pode ter tudo." A partir dos anos de 1955/1960, passámos a dizer: "Temos direito a tudo." A partir desse momento, começou a crescer a importância do "eu, eu, eu".


Sempre pensou assim, ou, à medida que foi envelhecendo, foi mudando?


As crianças vão ao meu consultório e não têm problemas. Porquê? Porque trato rapidamente desta dimensão da educação com os pais. Quando estes falam com outros pais, recomendam-me: "Vai falar com Naouri." E eles vêm.

Preciso de duas ou três consultas para resolver os problemas com eles. Porquê? Porque dou este tipo de explicações.


Quais são as principais queixas dos pais?


Falta de disciplina, mau comportamento, desobediência nas horas de comer, tomar banho ou de dormir. Os pais pedem socorro, porque não conseguem reprimir as pulsões das crianças.

Seja uma criança de um, três ou sete anos, procedo sempre do mesmo modo. Falo com os pais, escuto o que se passa, agradeço à criança por me ter vindo ver e ter trazido os pais e digo-lhe ainda que me vou ocupar dos pais. Em 80 por cento dos casos, as coisas ficam em ordem.


Como é que os pais sabem que são bons pais?


Os bons pais são os que permitem à criança poder desejar. Os excelentes não existem. Todos os pais têm defeitos, os maus são os que acham que a criança tem direito a tudo.


Qual é a sua opinião sobre as novas famílias, as monoparentais, as homossexuais, as divorciadas que voltam a casar... Podem ou não ser boas educadoras?


Em nome do egoísmo pessoal tomamos decisões que são prejudiciais para as crianças. As crianças filhas de pais divorciados divorciam-se mais rapidamente. As crianças de famílias monoparentais são crianças sós. Quanto aos casais homossexuais, a criança é como que um produto. Temos direito à felicidade, à saúde, a tudo o que queremos e também a uma criança. Isso é desumanizante.


Deviam existir escolas de pais, para estes aprenderem a educar?


Pessoalmente acho que a escola de pais vai ainda paralisá-los mais. Eles recebem demasiadas mensagens, algumas contraditórias e que paralisam. Defendo que os pais devem ser pais, que não tenham medo de o ser e de ter confiança. Se assim agirem, saberão o que fazer.


Fonte e entrevista completa em Suplemento P2 do "Público" - 25-03-2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Da defesa do aborto a uma posição pela vida

É frequente que, quando o aborto cai no domínio do debate político, se comece a falar sobre a proeminência do direito da mulher. Não é de surpreender que os estrategas políticos pró-aborto comecem por reconhecer que o aborto é um mal a erradicar, mas que em determinadas situações, o direito de escolha da mãe tem precedência sobre o do nascituro, a quem se evita chamar pessoa. Trata-se de um processo de desumanização, que tem a sua raiz numa concepção errónea da sexualidade. Os fundamentos desta linha de argumentação quebram quando com honestidade intelectual se examina o que a ciência médica vai dando a conhecer sobre o início da vida humana. Assim aconteceu com Jennifer Fulwiler, gestora de páginas web de Austin (Texas), casada com três filhos.
A sua defesa convicta do chamado direito de escolha da mulher para interromper a gravidez foi enfraquecendo gradualmente até se converter numa acesa defesa da vida. Na raiz desta mudança está a compreensão da íntima ligação entre sexualidade e vida. Num artigo publicado no semanário América, narra como se deu essa mudança.Um recurso lamentável
"Antes de passar a ser pró-vida, tinha lido que, em algumas sociedades antigas era comum os pais abandonarem os recém-nascidos não desejados, deixando-os a morrer de fome ou frio." Fulwiler reconhece que essas histórias a chocaram: custava-lhe imaginar como poderia alcançar uma ampla aceitação social uma prática que "para a sociedade moderna seria impensável." Por isso, esta texana não podia suportar que os grupos pró-vida falassem do aborto como uma "maciça matança de bebés". "Obviamente -continua Fulwiler-, ninguém está a favor de matar bebés, e os pró-vida davam a entender que aqueles de nós que defendíamos a liberdade de escolha éramos partidários de loucuras semelhantes às dessas civilizações primitivas". Como para muitos daqueles que hoje o defendem, o aborto era para Fulwiler "um recurso lamentável, mas o sacrifício a fazer para impedir as mulheres de se tornassem vítimas de gravidezes indesejadas"."Uma noite, discutia eu o assunto com o meu marido", que estava então a reconsiderar a sua postura pró-aborto. Ele pensava que realmente o ser pró-vida é "estar em defesa da vida dos outros", porque "toda a gente é a favor da sua própria vida."
Evidências Médicas
Por essa altura, Jennifer Fulwiler conheceu a Igreja Católica. E é nesse momento que descobre que a sua formação escolar tinha sido construída sobre algumas ideias que contrastavam agora com uma simples convicção dos católicos: "a vida começa na concepção." Desde então, sentiu-se desconfortável com a sua defesa do aborto. "Percebi que os meus critérios para determinar quando começa a vida humana eram desoladoramente vagos.""Vi-me a olhar para outro lado quando ouvia falar de que com uma ecografia 3D se podiam ver os fetos a tocar os seus rostos, sorrir e abrir os olhos nas semanas em que o aborto ainda é considerado aceitável".
Cada vez havia mais provas de que os fetos são seres humanos. A autora admite que às vezes sentia que a sua decisão de defender o aborto a qualquer preço estava por cima dos elementos de prova que lhe chegavam da medicina. Esta ruptura interior manifestou-se, de modo especial, quando considerou a prática conhecida como partial birth abortion, que provoca a morte do feto por sucção do cérebro, no sexto ou sétimo mês de gravidez. "Eu não podia acreditar como alguns profissionais podiam justificar tal infanticídio com tanta calma simplesmente, chamando as vítimas de fetos em vez de bebés ". Foi então que decidiu mudar a sua posição: "Se aqueles que fazem isto são pró-escolha, eu não quero ser pró-escolha."
Sexo e vida
Com a passagem dos anos, Fulwiler reconhece que desde a sua juventude tinha "entendido o sexo como algo desligado da ideia de criação da vida". "Nas aulas de educação sexual do ensino secundário, aprendemos não que o sexo cria os bebés, mas que são as relações sexuais desprotegidas que criam os bebés." Mas a confusão não ficou na escola: "Mesmo recentemente, antes de o nosso casamento ser abençoado pela Igreja Católica, o meu marido e eu participámos num curso sobre o que deveria ser um bom casamento. Vimos um vídeo de um grupo cristão interconfessional, e no capítulo intitulado "Sexo Bom" os filhos não foram mencionados uma única vez. Falava-se de união, intimidade, de se manter em forma. A conexão mais estreita de sexo e criação de vida era uma breve nota sobre como os casais deviam discutir a questão da contracepção."
A autora afirma que, em toda a sua vida " a mensagem que tinha ouvido alto e bom som era que o sexo é para o prazer e para a união, e que o seu potencial criador de vida é apenas tangencial, quase ao ponto de ser capaz de ser esquecido. " Para ela, aqui reside a sua posição inicial em favor do aborto "como uma postura por defeito, vi o sexo fechado para a possibilidade da vida, pensei que a gravidez não planeada era como um raio que cai em cima de uma pessoa, enquanto caminha na rua, algo totalmente imprevisível e indesejável".
De facto, Jennifer Fulwiler afirma que "a minha opinião pró-aborto (e imagino que a de muitos outros) estava motivada por uma preocupação pelos outros: eu só queria que as mulheres não tivessem que sofrer perante gravidezes indesejadas ".
Esta visão do sexo conduz, segundo a autora, a identificar os bebés com o inimigo do prazer, que, muitas vezes, é identificado com a felicidade: "os bebés tornaram-se no inimigo que estraga tudo." Daqui à desumanização do bebé há apenas um passo.
"É o mesmo que fazem os exércitos rivais em tempo de guerra: desumanizar os seres humanos que estão no outro lado da linha."
Para esta norte-americana, muitas das posições pró-aborto estão enraizadas numa falsa concepção da sexualidade, desligada da vida, que desumaniza os bebés.

