quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O lado negro de Hollywood


O lobby gay e as visões nihilistas, tortuosas, pessimistas e negras da vida continuam a dominar a
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

Nada que seja para espantar, tendo em conta que a cultura das artes e, em particular, das artes cinematográficas estão dominadas por gente de esquerda, liberal (no pior sentido) e com uma visão bem horizontal e oca da vida.

Isto mesmo pode-se constatar na escolha para melhores filmes de 2010, na linha, aliás, do que vem sendo seguido nos últimos anos:
"O Indomável", dos irmãos Cohen (mais uma vez, a obsessão com os irmãos Cohen), "Winter's Bone" e o "Cisne Negro" entram na categoria do filme que documenta a desgraça que são os sentimentos humanos, a maldade humana e que isto é tudo uma desgraça, um salve-se quem puder onde tramar o parceiro é o melhor que se tem a fazer.
"A Origem" e "127 horas" são filmes que favorecem uma visão de fuga da vida, de uma vida vista numa perspectiva individual, de subjectivismos e até quase esquizofrénica.
"127 horas", "O discurso do Rei" e "The fighter- O último round" (um remake de Rocky, com S. Stallone) têm, ainda assim, alguma coisa de positivo, mas com uma perspectiva muito pouco ambiciosa ou, diria, medianamente ambiciosa, simplesmente sobreviver, no 1º caso, aprender a falar, no 2º caso e vencer na profissão, no 3º caso.
Tudo muito bem, mas a vida é mais do que essas situações intermédias. Há mais para além disso.
"Os miúdos estão bem" é uma clara concessão ao lobby gay, através da "glamourização" da homossexualidade, neste caso, feminina e da procriação medicamente assistida gerando aberrações que, este tipo de filmes, tenta branquear.
"A rede social" é apenas uma espécie de masturbação do sistema e do "status quo" em que vivemos: o sucesso profissional, a fama, o enriquecimento e a internet.
Por fim, resta o "Toy Story 3" que é, para mim, de todos, o filme mais positivo, tal como já aqui tinha referido, e constituí a excepção a este quadro negro ou de escape à realidade ou situacionista ou pró-gay das outras opções da Academia.
Já filmes como "Deus e os Homens" de Xavier de Beauvois ou "Hereafter" de Clint Eastwood que podiam perfeitamente ter sido nomeados, foram liminarmente excluídos.
A dádiva, a entrega aos outros, a partilha, a visão mais metafísica da vida ou da morte não têm lugar na feira de vaidades de Hollywood.

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