quarta-feira, 31 de outubro de 2007
A propósito de dor...
A propósito de dor que a DGS de forma muito nobre e aceitável pretende atenuar ao máximo na mulher que realiza o aborto.
E a dor do feto ?
A questão é controvertida.
Sobre o assunto já agora deixo aqui excertos:
By 8 Weeks
By 8 weeks?
By this age the neuro-anatomic structures are present. What is needed is (1)
a sensory nerve to feel the pain and send a message to (2) the thalamus, a
part of the base of the brain, and (3) motor nerves that send a message to
that area. These are present at 8 weeks. The pain impulse goes to the
thalamus. It sends a signal down the motor nerves to pull away from the hurt.
In British Medical Journal, Jan. 26, 1980, pp. 233-234.
Ou ainda aqui
Posted by MRC at 21:10 0 comments
Labels: Dor fetal, Efeitos do aborto
Circular pública que explica o aborto
A Direcção Geral de Saúde faz-nos o favor de explicar como é que os hospitais públicos devem realizar o aborto nas mulheres
Através da circular nº 10/SR, disponível on line no site da DGS, explica-se lá o seguinte:
O método cirúrgico preferível para a interrupção da gravidez até às 10 semanas de gestação é a aspiração por vácuo, que tem vindo a substituir, na maioria dos países industrializados, a dilatação e curetagem.
A elevada eficácia da aspiração foi comprovada em vários estudos randomizados, sendo referidas taxas de sucesso entre 95% e 100%(1), quer com a utilização de vácuo manual, quer eléctrico(2).
A aspiração está indicada para gravidezes com mais de 6 semanas, dada a maior falha deste método antes dessa idade gestacional.
Recomenda-se, preferencialmente, o uso de equipamento de aspiração eléctrico e de cânulas de plástico, rígidas e curvas, cujos diâmetros disponíveis devem variar entre 4 e 12 mm.
Ainda que variável com o tempo de gestação, a intervenção dura cerca de 3 a 10 minutos, podendo ser utilizada analgesia e anestesia local, ou anestesia geral. Na gravidez muito precoce a cânula de aspiração pode ser inserida sem dilatação prévia do colo, mas habitualmente é necessário o recurso a dilatadores mecânicos ou a medicamentos.
A dilatação seguida de curetagem é menos segura que a aspiração, com taxas de complicações major duas a três vezes superiores, e é consideravelmente mais dolorosa para as mulheres. Nos locais onde a curetagem seja a prática corrente, devem ser feitos esforços para substituir esse procedimento por aspiração por vácuo eléctrico, no sentido de melhorar a segurança e a qualidade dos cuidados prestados."
O controlo adequado da dor não significa, necessariamente, um grande investimento em drogas ou equipamento. A informação realista e o bom atendimento são desde logo formas de diminuir a percepção de dor.
Posted by MRC at 21:10 0 comments
Labels: Aborto, Nova lei do aborto
ALDEIAS DE CRIANÇAS SOS: 40 anos a dar casa e família a crianças e jovens
A Aldeia SOS de Bicesse, a primeira criada em Portugal, acolhe hoje 62 crianças e jovens e está a comemorar 40 anos de um projecto virado para dar um futuro àqueles que se viram privados dele.
"Aqui as crianças têm um ambiente que é familiar, têm uma mäe, os seus amigos, vivem também num ambiente externo à aldeia, nas escolas", "é como se estivessem em suas casas", afirma Armando Albuquerque, director da Aldeia SOS de Bicesse.
As casas, caiadas de várias cores, espalham-se pelo espaço aberto da aldeia. Bicicletas, brinquedos e crianças a jogarem à bola ilustram a vida comunitária. As "mäes" ocupam-se da preparaçäo dos lanches e das tarefas domésticas.
Armando Albuquerque diz que é "como um tio" para os jovens e salienta o "ambiente igual a qualquer outro tipo de família, apenas mais protegido, com outro tipo de atençäo", negando, contudo, que este espaço tenha qualquer similaridade com um orfanato.
