domingo, 11 de maio de 2014
A Semana da Vida, de 11 a 18 de maio, é uma iniciativa da Comissão Episcopal Laicado e Família, através do Departamento Nacional de Pastoral Familiar, este ano com o tema “Gerar vida, construir futuro”. O objetivo é ajudar a que “todas as famílias possam fortalecer os seus laços e acolher os valores da vida, através de gestos concretos de amor recíproco e do reforço de uma cultura de grande apreço e respeito pela dignidade humana”.
O texto de apresentação da iniciativa começa por apontar o dedo às “sociedades europeias, ‘embriagadas’ numa cultura do descartável e do facilitismo”, que “sob a capa de modernismo têm vindo a descurar o valor sagrado e inviolável da vida humana”, para referir o atual problema demográfico “com contornos preocupantes” em Portugal. Lembrando o crescimento da população idosa, muitas vezes votada ao abandono e à solidão, e a baixa constante da natalidade, agravada pela crescente emigração de casais jovens, o documento defende que “para inverter esta lógica é urgente uma política de proteção às famílias e à vida, capaz de criar condições concretas para que os casais tenham mais filhos e possam cuidar mais uns dos outros”.
Apelando a que “a vida humana seja revalorizada e acolhida como dom precioso de Deus, sagrada e inviolável”, aponta como caminho o “diálogo mais próximo entre gerações, numa cultura de encontro e partilha, para valorizar a vida em todas as suas fases”. E condena, especificamente, o aborto, o abandono e a eutanásia, exigindo que “a ciência e a técnica estejam sempre orientadas para o homem e para o seu desenvolvimento integral”.
Neste contexto, a Semana da Vida apresenta-se como “uma oportunidade e um desafio para cada pessoa, grupo ou família, pensar em melhorar a qualidade de vida, sua e dos outros, nos âmbitos pessoal, profissional e comunitário, inspirando-se nos autênticos valores humanos e cristãos”.
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