Estudo aponta falhas nos processos de adopção
Neste estudo, a que a Renascença teve acesso, são também apontadas várias falhas que decorrem ao longo do processo de adopção.
Adoptar uma criança em Portugal é um processo desgastante, demorado e burocrático cujas regras diferem consoante o distrito, segundo o inquérito estatístico da Deco /Proteste. Os inquiridos esperaram, em média, três anos. Mas 12% aguardaram mais de cinco anos.
Aguentar o tempo de espera, é de resto uma das preocupações manifestadas pelos inquiridos como revela o responsável pelo estudo, Osvaldo Santos. “Cerca de 50% das pessoas estão insatisfeitas com o processo: o ponto principal é a duração e, também, a informação que vão tendo sobre o processo de candidatura ao longo do tempo”. Outra das falhas apontadas, é a falta de apoio psicológico durante o processo.
Dar um bom lar a uma criança que vive institucionalizada é a principal motivação dos pais adoptivos (70%), seguindo-se uma família (59%) e ultrapassar problemas de fertilidade (35%).
O principal factor que pode levar a desistir é a idade da criança. Em média, os três anos são a idade considerada aceitável, mas muitos candidatos estão dispostos a ficar com crianças com mais de cinco anos.
Segundo o último relatório do Ministério do Trabalho, no ano 2009, havia 9.563 crianças em instituições de acolhimento.
Fonte: Rádio Renascença
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