Artigo original: A sexual revolution
Fonte: revista America

No child left behind


A conferência “No child left behind: O programa Federal Americano de Educação em análise” surge enquadrada no ciclo de Encontros e Reformas Educativas de Sucesso, organizado pelo Fórum para a Liberdade de Educação.


O evento conta com a participação de Margaret Spellings, Secretária de Educação dos EUA (2005/2009) e terá lugar no próximo dia 16 de Abril, pelas 9h30, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.


Mais informações através do tel. 914290109 Fax. 210045852 mailto:email


Crise económica afecta grávidas e provoca aborto

"Uma fábrica de Paredes suspendeu 37 operárias, incluindo cinco mulheres grávidas e outras que estão a amamentar. Já não paga salários há três meses. A situação levou a que uma das grávidas sofresse um aborto espontâneo.
São famílias inteiras afectadas. Ontem, a têxtil mandou toda gente para casa até segunda-feira, alegando falta de encomendas.
(...)
Grávida de quatro meses, Marlene Barros, de 26 anos, não sabe o que fazer à vida. Com ela, mais quatro operárias grávidas foram suspensas. Rosa Pereira, de 31 anos, grávida de sete meses encolhe os ombros, mas não desiste de lutar pelo posto de trabalho. "Uma colega que estava grávida sofreu um aborto espontâneo. Enervou-se com tudo isto. É um drama", contam as operárias."

6 Vídeos sobre prevenção da SIDA em África

Aqui- A Experiência do Uganda e da África do Sul

Aborto é lógica de guerra


Será que em situações difíceis a “única solução” é suprimir legalmente a vida?

Não nos apercebemos que uma lei assim facilita as pressões sobre a mulher para que essa seja vista como a “única solução”?

Por acaso o dinheiro não seria melhor empregue em salvar vidas em vez de empregá-lo para eliminá-las?

E os problemas da mulher que está grávida?

Será que não nos damos conta de que não podemos resolver os problemas de uma pessoa matando outra pessoa?

Essa é a lógica da guerra.

Essa é a lógica da violência.

Essa não é a lógica da maternidade.

A mulher, numa situação difícil, necessita da nossa ajuda, da ajuda da sociedade.

A morte do filho não resolve os seus problemas de pobreza ou falta de condições para o educar.

Além disso, a proibição de abortar protege a mulher das fortes pressões a que muitas vezes se vê sujeita por aqueles que tem ao seu lado.

Por último, não nos esqueçamos de pensar com calma que quando falamos do aborto estamos sempre a fazer referência a algo que é para os outros.

Nós somos um embrião que foi respeitado.


Pe. Rodrigo Lynce de Faria

quarta-feira, 25 de março de 2009

Use a linha e seja uma madrinha

760 50 10 10 - Use a linha e seja uma Madrinha!

A Ajuda de Mãe é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que surgiu em 1991 e apoia mulheres grávidas, no respeito pela vida do bebé que vai nascer e para que, com esse apoio, cada mãe possa melhorar a vida da sua família.

Este será um ano importante para a nossa Instituição, uma vez que completamos 18 anos de existência.

Desta forma, temos neste momento uma nova linha de valor acrescentado cujos objectivos são angariar fundos para a construção da nova Creche - A Escola do Arco - de horário alargado e com um espaço de formação em Paço de Arcos, concelho de Oeiras.

E como precisamos do seu apoio basta ligar para o 760 50 10 10! Custo da chamada são 0,60€ + IVA.

Faça como a actriz Sofia Ribeiro que usou a linha e foi uma Madrinha!

(Recebida por e-mail)

Namoro sim, sexo só na hora certa

O Instituto Nacional de Luta contra a SIDA em Angola está a incentivar os jovens a terem relacionamentos responsáveis, apelando à fidelidade e à abstinência sexual durante o namoro.
O folheto que está a ser distribuído tem como frase chave: “Namoro sim, sexo só na hora certa”.
O objectivo é sensibilizar os jovens para a importância de um relacionamento com responsabilidade, confirma Luís Santos, responsável do Instituto.
É também dito que quem reservar o sexo para uma relação séria ou para o casamento e for sempre fiel ao seu parceiro nunca precisará de usar o preservativo.
A mensagem que se quer fazer passar é que mais importante que o sexo estão valores como a amizade, o carinho e o conhecimento mútuo.

