Textos Rádio Costa D'Oiro de 7 a 15 de Setembro
7 de Setembro (3ª Feira)
Estás Grávida... Isso Assusta-te?Esta gravidez não veio no momento em que esperavas...
Encontras-te física ou psicologicamente incapaz de lidar com esta gravidez...
Não tens o apoio da tua família...Os teus pais expulsaram-te de casa...
O teu namorado/marido pressiona-te a abortar...
Não queres este bebé...
O pai do teu bebé desapareceu quando lhe contaste que estavas grávida...
Tens medo de que te despeçam...
Não tens condições para sozinha criares o teu filho...
Não tens casa para onde ir...
Estás ilegal...
Não sabes se tens direito a subsídios da segurança social...
Achas que não és capaz de cuidar do teu filho...
Estás desesperada sem saber o que fazer...
Não sabes a quem recorrer para te apoiar...Podemos e queremos ajudar-te!
Lembra-te que não estás só.
Nós estamos contigo!Queremos Ajudar-te!
Liga-nos: 800 20 80 90 (Ponto de Apoio à Vida) ou envia-nos um e-mail para pavida@sapo.pt
No Algarve, através de uma rede de contactos, também estamos presentes
Para a mulher grávida em dificuldade, para além do apoio privado que as várias associações de apoio à vida que se encontram espalhadas pelo país lhe poderão dar, a Segurança social tem 2 subsídios que a poderão ajudar:
Um é o chamado Subsídio pré-natal que pode ser requerido a partir da 13ª semana da gravidez, bastando para o efeito preencher um impresso e juntar a declaração do médico e ao qual acresce uma majoração de 20% para as mães que vivam sozinhas com um filho anterior.
O outro é o abono de família a que tem direito após o nascimento do filho ao qual acresce também uma majoração que Para as mães que tenham o 2º ou 3º filho, a partir do mês seguinte ao nascimento até aos 36 meses de idade, no 1º escalão (isto é, mães com rendimentos mais baixos) poderá respectivamente ser de mais 65,30€ ou mais 97,95€ e para as famílias monoparentais, em que a criança vive só com um dos pais ou familiares, independentemente dos rendimentos, as mães passam a receber o valor do abono de família acrescido de mais 20%, à semelhança do que já acontecia com o subsídio pré-natal..
Em caso de dúvidas, ligue para a linha directa da Segurança Social 808 266 266
A associação Existir é uma instituição de solidariedade social sem fins lucrativos e que tem como objectivos desenvolver actividades no âmbito de intervenção de populações deficientes com deficiências sensoriais, mentais, Orgânicos, multideficientes e pessoas desfavorecidas.
Encontra-se sediada em Loulé e foi constituída a 14 de Novembro de 1994. Esta associação desenvolve, neste momento, as suas actividades em 4 valências:Unidade de Reabilitação e Formação Profissional; Centro de Actividades Ocupacional Laboral; Centro de Actividades de Tempos Livres – Lua de Papel; e o Banco Solidário que, por sua vez, está subdividido em várias áreas de actuação tais como Gabinete de Cidadania, Fórum Sócio-Educacional, Banco Alimentar, Banco Roupa, Banco Mobiliário e Equipamento, Balneário Público e Lavandaria.
Para mais contactos contacte a página da associação “Existir” na internet.
10 de Setembro (6ª feira)
As mulheres grávidas que estejam, pelo menos, com 13 semanas de gestação e se encontrem em condições de ser beneficiárias do abono pré-natal e, em simultâneo, tenham já outros filhos que frequentem o ensino público e que já beneficiam do apoio social escolar mas em escalões inferiores, podem, ao abrigo da lei, solicitar que sejam reposicionados num escalão de apoio superior de forma a que, assim, possam obter para esses seus filhos maiores apoios sociais na escola.
O respectivo requerimento a solicitar a reavaliação e consequente reposicionamento, para melhor, do escalão do apoio social escolar do filho em idade escolar da mulher grávida de 13 semanas, deve ser apresentado junto do presidente do agrupamento escolar ou do director da escola, caso esta não esteja agrupada
Esta reavaliação, porém, não implica necessariamente o reposicionamento obrigatório para um escalão de apoio social escolar mais favorável uma vez que é à entidade competente que compete apurar e ponderar se as novas circunstâncias conjugadas agravam ou não a situação de carência anteriormente já existente.De qualquer forma, para quem está grávida, tem dificuldades económicas e já tem filhos em idade escolar pode e deve tentar pedir mais este apoio.
