Falta de vagas para cuidados paliativos
É triste quando ainda há quem não tenha vaga na unidade de cuidados paliativos mais próxima.
Em termos de políticas de saúde pública, o alargamento do número de vagas destas unidades deveria ser uma prioridade nacional.
Para matar e praticar abortos, há verbas à vontade.
Para aliviar o sofrimento físico e moral de um doente terminal, já não há verbas que cheguem.
Veja-se esta notícia do Correio da Manhã de ontem:
São 63 os doentes em fase terminal que esperam por internamento em unidades de cuidados paliativos. Só na Região de Lisboa e Vale do Tejo são 28. Outros 16 são do Norte, 15 do Centro, três do Algarve e um do Alentejo. Segundo Inês Guerreiro, coordenadora da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados, "muitas vezes os doentes esperam mais tempo por terem preferência por unidades próximas dos seus familiares, o que se compreende e respeita". Entretanto, são acompanhados pelos centros de saúde.
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