African AIDS: the facts that demolish the myths

The mystery of why AIDS has been so devastating in Africa has been solved. And it’s not lack of condoms

Ler mais aqui

E também aqui

Defensores da legalização da eutanásia preocupados «em poupar umas massas», diz bastonário

O bastonário da Ordem dos Médicos critica a falta de investimento na área dos cuidados paliativos e rejeita os argumentos, qualifica-os como «hipócritas» no caso daqueles que defendem a legalização da eutanásia.

Pedro Nunes adianta que quem o defende está apenas preocupado em «poupar umas massas» numa área que não tem tanta visibilidade quanto outras em que tem havido uma clara aposta da governação.

Ver e ouvir aqui (TSF)

terça-feira, 24 de março de 2009

Namoro, amor, maturidade e gravidez na adolescência

De modo geral o adolescente não está preparado para assumir o namoro como um compromisso recíproco que exige responsabilidade em relação a si mesmo e ao outro. Sobretudo com a influência da "cultura desencanada" de hoje, o namoro já supõe a livre intimidade física, uma certa indiferença pelo outro, uma vez que o pensamento é centrado em si e em aproveitar os momentos buscando novas experiências. Há a baixa tolerância para adiar satisfações imediatas e a decidir pelo impulso. Ele ainda não teve tempo para o auto-conhecimento e terá muita dificuldade para conhecer outra pessoa diferente dele. A tendência será de se fechar num círculo de emoções intensas e frágeis onde o restante do mundo é ignorado. Uma das situações que evidenciam esta imaturidade, sem dúvida, é o número crescente de gestações entre os adolescentes. Pesquisas no mundo todo mostram que, para a grande maioria, não há o desconhecimento dos métodos nem a impossibilidade em obtê-los. O que existe é uma mistura do pensamento mágico de que a gravidez não vai acontecer com o próprio desejo mais ou menos inconsciente de engravidar.
Elizabeth Kipman, médica ginecologista

Educação Parental

A Ajuda de Mãe vai voltar a promover um Workshop dedicado à temática da Educação Parental.

Esta iniciativa irá decorrer no dia 23 de Abril de 2009 (5ª-feira), nas instalações da Biblioteca do Hospital CUF Descobertas – Parque das Nações.

Aceitamos inscrições até 6ª-feira, dia 17 de Abril de 2009 (consulte os documentos em Anexo).

As inscrições só serão validadas com pagamento (cheque ou vale correio).

Estamos disponíveis para mais informações através do telefone 21 3827850 ou via e-mail.

Com os melhores cumprimentos,

A Equipa de Formação


formacao@ajudademae.com

(Recebida por e-mail)

A protecção da pessoa na sociedade "débil": desafios actuais

Terá lugar no próximo dia 1 de Abril de 2009, pelas 14h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, as Jornadas Científicas subordinadas ao tema «A protecção da pessoa na sociedade "débil": desafios actuais», organizadas pelo Instituto de Direito Privado.

Programa:
14h30- Abertura: Magnífico Reitor, Presidente do Conselho Directivo da FDUP e Director do IDP
14h45 - Conferência: "Um(a) com um(a) enquanto dura - A pessoa, a crise do casamento e o direito da família", pelo Prof. Doutor Pedro-Juan Viladrich, da Faculdade de Direito da Universidade de Navarra.
Debate - Moderador: Prof. Doutor Paulo Adragão, da FDUP16h00 - Intervalo

16h15 - Conferência: "Bioética e Autonomia da Pessoa", pelo Prof. Doutor José de Oliveira Ascensão, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Debate - Moderador: Prof. Doutor Manuel Carneiro da Frada, da FDUP
17h45 - Pausa para café
18h15 - Mesa redonda: «A protecção da pessoa na sociedade "débil": desafios actuais» Intervenientes:
Profª. Doutora Luísa Neto, da FDUP - "A vida privada e os dados pessoais no contexto de uma sociedade "transparente"
Drª. Ana Catarina Rocha, da FDUP - "A pessoa e o envelhecimento"
Drª. Rute Pedro, da FDUP - "A pessoa na relação conjugal. Limites à autonomia privada no âmbito familiar"
Prof. Doutor Jorge Duarte Pinheiro, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa - "A tutela da criança no imaginário dos adultos"

Debate - Moderadora: Profª. Doutora Cristina Queiroz, da FDUP

Organização: Prof. Doutor Manuel Carneiro da Frada Prof. Doutor Paulo Adragão Dra. Rute Pedro Dra. Ana Catarina Rocha

Curso de Cuidados Paliativos

Curso Básico em cuidados paliativos, 2 a 4 de Abril, em Lisboa

Mais informações, aqui

segunda-feira, 23 de março de 2009

Josef Fritzl, a culpa e a confissão


A propósito do caso de Josef Fritzl, a Professora de Direito Fernanda Palma uma das professoras de Direito Penal e Processo penal de maior vanguarda da actualidade, escreveu um artigo de opinião muito interessante aqui.


O artigo aborda a questão da "culpa" que, como se sabe, tem a sua origem no Direito Canónico e, em muitas matérias, está na base do actual Direito Penal.


A questão do reconhecimento da culpa e do reconhecimento da gravidade dos actos praticados por nós faz-se por via da consciência, mas como diz a professora de Direito, há quem negue a responsabilidade dos próprios actos.


O seu pequeno artigo intitula-se "Inocente Culpabilidade" e, como diz a própria autora, "inspira-se no nome de uma colectânea de entrevistas de Marie de Solemne a autores importantes do pensamento filosófico e religioso, como Paul Ricoeur. Nesse livro, discute-se se não existirá, no nosso tempo, um sentimento excessivo de inocência, falta de culpa e impunidade."
(...)
"O livro assinala que a culpabilização em excesso é negativa, por destruir as pessoas, mas observa que as novas gerações ignoram a culpa. Citando Lacan, Ricoeur afirma que há duas patologias: não sair do sentimento de culpa e não entrar nele sequer. A primeira corresponde à neurose; a segunda à psicose."
E remata:
"Sentir a culpa, reconhecer o erro e viver com a dúvida constitui condição necessária para que cada um evolua e realize a sua personalidade. Se não ficar associada à neurose – mas antes à responsabilidade e ao desejo de melhorar –, tal capacidade é um passo no caminho da adesão individual à Justiça"


No caso de Frtizl, ele sempre recusou a gravidade e responsabilidade das monstruosidades por si praticadas.
Porém, na audiência de julgamento foi necessário ouvir e ver o depoimento da sua filha para acabar por ceder e confessar os factos e, só então, é que começou a dizer que sentia vergonha pelo que fez.

Quando a nossa consciência vai perdendo sensibilidade tendemos a desculpabilizar ou pura e simplesmente apagar da nossa memória os actos negativos por nós praticados.
É como se colocássemos a porcaria debaixo do tapete e fingíssemos que continua tudo bem.


Pelo contrário, dizermos e descrevermos em voz alta o que fizémos mal ou ouvir alguém dizer e descrever, em voz alta, o que fizemos mal é meio caminho andado para o reconhecimento da nossa culpa e o sentimento de vergonha que lhe está associado poderá ser um contributo (eventualmente momentâneo e fugaz) para o arrependimento e o propósito de emenda.


É por isso que, por exemplo, a Igreja Católica defende a confissão em voz alta das falhas de cada um, perante o confessor, como um dos primeiros passos para a validade do sacramento da chamada penitência.


Também no processo penal sou a favor da obrigatoriedade da presença do arguido na sala de audiências de forma a que, ouvindo e vendo a exteriorização do que foi feito, essa exibição ou reconstituição narrativa do seu comportamento possa contribuir para a assunção da sua culpa.
Assim, considero que só em casos muitos excepcionais é que o Juíz poderá dispensar a presença do arguido durante a fase de audiência de julgamento. É que se o fizer, estará a privá-lo de um excelente meio de reconhecimento de culpa e responsabilidade.


Este "voyeurismo" acaba por ser importante com vista à promoção da reintegração social do arguido e à realização da chamada "prevenção especial" que é uma das finalidades da aplicação da pena relacionada com a recuperação do culpado.


Neste sentido, diremos que esse "voyeurismo" fará, ele próprio, parte da aplicação da pena.
Se assim for, quer nas nossas falhas pessoais, quer na aplicação da Justiça Penal, será possível ultrapassar a fase da "negação" ou "desculpabilização" dos nossos actos.


Pelo contrário, se não há "extracção" e "exibição" dos nossos actos negativos e culposos, novos actos negativos e culposos se seguirão de forma maníaco-depressiva ou obssessiva.


Assim se explica a existência e manutenção do mal, presente desde os nossos vicios mais pequenos ou graves aos crimes mais violentos.


A este propósito, diz um santo da Igreja:


"Abyssus, abyssum invocat...", um abismo chama outro abismo, já to lembrei algumas vezes. É a descrição exacta do modo de se comportarem os mentirosos, os hipócritas, os renegados, os traidores: como se sentem incomodados com o seu próprio modo de ser, ocultam as suas trapaças, para irem de mal a pior, abrindo um precipício entre eles e o próximo. (Sulco, 338 - S.José Maria Escrivá de Balaguer)

A Igreja Católica Portuguesa e o aborto

Já o disse aqui uma vez e repito, uma das coisas que mais me chocou durante a campanha para o último referendo sobre o aborto foi o estado de ignorância de muitos católicos, inclusivé, ditos praticantes.
Esta situação não se verificou somente aqui no Algarve onde eu próprio estive numa paróquia onde os jovens e a própria sacristã se recusaram a assinar a favor do nosso grupo porque eram adeptos do "sim" ao aborto.
Em conversa com outras pessoas, pude atestar que esta situação ocorreu um pouco por todo o lado e alguém me dizia inclusive que numa das paróquias de Lisboa, um encontro de jovens sobre o tema lembrava mais uma reunião de adeptos do Bloco de Esquerda do que de cristãos.
Após o referendo, a Conferência Episcopal Portuguesa assumiu algumas falhas e renovou o seu compromisso quer na formação do seu rebanho, quer na aposta na prevenção do aborto e no apoio à mulher grávida em dificuldade.
Decorridos 2 anos, quanto a este último ponto, penso que, de uma forma ou de outra, de facto, esse compromisso tem-se vindo a concretizar, melhor ou pior, de acordo também com a maior ou menor disponibilidade de meios materiais e humanos.
Já quanto ao primeiro compromisso, relativo a uma maior aposta na formação, é que me parece que ainda há um longo caminho a percorrer.
O Pe. Nuno Serras Pereira escreveu, em Março de 2004, um texto PROFÉTICO no qual denunciava a incoerência e ignorância de vários católicos e propunha 14 pontos concretos de intervenção da Igreja Católica na área da formação, informação e sensibilização dos seus membros e da sociedade civil na área do aborto.
Estas sugestões, recentemente recuperadas pelo Portugal Pro-Vida, são, a meu ver, todas elas muito boas e interessantes e, a serem implementadas, poderiam ter levado a um resultado diferente no referendo.
Porém, ainda se vai a tempo, se alguém com responsabilidades dentro da Igreja se lembrar de as recuperar.
Por fim, não posso deixar de louvar e enaltecer a forma corajosa e destemida como as Igrejas cristãs Evangélicas e Católica no Brasil têm vindo a dar a cara na defesa do feto e contra o aborto, sem medo de ficarem mal vistas ou de serem objecto dos habituais insultos da "esquerda tolerante".
P.S.- Já após este post, tive acesso a um texto proferido pela máxima entidade no Vaticano sobre a área da defesa da Vida que é muito claro ao dizer, a propósito da situação em Espanha que:
"los obispos son los que tienen que combatir en primera persona la legislación abortista del Gobierno español. Ni la jerarquía ni los fieles pueden desentenderse nunca de ese problema. Al contrario, tienen que hacerse oír. Y, por supuesto, públicamente, porque el cristiano es siempre una persona pública".
A su juicio, se trata de "realizar signos concretos de defensa de la vida", que es una de las prioridades de la Iglesia católica. Porque, "en este momento, la Iglesia es casi la única voz que defiende la vida y de ahí que muchas veces no sea comprendida de manera coherente". Pero "la historia pedirá cuentas a la época actual por el drama del aborto".
'La historia pedirá cuentas a la época actual por el drama del aborto'Monseñor Fisichella sostiene que "es un delito no escuchar la voz de la Iglesia en una sociedad plural, laica y democrática como la española". A su juicio, "hay que escuchar a la Iglesia, porque tiene el sentido de la vida más profundo, tiene dos mil años de Historia, de cultura, de vida y de progreso".El prelado romano asegura que la doctrina de la Iglesia sobre el aborto "no se puede modificar". Y tampoco sobre la excomunión, dado que "quien procura un aborto directo, en ese mismo instante queda excomulgado latae sententiae".

domingo, 22 de março de 2009

Mensagem do Dia do Pai



Um Pai é um dos bens mais preciosos que um ser humano pode ter.

