Dia 8 de Agosto de 2013- Quarta Feira
A ética da primeira pessoa, isto é, a
auto-exigência deveria ser sempre a primeira condição para a ética da terceira
pessoa, isto é, o ser-se exigente com os outros.
Infelizmente todos os dias se observam distorções deste contrato
moral.
As pessoas simples não entendem e indignam-se legitimamente.
As elites exemplares escasseiam, a procura do bem comum dilui-se, ao mesmo tempo que brotam como
cogumelos as falsas elites feitas de calculismo.
O respeito pelas regras legais ou comportamentais tem sido
menosprezado por certos grupos.
Permita-se-me a imagem caricatural: hoje, em dia, parar no
semáforo vermelho é quase um sinal de inadaptação social nos tempos que correm.
De há muito, assiste-se a formas iníquas de promiscuidade e de
disfarce de interesses privados e públicos, ao sôfrego domínio de certas
instituições fundamentais por pessoas impreparadas, sem currículo e que as usam
despudoradamente em benefício próprio.
Já lá vai o tempo em que para se ocupar um lugar de alta
responsabilidade política, institucional ou empresarial eram sempre necessárias
provas de vida, de experiência e de responsabilidade efectiva.
Em muitas instâncias de diferentes naturezas, reforça-se o primado dos objectivos
monetarizados, mas esfumam-se as referências, os princípios e os ideais. Mais
do que nunca, parece valer-se não pelo que se é, mas pelo que se tem ou se
insinua ter.
Dia 9 de Agosto de 2013- Quinta Feira
A verdadeira liderança vem do exemplo, não do
poder formal e efémero.
Há na
governação, nas instituições, nas empresas, na sociedade, notáveis exemplos de
rectidão, serviço público e hombridade.
Porém a
ética do esforço conta menos. Vale mais a esperteza arrivista. O valor da
exactidão esvazia-se.
A
flexibilidade é palavra de ordem para tudo, até mesmo para o carácter e conduta
moral.
É
preciso que a rectidão, a competência e a honestidade voltem, de novo, a ser os
objectivos da vida pessoal e em sociedade em detrimento do “chico-espertismo”
ou da botata.
E para
esta alteração nos comportamentos, não há remédios técnicos para males éticos.
Esta é
a mais séria e profunda reforma estrutural e geracional que urge concretizar na
sociedade portuguesa. Sem ela, não há troika que nos valha…
Dia 10 de Agosto de 2013 - Sexta-Feira
As interrupções voluntárias da gravidez
reportadas pelas entidades que as fazem são mais do que as registadas pela
Direção-Geral de Saúde, segundo a
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde que defende o pagamento de uma taxa
moderadora.
A
conclusão consta do relatório de 2011 da Inspeção Geral das Atividades em Saúde,
que inspecionou no ano passado 18 estabelecimentos oficiais onde de realiza o
aborto por opção da mulher nas primeiras dez semanas.
Em Portugal foram efetuadas 18.827 abortos só
num ano.
A Inspeção-Geral
das Atividades em Saúde IGAS defende a
instituição de "mecanismos que permitam detetar e controlar os abortos que
se repetem, escrevendo que "seria de equacionar o pagamento de uma taxa
moderadora, que terá um efeito moralizador no acesso" à intervenção que se
tem vindo a generalizar.
Essa taxa serviria, segundo a a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, para que os abortos não sejam vistos "como
um método anticoncecional, mas sim como um recurso para resolução de uma
situação pontual” sempre a evitar.
Dia 13 de Agosto de 2012-
Segunda Feira
No "Pai Nosso" rezamos
"mas livraí-nos de todo o mal".
Este "todo o mal" pode
ser interpretado como o mal físico, material ou até financeiro que nos pode
afectar, tais como doenças, períodos de carência ou necessidade, crise, etc.
Mas também pode referir-se ao mal
que existe dentro de nós e como nos devemos livrar desse mal endógeno que, por
vezes, parece que nos afoga e sufoca.
Quantas vezes
ouvimos alguém que cometeu um crime dizer, “nem sei como fui capaz de fazer
isso”. Mas fez.
Como dizia, um autor Emanuel
Wertheimer "Há o bem e o mal: o primeiro depende de nós; nós
dependemos do segundo."
