domingo, 31 de maio de 2009

castidade

Dia Mundial da Criança


É dia da criança.


Quando falamos nas crianças, quanta esperança vislumbramos, quantos novos futuros, quantas novas maneiras de pensar, de agir, de se exprimir. É fascinante vermo-las crescer, perceber como são, ir acolhendo as suas maneiras de ser, tentando ajudá-las a conhecerem-se e a saber potenciar as suas boas qualidade e debelar os seus pequenos defeitos. É fascinante também porque com elas somos também nós que crescemos e nos tornamos mais pessoas.


Mas é também uma enorme responsabilidade.


Independentemente da nossa acção, eles vão crescer, tornar-se adultos e construir um futuro.


Mas de que forma o vão fazer depende, e muito, do ambiente que as rodear no processo de crescimento. Quando cada vez mais se investiga e se conclui quão fundamentais e complementares são a presença atenta e permanente do pai e da mãe juntos no quotidiano da vida de uma criança, como é importante a sua estabilidade afectiva, mais temos na nossa sociedade exemplos de uma cultura e de um agir em sentido contrário. E infelizmente mais temos também preocupantes consequências.


É dia da criança.


É natural exaltarmos o valor da criança, mas só o deveremos fazer se soubermos pensar e agir de forma consequente com essa exaltação.


Neste dia, propomos que saibamos sair da rotina e olhar para os nossos filhos de forma especial, olhar para a beleza de cada uma daquelas vidas, única e irrepetível, com o firme propósito de em conjunto, pai e mãe, conversarmos sobre os nossos filhos e descobrirmos, para cada filho, durante o próximo ano das suas vidas, em que aspecto ou aspectos deveremos estar mais atentos e concentrar a nossa acção, e como o poderemos fazer em conjunto e sintonia.


Depois sim, de forma consequente, juntos podemos proporcionar aos nossos filhos um dia especial: um passeio, um cinema, um delicioso jantar ou aquele gelado de que eles tanto gostam.


Fonte: APFN

Constituição pode não aceitar casamento entre homossexuais

Da caixa de comentários da Jugular:



VITAL MOREIRA - Versão político: assinou a "causa" a favor do movimento pró-casamento gay

VITAL MOREIRA - Versão constitucionalista:

"Eu, se fosse militante da causa do casamento de pessoas do mesmo sexo, não metia a Constituição "ao barulho". Porque nada garante que o Tribunal Constitucional venha a dar-lhes razão. Ora, se investem muito no argumento constitucional, e depois este falhar, ficam desarmados.
De facto, pode parecer evidente o argumento de que, ao proibir discriminações baseadas na orientação sexual, a Constituição torna necessariamente ilícita a norma do Código Civil que reserva o casamento para pessoas de sexo diferente; mas o que parece evidente nem sempre é concludente.
Por um lado, para o Código Civil só interessa o género (que é uma questão biológica) e não a orientação sexual, pelo que não existe nenhuma discriminação directa com base na segunda; por outro lado, pode defender-se que a noção constitucional de casamento (art. 36º da CRP) pressupõe claramente uma união conjugal e a possibilidade de filhos comuns, o que não dá cobertura ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Por isso, há mesmo quem entenda que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não só não é constitucionalmente imposto como até é inconstitucional."

sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Posição do CDS/PP sobre projecto JS sobre Educação Sexual


Caros Pais e Encarregados de Educação,

No seguimento do caminho traçado pelo CDS-PP, na defesa de uma maior participação dos pais na vida escolar, junto envio, para conhecimento, a declaração política sobre educação sexual nas escolas, que tive oportunidade de fazer no passado dia 20 de Maio, na Assembleia da República.

Atentamente,

Diogo Feio
Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP

http://cdsnoparlamento.pp.parlamento.pt/



REUNIÃO PLENÁRIA DE 20 DE MAIO DE 2009


Declaração Política do Deputado Diogo Feio sobre Educação Sexual

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. as e Srs. Deputados: Os acontecimentos que esta semana foram conhecidos e que sucederam numa escola em Espinho, envolvendo uma professora de História, deixaram o País entre o estado de choque e a preocupação. Os acontecimentos causaram alarme nas famílias.
Sem querer generalizar o que acreditamos ser particular, sem querer generalizar, o que seria abusivo, porque não representa os nossos professores, que são bem diferentes daquilo que vimos, considera o CDS que é obrigatório fazer duas reflexões em relação a duas matérias que, por muito que custem ao politicamente correcto, têm de ser feitas.
Primeira: uma coisa é na escola aprender-se educação para a saúde e outra, que nós recusamos liminarmente, é o Estado impor ou permitir nas escolas qualquer espécie de ideologia sexual, para mais com disparates à solta. A intimidade, os afectos e a sexualidade não são competência do Estado, são matéria muito sensível, em que a primeira das soberanias é das famílias.
Segunda: é cada vez mais clara a necessidade de os pais poderem escolher as escolas que os seus filhos frequentam; é cada vez mais clara a necessidade de uma liberdade de escolha para as famílias em relação à educação.
Em relação a qualquer uma destas duas reflexões, o projecto assumido pelo Partido Socialista relativamente a educação sexual é um mau passo. Esta proposta apressada, imprudente e a reboque de um certo radicalismo de esquerda que o Partido Socialista considera que tem de ser respondido em momento pré-eleitoral está cheia de equívocos.


Em primeiro lugar, confunde o papel das famílias e das escolas, troca o papel das famílias e das escolas. Em segundo lugar, tem erros verdadeiramente inacreditáveis: é regulada, até ao último dos pormenores, uma pequena parte de uma área não disciplinar de educação para saúde bem mais ampla; temos o aspecto curiosíssimo de a educação sexual, que se encontra dentro da educação para a saúde, ter direito a uma lei que a educação para a saúde não tem; é confusa em relação à carga horária; apresenta erros, como, desde logo, a previsão de existência de conteúdos curriculares; confunde questões e, fundamentalmente, não dá qualquer espécie de opção às famílias.


A segunda das reflexões que aqui queremos deixar tem a ver com o papel que, em Portugal, se considera que deve existir para as famílias. Nenhum pai, nem nenhuma mãe, quer correr o risco de ver os seus filhos passarem o que passaram os alunos e as alunas daquela escola de Espinho.
E isso dá razão aos que, como o CDS, defendem, com serenidade e sem medo, que os pais devem ter maior liberdade de escolha da escola dos seus filhos, por muito que isso custe à esquerda mais conservadora neste Parlamento. Aqueles jovens estão na escola de Espinho porque, neste regime socialista em que vivemos, grande parte dos pais, os que não podem pagar propinas privadas, os que não podem ter os seus filhos em escolas privadas, só os podem colocar na escola que fica perto do seu trabalho ou perto da sua residência.


É isto normal em qualquer país que quer apostar na educação? Não! Claramente que não!


No sistema que defendemos, os pais devem, progressivamente, poder escolher a escola dos filhos, também com base na preferência educativa, também com base no projecto educativo que cada escola tem e que deve ser conhecido dos pais.


Os pais — que fique muito claro! — têm de conhecer os projectos de cada escola, os resultados escolares, a disciplina e a exigência praticadas. Conhecendo tudo isso, os pais devem poder escolher, certamente em nome do que pensam que é melhor para os seus filhos.


(Recebida por e-mail)

A nova justiça do Faroeste



Ontem, saíu a notícia de que o número de processos novos entrados em tribunal diminuíu bastante, pelo que, em consequência, o número de processos findos foi superior ao número desses processos novos.
O governo regozijou-se enquanto o cidadão comum não se apercebe da falácia que está subjacente a esta notícia.
Porém, para quem trabalha no sistema, como eu, esta notícia mostra antes a falência de uma das vertentes mais importantes de um Estado de Direito: O bom funcionamento da justiça.
Se esta notícia significasse maior rapidez na decisão dos tribunais, é óbvio que seria uma notícia positiva.
A questão é que a conclusão de que as decisões estão a ser proferidas em número superior aos processos entrados encerra, em si, uma falácia porque utiliza como critério de comparação precisamente os processos entrados.
E, neste momento, os cidadãos estão a recorrer cada vez menos aos tribunais precisamente porque não acreditam na justiça, quer pelos seus resultados incertos, quer pela demora na resolução dos problemas, quer pelo elevado preço das custas judiciais, agravadas com o o recente Regulamento das Custas Judiciais.
Esta situação está a levar as pessoas e as próprias empresas a não recorrer aos tribunais e a procurar fazer justiça por mãos próprias:

- O recurso à coacção, à ameaça ou mesmo à ofensa à integridade física sobre credores, devedores e até sobre os próprios advogados que os representam só mostra a falência do sistema judicial.

