Fico sempre
espantado quando sei de pessoas que praticam ioga
e são vegetarianas,
mas não têm pejo nenhum em ingerir diariamente
um produto
carcinogéneo: a pílula anticonceptiva.
Veja-se a história
desta mulher, que afirma que esteve
quase a morrer por
causa da pílula – e deixou de a tomar.
Convém salientar
que não se trata de uma
fanática religiosa.
Este texto foi
escrito por uma mulher chamada Colleen Wachob,
frases do género:
«Tudo começou numa típica manhã de sábado:
fui à minha aula
de Strala Yoga, depois fui com uma amiga petiscar
vegetariano ao
Hampton Chutney, e a seguir fomos as duas
ver montras para o
SoHo.»
Escreve
assim:
Eu tomava a pílula
há uma década e nunca tinha tido problemas.
Na verdade,
agradava-me tomar anticonceptivos e achava que
me fazia bem: não
tinha de me preocupar com a acne; podia ser
eu a marcar o início
do período e fazer de maneira que não me
calhasse ao
fim-de-semana; e tinha até a impressão de ter
menos hipótese de
vir a contrair cancro dos ovários.
Sabia que a pílula
anticonceptiva tinha alguns riscos.
Mas sentia-me
saudável e cheia de actividade;
e, como nunca tinha
fumado, não me ocorreu que
corresse riscos.
Além disso, tomava a pílula há anos,
pelo que presumi
que, se tivesse de ter problemas, já os teria tido.
Mudei radicalmente
de perspectiva em Maio, quando
fui parar ao banco
de um hospital com trombos nos
dois pulmões. Os
médicos estão convencidos de que
estes trombos – que
podem ser fatais – são provocados
pela pílula
anticonceptiva.
Mas então por que é
que ela tomava a pílula? A questão é essa.
Os anticonceptivos são de tal maneira normais e
omnipresentes,
que as pessoas já nem pensam no assunto. É como ter
um
micro-ondas: a pessoa desconfia de que talvez faça
mal,
mas como toda a
gente tem, também compra um.
Conclui esta
mulher:
Sei agora que as
pílulas anticonceptivas com estrogénios
fazem mal, porque
podem provocar trombos. Ao longo dos anos,
os médicos têm-me
falado dos muitos efeitos maravilhosos
da pílula na saúde,
mas raramente referem os efeitos secundários.
Olhando para trás,
pergunto a mim própria se terei passado
por alto algum sinal
de que a pílula era tóxica. E parece-me que sim.
Sempre tive o
sistema circulatório um bocado em baixo: incham-me
as pernas, em
especial quando está calor e depois de andar de avião;
ando sempre com frio
e fico com os dedos roxos quando a temperatura
desce, o que deverá
ser síndrome de Raynaud.
Daqui para o futuro,
vou fazer muito mais perguntas acerca do
tipo de pílula que
tomo. E vou prestar mais atenção ao meu corpo.
Sei que o meu corpo
fez o que pôde para me dizer que se passava qualquer coisa.
Devia ter lido
blogues católicos, e ficava a saber que a pílula
está a dar cabo
dela. A pílula é
mesmo uma coisa má. É carcinogénea.
Basta entrar no
Google News em qualquer dia da semana,
para se lerem
notícias de mulheres que intentaram processos
judiciais contra os
fabricantes de anticonceptivos. Veja-se este,
intentado
recentemente por uma mulher que afirma que quase
morreu de uma
embolia pulmonar.
Daqui
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