Por outras palavras, para fazer o
bem, temos que nos mover, enquanto que para fazer o mal, basta deixá-lo actuar
e manifestar-se desde dentro de nós.
Ou ainda, como refere o escritor
José Saramago "É mais fácil ser mau, mau nas suas formas
menores, mau em tudo aquilo que nos afasta do outro, do que ser bom."
(Cfr. Entrevista ao Expresso 1995)
O que está dentro de nós, o mal,
afasta-nos do outro. O que precisamos de fazer de bem, está fora de nós e
leva-nos ao encontro do outro.
Por isso, a consciência do mal em nós é o 1º passo para o
evitar e para pode afogar em abundância de bem.
Dia 14 de Agosto de 2012-
Terça Feira
Nos
países envelhecidos da Europa do Sul, com mais de 15% de população com mais de
65 anos e número de jovens em declínio, o desfazamento entre a população activa
e passiva vai aumentando devido à redução do nº de nascimentos.
Isto
traz repercussões dramáticas, que vão desde as excessivas deduções para a segurança social, de forma a garantir as
pensões e a disponibilidade de outros serviços sociais a toda a população, a
sérios desequilíbrios nas estruturas de produção e consumo, alterações
nas políticas de reforma; desequilíbrios no investimento e poupança a nível
colectivo e familiar; diminuição do rendimento familiar disponível; aumento dos
gastos em saúde; subutilização das escolas e desemprego de professores por
falta de alunos; aumento do nº de idosos abandonados; possível quebra do
sistema de Segurança Social, proliferação dos divórcios e fragilização dos laços
de apoio primários dentro da família.
Dia 15 de Agosto de 2012-
Quarta-Feira
No último filme da saga Batman "O
Regresso do cavaleiro negro" , Batman é aprisionado e a única forma que
tem de escapar e salvar a sua cidade passa pela inspiração de outras
personagens em favor do bem.Não se trata só de combater o mal, mas de
sensibilizar o mal para que se transforme em bem.
O que caracteriza a série dos Batman, seja no cinema, seja
na BD, é o facto das suas personagens serem pessoas traumatizadas e afectadas
por experiências extremamente negativas e esse contexto acaba por condicionar
os seus comportamentos ao ponto de se comportarem não como humanos, mas como
sucedâneos de animais (morcegos, pinguins, gatos, etc.).
Este apelo ao lado negro e à degenerescência do ser humano tem marcado esta série
de filmes agravada ultimamente por dramáticos acontecimentos da vida real
(suicídio do Heath Ledger e agora assassinato
em massa num cinema de Denver).
Por curiosidade, este último filme que abre perspectivas novas
de superação do mal ficará inevitavelmente marcado, para sempre, pela
manifestação mais abjecta desse mesmo mal
Dia 16 de Agosto de 2012-
Quinta-Feira
A
Cáritas da Matriz de Portimão alterou a suas instalações para a rua Diogo
Gonçalo, nº 31 em Portugal, continuando, no entanto, à mesma com a sua loja
aberta, localizada em frente à Igreja Matriz.
Neste momento de maior
dificuldade, a Cáritas da Matriz de Portimão está a precisar com urgência de
leite para bebes, fraldas de todos os tamanhos e de diversos alimentos, tais
como legumes, peixe, carne, yogurtes e tudo o que seja para alimentação.
A
Cáritas da Matriz de Portimão apela também aos agricultores do concelho de
Portimão que tenham produção em excesso para que a entreguem a esta
instituição.
Recorde-se
que os donativos entregues à Cáritas da Matriz de Portimão são dedutíveis no
IRS e IRC.
Dia 17 de Agosto de 2012-
Sexta-Feira
Desde que a lei da interrupção
voluntária de gravidez entrou em Julho de 2007, foram feitos mais de 63 mil
abortos em Portugal, o que, num país que está, neste momento, com um forte
decréscimo demográfico, não deixa de ser preocupante.
Igualmente preocupante são os
custos com os abortos por parte do Estado português que atingem já os 100
milhões de euros, relativos a subsídios sociais e despesas com deslocações,
além dos custos hospitalares.