Todas as semanas chegam-me ao conhecimento casos concretos onde isto acontece, de pessoas e empresas que decidem usar "meios privados", por vezes, pouco legítimos para resolver casos que deveriam ser discutidos em tribunal.

O que o Governo PS conseguiu foi promover mais uma das suas políticas de capitulação, ou seja, como não se consegue reduzir o número de processos, nem aumentar a eficácia do sistema judicial desincentiva-se o seu uso, aumentando-se as custas judiciais.
Isto é bem elucidativo da actual degenerescência e desagregação do Estado de Direito e do total fracasso na na prossecução de uma das suas finalidades mais básicas e elementares que é a Justiça.

Juízes do caso Alexandra denunciam regime da adopção

"À margem da conversa com os jornalistas, os dois magistrados puseram em causa a actual lei da adopção portuguesa, que consideram ter aspectos "absurdos" como o facto de os menores serem entregues durante anos a famílias de acolhimento, mudando de família quando são adoptadas."

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O casamento entre pessoas de sexo diferente não discrimina ninguém em função do sexo


A


O actual contrato de casamento não discrimina ninguém em função do sexo. Essa alegação é um redondo disparate.. Discrimina qual dos sexos ?...

Não só não discrimina, como a sua própria natureza absolutamente o impede, uma vez que o recurso ao contrato só é viável na exacta proporção de homens e mulheres.

Como se concebe uma discriminação em função do sexo que atinja simultâneamente e em igual medida homens e mulheres ?

Adivinha-se a confusão: o contrato discrimina, não propriamente em razão do sexo, mas sim da sexualidade.

Nova tolice.

Acaso um homossexual não pode casar-se ?

Ou uma lésbica ?

Ou um com o outro ?

Ou um eunuco ?

Ou um pedófilo ?

Ou um abstinente ?

Que tem a ver a lei ou o conservador com o líbido dos contratantes ?!

Exigem certidão da junta de freguesia ? Atestado médico ?

O contrato de casamento civil abstrai pois, por completo, de orientações sexuais.Se um homossexual não quer casar-se, não é porque a lei lho vede: é porque não lhe interessa, é porque não lhe convém.

Coisas completamente distintas.Os sentimentos pessoais de cada um, tal como as demais variadas razões porque se casa ou não casa (políticas, económicas, de mero prestígio social, ou quaisquer outras), são indiferentes para a lei.

E se para a lei são indiferentes, se não produzem quaisquer efeitos jurídicos, como podem ser discriminatórios ?

Ou teremos de consagrar um novo princípio jurídico: “ Todos os contratos são discriminatórios das pessoas a quem eles não convenham “...

O contrato de trabalho passa a discriminatório das pessoas que não possam trabalhar; o contrato de ingresso nas forças armadas a discriminatório das pessoas que tenham horror às armas; o de transporte aéreo quanto aos aerofóbicos; o de edição quanto aos analfabetos...


B


Dir-se-á: - Importa, então, criar um novo contrato que permita vincular entre si pessoas do mesmo sexo para uma comunhão de vida.Se sim, então:1º - Não é viável que esse contrato seja exclusivo de homossexuais e lésbicas. Não pode ficar condicionado à sexualidade dos cidadãos nem inspirar-se nela. Repete-se o que se salientou atrás: os sentimentos de cada qual são do seu foro íntimo, insusceptíveis de condicionar direitos e deveres legais. Necessariamente que tal contrato terá, pois, de ser acessível a qualquer cidadão, tal como o casamento o é.2º - A um novo contrato deve corresponder nova designação. Chame-se-lhe, por exemplo, “comunhão de vida” ou equivalente.Afinal, já a comunhão de vida está prevista na lei, independentemente do sexo e da formalização, para efeitos fiscais e vários outros ( Lei nº 6/2001, de 11 de Maio ). É questão de se lhe fazer corresponder a forma legal de contrato e conferir-lhe maior amplitude.Claro que o legislador pode sempre atribuir a mesma nomenclatura a realidades diversas: poderia, por exemplo, chamar arrendamento ( de renda zero ) a um empréstimo de imóvel; ou apelidar de venda ( a preço zero ) a respectiva doação...Mas faria mal.


C


A diversidade morfológica dos sexos, o sistema reprodutor, como esta mesma designação traduz, tem por óbvia finalidade biológica a continuídade da espécie. Consequentemente, é essa a função do impulso que induz ao funcionamento do sistema.

De modo que a atracção sexual entre indivíduos do mesmo sexo, porque desajustada desse objectivo natural, constitui uma disfunção: ou congénita (um erro da natureza ) ou disfunção adquirida ( um vício ).

Seguramente com prevalência do segundo caso, já que os nossos vícios são bem mais vulgares do que os erros da natureza...

Da mesma forma que são disfuncionais – embora, claro, em grau distanciado e supremo – os casos conhecidos de atracção sexual por cadáveres ou por bichos...

Ora não se vê por que elevar à dignidade da “mais importante e a mais grave das instituições de direito privado de todos os povos, ainda os mais atrasados” ( Cunha Gonçalves, Tratado de Direito Civil , vol VI, p. 43 ) determinada realidade em atenção a um distúrbio; ou, ainda que assim se não considere, em atenção a uma disposição subjectiva destituída de qualquer utilidade social.

Tão destituída que não consta que, através dos milénios, latitudes, civilizações ou culturas, a partilha de vida íntima entre pessoas do mesmo sexo tenha suscitado específicos rituais, celebrações, ou regulamentações ... senão negativas.

Justamente ao invés do que sempre assinalou a união entre homem e mulher.


D


Aliás, nem o próprio contrato formal de casamento foi algum dia gizado para celebrar os sentimentos pessoais dos nubentes ou para que se sintam felizes. Embora possa ajudar...

A lei não formaliza paixões, não poetiza. Trata e proteje, muito prosaicamente, interesses sociais. Neste caso, o possível fortalecimento da coesão espontânea nascida dos laços de sangue, de que só a união entre homem e mulher é fonte e que proporciona o núcleo básico e indispensável da organização social.


O cristianismo, visto pelos israelitas

Embora a Igreja católica fale hoje do judaísmo como "os nossos irmãos mais velhos", não parece que a outra parte acompanhe tal proximidade. Enquanto 54% dos israelitas laicos consideran que o cristianismo está mais próximo do judaísmo que o islamismo, somente 17% dos religiosos o vêem assim e 48% dizem que o islamismo está de facto mais próximo.

Especialmente significativo é que a maioria dos israelitas considera que a atitude da Igreja católica para com o judaísmo não é positiva. Entre os laicos, somente 43% pensam que seja positiva, enquanto 65% dos religiosos consideram ser negativa.

Em quase todos os temas, os judeus laicos têm uma atitude mais tolerante para com o cristianismo que os religiosos

Para 60% dos religiosos é incómodo, inclusivamente, ver uma pessoa a exibir a cruz. Talvez por isso haja incidentes como o que ocorreu em Dezembro de 2007 a um grupo de bispos austríacos, chefiados pelo cardeal Christoph Schönborn, que pretendiam rezar diante do Muro das Lamentações. O rabino encarregado do lugar exigiu-lhes que retirassem ou ocultassem as suas cruzes do peito, e por se negarem a fazê-lo, tiveram de rezar muito mais afastados desse Muro. Todavia, na histórica fotografia de João Paulo II a rezar diante do Muro no ano 2000, o Papa ostenta a sua cruz. O rabino explicou que "a cruz é um sinal que afecta os sentimentos judeus". Seria mais exacto dizer de "alguns judeus", pois, segundo o inquérito, para 91% dos judeus laicos é indiferente.
Em quase todos os temas, os judeus laicos têm uma atitude mais tolerante para com o cristianismo que os religiosos. Em relação à possibilidade de haver um ensino sobre o cristianismo nas escolas, 68% dos laicos são favoráveis, e 52% pensam que deveria incluir o estudo do Novo Testamento. Pelo contrário, 73% dos religiosos e 90% dos ultra-ortodoxos retirariam qualquer referência ao cristianismo no plano de estudos.Ambos os sectores estão mais próximos quando se lhes pregunta se o Estado deveria impedir que as instituições cristãs comprassem terrenos em Jerusalém: 64% dos laicos e 95% dos religiosos querem que haja esse impedimento.
Deveriam os cristãos gozar de liberdade religiosa em Israel, um Estado judeu? 71% dos laicos respondem afirmativamente, enquanto 68% dos religiosos opõem-se. 48% dos religiosos dizem que a actividade das Igrejas cristãs em Israel deveria ser limitada, enquanto outros 48% dos laicos defendem que deveriam receber o mesmo financiamento que as instituições religiosas judaicas recebem.
A liberdade religiosa é posta à prova de modo especial no caso de conversões ao cristianismo. Um muçulmano que num país árabe abrace a fé cristã, corre um perigo por vezes mortal. No caso de um judeu que se converta ao cristianismo em Israel, o risco é uma espécie de morte social por marginalização. "Houve processos de convertidos que perderam a nacionalidade israelita, entre os quais frades franciscanos, e alguns não conseguiram recuperá-la", assegura o P. Artemio Vítores. Por isso, há cristãos que não declaram sê-lo.

