Um aviso aos senhores que defendem a Eutanásia
Na Bélgica, um erro de diagnóstico fez um homem passar 23 anos consciente e «amarrado» a uma cama, noticia a BBC. Os médicos estavam convencidos de que o homem estava em coma.
Rom Houben, que tinha 23 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou completamente paralisado, foi submetido a vários exames normalmente utilizados para diagnosticar o estado de coma.
Ao doente acabou por ser atribuído o estado de coma, mas o homem ouvia e via tudo o que acontecia à sua volta, sem conseguir comunicar com médicos, familiares e amigos. Só há alguns meses atrás exames com aparelhos de tomografia, de última geração, mostraram que o cérebro estava a funcionar de maneira praticamente normal.
Houben foi então submetido a várias sessões de fisioterapia e agora consegue digitar mensagens num ecrã de computador. «Nunca vou esquecer o dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi o meu segundo nascimento», disse.
«Durante todo este tempo eu tentava gritar, mas não havia nada para as pessoas ouvirem», acrescentou.
O neurologista Steven Laureys, que liderou a equipa que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que muitos pacientes considerados em estado de coma, podem na verdade estar conscientes.
4 comentários:
Não conhecia esta plataforma.Bem hajam pela iniciativa.Gostava de ter mais informações sobre a mesma.
Bom dia. Obrigado pelas palavras simpáticas. Já deixei contacto para o efeito.
Não costumo responder a quase nenhum blog mas sinceramente este merece sem dúvida algumas respostas,
Sou contra o aborto(quem o faz é inconsciente),
Sou a favor da eutanásia(quem o faz está consciente),
Sou a a favor do casamento entre homossexuais,
Sou católico praticante e um belíssimo liberal e esta hein?!
Caro João
Cada um sabe de si.
Presumo que como católico praticante conheça também os fundamentos da posição da Igreja sobre essas matérias.
De qualquer forma, gostaria de deixar bem claro que o que se pretende não é referendar a homossexualidade, mas sim referendar a alteração do conceito de casamento a fim de satisfazer uma minoria, sendo certo que, como já disse em outras ocasiões, existirão outras forma de combater a eventual discriminação dos gays e lésbicas que não esta.
Por outro lado, acho lamentável que se prejudique e que se queira evitar o debate, impedindo sequer que ele se faça, invocando a "bojarda" do homofóbico. Esta é uma forma velada de condicionar a liberdade de expressão que eu não aceito.
De qualquer forma, a sua opinião é sempre bem vinda.
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