O facto de muitos casais
recorrerem ao aborto sem se preocuparem com o recurso a métodos de planeamento
familiar levou a que fosse entregue uma petição na Assembleia da República com
vista à "Avaliação da realidade do aborto em
Portugal" e que, em breve, será alvo de possível alteração legislativa no
sentido de taxar os abortos, em particular, os que se repetem.
Dia 20 de Agosto de 2012-
Segunda-Feira
Como
todos sabemos, Portugal está a envelhecer a um ritmo preocupante.
Desde
há 30 anos que não conseguimos assegurar a renovação das gerações!
Nascem
cada vez menos crianças e estamos a caminho de ser o 2º país mais envelhecido
do mundo.
O
Estado considera as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua
existência ou considera ‐as como uma percentagem variável.
Vejamos
o que se passa em vários domínios:
Na taxa do IRS
– cada filho vale zero;
Nas deduções
personalizantes do IRS – cada filho vale cerca de 75%;
Nas deduções de
educação, saúde,…(entre os 3º e 6º escalão do IRS) – cada filho vale 10%;
No abono de
família – cada filho vale meia pessoa – 50%;
Nas taxas
moderadoras – cada filho vale 0%;
No Passe Social
Mais ‐ cada filho vale 25%.
Estas
situações revestem ‐se de uma enorme injustiça e acarretam ao país
graves consequências, pois comprometem o crescimento económico e a coesão
social, nomeadamente, a sustentabilidade da segurança social e do sistema de
saúde
Dados
da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas.
Dia 21 de Agosto de 2012-
Terça-Feira
Quando se olha
para o rendimento é justo não esquecer quantas pessoas esse rendimento alimenta
e veste.
Será que esse
rendimento sustenta 2 pessoas? Ou sustentará 3 (pai + mãe +1 filho), ou 4 (pai+
mãe + 2 filhos), ou 5 (pai + mãe + 3 filhos) ou muitas mais?
Justo
seria que o rendimento da família fosse avaliado em função do número de pessoas
que sustenta. Ou seja, que fosse dividido pelo número de elementos da família!
É
por essa razão que a Associação Portuguesa das Famílias Numerosas lançou um
manifesto intitulado “UM FILHO VALE UM”
Todos
os dias a sociedade pede mais às famílias. Mais impostos. Mais tempo. Mais responsabilidade
e dedicação.
Afinal
as famílias são aquela estrutura que está sempre lá. Conta ‐se com ela para o dia‐a‐dia
e para os momentos extraordinários.
É
a solidez das famílias que confere resiliência às sociedades. E o que distingue
muitas vezes uma crise de uma catástrofe é apenas a existência de redes
familiares suficientemente fortes e funcionais para absorverem e reagirem aos diversos
problemas e desafios que marcam cada geração.
Dia 22 de Agosto de 2012-
Quarta-Feira
Para
que as famílias possam cumprir a sua missão é preciso darmos‐lhes condições para que possam resistir, crescer
e ter os filhos que desejam.
Se
a decisão de ter filhos for feita com verdadeira liberdade e responsabilidade,
teremos mais crescimento económico, mais capacidade de pagar melhores reformas,
saúde e educação.
O nascimento de
um filho representa um momento muito especial. Para os pais, um filho tem um
valor incomensurável.
Verdadeiramente
o seu valor é tanto que não é possível contabilizá‐lo. Sempre assim foi e assim continua a ser.
Um
Manifesto lançado pela Associação Portuguesa das Famílias Numerosas denominado
“Um filho vale um” pede apenas que cada
filho possa ser visto e considerado como aquilo que é: um filho. Um filho tem
de valer um!
O
Estado reconhece as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua
existência ou considera-as como uma percentagem variável, para efeitos fiscais e de acesso aos serviços
sociais deve ser a regra.
Para
os pais um filho vale tudo. Para o Estado um filho também deve valer um.
Dia 23 de Agosto de 2012-
Quinta-Feira
O
sociólogo Mark Renerus, do departamento de Sociologia e Centro de Investigação
da População da Universidade do Texas, em Austin, nos Estados Unidos,
desenvolveu um projecto denominado "New Family Structures Study" ou,
em português, Estudo sobre as novas estruturas familiares.
Este
estudo consiste numa projecto de recolha de dados, em larga escala, de uma
amostra indiferenciada de 15.000 jovens adultos norte-americanos, com idades
compreendidas entre os 18 e os 39 anos que foram educados e cresceram em tipos
diferentes de famílias.