Bento XVI, um amigo

O clima de boas relações entre judeus e cristãos que se formou durante o pontificado de João Paulo II, poderia consolidar-se com Bento XVI, que sempre se mostrou como um amigo do povo judeu. Basta recordar que visitou a sinagoga de Colónia na sua primeira viagem ao estrangeiro; depois esteve em Auschwitz, onde condenou o anti-semitismo; convidou o rabino chefe de Haifa para o Sínodo dos Bispos sobre a Bíblia...
Mas se os motivos de conflito, como o caso Williamson, provocam reacções desmesuradas, os gestos positivos do Vaticano não encontraram muitas vezes uma correspondência adequada da parte israelita. É o que referia no ano passado a directora adjunta do Jerusalem Post, Caroline B. Glick, num artigo de opinião (cfr. Aceprensa, 5-06-2008, na versão impressa). A jornalista israelita destacava os esforços de Bento XVI para enfrentar o integrismo islâmico e apresentava-o como um amigo de Israel a quem as autoridades hebraicas não prestam a atenção necessária.
A jornalista lamentava esta desatenção ao Vaticano por parte do governo de Olmert, cuja política externa apenas se preocupou em "dar provas de reverência perante o Departamento de Estado norte-americano".Glick escrevia que, em vez de apoiar o Papa nas suas acções contra o integrismo islâmico, alguns líderes judeus norte-americanos têm-se dedicado a atacar a Igreja por algumas decisões teológicas. Concretamente, mencionava a polémica pela reabilitação do missal de S. Pio V que, na oração dos fiéis da Sexta-Feira Santa inclui uma oração "pelos judeus, para que o nosso Deus e Senhor ilumine os seus corações, de modo a reconhecerem Jesus Cristo salvador de todos os homens". Para alguns líderes judeus, este pedido é uma confirmação de que a Igreja não renuncia à conversão dos judeus, embora para a Igreja o reconhecimento de Jesus Cristo não seja uma traição ao judaísmo, mas o culminar das promessas ao povo de Israel.
A jornalista defendia que os cristãos "não estão a exigir que participemos em disputas teológicas, nem a procurar converter-nos à força". O judaísmo e o cristianismo "partilham valores comuns, e é na base destes valores que é possível empreender acções conjuntas e cada um poderá julgar as acções do outro".
De um ponto de vista mais teológico, o rabino chefe do colonato israelita de Efrat, Sholomo Riskin, escrevia no mesmo diário que, assim como a doutrina cristã sobre o judaísmo mudou, o mesmo deverá acontecer com a atitude dos judeus para com o cristianismo. Riskin, fundador de uma importante rede educativa, pensa inclusivamente que a amizade com os cristãos é de vital importância para o futuro do povo judeu, o qual considera encurralado entre os planos nucleares do Irão e as ideias anti-judaicas do mundo islâmico. "Agora, pela primeira vez desde o aparecimento do cristianismo, os principais líderes cristãos estendem-nos a mão em sinal de amizade". O rabino Riskin felicita-se pelo facto dos cristãos terem difundido pelo mundo os mandamentos que têm em comum com os judeus e considera que "nessa perspectiva, judeus e cristãos são verdadeiramente sócios".

Cem rabinos dão as boas-vindas ao Papa

Nesta mesma linha, mais de cem rabinos das diferentes denominações irão assinar uma mensagem que será publicada no diário israelita Ha'Aretz para dar as boas-vindas a Bento XVI à Terra Santa e impulsionar o diálogo entre judeus e cristãos. A iniciativa foi promovida pelo rabino Jack Bemporad, director do Centro para a Compreensão Inter-religiosa, em New Jersey (Estados Unidos).
A mensagem dos rabinos tem por título "Unidos na nossa era", inspirado no título de Nostra Aetate, a declaração do Concílio Vaticano II que em 1965 alterou as relações entre judeus e católicos. Dirigindo-se directamente ao Papa, a página publicada pelo Ha'Aretz explicará: "Com este espírito, nós, rabinos e líderes judeus, damos-lhe cordialmente as boas-vindas e à sua missão de paz em Israel. A uma só voz, estamos unidos no nosso compromisso a favor do diálogo inter-religioso, da abertura de mais caminhos para aumentar o entendimento, e para reconhecer e reforçar continuamente a importante relação que existe em todo o mundo entre católicos e judeus".
Está para se ver se esta ideia será partilhada pelo novo governo de Netanyahu, que se apresenta como mais intransigente que o anterior no processo de paz e no qual os partidos religiosos têm uma forte presença.
Em declarações recentes (Zenit, 20-04-2009), o patriarca latino de Jerusalém, Mons. Fouad Twal, reconhecia que a visita de Bento XVI tinha, juntamente com a dimensão religiosa, igualmente outra social e política. "Quanto mais amigo de Israel for o Vaticano, mais poderá valer-se desta amizade para fazer avançar a paz e a justiça. Se as tensões entre a Igreja católica universal e Israel permanecerem, afectam-nos a todos, cristãos e muçulmanos. Pelo contrário, se Israel encarasse com confiança a Santa Sé, poder-se-ia, com base nesta relação de amizade, falar de verdade, de justiça e de paz. De facto, só com a linguagem da amizade se podem pronunciar palavras que, na boca de um inimigo, seriam recusadas".

Assinado por Aceprensa

ONU pressiona Timor e Nicarágua a legalizarem aborto

Aqui e aqui

Fazer mais arroz ou partilhar o arroz


As Nigerian Cardinal Francis Arinze says, "When extra guest arrive for dinner, we don't shoot them, we simply cook more rice."

PS recua na distribuição de preservativos nas escolas

Felizmente, a montanha pariu um rato...
Resta saber como é que isto vai funcionar, depois, na prática.
Não posso deixar de destacar o magnífico trabalho do deputado independente José Paulo de Carvalho (que pena que se vai embora...) que, com iniciativas como esta, acabou (e bem) por fazer salientar a vertente saúde em detrimento da mera vertente totalmente irresponsável do "toma lá e faz o que bem quiseres"

35% do conteúdo da internet é pornografia

The numbers are alarming, with estimates that as much as 35% of all content on the internet is pornographic; that two-thirds of college-age men view pornography with some regularity; that a majority of high school students visit pornographic websites, some trading obscene images of themselves electronically. Even those who make no use of these “services” experience the cultural effects of saturation, as ordinary television, respectable magazines, and popular songs regularly include provocative images, situations, and lyrics that a generation ago would have been labeled “soft porn.”

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O nosso mal

O nosso mal é sono. Chega-se a casa tarde; tarde se janta; tarde se arruma a cozinha; tarde se acende a televisão; tarde se resmunga sobre os assuntos de família; tarde se acorda no sofá; tarde se deita… E cedo se levanta. Que vida é esta? Um disparate pegado.Com sono tudo se faz, excepto pensar. Excepto sorrir. Excepto ouvir. Excepto prever. Excepto planear. Excepto ter gosto no trabalho, na família e no convívio com os colegas; e muito menos com os chefes. Excepto sonhar acordado, sobretudo com o fim de semana… em que novamente a gente se deitará tarde.É verdade que, mesmo assim, somos capazes de meter-nos no trabalho até às orelhas, até porque, se não, despedem-nos, ou desclassificam-nos, ou falimos. Mas que não nos incomodem com mais nada! Estamos fartos!Depois, não há quem entenda esta mulher, quem ature este marido; quem compreenda estas crianças; quem suporte estes sogros; quem tenha pachorra para os eternos problemas daquele irmão, ou do sócio…E ainda por cima, esta crise! Mais os engarrafamentos…Não é o nosso único mal, o sono, mas é um dos mais insidiosos e que nos passa mais despercebido.
Pe. Hugo de Azevedo

Mais um país que abole a pena de morte

O Togo vai abolir a pena de morte.

Ver notícia aqui.

Tribunal Constitucional não se pronuncia sobre nova lei do aborto

Um pedido de declaração da inconstitucionalidade da "Lei do Aborto", subscrito por cerca de 30 deputados*, apresentado no Tribunal Constitucional (TC) em 5 de Julho de 2007 registado sob o n.º de entrada 733/007**, ainda nem sequer foi «distribuído» a um juiz-relator....
E estamos em Maio de 2009!!!
Ao que nos informaram na secção central do TC, encontra-se à espera de um memorando da responsabilidade do Sr. presidente do TC o Sr. Dr. Juiz Rui Moura Ramos, para poder ser apreciado pelo tribunal e, só então, distribuído.Não será este um caso de Vida ou de morte (32.000 mortes, na verdade!) a merecer maior celeridade na apreciação da sua constitucionalidade?
Não terão sido entretanto despachados numerosos pedidos de fiscalização constitucional sobre matérias bem menos relevantes?
E será assim tão problemático o n.º1 do artigo 24º da Constituição, apresentando uma redacção aparentemente tão cristalina como esta?«A vida humana é inviolável.»
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* cerca de três dezenas de deputados do PS, PSD e CDS-PP, dentre os quais o jornal Publico destacava Teresa Venda e Matilde Sousa Franco (PS), José Paulo Carvalho e Hélder Amaral (CDS-PP) e Zita Seabra, Rosário Águas, Miguel Frasquilho, Helena Lopes da Costa, Henrique de Freitas, Hugo Velosa, Rui Gomes da Silva e Luís Montenegro (PSD)
** tendo-lhe sido atribuído um tal número de referência (.../007) até nem admira que quase não se dê pela sua existência...

Banco Alimentar - 30 e 31 de Maio

Efeitos da pílula abortiva

Crianças: Maria Cavaco Silva preocupada com faltas de apoio

A "falta de apoio" às crianças na área da saúde mental, a "morosidade dos processos" de adopção e a "ausência de articulação" entre Segurança Social, tribunais e técnicos mereceram hoje a atenção de Maria Cavaco Silva, que se manifestou preocupada com esses "problemas graves".
Estes e outros temas foram debatidos num encontro que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, e no qual estiveram presentes 16 mulheres responsáveis por instituições de acolhimento de crianças e jovens, de Norte a Sul do país.
"A falta de apoio às crianças na área da saúde mental, a morosidade dos processos de adopção e a ausência de articulação entre Segurança Social, tribunais e técnicos" foram as principais questões em análise na reunião, segundo disse um assessor da Presidência da República aos jornalistas.
(...)
"Os mesmos que nos obrigam a ser técnicos (a Segurança Social) têm os quadros reduzidíssimos. Existem técnicos de apoio ao tribunal com 200 e 300 casos em mãos que são multadas porque não têm tempo para fazer relatórios dos casos que estão a acompanhar", denunciou."

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Bella - a não perder!

Queridos amigos e defensores dos valores da vida e da família;
Até ao momento 805 pessoas viram o BELLA nas sessões organizadas na grande Lisboa.
Neste momento e graças ao empenho e entusiasmo de várias pessoas destes pontos do Pais, estão agendadas as seguintes sessões:
Viseu- 4 de Junho 21.30h no Cinema Palácio do Gelo Montijo
- 4 de Junho 21.30 Forum Montijo
ALgarve-18 de Junho 21.30h Cinema de Vilamoura
Èvora- 18 de Junho 21.30h Auditório Soror Mariana
Para mais informações ou reservas bella.portugal@yahoo.com Informamos que ainda temos alguns bilhetes para a última sessão em Lisboa dia 28 de Maio às 21.30 no cinema Amoreiras.
Inês Freitas Forero
Paula Pimentel Calderón www.emergenciasocial.pt

Deseducação Sexual


(...)

Um grupo de iluminados, defendendo fanaticamente posições extremistas que assumem como únicas razoáveis, tem capturado o ensino impondo essas ideias como "educação sexual". Ideias que, por acaso, são opostas às da maioria das famílias portuguesas, que esses especialistas desprezam como conservadora e tacanha, pretendendo iluminá-la do alto da sua ciência.
De forma sub-reptícia nos corredores do ministério ou abertamente nos debates políticos, tem-se assistido a intensa campanha para coagir a sociedade a seguir alguns princípios, autodenominados de progressistas, justos e livres. Esses princípios são aqueles a que a sociedade até há pouco chamava "porcalhões".

As aulas devem mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar os detalhes de carícias, coito e contracepção.

A masturbação é natural, o impulso sexual deve ser promovido, se praticado com segurança, e há perfeita equivalência entre todas as opções sexuais.

Pudor, castidade e matrimónio são disparates.

(...) o Governo, incapaz de resolver desemprego e falências, preocupa- -se com a facilitação do divórcio dos casais e a promoção do casamento de homossexuais. Os ministros, que fizeram explodir o défice, subsidiam abortos e querem distribuir preservativos gratuitos nas escolas. O mais incrível é não se darem conta do ridículo. As gerações futuras vão rir à grande com a tolice dos nossos políticos que pateticamente se encarniçam a regular o baixo-ventre."


João César das Neves

Fomos notícia: Parque da Alameda

Aqui

Para ver mais fotografias do evento, clicar aqui.

domingo, 24 de maio de 2009

URGENTE: PRECISA-SE POLÍTICO/A COM ESTE PERFIL

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Falhanço da adopção


Falar de adopção é falar de afectos e de amor e compreender que o Mundo, na relação complexa entre as pessoas, não gira só à volta da família de sangue.
É falar de uma outra família, que na sua dimensão ética e moral é tão digna como a família biológica.
Só assim faz sentido o vínculo que, à semelhança da filiação natural mas independentemente dos laços de sangue, se estabelece legalmente entre duas pessoas. Mas a exigência dos afectos e do amor pela criança não faz só parte da bagagem daqueles que iniciam esta nobre viagem rumo ao processo de adopção. Em qualquer tipo de família devem estar sempre presentes, porque é isso que alimenta e solidifica o crescimento saudável de uma criança.
O processo de adopção, sendo complexo para a criança e para quem adopta, pode aparecer por diferentes razões. Mas tenho para mim que as grandes dificuldades, que impedem o célere e natural desenvolvimento deste belo processo, continuam a estar na lei, numa política retrógrada e conservadora e na falta de preparação e de sensibilidade da justiça, que muitas vezes, em vez de, com responsabilidade, ajudar e facilitar, só complica.
A justiça não gosta da partilha de saberes com outras valências do conhecimento que são fundamentais.
Também o processo de selecção dos candidatos é moroso e complicado.
Necessita de aperfeiçoamentos, sendo estas causas negativas responsáveis pelos insucessos da adopção e pela rejeição das crianças.
Os números são eloquentes no falhanço da adopção: só 11% dos jovens acolhidos podem ser adoptados, sendo elevado o número de crianças e jovens (perto de dez mil no final de 2008) que vivem em lares ou famílias de acolhimento. Não esquecendo que cerca de 40% estavam acolhidos há mais de quatro anos.
Outro dado preocupante é o relativo ao número de crianças em pré-adopção que regressam às instituições e os tempos médios de permanência no sistema, quer seja em lares, quer seja nas famílias de acolhimento. Variam entre os dois e os cinco anos, o que, só por si, serve para ‘matar’ a adopção e atenuar a vontade das pessoas que querem adoptar.
E aqui os factores de risco de insucesso aumentam, o que só prejudica a criança.
O falhanço da adopção significa o fracasso do Estado Democrático e de uma cultura de responsabilidade colectiva.
Os caminhos a percorrer mantêm-se cheios de espinhos e de dificuldades, mas quem pode ficar indelevelmente ‘picado’ e marcado para a vida é a criança.
Por isso é que a adopção em tempo útil é, também, a solução ideal para tirar do abismo a criança e para salvar o seu desenvolvimento harmonioso.
Rui Rangel, Juiz Desembargador


Assumir a criança

Elizabeth tinha 15 anos quando engravidou do seu namorado. Daniel.
Ela ficou desesperada ao descobrir que estava grávida, pois achava que seus pais nunca aceitaram sua gravidez.
Comunicou, imediatamente, a notícia ao Daniel, e ele aconselhou que ela abortasse a criança, pois eles eram muito jovens e ainda não tinham condições financeiras para formarem uma família. Elizabeth ficou decepcionada com a atitude do seu namorado, pois achava que ele fosse querer ter a criança devido ao imenso amor que ele diz sentir por ela e por saber que o maior desejo dela era ser mãe.
Ficou na dúvida se abortaria ou não.
Resolveu contar tudo para seus pais e, se eles fossem contra, ela abortaria. Falou sozinha com eles, pois Daniel não aceitou a atitude dela. Seus pais ficaram decepcionados com a notícia e brigaram muito com ela, mas falaram que assumiriam a criança.
Elizabeth terminou o namoro com Daniel e, depois de nove meses, ela teve uma menina.
Liana Brito - ALUNA DO PRÉ-VESTIBULAR, COLÉGIO 7 DE SETEMBRO

3 vantagens da adopção em alternativa ao aborto


A mulher que opta por dar a criança indesejada que leva no ventre para a adopção ganha em 3 frentes:

- Evita aquilo que para si subjectivamente é uma infelicidade, a gravidez indesejada.


