segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RAZÕES PARA UM REFERENDO


1 – O debate sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo não está feito na sociedade.

2 – O referendo poderá impedir que seja aprovado o casamento de pessoas do mesmo sexo. Sem referendo será mesmo aprovado.

3 – Permite àquele que dentro do partido (PS e PCP) esteja contra o casamento de pessoas do mesmo sexo ter força para se opor à doutrina do partido.

4 – Educa as gerações mais jovens.

5 – Dentro das questões de natureza civilizacional (aborto, divórcio, reprodução artificial, eutanásia) a homossexualidade é a que ainda tem mais anti-corpos na mentalidade comum.

6 – Nas últimas eleições o debate não foi feito. A Comunicação Social não o levantou e os partidos agradeceram.

7 – O referendo pode e deve ser pedido por quem está contra mas também por quem está a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo mas pensa se trata de assunto que não pode ser resolvido senão consultando todo o povo.

8 – É uma questão de valores de vida que altera o paradigma da sociedade em que vivemos, por isso cada um deve poder expressar a sociedade em que pretende viver (tal como aconteceria se fosse a poligamia o proposto).

9 – O referendo travará não só o casamento de pessoas do mesmo sexo como também será uma ajuda para os debates seguintes – testamento vital e eutanásia.

10 – Casamento implica sempre a adopção.

11 – Não devemos separar casamento de adopção porque as pessoas têm de ter consciência que não é só “deixai que eles casem…”. É preciso defender as crianças – e já, não é depois.

12 – Por fim, e para essas uniões não podemos defender nem o casamento nem um qualquer contrato civil semelhante. Admiti-lo é dar um tiro no pé porque nenhuma lei se funda em comportamento sexuais.

13 – A lei só legisla para reprovar e punir ou para proteger e incentivar comportamentos humanos.

Se a lei não quer reprovar a homossexualidade ao criar um contrato para as uniões de pessoas do mesmo sexo está a querer proteger e incentivar esse comportamentos.

14 – No entanto neste momento de pedir o referendo não é a ocasião da discussão dos dois pontos anteriores. Na realidade entre os Mandatários da Petição há quem seja adepto de uma solução desse tipo e quem não o seja. Em comum o que todos temos é a exigência do Referendo.

Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida

2 comentários:

Carlos disse...

Eu sou a contra este referendo, mas como pertenço a vário núcleos eclesiásticos sou obrigado a assinar uma coisa à qual não acredito minimamente.

Não se esqueçam de me dar os parabéns no dia 2/12/09.

Conto convosco já que assinei esta petiçãozeca.

http://www.facebook.com/people/Charles-Dawning/1640974499?ref=search

Bruno Filipe Pires disse...

Na minha modesta opinião, e não me importo de me identificar para dizer o que penso na qualidade de cidadão, gosto de acreditar que a ideia do referendo é o caminho mais correcto enquanto acto democrático e discussão pública para um tema que não reúne consenso na sociedade. É preciso mais debate, sem dúvida. Mais informo que tenho 34 anos, sou pai, heterosexual, mas defendo sobretudo a liberdade de cada um respeitando os direitos e os deveres de todos. Por outro lado, parece-me que há outros problemas mais graves identificados no vosso blog que necessitavam de uma mobilização mais urgente da sociedade (violência contra os idosos, ect) que a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Obrigado e felicidades.