Movimento Portugal pró Vida quer formar novo partido político
«Queremos constituir legalmente e espiritualmente um partido político para formular um projecto de intervenção cívica», disse Luís Botelho Ribeiro porta-voz e um dos mentores do movimento Portugal pró Vida.
Contra o aborto, contra a eutanásia e defensor da «plena cidadania assente na dignidade da pessoa e da família», o movimento está recolher as sete mil e quinhentas assinaturas para entregar no Tribunal Constitucional e poder ser um partido político.
Provisoriamente sedeado em Paredes, o movimento está a obter «forte adesão no Norte do país», referiu Botelho Ribeiro.
«Não perguntamos às pessoas que assinam o documento para entregar no Tribunal Constitucional se são católicas ou não mas, pelas informações que disponho cerca de 90% do apoio que recebemos vêm de católicos».
«Queremos defender a orientação do Estado português por uma política favorável à civilização da vida anunciada na encíclica 'Evangelium Vitae' e apelamos a todos os cidadãos de boa vontade», pode ler-se no cabeçalho da carta a enviar ao presidente do Tribunal Constitucional.
Para além de Botelho Ribeiro, os restantes elementos responsáveis pela formalização de um novo partido, são pessoas que participaram activamente na campanha pelo "Não" no referendo sobre a Despenalização do Aborto.
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