- A sua opção de, naquele momento histórico, não ser mãe, não é paga com o preço da vida de um inocente.

- Obtém os mesmos efeitos que obteria caso tivesse abortado (isto é, não tem o filho para si), com a vantagem de evitar, em simultâneo os efeitos potencialmente negativos que esse aborto teria na sua vida, em termos psicológicos e fisiológicos.

sábado, 23 de maio de 2009

Campanha País Solidário


O que é a Campanha?

Têm-se acumulado os sinais de um agravamento significativo da situação social em Portugal (Perda de emprego, Dificuldades das micro-empresas, Diminuição do próprio trabalho informal) que convergem num multiplicar de situações de grande carência.


É evidente que estão a aumentar diariamente os desequilíbrios sociais e a aparecer novas formas de pobreza.


Estamos a ser confrontados com novas realidades e novas situações críticas, sobretudo evidenciadas nos casos em que ambos os elementos adultos de uma família se encontram no desemprego e em que as famílias têm crianças e/ou ascendentes idosos a seu cargo.


Cabe ao Estado um papel central na resolução destes problemas, mas entendemos que a sociedade civil, e o movimento filantrópico em particular, deve ter um papel activo e mobilizador em torno dos principais problemas que afectam as sociedades


Assim, numa óptica de complementaridade com as medidas e instrumentos de apoio social já implementados, decidimos lançar uma campanha de solidariedade direccionada para responder às novas formas de empobrecimento, a que se decidiu chamar País Solidário.

Esta é uma resposta excepcional para os tempos excepcionais que atravessamos.

As respostas de emergência que urge potenciar têm de ser:
· eficazes,
· flexíveis,
· e baseadas nas redes sociais já existentes no País.

A quem se destina?

Famílias que perderam a totalidade ou parte significativa dos rendimentos do trabalho tendo ficado impossibilitadas de fazer face aos encargos com o agregado familiar, designadamente, crianças em idade pré-escolar, idosos e pessoas com deficiência.

A campanha destina-se, em primeiro lugar, às famílias que não beneficiam dos sistemas específicos de protecção social, nomeadamente: Subsídio de Desemprego, Rendimento Social de Inserção ou Complemento Solidário do Idoso

Onde vai actuar?

Para já, a Campanha arranca nas seguintes áreas (NUT-III):

· Grande Porto
(Municípios: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa do Varzim, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Santo Tirso e Trofa)

· Vale do Ave
(Municípios: Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela)

· Municípios do Tâmega
(Munícipios: Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Cinfães e Resende)

· Península de Setúbal
(Municípios: Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal)

A escolha destas áreas teve por base o indicador de precariedade familiar face ao desemprego (percentagem de agregados em que todos os activos estão desempregados)[1].

Mas é objectivo da campanha a extensão a todas as regiões carenciadas do País.

Quais as entidades envolvidas?

Entidades Promotoras:
Fundação Gulbenkian e Fundação EDP, BPI, Caixa Geral de Depósitos Fundação Millenium BCP, BES, Montepio Geral, Santander, Grupo Jerónimo Martins

Parcerias com os canais de televisão SIC, RTP e TVI, e ainda com a empresa de telecomunicações AR Telecom e a Mr. Net, responsável pela criação de um site na internet. A Euro RSCG foi a empresa responsável pela imagem

Mas esta é uma Campanha sem protagonistas nem chancelas. Ao decidir-se lançar e divulgar esta iniciativa, estamos a partilhar uma inquietação com toda a sociedade civil, apelando para que cada um contribua para esta iniciativa.

Vontades já manifestadas:
um conjunto de personalidades da sociedade civil, entre as quais encontramos a Dr.ª Manuela Eanes, Dr.ª Manuela Silva, Dr.ª Dulce Rocha, D. Manuel Martins, Prof. Bruto da Costa, Dr. Silva Lopes, que lideram um movimento cívico de cidadãos e que já nos demonstraram o seu interesse em juntar-se a esta Campanha.

Também já manifestaram interesse em envolver-se e arranjar formas de contribuição para a Campanha organizações como a Associação dos Deficientes das Forças Armadas.

Quem executa no terreno?

Três instituições com experiência e rede de proximidade

Cáritas Portuguesa (actuará em Setúbal e Grande Porto)

Cruz Vermelha Portuguesa (actuará no Vale do Ave e Tâmega)

Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome
(nas 4 áreas seleccionadas)

A Campanha baseia-se assim na relação de responsabilidade e confiança com as entidades executoras.

Cada Euro doado será entregue aos destinatários.

(Não foram criadas novas estruturas para execução da Campanha. A iniciativa é baseada nas estruturas já existentes, garantindo-se que todo o montante reunido seja exclusivamente destinado ao objectivo da Campanha)

Que tipos de Apoios?

· Apoio para o pagamento de despesas decorrentes da utilização de respostas sociais (Creche, Jardim de Infância, ATL, Lar, Instituição para pessoas com deficiência...) devidas por famílias em situação de ruptura financeira decorrente de desemprego ou cessação de actividade.

Apoio à educação – Apoio para o pagamento de propinas (excluindo Universidades) e de outras despesas escolares de filhos de pais desempregados.


Princípio de co-responsabilidade solidária: a dívida será saldada em 50% pelas verbas da Campanha e em 50% por perdão da dívida pela Instituição.


Apoio Alimentar - Reforço da distribuição de leite através da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome, nas áreas geográficas seleccionadas no quadro desta Campanha.

Outros apoios excepcionais ligados a situações de carência grave detectadas pelas instituições e devidamente justificados.

Como se pode contribuir?

A Campanha País Solidário está aberta à contribuição de todos, quer entidades quer pessoas em nome individual que queiram colaborar.

- Em cada um dos Bancos promotores (CGD, BPI, Millennium BCP, BES, Montepio Geral e Santander) há uma conta bancária com o nome País Solidário para onde podem ser transferidos ou depositados os donativos;

- Há um número de telefone - 760 307 307 – em que de cada chamada (custo de cada chamada 0,60cent. + IVA) revertem 0,48€ para a Campanha.

Há também um site com todas as informações http://www.paissolidario.org/

Qual a duração prevista e o montante assegurado à partida?

A campanha foi pensada para durar até ao final do ano. Será um bom sinal se ela terminar antes.
Contamos com o contributo solidário de todos, não só de outras instituições que se queiram juntar a nós, mas também – e principalmente - de cada um dos cidadãos, que partilha das nossas preocupações e que, na medida das suas possibilidades, queira contribuir para a causa.

Como será executada?

À Cáritas Portuguesa e à Cruz Vermelha Portuguesa, competirá:
· Fazer o atendimento, triagem, avaliação e plano de apoio das situações de carência abrangidas pela Campanha
· Atribuir os apoios necessários e assegurar um acompanhamento de proximidade dos beneficiários.
· Garantir a rigorosa e criteriosa utilização dos recursos financeiros postos à sua disposição
· Acompanhar a implementação e os resultados dos planos estabelecidos
· Elaborar os relatórios de execução pré-definidos

À Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome, competirá:
· Garantir uma distribuição excepcional de leite nas zonas de intervenção da Campanha.

O acompanhamento e controlo de execução da Campanha será assegurado pela Fundação Gulbenkian.

[1] Fonte: INE




(Informação recebida por correio electrónico.)

Ver mais aqui, aqui, aqui e aqui.

Militante socialista abandona partido após lei sobre aborto

Entrevista com a ex-senadora espanhola Mercedez Aroz

– Quais foram as razões que a levaram a deixar o partido que você ajudou a fundar e no qual levava 33 anos como militante?