O Pai representa a protecção e o amparo, contra os medos e perigos, reais ou imaginários, das crianças.

Através do Pai, os rapazes aprendem a ser homens, e as raparigas aprendem a ser mulheres.

Os laços de afectividade e segurança que podem emanar de um pai são extraordinários.

Se todos os pais se apercebessem da importância do seu papel, é provável que não houvessem tantos órfãos de pais vivos.

Os órfãos de pais vivos são aqueles que, infelizmente, têm pai mas são por ele abandonados, esquecidos, ou rejeitados. Órfãos de pais vivos são os filhos de casamentos desfeitos, de famílias destroçadas cuja cura é extremamente difícil. Vítimas de perda irreparável, os órfãos de pais vivos repetirão, muito provavelmente, o padrão de comportamento que viram no seu próprio pai.

Porque um pai presente é um pai que ensina os filhos homens pelo seu exemplo e pela sua presença. O seu exemplo e a sua autoridade podem fazer a diferença, quando se trata de afastar o filho de caminhos tortuosos como a criminalidade ou as drogas.

Também na educação da filha a presença do pai é fundamental. Ela aprende, através dele, a ter uma relação assexuada com o sexo oposto. Ou seja, aprende que é possível a amizade com um homem, sem implicar, necessariamente, mergulhar num tipo de relação que muitas vezes não deseja.

O Pai é um bem. É um tesouro. É uma certeza, para toda a vida.

Assim, a APFN deseja a todos os pais que se apercebam do seu importantíssimo papel na Família e que nunca desistam de educar os seus filhos, para que, um dia, eles também se tornem homens e mulheres saudáveis capazes de construir as suas próprias famílias.

Ninguém é Pai, sem Mãe.

Na altura de decidir que presente dar aos seus filhos, escolha o melhor presente que lhes pode dar e que até não custa dinheiro nenhum: a qualidade da relação que tem com a Mãe porque o amor entre os pais é a estaca indispensável para o saudável crescimento dos filhos!
Fonte: APFN

De Santa a louca: jovem adopta criança guineense com trissomia 21

Sempre disse que "queria uma criança que ninguém quisesse" e nenhuma diferença a faria desistir.
Dada a sua abertura, Maria João saiu da primeira entrevista "com a certeza de que iria ter uma criança de outra etnia e com trissomia 21". A sua previsão confirmou-se: menos de um ano depois, foi contactada com a notícia de que havia um menino pronto a ser adoptado. Bruno, filho de pais guineenses, a quem havia sido retirado pelo tribunal, e portador de trissomia 21, ia fazer três anos e aguardava que alguém o fosse buscar à "Ajuda de Berço" para lhe dar um colo, muito mimo e um lar.
Maria João confessa que teve algumas dúvidas. "Será que tenho capacidade para adoptar uma criança diferente?", questionava-se. Diz que o "maior disparate" que fez na vida foi pedir opinião à família. "Toda a gente estava contra". Só uma amiga, hoje madrinha de baptismo do Bruno, a apoiou sem reservas, embora a alertasse para as dificuldades. "Tens que esperar o pior", dizia-lhe.
As dúvidas dissiparam-se e a 4 de Outubro de 2006, dois dias antes de Bruno fazer três anos, Maria João foi com a mãe conhecê-lo à Ajuda de Berço. "Se eu já achava que o queria, depois de o ver acabou-se". Não se deixou intimidar pelas reacções do menino, que olhava as pessoas de lado, não sabia brincar nem beijar. "Já me tinha apaixonado por aquele menino. Era impossível dizer 'não'".
O processo de adaptação devia demorar um mês, mas uma semana depois Maria João, gestora de qualidade numa empresa de Castanheira do Ribatejo, levava Bruno para casa, no Algueirão, Sintra.
"É o meu tesourinho", diz, nome do blogue que criou para o filho. Rapidamente a criança foi acolhida pela família - o avô só lamenta que ainda fale tão pouco - e Bruno aprendeu a dar beijos gostosos. Vai à escola e, para o ano, muito provavelmente, irá para o 1º ano.
Bruno é acompanhado por uma psicóloga e uma terapeuta da fala. A mãe acredita que, um dia, será independente. Não se sente uma mãe-coragem, mas admite que "de santa a louca" já lhe chamaram de tudo. Provavelmente, o que mais lhe custou ouvir foi este comentário discriminatório: "Foi para a cama com um preto e saiu-lhe aquilo". Ela não merecia.

Associação de apoio a pessoas com síndrome de Asperger


Associação de pessoas com síndrome de Asperger


sábado, 21 de março de 2009

O Papa e a sida

Reproduz-se um texto escrito por um homem que tem lutado muito pelos Direitos Humanos e pelas várias dimensões do respeito pela Dignidade Humana: o Juiz de Direito Pedro Vaz Patto.


Grande clamor provocaram as palavras de Bento XVI sobre o preservativo e a sida. Já seria de esperar. Uma resposta a um jornalista tem mais destaque do que vários discursos que contêm o que da sua mensagem é mais relevante. Mas desta vez não são apenas os jornais a criticar o Papa, são ministros de governos europeus, que o acusam de insensibilidade perante o flagelo da difusão dessa doença.

Uma acusação profundamente injusta, porém.

O Papa não ignora os males da difusão da sida. Apontou um remédio (disso não falam os jornais) não só moralmente mais correcto, mas mais eficaz. A educação e alteração de comportamentos, a abstinência e a fidelidade, são caminhos que ninguém pode contestar como mais eficazes de combate a essa difusão. O preservativo não garante uma eficácia absoluta e as campanhas que o promovem como se fosse um “salvo-conduto” que torna inofensiva a promiscuidade criam uma segurança ilusória e contraproducente. A experiência do Uganda, o país africano com mais sucesso neste âmbito, que optou por campanhas que privilegiam a alteração de comportamentos, demonstra-o. Também me recordo de ter ouvido uma vez uma religiosa moçambicana dizer que, apesar de promoção do uso de preservativos chegar a todos os cantos do seu país (a ponto de não saber o que seria possível fazer mais no sentido dessa promoção), a difusão da doença não deixa de aumentar.

