A beleza dos amores de cada dia
«Há uma beleza singular no trabalhador que regressa a casa sujo e desarranjado, mas com a alegria de ter ganho o pão dos seus filhos.
Há uma beleza extraordinária na comunhão da família à mesa e o pão partilhado com generosidade, mesmo que a mesa seja muito pobre.
Há beleza na esposa descomposta e quase anciã que continua a cuidar do seu marido doente para além das suas forças e da sua própria saúde.
Ainda que tenha passado a primavera do enamoramento na juventude, há uma beleza extraordinária na fidelidade dos casais que se amam no outono da vida, esses velhinhos que andam de mãos dadas. (…)
Descobrir, mostrar e realçar essa beleza é alicerçar uma cultura da solidariedade e da amizade social»
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