sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Juntos pela Vida acusa DGS de não revelar dados sobre as consequências do Aborto


Perante as Circulares Normativas da DGS sobre aborto provocado, vem a Associação Juntos Pela Vida relembrar o seguinte:


1. Como poderá ser recordado do último debate referendário colocou-se com agudeza o problema de que o aborto tinha também impacto na vida da mulher em que o mesmo era praticado.


2. Existe um número esmagador de publicações científicas avaliando esse impacto a nível físico, psíquico, relacional, e social.


3. Desde o ano 2000, considerando só as revistas científicas credíveis, foram publicados 543 estudos sobre a matéria.


4. A lista dos efeitos secundários associados ao aborto enche centenas de páginas nos livros que se dedicam a compilar toda a evidência científica.


5. A própria DGS já reconheceu oficialmente que seria impossível fornecer a uma grávida a lista de todas as possíveis complicações pós-aborto em virtude desta ser demasiado grande.


6. Surpreendentemente, as referências bibliográficas ínsitas nas Circulares da DGS referem textos com 28, 26 e 23 anos. Os dados científicos mais recentes citados pela DGS têm mais de 7 anos.


7. Não há nenhum texto da DGS fazendo uma lista das, por exemplo, 20 complicações mais frequentemente associadas ao aborto induzido.


8. Os Juntos pela Vida consideram muito revelador que no tocante ao aborto por medicamentos, a maioria dos estudos citados pela DGS sejam de uma revista sem credibilidade, propriedade do maior operador privado da indústria do aborto. Qualquer artigo publicado por um português nesta revista não seria considerado nas avaliações plurianuais do Ministério da Ciência.


9. Sendo as sequelas psíquicas uma realidade sofrida por muitas mulheres que abortam, a DGS apresenta somente um estudo sobre esta matéria. E cita o estudo apenas para afirmar que hemorragias prolongadas são raras…


Assim a Associação Juntos pela Vida pergunta:


· Porque teme a DGS a evidência científica?


· É a DGS uma entidade técnico-científica ou politica?


· Estará a DGS empenhada em garantir que o absurdo número de abortos, lançado pelos defensores do aborto antes do referendo, venha a ser atingido ainda que seja necessário ocultar informações cruciais às mulheres?


· A DGS procura transmitir aos médicos orientações técnicas, ou prefere propaganda ideológica produzida pela indústria privada do aborto?


· Quando a DGS não veicula informação científica recente, isenta e completa, está a agir por ignorância, incompetência ou tem outras motivações?

A ocultação dos vários riscos do aborto para a saúde da mulher descritos em inúmeros artigos científicos e ignorados pela Direcção Geral de Saúde, revela uma negligência grave por parte desta entidade que está obrigada a informar com rigor e isenção com a consequente necessidade de demissão do Director Geral da Saúde que deverá ser substituído por um profissional devidamente qualificado e competente, independentemente do seu sentido de voto no último referendo sobre o aborto.


Notícia daqui.

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