– Mercedes Aroz: Quando me retirei da política ativa em 2007, com a renúncia a ostentar todo cargo de representação ao finalizar meu compromisso de senadora por Barcelona, mantive a afiliação ao Partido Socialista e agora dei o passo de dar baixa do partido.
Não foi fácil, pois foram 33 anos de militância e participação ativa no projeto socialista.
É uma decisão vinculada à nova regulação do aborto na Espanha, impulsionada pelo governo, que supõe sua despenalização, e que me levou a romper o último laço que me unia ao socialismo.
Minha discrepância com as políticas do socialismo radical do governo e do Partido Socialista é completa, desde a ética cristã e a defesa dos direitos humanos.
Escrevi uma carta ao Primeiro Secretário, com uma breve reflexão sobre esta questão, a questão do aborto como vulnerabilidade dos direitos humanos, pois à luz dos atuais conhecimentos científicos, que nos dizem que desde a concepção existe um ser humano com sua identidade genética própria que manterá por toda sua vida, o aborto atenta contra o ser humano no primeiro estágio de sua vida.
É, portanto, algo mais que uma questão de consciência moral: vai contra os direitos humanos, o primeiro dos quais é o direito à vida.
O ser humano deve ser protegido juridicamente, com independência da fase na qual se encontre; é uma questão de ética e de civilização.
Por isso, desde uma posição progressista,é preciso defender a revisão de legislações existentes em diferentes países que provêm do século passado – quando os conhecimentos científicos não eram tão evidentes –, que não garantem efetivamente este direito do ser humano desde sua concepção.
Esta garantia é imprescindível para avançar no verdadeiro progresso humano. As gerações futuras nos julgarão sobre isso.
Daqui (zénit)
E ainda via Fórum Libertas:
La ex senadora socialista Mercedes Aroz ha formalizado su “completa retirada de la política” y ha solicitado este mes la baja como afiliada del Partit dels Socialistes de Catalunya (PSC) a causa de la nueva ley sobre el aborto, según anunció a ForumLibertas.com.
“Habrá que revisar las legislaciones que no garantizan efectivamente el derecho a la vida desde la concepción, que provienen del siglo pasado, cuando los conocimientos científicos sobre el inicio de la vida de los seres humanos no eran tan evidentes –dijo la cofundadora del PSC-. No comprendo cómo el partido socialista no está abierto a esta reflexión”.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Grito Silencioso

Desde sempre que fui a favor da vida e contra o aborto.

Porém, fiquei mais convicto ainda quando num final da tarde de um dia, algures entre 90 e 95, vi este documentário e fique verdadeiramente petrificado com este acto abominável que é o aborto.

Há uns 5 anos atrás pude também testemunhar os efeitos do aborto clandestino numa mulher de baixos recursos que, com o seu 2º aborto clandestino, ía ficando à beira da morte com tantas hemorragias que sofreu.
Fiquei igualmente sensibilizado, mas não ao ponto de modificar a minha posição sobre o aborto.
Aborto seja ele clandestino ou legal é sempre um acto horrendo e desprezível.
Não é por algo que é mau, ser muito usado, que, por isso, se torna num acto bom.

Dia 18 de Junho, pelas 21.30, no cinema de Vilamoura


SESSÃO ESPECIAL


Dia 18 de Junho, pelas 21.30, no cinema de Vilamoura, em Quarteira


Marcações prévias para


bella.portugal@yahoo.com ou via sms para o telemóvel 917138359



Consequências do aborto nos EUA aumentou nº de pro-vidas

Desde que o aborto foi aprovado nos EUA, cresceu o número de pessoas a favor do aborto, porém, constatando as consequências do aborto pra mulher, a opinião pública mudou de posição

(....)

A campanha pró-aborto é UMA CAMPANHA QUE JOGA SUJO.

Os abortistas falam do exemplo dos países no qual o aborto é aprovado; falam que aprovar o aborto é moderno; que muitos países ditos do “Primeiro Mundo” liberaram e que precisamos liberar também; e que também aprovar o aborto é uma questão de SAÚDE PÚBLICA.

Porém, o que aqueles que defendem o aborto em nenhum momento mostram, são as consequências do aborto na vida da mulher e da criança;

- 25% das mulheres que fizeram aborto freqüentam continuamente psiquiatria.
- 60% experimentam stress emocional pós aborto e desordem do stress pós traumático.
- 138% mais probabilidade de depressão comparando com as mulheres que mantem sua gravidez até o fim.
- 260% mais probabilidade em serem hospitalizadas para tratamentos psiquiátricos.
- 7 vezes mais propensas ao suicídio do que as outras mulheres.
- De 30% à 50% da mulheres que praticam o aborto ficam com alguma disfunção sexual.


Além de:
Perfuração do útero
Embolia
Necrose
Cancro da mama (nº altíssimo), da cervical, do fígado.
Complicações numa gravidez futura.
Pancreatite
Endometrite
lacerações
Etc.etc.etc….


ISSO SIM É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA, e mais: Questões de Saúde Pública no país são:
- Hospitais sem médicos,
- Hospitais sem leitos, sem remédios,
- Filas enormes nos hospitais públicos,
- Incompetência em organizar o sistema de doação do órgãos, fazendo com que milhares morram sem assistência.
- Hospitais sem equipamento pra fazer radiografias.
-Filas de espera de 2 anos pra fazer cirurgia de mioma, pela rede pública.
- Etc,etc,etc…

Daqui

Carta da Federação Portuguesa pela Vida ao Provedor de Justiça sobre Educação Sexual nas Escolas



Exmo. Sr. Provedor de Justiça

O País assistiu nas últimas semanas a um mal-estar e inquietação social por via das matérias que na Educação Sexual então a ser dadas nas escolas e da Lei a que a Assembleia da República se prepara para aprovar.

Isto é, o País sabe agora que as nossas crianças continuam sujeitas a arbitrariedades, aleivosidades e mesmo violências à sua intimidade dentro das salas de aula. O País sabe agora que os pais se vêm impossibilitados de reagir a tais ofensas à intimidade dos seus filhos. O País sabe ainda que a próxima Lei se prepara para impor em meio escolar (a crianças a partir dos 6 anos) a distribuição de preservativos e o acesso de menores a "consultas" e fármacos contraceptivos.

Sr. Provedor está em causa a Liberdade, estão em causa os mais elementares direitos, liberdades e garantias. A V. Exa. como garante do cumprimento desses direitos se dirige agora a Federação Portuguesa pela Vida.

Assim, nos últimos dias tem sido publicado um conjunto de comportamentos que nas escolas atentam contra o direito à intimidade das nossas crianças.
Nos últimos dias muitos pais deste País se dirigiram à Assembleia da República para pedir a Liberdade de educar os seus filhos em matérias de intimidade e moral sexual.

O Conselho Nacional de Educação emitiu parecer sobre o Projecto-Lei 660/X em debate na Assembleia da República onde se reconhece que a Educação Sexual tem sempre subjacente uma opção moral (in D.R. n.º 78, da Série II). Todas as religiões têm uma moral sexual. A obrigatoriedade de uma educação sexual em meio escolar constitui uma imposição ideológica do estado que tange directamente com os artigos 26, 36 e 43 da Constituição da República Portuguesa. Além de que, contribui para um cada vez maior afastamento dos pais em relação à educação dos seus filhos,
fomentando uma cultura de irresponsabilidade.

A Federação Portuguesa pela Vida, entidade que congrega mais de 20 Associações que de todo o País acolhem mulheres e homens com dramas de vida que tangem com a dignidade humana, entende ser seu dever pedir a V. Exa. uma intervenção rápida e que vem aliás, na sequência da já douta intervenção que em 2005 foi levada a cabo pelo Provedor de Justiça.

Assim a FPV solicita a V. Exa. e no mais que doutamente se venha a entender, atento aos poderes constitucionalmente conferidos, se digne:

1 - Perguntar à Sra. Ministra da Educação qual a situação actual da Educação Sexual em meio escolar, nomeadamente com a implementação das linhas orientadoras para a Educação Sexual elaboradas pelo grupo de trabalho a que presidiu o Professor Daniel Sampaio.

2 - Solicitar à Sra. Ministra da Educação quanto a eventual conciliação entre o trabalho já em marcha nas escolas por via daquelas linhas orientadoras e o Projecto -Lei 660/X/PS em debate na AR.

3 - Solicitar à Sra. Ministra da Educação informação detalhada quanto aos casos que publicamente têm sido relatados na imprensa e que atentam contra o direito à reserva de intimidade, à liberdade de educação e à liberdade religiosa.

4 - Que no caso de ser aprovada na AR a ilegal proposta de Lei 660/X seja aferida da constitucionalidade da mesma atentos os meios legais à disposição do Provedor de Justiça.

5- Que meios têm os pais para impedir que os seus filhos sejam sujeitos a uma descarada doutrinação sob a capa de ciência?

6- Que meios têm os pais para agir contra o Estado pelas sucessivas violações da intimidade das crianças (onde apenas os casos mais graves chegam à comunicação social)?