13 de Agosto (2ª feira)
Hoje em dia, parece que a família biparental heterossexual é um alvo a abater. Se há dúvidas nisto, basta ver como as mulheres estão fragilizadas nos seus postos de trabalho, na dificuldade em se manter um trabalho que dê segurança, na extrema dificuldade em comprar e manter habitação, na quase impossibilidade de, no início da carreira profissional, trabalhar sem ser em tempo parcial ou a recibos verdes, e na miragem de ter filhos. Em suma, para os jovens não há estabilidade e segurança, muito menos projectos que incluam a maternidade.
Nos últimos dias, foi aprovada a regulamentação da lei do apadrinhamento civil. À partida, parece ser uma lei que pretende dar um lar e uma estabilidade a tantas crianças que, não podendo ser adoptadas, ficam, desta forma, mais protegidas e com maiores garantias de crescer de forma equilibrada. Mas também aqui surge mais um estratagema sinistro: Sabemos que a adopção por casais do mesmo sexo foi expressamente afastada pelo legislador, na linha aliás, dos grandes especialistas que dizem que uma criança necessita de um pai e uma mãe para que possam crescer de forma saudável. Porém, a regulamentação da lei do apadrinhamento civil foi propositadamente adiada para dar tempo à publicação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo de form a 1ue estas possam também “apadrinhar” estas crianças. Ou seja, tenta-se fazer entrar pela janela, aquilo que não se quis fazer entrar pela porta.
14 de Setembro (3ª feira)
Cuidados Paliativos
Há poucos dias atrás, a associação portuguesa de cuidados paliativos, através da sua presidente, Dra Isabel Galriça Neto, emitiu um comunicado no qual denunciou as carências e dificuldades que ainda existem em portugal nesta área.
As pessoas não nascem sozinhas e também não devem morrer sozinhas e desamparadas no meio do sofrimento da sua doença terminal.
Diz esta associação que, por isso, é indispensável apostar na formação especializada de médicos e enfermeiros de forma a garantir a qualidade e a excelência dos serviços prestados ao nível dos cuidados paliativos. Além da falta de formação, continuam a faltar camas para os doentes terminais que, por isso, são muitas vezes mal acompanhados em centros de saúde que não têm condições para os acolher.
A associação dos cuidados paliativos denuncia igualmente que, apesar do governo ter afirmado que esta seria uma área prioritária na saúde, , em termos práticos, pouco ou nada se tem feito.
A 18 de Setembro próximo, a associação promoverá em Lisboa uma nova reunião das Unidades/Equipas de Cuidados Paliativos a funcionar em Portugal com o objectivo de fazer um balanço, detectar carências e exigir mais apoio governativo.
15 de Setembro (4ª feira)
Adolescência
Há uns tempos atrás, uma mãe de duas adolescentes desabafava, dizendo que a sua casa se tinha reduzido a um hotel com um caixa multibanco. As filhas estavam permanentemente a fazer programas com as amigas, pouco ou nada paravam em casa, pouco ou nada diziam da sua vida, exigindo apenas uma entrega quase diária de dinheiro para pagamento das suas despesas e diversões.
Entre muitos pais de adolescentes, floresce o sentimento de frustração. Porém, se o relacionamento entre ambos, desde antes, tiver sido franco e frontal, talvez seja mais fácil para os filhos, agora adolescentes, verem nos pais como confidentes e não como os “bota de elástico” que nada sabem da sua vida.
Em simultâneo com essa amizade entre pais e filhos, há que saber também compatibilizar a importância da liberdade dos filhos com a necessidade da responsabilidade pelos seus actos e omissões, em particular, a importância de uma correcta gestão dos recursos económicos.
A adolescência é um período complicado, mas que também pode ser muito bonito, um momento de maior partilha, intimidade e descoberta de novos mundos interiores e exteriores.
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