quinta-feira, 16 de abril de 2009
A Escola E.B 2,3 Dr. António Sousa Agostinho de Almancil é um dos estabelecimentos de ensino onde se verifica um maior número de grávidas entre a população estudantil, actualmente quatro.Perante este facto, o Centro de Saúde de Almancil (desconhece-se se com conhecimento e indicação da Administração Regional de Saúde do Algarve) enviou àquela escola uma enfermeira com o objectivo de fazer uma acção de prevenção na área do planeamento familiar. Tal campanha de prevenção que teve o beneplácito do Conselho Executivo daquela escola traduziu-se numa acção de formação sumária efectuada em breves minutos nas várias salas de aulas das diferentes turmas que terminava com a entrega a cada um dos alunos individualmente de um conjunto de três preservativos. Esta acção de entrega de preservativos não foi comunicada nem aos pais dos alunos, nem, ao que parece, à respectiva associação de pais e muito menos foi pedida qualquer autorização escrita prévia aos pais com vista à entrega aos filhos/alunos dos ditos preservativos. Por isso, muitos pais apenas vieram a saber de tal acção de distribuição de preservativos a posteriori quando, ao chegarem a casa, viram os seus filhos a brincar com os ditos preservativos ora transformando-os em balões ora em luvas. Vários pais ficaram chocados com esta situação. Em, concreto, uma mãe referiu que a escola pede autorização escrita prévia para fazer rastreios sobre a obesidade infantil junto dos alunos, mas já se “esquece” ou omite a autorização prévia aos pais para distribuição de preservativos. A questão é ainda mais grave se levarmos em consideração que a população estudantil mais nova daquela escola e que também recebeu os ditos três preservativos têm entre 11 a 12 anos !!! Concorda-se com a necessidade de educação sexual dos jovens e adolescentes que deve acontecer primordialmente dentro e a partir das famílias. No caso da escola, tal educação deve ser dada em total sintonia e com prévia autorização dos pais. E, em qualquer caso, nunca deve ser só reduzida à mera distribuição de preservativos, ainda que acompanhada de uma breve explicação sobre o respectivo contexto de utilização. Recorde-se que o Centro de Saúde de Almancil é já recorrente em situações polémicas tal como a já noticiada, em Janeiro de 2007 pelo Correio da Manhã.
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