Sem modelo de ninguém que tivesse passado pela mesma situação, Irene, uma jovem mulher e mãe de 34 anos, determinada como poucas, acabou por socorrer-se, espontaneamente, da sua «heroína», a avó Irene, para pregar uma partida à morte que a espreitou durante os 70 dias em que se manteve em coma induzido e onde teve de ser amputada de braços e pernas, dada a septicemia e a púrpura fulminante que galoparam em três dias pelo seu corpo, ameaçando-a de morte iminente.
Irene Sabino foi apanhada, nos finais de 2005, nas malhas de um «provável erro ou negligência médica», no Hospital do Montijo, sua terra natal, onde lhe diagnosticaram um «pequeno foco infeccioso numa trompa», tratado com «simples anti-inflamatórios» e «sem exames adequados». Uma «assistência negligente» inicial, segundo a família, que poderia ter sido fatal.
Irene acreditou e conseguiu reorganizar-se, conseguiu adaptar-se. Entendeu que renasceu e que esta era a sua segunda grande oportunidade de vida, portanto não a iria deitar fora, iria reorganizar-se.
E ela aí está, passados três anos sobre a tragédia que abalou todas as suas estruturas familiares, a dar passos decisivos no seu renascimento. A andar, a trabalhar e ainda a oferecer-se como voluntária para transmitir o seu incrível testemunho de força, esperança e de vontade de viver, especialmente pela sua filha, Carla, agora já com 11 anos e uma experiência de vida que lhe mastigou a puberdade.
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