As 23 mulheres mais influentes
1) Alexandra de Almeida Teté, Presidente da "Associação Mulheres em Acção"
(Público, 8-02-2007)
Devemos usar "recursos públicos para apoiar o comportamento de pessoas que olham para o aborto com demasiada ligeireza?"
Apresentou, juntamente com Rosário Carneiro, um projecto na A.R. que consistia na “suspensão provisória dos processos-crime para impedir o julgamento de mulheres que interrompam ilegalmente uma gravidez”.
«O drama do aborto clandestino não deve nem pode ser resolvido pela legalização proposta pelo referendo. A legalização não atenua nem retira o drama à decisão de morte de outro, torna-a absoluta, possível, legal, cooperada.»
«A pergunta do referendo esquece o pai. Parece que, de repente, não é preciso gâmeta masculino para que se forme o embrião. Tudo depende da mãe. Dirão os defensores do “sim” que tal dado é incontornável, a natureza assim o fez, a barriga é da mãe e só ela pode e deve ter a última palavra.»
7) Rita Ferro, escritora
Admitindo, apenas para benefício do debate, que o objecto do aborto não é uma pessoa, ninguém negará que, às dez semanas e muito antes, estamos perante um ser que não é mera excrescência do corpo materno. Este ente autónomo tem origem humana e, se não morrer ou for morto entretanto, completará a sua formação intra-uterina até à data do seu nascimento. Há, portanto, poucas dúvidas de que, para além de ser, este ser é humano.» (Blogue do não)
10) Zita Seabra, política
13) Graça Franco, jornalista
«Ou seja o Estado que não tem meios para proporcionar uma verdadeira cultura de "vida", apoiando as mulheres em situação de grave carência económica, é o mesmo que garante que se a opção for pela "morte" os custos correm a seu cargo. “O nosso cargo!". Como lembra a última nota da Conferência Episcopal "A mulher tem o direito a decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender" e o dever de respeitar a nova vida.»
14) Margarida Neto, médica psiquiatra
15) Isilda Pegado
«Num tempo em que o niilismo e o relativismo parecem dominar a consciência dos homens, tornar clara a Verdade é um imperativo de quem constrói a História.»
«Em todos os ordenamentos jurídicos o aborto é um crime precisamente porque a vida humana é um valor fundamental, incluindo, naturalmente, a vida humana intra-uterina. A lei de 1984 não afasta este princípio basilar, apenas tipifica situações excepcionais, casos-limite. E noutros países o que se pôs em causa foi a existência, ou não, de vida humana nas primeiras semanas de gestação. Questão eminentemente do domínio da ciência e não do direito. Sendo que o progresso científico, entretanto verificado, fez desaparecer a base empírica da oposição fundamental entre o ser nascido - visível e imediatamente presente na vida social - e o ser não nascido, inacessível e oculto.» (DN, 26-01-2007)
17) Katia Guerreiro, médica e fadista, participante no "Blogue do não"
«Não consigo entender este desejo tão evidente de legalizar um acto que só traz prejuízo a todos. Em primeiro lugar ao milagre que é a vida, bem tão precioso a que, pelos vistos, só alguns dão verdadeiro valor, que começa com a tão simples fusão de dois gâmetas, e que homem nenhum consegue reproduzir sem que os dois gâmetas estejam presentes. Em segundo lugar à mulher, que se priva de gerar uma vida e de dar continuidade a si mesma, e que terá para sempre a dúvida sobre o que teria sido esse filho que não nasceu. Em terceiro, ao homem que com a mulher concebe um ser irrepetível, e que é tão esquecido neste processo, nem tendo poder de decisão. Em quarto, aos avós que perdem a oportunidade de reviver a sua própria juventude, e de dar apoio ao crescimento de um neto. Em quinto, ao projecto família, núcleo fundamental da sociedade, em torno do qual giram valores morais, sociais e humanos. Em sexto, à humanidade pois ganharia um ser que poderia ser um brilhante cientista, investigador, poeta, bombeiro, médico, prémio Nobel, político, economista, filósofo, matemático, professor de renome e contribuir para o desenvolvimento do mundo. Em sétimo, à taxa de natalidade, que cai a pique cada dia que passa, com consequências drásticas para a produtividade, a jovialidade, e o sucesso do país. Em oitavo, todos os outros motivos que podemos imaginar a partir daqui.» (Blogue do não, 13-12-2006)
18) Sandra Anastácio, directora da Ajuda de Berço
19) Maria João Lopo de Carvalho, escritora
Prezo, acima de tudo o mais, o direito à vida. Além disso, considero o aborto uma prática que não é de forma alguma boa para a mulher que a pratica.» (Correio da Manhã, 2-12-2007)
20) Laurinda Alves, Jornalista
21) Manuela Ferreira Leite, política
«É mais fácil para qualquer Governo, sa bendo que o aborto é um problema muito complexo, resolver o assunto dizendo: façam à vontade, sem problemas, sem penalizações, à sua discrição.» (Lusa, 1-02-2007
22) Margarida Campos, Vidas com Vida
«Fico triste, terrivelmente triste, quando dizem que me querem dar o direito ao aborto livre e gratuito, e mais ainda quando se atrevem a dizer que é para me proteger.
23) Ana Brito e Cunha, actriz
2 comentários:
Parabéns Liliana! A sua lista é composta por mulheres admiráveis.
A listagem da "Visão" é a do mundanismo, desde a desbocada Teresa Guilherme até à Ana Salazar, representante de uma actividade inútil, alicerçada em fantasias supérfluas.
Salvam-se da escolha da "Visão" algumas honrosas excepções.
O canto no jardim
Um post que deu certamente um certo trabalho e que est� com as escolhas certas.
Parab�ns !
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