O objectivo da instituiçäo passa por "criar um projecto de vida para estas crianças e jovens e fazer com que, ao sair daqui, levem os seus estudos concluídos e tenham o seu emprego", afirma Armando Albuquerque.
No entanto, näo existe idade limite para os residentes na aldeia. As crianças sabem desde logo que podem viver nas Aldeias o tempo que for necessário até que se casem ou tenham uma vida profissional que lhes permita tornarem-se independentes.
"O ambiente é o mais familiar possível, como uma família dita normal", confirma Martinha Sérgio, a assistente social da Aldeia SOS de Bicesse, que caracteriza todo o trabalho da instituiçäo como "muito virado para o conceito de família, para a casa".
"De manhä acordo, tomo o pequeno-almoço, depois ainda tenho tempo de ir brincar lá para fora e depois vou para a escola", diz "Joana", 11 anos, "filha" de Adalcinda desde os seis anos. "À tarde venho para casa, lancho, faço os trabalhos de casa e à noite janto, às vezes ouvimos histórias e depois vamos para a cama", conta com um brilho inocente no olhar.
Adalcinda Martins é uma das oito mäes sociais desta aldeia SOS. Tem actualmente em casa nove crianças, que lhe chamam mäe sem reservas, e até já tem netos, fruto de uma dedicaçäo à aldeia SOS que já tem 26 anos. A sua vida passou a ser a da aldeia, da casa e das crianças que säo a sua família, porque a "vida anterior" deixou de existir.
Como as outras mäes sociais, Adalcinda fica feliz em saber que oferece a estas crianças e jovens "ferramentas emocionais" e "boas lembranças" ao longo do seu crescimento. Em relaçäo aos seus "filhos", "saber que estäo bem" é a "recompensa absoluta" da sua total entrega a esta missäo. Com 47 anos, solteira - até porque "nem poderia pensar em ter uma vida matrimonial" -, quando pensa em projectos futuros confessa querer continuar a ser mäe social e querer "continuar a sonhar estas vidas novas", afirma.
Na Aldeia SOS de Bicesse há seis casas vazias que provam näo ser fácil encontrar alguém com a dedicaçäo necessária para ser mäe social. A Associaçäo das Aldeias de Crianças SOS, que actualmente acompanha cerca de 160 crianças e jovens, nasceu em Portugal há 40 anos com a criaçäo da primeira aldeia em Bicesse, Cascais, existindo outras duas, em Gulpilhares (Vila Nova de Gaia) e na Guarda.
As aldeias SOS recebem crianças, a maior parte com poucos anos de idade, órfäs, abandonadas ou pertencentes a famílias de risco que näo podem cuidar delas, e procuram, através de uma vivência em comunidade, dar-lhes um ambiente diferente de um orfanato, junto de uma família, organizada em torno da figura da mäe social, com a vida autónoma e a integraçäo plena na sociedade como horizonte.
O conceito Aldeias de Crianças SOS teve origem na åustria, para acolher crianças que ficaram órfäs durante a Segunda Guerra Mundial e abrange actualmente perto de 1.400 instituiçöes SOS, entre jardins de infância, lares de jovens e centros sociais e médicos, prestando auxílio a mais de 600 mil crianças em 132 países.
De acordo com números da Associaçäo das Aldeias SOS, existem em todo o mundo 452 aldeias que oferecem um lar a cerca de 47.400 crianças e jovens. Segundo o director da Aldeia SOS de Bicesse, o sucesso da ideia continua, relembrando que a instituiçäo tem novos projectos em desenvolvimento, nomeadamente a construçäo de novos Centros Sociais de acompanhamento aos jovens. A Aldeia SOS de Bicesse foi inaugurada em 29 de Outubro de 1967 mas comemorará o seu 40.º aniversário no Sábado com a presença do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e uma festa para todos os utentes, ex-utentes e amigos da instituiçäo.
Notícia daqui.
Posted by Liliana F. Verde at 20:22 0 comments
Labels: Apoio à infância, Apoio à vida
Portugal organiza Festival da Canção para Deficientes
A RTP2 e a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) associam-se para a realização do evento, que decorre no próximo dia 9 de Novembro, com o objectivo de dar visibilidade às capacidades das pessoas com deficiência mental, melhorando a informação junto da opinião pública.
O Concurso Europeu, que se realiza de dois em dois anos, pretende também que as pessoas com deficiência participem em eventos com projecção pública que contrariem a exclusão social, contribuindo assim para a sua integração plena na sociedade.
A última edição decorreu na Áustria, onde Rita Joana e Márcio Reis venceram com o tema «Maior que o Mundo». A RTP2 assegura a gravação deste espectáculo, que emitirá ainda este ano.
Posted by Liliana F. Verde at 19:46 0 comments
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Internet Segura para crianças
INTERNET SEGURA PARA AS CRIANÇAS / THE INTERNET WATCH FOUNDATION / 24 DE OUTUBRO / REINO UNIDO
@ «Making the internet safer (23 October 2007).
Posted by MRC at 19:14 0 comments
Relatório Anual sobre desenvolvimento sustentável 2007
Posted by MRC at 19:08 0 comments
Entre a esperança e o sofrimento
A iniciativa conta com as intervenções do Pe. Fernando Sampaio, Capelão do Hospital de Santa Maria, da Enfª. Françoise Lopes, Enfermeira Chefe do Serviço de Medicina I do Hospital de Faro, e do Dr. João Luz, Psicólogo no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Faro. A moderação do painel fica a cargo do jornalista Jorge Santos.
Posted by MRC at 18:56 0 comments
Labels: Apoio à saúde
Escolas privadas e públicas
Posted by MRC at 12:56 0 comments
Labels: Educação dos Filhos
Hundreds of babies saved from abortion in Mexico by volunteers who counsel women outside hospital entrances
Posted by Liliana F. Verde at 11:05 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
Menino de três anos sofre com doença muito rara (cromossomas 13 e 14 juntos)
Os médicos não têm respostas para o problema do Afonso, que também tem uma ataxia (tremores), e os pais querem levá-lo a Cuba.
Posted by Liliana F. Verde at 10:58 0 comments
Farmacêuticos também devem ter o direito de não colaborar perante casos de aborto e de eutanásia
Recebendo no Vaticano os participantes do Congresso Mundial "As novas fronteiras do acto farmacêutico", o Papa pediu que estes profissionais possam ter a opção de "não colaborar directa ou indirectamente no fornecimento de produtos que têm como objectivo escolhas claramente imorais".
Entre as preocupações apontadas estão as substâncias que impedem "a nidificação de um embrião" (a chamada pílula abortiva" e as que procuram "abreviar a vida de uma pessoa").
"A vida deve ser protegida desde a sua concepção até à sua morte natural", indicou Bento XVI, pedindo aos farmacêuticos que desempenhem "um papel educativo com o paciente, para um justo uso dos cuidados médicos e, sobretudo, para dar a conhecer as implicações éticas da utilização de determinado fármaco".
"A procura de um bem para toda a humanidade não se pode fazer em detrimento do bem das pessoas tratadas" sublinhou ainda.
Tendo em conta as "implicações éticas" destes temas, o Papa deixou votos em favor de uma mobilização dos que trabalham nas diferentes profissões ligadas à saúde, católicos e "pessoas de boa vontade", para que se aprofunde a formação, não só no plano ético, mas também no que diz respeito às questões bioéticas.
"O ser humano deve estar sempre no centro das opções biomédicas", indicou.
Bento XVI defendeu também "a solidariedade no domínio terapêutico, para permitir um acesso aos medicamentos de primeira necessidade de todas as camadas da população e em todos os países, nomeadamente para as pessoas mais pobres".
Notícia daqui.