7- Que meios têm os pais para impedir que a poderosa industria do aborto se apodere em Portugal da educação sexual obrigatória nas escolas públicas à semelhança do que já acontece nos países desenvolvidos? Que meios têm os pais para impedir que os milhares de professores que já foram formados pelo maior operador privado (a nível mundial) da indústria do aborto possam passar a crianças indefesas as mensagens que interessam a essa associação?

Lisboa, 19 de Maio de 2009

A Direcção da FPV

Isilda Pegado
Presidente

Situação da adopção em Portugal


Considerando que: • a adopção de crianças é uma realidade no nosso país; • existem 11.362 crianças/jovens institucionalizados (dados referentes a 2007 explanados no Plano de Intervenção Imediata do Instituto da Segurança Social);
• é de extrema importância a promoção de um dos direitos fundamentais das crianças – direito a uma família;
• que foram adoptadas, no referido ano, apenas 417 crianças;
• é importante promover a consciencialização da sociedade para o facto de crianças que estão a crescer sem família estão a ser privadas daquilo que de mais importante existe para a sua formação, desenvolvimento e crescimento – o afecto, os laços, a conquista de um colo;
• a adopção pode representar um projecto de vida alternativo à institucionalização;
• que cada criança que seja adoptada é uma criança que, ainda, encontra o seu tempo de ser criança;

vem, desta forma, a Bem Me Queres - Associação de Apoio á Adopção de Crianças, NIPC 507705050, sediada na Rua Santa Justa 265, 2º 4200-479 Porto nos termos do artigo 52.º da Constituição da República Portuguesa, da Lei n.º 43/90, de 10.08, com as alterações introduzidas pelas Leis n.ºs 6/93, de 1.03, 15/2003, de 04.06 e 45/2007, de 24.08, conferir aos cidadãos a possibilidade de exercerem os seus direitos constitucionais de entrega de assinatura da presente petição a submeter à Assembleia da República para que seja instaurado em 10 de Maio de 2009 o DIA NACIONAL DA ADOPÇÃO DE CRIANÇAS, com os seguintes fundamentos:
a) Promover o debate na sociedade civil;
b) Consciencializar a sociedade para esta realidade;
c) Difundir junto das entidades competentes a dramática situação em que vivem as milhares de crianças institucionalizadas;
d) Sensibilizar o poder judicial para uma celeridade dos processos.

Blog sobre adopção

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Voluntariado nas escolas para professores reformados

Foi hoje publicado em Diário da República (aqui) o Decreto-Lei que dá aos professores reformados a possibilidade de colaborar com as escolas públicas, em regime de voluntariado.
À primeira vista é uma boa medida.
Resta saber quantos professores reformados é que se oferecem para o voluntariado, tendo em conta a fase conturbada em que as escolas públicas se encontram.
Entretanto, a tendência psicótica do legislador em burocratizar e "kafkasear" tudo onde que toca, levou-o a não resistir e a incluir um artigo onde obriga o próprio professor voluntário a ter que fazer um relatório anual e a ter que promover a sua própria auto-avaliação (Cfr. Artigo 7º, nº3 deste novo D.L.)

Associação para a Formação de Pais


A.F.E.P.
ASSOCIAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DE PAIS
Av. Almirante Reis 4, 3º - dtº 1150-017 LisboaLisboa
telefone 218863212 fax 218863212


(Clique na imagem para aumentar)

A "coisa" humana ou a vida humana ?


El embrión y el feto son biológicamente equiparables al recién nacido y al adulto, del que lo único que los diferencia es un factor temporal, porque el ser humano es el mismo y mantiene su identidad genética a lo largo de su vida. Se trata del mismo individuo, el mismo ser en un proceso continuo de desarrollo. Desde el conocimiento biológico, no hay ningún dato válido que pueda esgrimirse como determinante para establecer diferentes categorías en un mismo ser, caracterizado por un «continuum» genético y por tanto biológico.
En consecuencia no se puede instrumentalizar ni utilizar la vida humana en sus etapas embrionaria y fetal como no se instrumentaliza ni se utiliza después del nacimiento. Si bien reconocemos que el desarrollo morfogenético es progresivo a lo largo de la vida, que se manifiestan diferentes etapas fenotípicas y que las facultades intelectuales plenas tardan años y décadas en alcanzarse ¿cómo puede nadie decidir que el comienzo de la vida humana tiene lugar a X horas, días o semanas de su primera manifestación corporal (el cigoto)?, que es una vida personal ¿quién se puede erigir en juez para determinar que una vida humana en curso es merecedora de alcanzar su plenitud?, y por lo tanto ¿cómo puede afirmarse que el aborto es un derecho? ¿Cómo un individuo humano podría no ser persona humana?


Nicolás Jouve de la Barreda
Catedrático de Genética de la Universidad de Alcalá de Henares


Fonte: Jornal ABC

Preservativos para os pobres


Com o projecto da Juventude Socialista de implementação da Educação Sexual nas escolas públicas e privadas com contratos de associação com o Estado, os estudantes passam a ser obrigados a levar com o programa de doutrinação ideológica da esquerda radical em matéria de sexo.


Só os pais com possibilidades financeiras para colocar os filhos em escolas privadas sem contratos de associação com o Estado é que os conseguirão isentar dessa doutrinação.


O direito à educação dos filhos, esse vai por água abaixo, apesar de estar consagrado na nossa Constituição.


Se o nosso presidente da República tivesse a coragem política de enviar esta aberração legislativa (mais uma) para o Tribunal Constitucional e se os juízes do Tribunal Constitucional não se deixassem levar pelas suas ideologias e se cingissem à aplicação da Constituição, este projecto de lei deveria ir parar ao sítio de onde nunca deveria ter saído, lixo.


Contrariar uma cultura de morte: Derecho a vivir

Oração pela Vida e pela defesa da Inocência das crianças

Todos nós somos muito diferentes entre si.
Cada um tem a sua maneira de ser e o seu modo de interagir com o mundo.
Também na área da luta pró-vida, há diferentes modos de reagir e agir perante a matança de inocentes em nome de um direito da mulher ao livre extermínio de seres humanos em gestação.
Uns participam em blogs, outros criam partidos políticos, outros têm disponibilidade ou contribuem para instituições de apoio à vida, outros organizam colóquios ou conferências e outros rezam.
O facto de eu, no meu activismo pró-vida, actuar de uma forma, não quer dizer que outras formas também não sejam válidas.
Cada um dá, contribuí, participa e envolve-se nas causas de acordo com o que tem e o que quer e de acordo com a sua motivação ou o seu carisma pessoal.
A diversidade como cada um actua nesta luta, aliás, parece-me até bastante enriquecedora.
Isto tudo para vos falar da iniciativa que muitos cristãos católicos têm assumido aqui no Algarve em favor da vida através da chamada "Oração pela Vida" que se tem concretizado nas Veladas pela Vida realizadas todos os dias 25 de cada mês à porta do Hospital de Faro, com a prévia autorização do Governo Civil de Faro.
Esta iniciativa algarvia tem vindo a ser protagonizada e dinamizada, em particular, pelo núcleo do algarve do movimento cristão "Renovamento Carismático" que tem sido muito persistente na presença mensal junto do Hospital de Faro.
Hoje, dia 21 de Maio, haverá igualmente uma nova sessão de oração, a propósito não só da aplicação da lei do aborto, mas também do projecto da Juventude Socialista para distribuição de preservativos nas escolas.
Trata-se de uma oração de desagravo contra a inocência das crianças para quem acredita que este é, muitas vezes, um meio mais forte de acção do que a própria acção em si.
Será, hoje, dia 21 de Maio, pelas 21horas, na capela de Santo António do Alto, em Faro.
Para mais informações contactar Engº Aparício ao e-mail antonioaparicio@netcabo.pt

Cristo Rei


Recomendo vivamente a visita a:




Bem hajam todos os que presenciaram!

Código Da Vinci

The Da Vinci Code
Realizador: Ron Howard. Guião: Akiva Goldsman; baseado no romance de Dan Brown. Intérpre-tes: Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Jürgen Prochnow, Paul Bettany, Jean Reno. 149 min. Adultos.(VXD)


As críticas demolidoras que tem recebido este filme após a sua apresentação em Cannes confirmam o que já tinham assinalado numerosos críticos e leitores inteligentes com respeito ao propalado best seller de Dan Brown. Primeiro: que é um produto comercial de ínfima qualidade. Segundo: que está ferido de falsidades históricas. E terceiro: que se tornam ofensivas e maçadoras a sua desmedida dessacralização de Jesus Cristo, a sua mistificação de Maria Madalena e a sua satanização da Igreja católica.