Parece-me muito pouco respeitoso – direi até ofensivo – para os povos em questão dizer que não é realista apelar à abstinência e fidelidade da população e juventude africanas em geral. Como se os africanos tivessem uma menor capacidade de dominar os seus instintos, capacidade que nos define como pessoas. Também neste aspecto a experiência do Uganda revela o contrário.

E se há grupos da população indiferentes a esse apelo do Papa, também esses grupos serão certamente indiferentes ao juízo moral que o Papa possa fazer sobre o uso do preservativo.

A Igreja Católica é a instituição que, à escala mundial, mais se tem dedicado à assistência às vítimas da sida. Em África tem-se destacado, entre muitas outras, a acção da Comunidade de Santo Egídio (o movimento a cujos esforços diplomáticos se ficou a dever o fim da guerra civil em Moçambique), que procura tornar tratamentos antiretrovirais acessíveis a todos os doentes.

Governos tão reticentes a “abrir as mãos à bolsa” quando se trata de apoiar o desenvolvimento de África (mesmo contra compromissos já assumidos) talvez não tenham muita autoridade para criticar a Igreja, que, com menos recursos, talvez faça mais do que qualquer deles pela promoção da saúde neste continente.

Pedro Vaz Patto

Projecções ou desejos?

No passado dia 19 de Março, o INE pubicou um documento a que chamou de "Projecções de População Residente - 2008 - 2060" (http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=66023625&att_display=n&att_download=y)

Apontava logo como conclusão que "Nos próximos 50 anos, Portugal poderá continuar com cerca de 10 milhões de residentes".

Ora, isto só acontecerá(ia) num cenário totalmente irrealista, a que o INE nos tem vindo a habituar nas suas "projecções": o Índice Sintético de Fecundidade começar a crescer para 1.6 (quando não pára de baixar) e a emigração aumentar em 50% nos próximos 10 anos, quando também, não só tem vindo a reduzir, quando há cada vez mais portugueses a procurarm a sua sorte noutras paragens.

O surrealismo das "projecções" do INE pode ser visto na figura abaixo, onde se apresentam os cenários adoptados como mais prováveis em 2009 e em 2004, comparados com o que tem sido observado nos últimos 28 anos.

Como se pode ver, a realidade mantem-se indiferente àquilo que não passa de sonhos do INE.






A APFN lamenta que o INE continue a prestar um péssimo serviço ao país ao insistir em confundir "desejos" com "projecções".

Recorda-se que, perante a incapacidade de o INE em produzir um trabalho que permita o país preparar-se adequadamente para o futuro, a APFN desenvolveu e disponibilizou no seu site um programa de computador para se fazerem projecções demográficas, que pode ser visto e descarregado em http://www.apfn.com.pt/Cadernos/Caderno16/index.htm.

Por aí, se poderá ver que, a continuar a actual política, indiferente ao desastroso caminho que temos vindo a seguir, a população, para além de envelhecida, cairá brutalmente, o que faz com que os projectados TGV´s e aeroporto da OTA nem sequer sirvam para turismo de terceira idade, dada a prevista queda brutal no valor das pensões de reforma.

Por esse motivo, a APFN chama de novo a atenção dos responsáveis políticos, e do Governo e Parlamento em particular, para a absoluta necessidade de Portugal adoptar medidas a sério de apoio aos casais com filhos, à semelhança do que tem vindo a ser feito na esmagadora maioria dos países europeus, e de que a França é o mehor exemplo, dada a comprovada eficácia.
Pede ainda a quem de direito que solicite ao INE para corrigir rapidamente este documento, de modo a merecer o título de "Projecções de População Residente".
Fonte: APFN

O sexo e a gastronomia


"Tem graça; eu nunca ouvi ninguém elogiar a necessidade básica da fome. Já a do sexo, é elogiada por si; porquê?Até percebo como apareceu a gastronomia, o desenvolvimeno da cozinha de elite; as refeições serem servidas numa mesa, com garfo e faca; enfim, tudo o que está relacionado com a satisfação da necessidade chamada fome e que se desenvolveu enquanto cultura ( ferramentas humanas não adquiridas biologicamente), faz sentido à luz daquilo que conhecemos como humanidade.

Quanto ao sexo, não percebo porque é tão elogiado em si. Acho que andam a discriminar a fome e o sono. Acho também que a humanidade desenvolveu cultura e processos sociais muito dignos para essa necessidade ser satisfeita.

Os cães é que acasalam no meio da rua e quando lhes apetece, mas o Homem inventou a intimidade,o pudor, relações afectivas, compromissos de longa/ média duração; inventou até uma coisa chamada erotismo.

Ora, penso que o "elogio do Sexo" a que se referiu o autor do post, é uma banalização e mesmo desumanização da sexualidade; como se houvesse qualquer problema em NÃO se discutir à mesa e à frente dos filhos coisas que são privadas, íntimas, delicadas e que, se não o fossem, fariam da sexualidade humana algo não muito diferente da reprodução animal praticada pelas bestas e aves do campo...

Se não falamos da fome a toda a hora,nem estamos obcecados em saber como é que ela se satisfaz na prática; explicando os processos quimicos e mecânicos da digestão com detalhes grotescos em tudo o que for sítio e lugar;a miúdos e graúdos; se não nos questionamos quanto à razão de termos refeições civilizadas em vez de comermos no chão ou em disputa como os cães e porcos; por que razão existem tantos doutores que não nos param de incomodar com o imperativo de ter-se de falar "sem tabus" ou "preconceitos" sobre sexo, a todas as horas e lugares?

Ainda por cima, quando só estão preocupados em valorizar o prazer como um direito absoluto e que para a sua obtenção quase tudo é "normal" e saudável?

É verdade que os animais têm a satisfação das suas necessidades de forma mais rápida e sem culpas.

Mas a cultura humana pressupõe algumas restrições comportamentais óbvias. Até para a recompensa ser maior mais tarde.

Apliquem os mesmos "ensinamentos" de alguns pseudopsicólogos sexuais à satisfação da fome, e vejam se faria algum sentido elogiar-se a ingestão de quinze donuts por hora; ou experimentar inalar botas da tropa trituradas pelo nariz, para "diversificar" e "apimentar" as refeições."


