quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aborto com taxa moderadora



“A gravidez não é uma doença sexualmente transmissível. Não há nenhuma razão para que as mulheres [que abortam] estejam isentas [do pagamento de taxas moderadoras]. É meramente uma questão política”, disse o bastonário

Público

Também o presidente da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida defende uma alteração à lei do aborto. Miguel Oliveira e Silva reconhece algumas virtudes ao actual texto – desde logo, a não criminalização da mulher –, mas admite que a lei facilita, em alguns casos, a reincidência.

“As mulheres fazem um aborto, marca-se-lhes uma consulta de planeamento familiar e mais de metade falta”, explica Miguel Oliveira e Silva. Por isso, considera que “é indiscutivelmente uma atitude de facilitismo que tem que ser ultrapassada". "Defendo que, nalguns casos, se introduza uma taxa moderadora para as mulheres reincidentes."

Rádio Renascença

Sem comentários: