A comunicação com os filhos pequenos
Durante os primeiros anos de vida, a relação com os filhos costuma ser tranqüila. A eles lhes encanta estar com seus pais, os admiram e lhes contam tudo. Por isso é a época ideal para concretizar uma sólida comunicação com eles. Uma comunicação aberta entre pais e filhos.
Para isso é conveniente fazer perguntas, dar-lhes a possibilidade de que encontrem soluções por si próprios, deixar-lhes falar tudo o que for necessário. Com isso estamos dando-lhes a oportunidade para que aprendam a expressar corretamente o que pensam e sentem e o aprendam a transmitir.
Devemos eliminar frases de carga negativa, pois destrói a possibilidade de uma comunicação positiva. No entanto a serenidade e o afeto levam a criança a uma resposta apropriada, damos a chance de ser sinceros.
Lembre-se: Os pais devem estar de acordo e ter o mesmo critério. Do contrário os filhos se desorientam, ou interpretam mal o que lhes foi falado e o resultado é a falta de obediência.
OS CASTIGOS
Para que a comunicação com os filhos não produza falhas na relação, os pais devem tentar ser justos em um tema tão complicado como o dos castigos. Para que os castigos sejam eficazes educativamente e não deteriorem a comunicação são necessárias algumas condições:
Poucos: quando se castiga continuamente, perde-se a eficácia.
Curtos: é importante que a criança saiba o porquê de sua má atuação.
Proporcionados: o castigo deve ser imposto em função da falta cometida.
Educativos: pelo castigo a criança aprende a modificar sua conduta inadequada. Os melhores castigos são os que favorecem o hábito contrário.
Compreendidos: a criança precisa compreender o porquê do castigo.
Imediatos: o castigo deve ser aplicado logo após sua ação. Ele torna-se pouco eficaz quando deixado para o dia seguinte.
Avisados com antecedência: é mais eficaz que a primeira vez argumente por que isso está errado e se advirta que da próxima vez haverá um castigo.
Cuidado! Se o castigo cumpre as condições que repassamos, aplique-o. Se suspendamos os castigos ante as súplicas dos filhos, eles acostumam mal e não aprendem a corrigir seus erros.
Fonte: IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação
Publicado no Portal da Família em 25/11/2011
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