Um
resumo do estudo, publicado no Social Science Research, pode ser consultado no
site desta oinstituição em www.sciencedirect.com
Este estudo demonstra que
a educação de crianças por pares homossexuais ou em famílias monoparentais tem
efeitos negativos ao contrário da educação no âmbito de casais heterossexuais
estáveis e duradouros.
Dia 24 de Agosto de 2012-
Sexta Feira
No seu discurso de
despedida enquanto presidente da Coca-Cola, Bryan Dyson disse o seguinte:
"Imagine a vida como um jogo em que você vai
fazendo malabarismos com cinco bolas no ar.
Estas
são: seu Trabalho - sua Família - sua Saúde - seus Amigos e sua Vida
Espiritual, e você terá de mantê-las todas no ar.
Logo
você vai perceber que o Trabalho é como uma bola de borracha. Se soltá-la ela
rebate e volta.Mas as outras quatro bolas: Família, Saúde, Amigos e Vida Espíritual,
são frágeis como vidros. Se você soltar qualquer uma destas, ela ficará
irremediavelmente lascada, marcada, com arranhões, ou mesmo quebradas, isto é, nunca
mais será a mesma.
Por
isso, cada um tem que apreciar e esforçar-se para conseguir cuidar do mais
valioso.
Trabalhar
eficientemente no horário regular do escritório e deixar o trabalho no horário.
Gastar
o tempo requerido à sua família e aos seus amigos.
Fazer
exercício, comer e descanse adequadamente.
E
sobretudo... crescer na sua vida interior e espiritual, que é o mais
transcendental, porque é eterno.
Dia 27 de Agosto de 2012-
Segunda Feira
Enrico Cancelli, jovem de Trieste, no nordeste italiano, deu um pontapé nas
limitações impostas pela síndrome de Down e tirou a nota máxima no esame di
maturità, que serve para a admissão à universidade
Para isso muito contribuíu a técnica da comunicação facilitada que foi
criada e desenvolvida na Austrália e que facilita a expressão dos portadores de
trissomia 21, usando teclados ou letras do alfabeto permitindo-o conquistar a autonomia
comunicativa que lhe falta.
Sem a comunicação facilitada, Enrico era descrito como portador de "um
grave retardo mental". Agora, com a
ajuda de uma técnica especializada e da sua catequista sente a sua vida
recomeçar com uma nova dinâmica que nunca imaginava que pudesse ter.
Dia 28 de Agosto de 2012- Terça-Feira
Há
poucos meses atrás um jovem tailandês de 18 anos foi encontrado morto num
cyber-café de internet, na Tailandia, ao fim de jogar cerca de 40 horas um jogo
de computador chamado “Diablo III”.
O jovem
jogou as 40 horas seguidas no computador, sem comer, sem beber e sem dormir.
As
causas da sua morte estarão associadas à posição sedentária em que se colocou
durante quase 2 dias, criando-lhe problemas cardio-vasculares.
É lamentável ver crianças e jovens alienados
em jogos de computador, jogando dentro e for a de casa, descuidando os seus
estudos, a prática de desporto ou mesmo desligando-se da sua família e amigos.
É uma forma de droga que anula e enfraquece o
que os jovens mais têm de importante, a sua vitalidade e o seu dinamismo.
Sejamos moderados e ensinemos os nossos filhos
a ser moderados no uso do computador, dos jogos e da internet.
Dia 29 de Agosto de 2012 – Quarta-Feira
Mais
uma vez, de três em três meses, as Mulheres do Século XXI voltaram a reunir-se
ao almoço.
No
passado mês de Julho, no Jardim Botânico da Ajuda, o sétimo almoço foi dedicado
à família. Em altura de profunda crise, como pode a família ajudar?
Fátima
Fonseca, professora e presidente da CENOFA (Centro de Orientação Familiar) foi
a oradora convidada. A meio de um arroz de pato e já depois de um gaspacho à
alentejana, a docente discursou sobre a família.
Casada
há 40 anos, mãe de sete filhos e avó de oito netos («por enquanto», como fez
questão de lembrar), alertou para a importância da família em tempos de crise.
