sexta-feira, 1 de maio de 2009

Agravamento da saúde das mulheres, em virtude do aborto




Agravamento da saúde das mulheres, em virtude do aborto


Protesto pelo comentário infeliz do Director-Geral da Saúde


O panorama desolador do aborto em Portugal
1. A lei do aborto e os incentivos estatais à prática do aborto fizeram com que o número de abortos tivesse disparado, em Portugal. Cada mês que passa há mais abortos e os casos de reincidência tornaram-se frequentes.


2. Aumentaram as pressões sobre as mulheres mais fragilizadas para que abortem o filho, por interesse da empresa, ou por imposição do companheiro ou da família. Registaram-se casos de grave violência física sobre a mãe, para forçar o aborto.


3. O número de pessoas que sofre, de forma dramática, a recordação da morte de algum filho é cada vez maior, desde que a lei do aborto entrou em vigor.


4. Mais lamentável que a crise económica e que todos os outros problemas do País, é o espectáculo de uma sociedade que não encontra formas de ajudar quem precisa, a não ser pagar-lhe a morte do filho e o respectivo subsídio e dias de férias. Desde que esta política se instaurou, morreram dezenas de milhares de crianças em Portugal, no conjunto das clínicas de aborto.


5. Confrontado com um cenário tão triste, o Director-Geral da Saúde (ontem, dia 8 de Abril de 2009, por ocasião da celebração do Dia Mundial da Saúde) apontou como elemento positivo o fim das perfurações do útero e das complicações na sequência de aborto clandestino em Portugal. Ninguém de boa-fé deixaria de se congratular com um quadro como o descrito mas o facto de essas afirmações do Director-Geral da Saúde serem negadas pelas próprias estatísticas por si recentemente publicitadas torna essas declarações particularmente chocantes!


6. Na verdade, o Director-Geral atribuiu o facto à aprovação da lei do aborto, quando as estatísticas (emanadas da sua própria Direcção Geral da Saúde) mostram exactamente o contrário.


7. Embora continue a ser pouco frequente, a proliferação do aborto fez aumentar o número de ocorrências de perfuração de útero. Em 2002 houve um caso, em Portugal. Em 2003 não ocorreu nenhum. Em 2004 também não ocorreu nenhum. Em 2005 também não houve nenhuma perfuração de útero. Em 2006 houve um caso.


8. Em contrapartida, em 2007, primeiro ano de vigência da lei do aborto, houve 12 casos de perfurações do útero!


9. Como o Governo preferiu não divulgar os números de 2008, teme-se que a realidade tenha sido ainda mais grave que em 2007, até porque o número de abortos foi maior.


10. Em face da evolução estatística e de todas as tragédias criadas pela actual promoção do aborto em Portugal, é cruel que o Director-Geral da Saúde se congratule com este estado de coisas, com o pretexto do fim [sic!] das perfurações do útero.


11. Para além de o aborto ter agravado as perfurações do útero, é lamentável ver médicos e enfermeiros a fazerem um trabalho dos carniceiros, mães com o coração destroçado e milhares de crianças mortas.


Lisboa, 9 de Abril de 2009
Mais informação sobre o assunto dos números do aborto: www.federacao-vida.com.pt

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