Autor: Filipe Pereira na caixa de comentários do Cachimbo de Magritt, a propósito deste post.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bloco de Esquerda


O Bloco de Esquerda, ou seja, a ex-“esquerda caviar” portuguesa, descobriu que para canibalizar o Partido Comunista e roubar votos ao Partido Socialista tem agora que arvorar-se em defensor de camadas economicamente mais desfavorecidas da sociedade e dos estratos sociais cada vez mais numerosos que se vão sentindo ameaçados pelo desemprego, alguns dos quais já anteriormente votantes do próprio Bloco. A palavra de ordem é agora defender os mais fracos – os trabalhadores – da alegada prepotência dos mais fortes – os empresários.

Pena é que o Bloco não se lembre também dos elos mais fracos da sociedade – o feto, a criança, o jovem, o deficiente, o idoso – quando defende veementemente o aborto, a homossexualidade, a liberalização das drogas, a eutanásia, numa palavra, quando luta todos os dias para destruir a família e atirá-la para o lixo.

Pena é, também, que o Bloco, para além de querer agora reinventar as leis da economia, propondo demagogicamente uma utópica e surreal proibição legal de reduzir pessoal ou salários, queira ainda, sistematicamente, reinventar as leis da vida e as leis da natureza humana, apresentando como dogmas da sua religião actos tão contra-natura como o aborto ou a homossexualidade.

Mais pena é, finalmente, que as sumidades das restantes forças do nosso espectro partidário, em geral, não queiram reconhecer, perante o eleitorado, que a saúde da economia, a estabilidade do emprego, a segurança das pensões de reforma, a dinâmica das empresas, só são possíveis, duradouramente, com uma sociedade que defenda a vida, a família, a natalidade, a educação, a formação moral e ética, ou seja, uma sociedade que produza abundância e qualidade de capital humano.

SO STUPID THAT ONLY INTELLECTUALS COULD BELIEVE THEM

But there is something absurdly medieval about making the Pope a scapegoat, as if the clouds would break and the sun shine if we thrust enough pins through a JP2 voodoo doll. Pinning the blame for the tragedy of African AIDS on one man is one of those ideas that are, in the words of George Orwell, “so stupid that only intellectuals could believe them.”
(...)

In the hospice which is Swaziland nowadays, only about 5 per cent of the population is Catholic. In Botswana, where 37 per cent of the adult population is HIV infected, only 4 per cent of the population is Catholic. In South Africa, 22 per cent of the population is HIV infected, and only 6 per cent is Catholic. But in Uganda, with 43 per cent of the population Catholic, the proportion of HIV infected adults is 4 per cent
(...)
If the experts haven’t been able to end AIDS in San Francisco and Sydney by promoting condoms, what makes them think that they will succeed in Africa?
(...)
In Botswana, says Professor Norman Hearst, of the University of California at San Francisco, condom sales rose from one million in 1993 to 3 million in 2001 while HIV prevalence amongst urban pregnant women rose from 27 per cent to 45 percent. In Cameroon condom sales rose from 6 million to 15 million while HIV prevalence rose from 3 per cent to 9 per cent. "

Escrito em Junho de 2005, a propósito dos ataques a João Paulo II, aqui

Estudo britânico defende escolas femininas

Depois de, nos Estados Unidos, se terem verificado resultados positivos em algumas experiências-piloto de ensino com aulas unisexo em escolas públicas mistas, é a vez, agora, de um estudo britânico revelar as vantagens, em termos de sucesso escolar, das escolas femininas.

Bento XVI e os preservativos

A propósito da recente polémica sobre as declarações de Bento XVI e o uso dos preservativos como meio de combate à SIDA, recebi este e-mail do meu colega e amigo Pedro Gil, na sua newsletter "É o Carteiro" (quem a quiser receber é só enviar um pedido para ai.news.e.u.eh@gmail.com)
Aqui vai:

"O que a Igreja faz em África para combater a SIDA
Durante a viagem de Bento XVI a Angola e Camarões não podia faltar a já tradicional pergunta sobre o porquê de a Igreja não promover o preservativo para lutar contra a SIDA em África
Assinado por Aceprensa
Data: 1 de Março de 2009
A luta contra a SIDA em África é um assunto muito mais complexo do que a distribuição de preservativos, assim o reconhecem também observadores não religiosos (
La sabiduría para vencer al sida en África).

Se a campanha contra a SIDA teve maior êxito no Uganda, deve-se a que os factores mais decisivos são as alterações no comportamento sexual, a luta contra a pobreza e a elevação do estatuto social das mulheres (
Por qué Uganda ha tenido más éxito en la lucha contra el sida).

Em muitos casos trata-se de remediar a pobreza, para evitar que homens com dinheiro explorem raparigas novas sem recursos (
África: los "sugar daddies", nuevo objetivo en la lucha contra el sida, y La difusión del sida en África y el respeto a la mujer).

A luta da Igreja contra a SIDA engloba os cuidados de saúde, a educação dos jovens, a melhora da situação da mulher, e a promoção da fidelidade (
Qué hace la Iglesia para combatir el sida)."

As expectativas no casamento


Um resumo do que esperam os noivos antes do casamento, ou mesmo já nos primeiros meses da vida conjugal é mais ou menos o seguinte: o homem acredita que a mulher não vai mudar nunca, e ela acha que, com o tempo, conseguirá convencê-lo a mudar. É claro que isso nem sempre acontece, mas é muito freqüente que o rapaz, muito mais interessado nos dotes físicos atraentes dela que em outra coisa, esqueça que, com o passar dos anos, as coisas não permanecerão tão impecáveis assim.
Ela, por outro lado, com poucos meses de casada, já percebe que ele tem muito que melhorar para construírem um lar de verdade. Já sabe, por exemplo, quais são as prioridades dele: (1) o futebol e a cerveja com os amigos; (2) a pescaria; (3) o trabalho profissional; (4) o almoço de domingo na casa da mamãe; (5) ...; (n) ela, e ainda assim apenas para ...
Há uma inegável dose de exagero nisso, mas serve para ilustrar que, sem que percebam, muitos jovens casais estão construindo sobre a areia, sem a menor possibilidade de que esse empreendimento, apesar de tão nobre, nasça com a solidez que dele se espera.