O romance e o filme seguem os passos do ingénuo simbologista dos Estados Unidos Robert Langdon e da recatada criptógrafa da polícia parisiense Sophie Neveu.

Após o misterioso assassinato do conservador do Museu do Louvre - avô da rapariga -, Robert e Sophie empreendem uma fuga em busca de respostas. Ser-lhes-ão dadas pelo perito historiador inglês Sir Leigh Teabing, que os esclarece sobre o culto ancestral da divindade feminina, o matrimónio entre Jesus Cristo e Maria Madalena - ambos de sangue real - e o demolidor afã da Igreja católica para ocultar esse facto, deformar a identidade do casal e perseguir os seus descendentes, protegidos ao longo dos tempos pelo Priorado de Sião, heróico guardião da verdadeira identidade do Santo Graal. Uns zelosos polícias franceses e um masoquista monge assassino do Opus Dei perseguirão este trio de modernos paladinos da liberdade.

Certamente, Ron Howard (Willow, Uma mente maravilhosa, Cinderella Man) dosifica melhor a intriga que Dan Brown, e consegue que resultem espectaculares as escassas sequências de acção e os fugazes flash-back pseudohistóricos. Por seu lado, o resto da excelente equipa técnica cumpre com vantagem, especialmente Hans Zimmer, cuja banda sonora sinfónica sustenta a narrativa até nos momentos mais grotescos, como as sangrentas flagelações do nudista monge Silas. O gravíssimo problema é que as personagens nunca superam a sua condição de títeres sem alma, movidos daqui para ali pelos rígidos fios ideológicos de Dan Brown no romance, respeitados e até fortalecidos no filme pelo guionista Akiva Goldsman.

Este motor de acção coxo, discursivo e entediante usa como combustível um corrosivo preconceito anticristão, umas gotas de ecleticismo, neo-paganismo e gnosticismo New Age - ainda que estas doutrinas excedam tanto o livro como o filme -, uma pitada de feminismo radical - um tanto hipócrita, pois o peso da acção está a cargo dos homens, e a heroína é uma indolente de primeira ordem - e, sobretudo, um potente depósito de ignorância sobre história, religião, política e, o que é pior, sobre a própria natureza humana. Em fim, os mais graves defeitos do pior cinema de Hollywood.
Jerónimo José Martín

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Nascer e tentar ser feliz

Versão portuguesa do anúncio da Coca-Cola, via Wagner Moura


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Casamento: A irmandade do anel

Associação Vida Universitária




Estes são os sítios onde os associados da Vida Universitária já fazem voluntariado:
Casa de Stª Isabel - Responsável: Inês Avelar (918192968)
Casalinho da Ajuda - Responsável: João Bettencourt (915081957)
Centro Social Nª Sª de Fátima - Responsável: Margarida Calado (913909705)

Para saberes o que se faz concretamente em cada sítio, os horários, e todas as informações que precisas, liga para o responsável.




Associação Vida Universitária
www.vida-univ.blogspot.com
vidauniv@gmail.com
Avenida de Roma, nº 68 R/c DtºA,
1700-350 Lisboa
Registo Nacional de Pessoas Colectivas 505 406 462
Diário da República, III Série, Número 66, de 19 de Março de 2002 (Suplemento)
Telefone 918192968

Outonos da Vida


Promovemos o Bem-estar dos Doentes, Seus Familiares e Cuidadores
Disponibilizamos Qualidade de Vida até Morrer
Humanizamos a Saúde



O que são Cuidados Paliativos ?


A Organização Mundial de Saúde (OMS) define os Cuidados Paliativos, como cuidados que :
· Abrangem todos os tipos de cuidados, incluindo os físicos, psicológicos, sociais, emocionais e espirituais;
· Oferecem um sistema de apoio para ajudar os doentes a permanecerem tão activos quanto possível até morrerem;
· Ajudam a família a enfrentar a doença do ente querido e o período de luto após a morte;
· Respeitam os valores e crenças pessoais, culturais de estilo de vida e religiosos;
· Aliviam a dor e outros sintomas desagradáveis;
· Não provocam nem atrasam a morte;
· Encaram a morte como uma parte inevitável da vida.


O que é a Dor Crónica?


De acordo com a International Association for the Study of Pain (IASP) a dor é definida como :
- Uma experiência multidimensional desagradável;
- Envolve não só um componente sensorial mas também um componente emocional;
- É associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão;
- É uma dor persistente ou recorrente durante pelo menos 3-6 meses, que muitas vezes persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem, ou que existe sem lesão aparente.


Outonos da Vida
Associação para os Cuidados Paliativos e Dor Crónica do Médio Tejo
Sede:
Urbanização Casal Vaz, Lote 82
2350-867 Meia Via - Torres Novas
Delegação:
Tomar Av. D. Nuno Álvares Pereira, n.º 21
2304-909 Tomar
Telefone:932927853
Email: info@outonosdavida.pt
SKYPE: outonosdavida

Educação da Sexualidade

Curso de formação para profissionais da educação, aqui.

A tolerância dos "católicos" de Notre Dame

Impressionante. Obama lá dentro a falar em "tolerância" e diálogo e cá fora, por ordem de uma Universidade "Católica" (?) um sacerdote de 80 anos é algemado, arrastado e preso.




Via Samurais de Cristo

Obama quer diálogo entre pró-vidas e pró-escolhas

So let’s work together to reduce the number of women seeking abortions by reducing unintended pregnancies, and making adoption more available, and providing care and support for women who do carry their child to term. Let’s honor the conscience of those who disagree with abortion, and draft a sensible conscience clause, and make sure that all of our health care policies are grounded in clear ethics and sound science, as well as respect for the equality of women.”
humm ...
Porque é que este discurso conciliador, proferido hoje, na maior universidade católica norte-americana, me cheira a teatro ou talvez a conversa fiada de político camaleão?

Acolhimento Familiar


domingo, 17 de maio de 2009

Crises matrimoniais e divórcio



Algumas histórias sobre crises matrimoniais têm -me ultimamente feito reflectir sobre as origens das crises matrimoniais, sendo que algumas delas degeneram depois em divórcio.
São várias as razões dessas crises.
Umas têm a ver com o aparecimento dos filhos. Muitos casais vivem intensamente um para o outro e com a chegada dos filhos, a mulher deixa de ser a amante para passar a ser a mãe que coloca os filhos no centro das suas atenções em detrimento do marido que é colocado num local secundário.
Outra situação tem a ver com o facto de muitos homens considerarem as suas esposas como algo não prioritário. Como diz, aqui este artigo, o marido coloca a mulher no final da sua lista de prioridades e, mesmo assim, apenas se lembra dela para satisfazer as suas necessidades fisiológicas, isto é, sexo.
O excesso de trabalho
de um dos membros do casal ou (ainda pior) dos dois, também é uma das razões que levam à crise matrimonial, afastando-os progressivamente, esfriando a relação e reduzindo o romance.
Por fim, há também as crises das idades. Do lado dos homens, a “crise dos 40” ou a “crise dos 50” que fazem com que pretenda refugiar-se em companhias femininas mais jovens como forma de “rejuvenescimento”. Do lado das mulheres, a crise da menopausa que as faz, por vezes, diminuir a sua auto-estima e procurar um maior isolamento.
Chega-se, então, a uma altura, como dizia um colega meu divorciado, em que da situação do namoro onde “até os defeitos viravam virtudes” se passa para a situação de crise matrimonial onde “até as virtudes viram defeitos”.
Tudo isto é grave e exige reflexão e diálogo.
Às vezes, os afastamentos vão-se dando progressivamente e, quando se dá com eles, já é tarde de mais.
Qual é a solução para estas crises ?
Dizia um casal que leva já dezenas de anos de casados que é uma questão de sorte.
Será? Não sei.
Penso que a solução passa por se abrir o jogo, contar ao outro as suas necessidades e frustrações e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de “encaixe” para tomar consciência da importância das necessidades e frustrações dos outros.
Por outro lado, para que um relacionamento dure, há que fazer um esforço de auto-aperfeiçoamento e de cedência mútua.
Também a salvaguarda dos momentos a sós é muito importante.
O homem-marido tem que compreender que o casamento não pode ser só um local para satisfazer as suas necessidades sexuais e a mulher tem que compreender que o marido também deve merecer tanta ou mais atenção do que aquela que ela dedica aos seus filhos.
O resto é uma aventura que se faz no dia a dia e que se espera ser bem sucedida de forma a que ambos possam chegar, como diz a música da Mafalda Veiga, “onde só chega quem não tem medo de naufragar”.