My Social Project
“Aproximar as pessoas” é o desígnio desta rede que quer “mobilizar Portugal para o voluntariado”, e que conta, no mês em que assinala um ano de actividade, com três mil voluntários, mais de 280 instituições e dez empresas entre os seus membros.
Co-financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o projecto sem fins lucrativos nasceu numa página no Facebook, a partir “do trabalho e do empenho” de vinte jovens voluntários. Conscientes do potencial das novas tecnologias e da capacidade de mobilização e solidariedade dos portugueses, a equipa fez crescer a rede e divulgou a plataforma, por exemplo, numa conferência realizada em Julho, na qual o Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, manifestou o seu apoio às causas desta causa.
Hoje o MSP reúne um Conselho Consultivo constituído por personalidades de vários quadrantes, que trazem ao projecto “massa crítica que nos ajuda na construção dos valores do voluntariado”, dispõe de um call center que presta apoio aos voluntários, às organizações sociais e às empresas, e está a firmar parcerias com câmaras municipais, para divulgação do projecto através de mupis espalhados por vários concelhos do país.
Em entrevista ao VER, Pedro Bártolo, presidente da Associação My Social Project, sublinha a importância de “envolver de forma criteriosa o maior número possível de parceiros, nomeadamente na área social”, numa iniciativa que “mais do que ser uma plataforma, tenta sensibilizar e inspirar as pessoas para o voluntariado”.
Quanto ao envolvimento das empresas no MSP, Pedro Bártolo adianta que “para além de doações, as empresas procuram maioritariamente acções pontuais promovidas por instituições, em que os seus colaboradores se possam integrar”. Acresce que “se o contacto entre instituições e voluntários dentro da rede se faz de uma forma quase autónoma, o contacto entre empresas e instituições requer, na maioria das vezes, que acompanhemos mais de perto a relação que se estabelece”, conclui.
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