É muito importante que haja o sentimento no relacionamento entre os noivos e os esposos, que haja uma atração, sem o que não se uniriam. O ruim é colocar nisso a única base de sustentação da vida conjugal. É que os anos passam, há o desgaste natural de qualquer relacionamento, e podemos nos perguntar: o que fica? E é aí que podem vir as frustrações ou a realização.


Explico melhor. Se ele tomou a decisão de se unir a ela unicamente motivado pela atração física (ou fisiológica) que ela lhe despertava, por certo que isso não vai durar muito. Ela, por outro lado, se buscava apenas alguém que substituísse o pai que teve, ou que sonhou ter para a paparicar, também há poucas chances de alcançar suas expectativas.


Autor: Fábio Henrique Toledo, Juíz.


Fonte: Portal da Família

Os efeitos psicológicos do aborto na mulher


"para sua própria saúde, a mulher necessita contar sua história, precisa desabafar. Temos conversado com muitas mulheres que abortaram, de diversos países, como México, Israel, Romênia... O aborto é igual em toda parte, a mulher sempre sai ferida"


quarta-feira, 18 de março de 2009

2 eventos a não perder



Saudações cordiais!

Em tempo de "crise", ousar a Esperança.

Peço a máxima divulgação e participação neste evento que visa tornar cada Hospital um Lugar mais à medida das pessoas que o fazem e, principalmente, daqueles que são a sua razão de ser - quem sofre porque está doente.

Grato
Pe. J. Nunohttp://www.lugardeesperanca.com/
Curso Básico CUIDADOS PALIATIVOS:
Entidade Organizadora: Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos Local: Lisboa (Hospital da Luz) Data de ínicio: 2 a 4 de Abril de 2009 Programa Nível de Formação: A (Básico - Pós-graduado) Destinatários: Multiprofissional Contactos: Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian e da Janssen-Cilag Link para website Cartaz Boletim de Inscrição
Download: cursos_basicos_cartaz_2009.pdf
Download: curso_basico_2009_apcp.pdf
Download: curso_basico_de_cp_boletim_de_inscricao_2009.pdfvoltar

A natureza não é assim tão simples....


O blog Cachimbo de Magritte, a propósito do debate de ontem no programa da RTP2 Sociedade Civil teve a pachorra de voltar ao assunto do casamento entre homossexuais através deste e deste post ambos muito bons, como, aliás, lhes é habitual.


A novidade está em 2 afirmações da Doutora Ana Matos Pires, ao que parece, médica.


Pois bem, parece defender a doutora que casal é tudo aquilo que nós quisermos acasalar e dá como exemplo (suponho que anedótico) do "casal de meias".


Mas mais, na caixa de comentários de um desses posts, a propósito da ocorrência de ataques cardíacos, afirma que "essa coisa da dita da natureza não é assim tão simplista como alguns querem fazer crer".


De facto, a anatomia do corpo humano (que é diferente no homem e na mulher) e a função natural dos órgãos sexuais nada nos dizem sobre a complementaridade dos géneros , nem tão pouco sabemos que, em certos dias do mês, a prática do chamado coito vaginal poderá levar à gravidez.


E que tudo isto se faz entre um homem e uma mulher que anatomica e fisiologicamente são diferentes e que, por serem diferentes e terem órgãos sexuais diferentes, com funções naturais diferentes, permitem o aparecimento de uma nova vida.


De facto, esta coisa da natureza é mesmo complicada e não é nada, mesmo nada simples "como alguns querem fazer crer"
P.S.- Numa outra caixa de comentários, a mesma médica afirma não ter qualquer inconveniente em alargar o âmbito do casamento entre homossexuais para o campo do....incesto. Isso mesmo, o casamento entre irmãos ou entre um pai e uma filha.

terça-feira, 17 de março de 2009

Campanha para equiparação do feto ao línce ibérico




«Não se podem seleccionar crianças para viver e crianças para morrer», disse hoje numa entrevista à Rádio Nacional de Espanha (RNE).


(...)



mais de um milhar de intelectuais assinaram uma «Declaração de Madrid» em que dizem ter «razões cientificas e não ideológicas» para defender o direito à vida desde o momento da fecundação.

(...)

Os cientistas, biólogos, juristas, ginecologistas, filósofos e professores universitários espanhóis que assinaram o texto criticam a proposta de uma lei de prazos para a interrupção voluntária da gravidez.
No início deste mês o comité de especialistas reunido pelo executivo espanhol para analisar a futura lei do aborto propôs que o aborto seja livre até às 14 semanas, defendendo a ampliação desse prazo até às 22 semanas se estiver em perigo a saúde da mãe ou o feto tiver graves anomalias.



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Anualmente em Espanha realizam-se mais de 100 mil abortos. "





Fonte: Diário Digital



Bella


Uma empregada de restaurante, solteira, vê-se confrontada com uma gravidez inesperada e um despedimento. A extrema solidão com que vive esta situação parece conduzi-la ao aborto como saída inevitável. Um seu colega de trabalho, movido por um amor desinteressado, pretende apoiá-la e demove-la dessa opção. Neste está ainda vivo o remorso pela morte de uma outra criança, por ele involuntariamente provocada num acidente de viação. A sua vivência familiar, calorosa e acolhedora, típica da cultura mexicana, proporcionam-lhe aquela força e esperança que a ela faltam. Será ele mesmo a dar aquele passo decisivo para que não se perca a vida de uma criança que ainda há-de dar grande alegria à sua mãe.

O drama do aborto, tão frequente e discutido, tem estado (porquê?) quase ausente dos guiões cinematográficos. Neste filme, porém, é o tema central. Nele se retrata a experiência dilacerante de muitas mulheres que enfrentam sozinhas esse drama, mostrando, também, que o amor permite sempre abrir a porta a alternativas.


«Deus ri-se dos nossos projectos» - com este pensamento se inicia o enredo do filme. Dito de outra maneira: «Deus escreve direito por linhas tortas»; não imaginamos as felizes surpresas que a vida nos reserva por detrás das contrariedades.


Venho tendo alguma dificuldade em recomendar filmes. Neste caso, faço-o sem quaisquer reservas: pela autenticidade dos actores, pela intensidade dramática, pela ausência de cedências à vulgaridade e pela limpidez da mensagem.


Bella, direcção de Alejandro Monteverde, com Eduardo Verastégui e Tammy Blanchard.


Pedro Vaz Patto
(em Lisboa nas Amoreiras e Corte Inglés)