«A
família é uma âncora, algo que nos faz crescer como pessoas. E preocupa-me
observar que, desde 1995, as taxas de natalidade e o número de casamentos não
param de descer, enquanto os divórcios sobem», referiu a professora,
pós-graduada em Mediação Familiar.
Fátima
Fonseca deixou uma mensagem a todas as presentes: utilizar as vogais para
realçar a importância da família em tempos de crise: «A, E, I, O, U. Amor,
empatia, iniciativa, otimismo e união”
Dia 30 de Agosto de 2012 – Quinta-Feira
Num dos seus artigos no semanário “Expresso”, um dos gestores mais
brilhantes de Portugal, António Carrapatoso, defendia a introdução obrigatória
de aulas de gestão no ensino. Dizia ele que, através do recurso ao método do
“caso” e pela transmissão de alguns princípios elementares de gestão, os
estudantes estariam a adquirir competências na área da gestão que lhes seriam
muito úteis para o futuro.
Saber gerir o risco, não
arriscando demasiado sem uma garantia de reserva, no caso da aposta sair
gorada; saber gerir as poupanças; saber gerir os investimentos, saber escolher
o local das férias, tendo em conta os encargos mensais de todo o ano, saber
escolher a escola dos filhos e a forma destes ocuparem os tempos livres; saber
gerir a relação com o parceiro, exigindo de umas vezes e cedendo em outras
Gerir a economia pessoal e
doméstica, gerir a sua carreira, gerir o seu tempo, gerir a sua empresa, gerir
as suas relações humanas, etc.etc. tudo isto implica saber gerir e saber gerir
bem está inevitavelmente associado às virtudes da prudência e do elementar bom
senso.
Dia 31 de Agosto de 2012 – Sexta-Feira
A
Cáritas da Matriz de Portimão alterou a suas instalações para a rua Diogo
Gonçalo, nº 31 em Portugal, continuando, no entanto, à mesma com a sua loja
aberta, localizada em frente à Igreja Matriz.
Neste momento de maior
dificuldade, a Cáritas da Matriz de Portimão está a precisar com urgência de
leite para bebes, fraldas de todos os tamanhos e de diversos alimentos, tais
como legumes, peixe, carne, yogurtes e tudo o que seja para alimentação.
A
Cáritas da Matriz de Portimão apela também aos agricultores do concelho de
Portimão que tenham produção em excesso para que a entreguem a esta
instituição.
Recorde-se
que os donativos entregues à Cáritas da Matriz de Portimão são dedutíveis no
IRS e IRC.
Dia 3 de Setembro de 2012 – Segunda-Feira
Não deixa de ser interessante que o próprio Jesus Cristo em muitas das suas
parábolas evangélicas se refira a actos e princípios de gestão
micro-economicos: a forma como as virgens prudentes e imprudentes geriam o óleo
das lamparinas do casamento, a forma como os trabalhadores geriam as moedas que
o seu patrão lhes deu antes de partir de viagem: a forma como o pastor gere a
perda de uma ovelha, a forma como o latifundiário gere a indisciplina dos seus
trabalhadores agrícolas, etc.etc.
Se olharmos para a génese
de muitas falências verificamos que muitas são causadas por erros de gestão,
por apostas mal medidas, por iniciativas pouco prudentes, precipitadas e
adoptadas com excesso de confiança. Vemos também a menor sensibilidade que
muitos gestores têm em relação ao cumprimento das suas obrigações fiscais e
perante a segurança social, o que, mais tarde, lhes traz inúmeros dissabores em
mais um sinal de imprudência.
Há que começar a explicar
às crianças e jovens o que é gerir e como gerir e gerir bem. Como se deve, com
um capital inicial, apostar, desde logo, na contenção de despesas, pagando 1º o
que é de lei pagar (IVAs e Segurança Social), depois agir de forma a
salvaguardar os postos de trabalho e, em simultâneo, motivar a força laboral da
empresa; pensar como melhorar cada vez mais a oferta, tornando-a mais
atractiva, ensiná-los a poupar e a não desperdiçar recursos de forma inútil;
ensiná-los a tentar acertar nas apostas que fazem e a saber levantar-se quando
alguma coisa corre mal.
Talvez a reconstrução do país, comece
mesmo por aí.
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