Posted by Liliana F. Verde at 10:33 0 comments
domingo, 28 de outubro de 2007
Terapêuticas no Fim da Vida e a Dignidade da Pessoa
Posted by Liliana F. Verde at 11:42 0 comments
sábado, 27 de outubro de 2007
Estudo algarvio revela: espiritualidade dá qualidade de vida a doentes oncológicos
Estudo algarvio revela: espiritualidade dá qualidade de vida a doentes oncológicos
Aqui
Posted by MRC at 23:29 0 comments
Labels: Apoio à saúde
Amamentar
Vale a pena explorar este novo site que tem uma perspectiva muito prática e realista.
Por um lado foca a importância da amamentação, mas por outro lado, tem os pés bem assentes na terra relativamente à forma de adaptar esse hábito importante às vicissitudes e problemas decorrentes de uma vida de trabalho e de stress vivida pelos pais.
Destaque particular para uma opção totalmente inovadora dedicada aos empregadores, incentivando-os à importância de uma melhor coordenação entre família e trabalho.
Site de 5 estrelas ou, à laia de Prof. Marcelo, merece 20 valores !
Posted by MRC at 23:29 0 comments
Labels: Apoio à infância, Apoio à mulher
Aborto usado como meio contraceptivo e motivo de reflexão
Tinha apenas 29 anos quando ficou conhecido por ter legislado sobre um dos temas mais quentes na política em todos os tempos: o aborto. Em 1969 David Steel, escocês, filho de um ministro da igreja, ficou conhecido como o pai do Abortion Act, o primeiro diploma da Europa democrática a regular a prática da interrupção da gravidez. Apesar do Reino Unido permitir, desde então a interrupção da gravidez primeiro até às 28 depois até às 24 semanas, Lord Steel afirma que se sente hoje triste e considera que a lei está a ser usada como uma forma de contracepção.
Democrata liberal, Steel confessa, numa entrevista dada esta semana ao britânico “The Guardian” que estava longe de pensar que a legalização do aborto faria com que os números de interrupções da gravidez disparassem de tal maneira no Reino Unido.
Posted by Liliana F. Verde at 16:07 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
1.ª Caminhada de Divulgação do Projecto SEMENTE
Posted by Liliana F. Verde at 00:44 0 comments
Conferencia de Estudos Medicos sobre a Vida Humana
- o aborto e a Perturbação Pós-Traumática na mulher;
- o aborto e o risco posterior de prematuridade;
- a relação entre o aborto e o cancro da mama e,
- os riscos da pílula abortiva.
Dia 8 de Novembro, no Hotel Villa Rica, em Lisboa.
Não deixe de se inscrever! *
Posted by Liliana F. Verde at 00:14 0 comments
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O véu pintado ou "o que é o amor ?"
Trata-se de uma reflexão profunda que é feita ao compasso da história de um casal que vive um amor falhado, afectado pelo adultério e pelo desentendimento crónico.
Os protagonistas desta história que se passa na China dos anos 20, são um médico, Dr. Walter Fane (Edward Norton) e Kitty (Naomi Watts) uma jovem inglesa frívola, fútil,superficial e extremamente egocêntrica.
Confrontado com a traição, o marido aceita dar o divórcio à mulher mas antes como castigo leva-a para um centro de surto de cólera no interior da China profunda. Aí ambos são confrontados com a morte, a miséria, a pobreza, a doença, mas também o risco da revolução nacionalista.
Enquanto o mundo desaba à sua volta, ameaçados pela doença e pelos revolucionários nacionalistas, cultivam a indiferença e a agressividade mútua.
Porém, ao testemunharem as tribulações dos mais necessitados e, em particular, a entrega e generosidade de um conjunto de freiras que teimam em não abandonar os doentes, ambos são interpelados para zonas do amor que até aí desconheciam.
Aí, sobretudo Kitty, descobre que o amor não é só luxúria, sentimento ou paixão, mas também é sacrifício, entrega e dedicação e, assim, progressivamente, ambos vão, pela primeira vez, encontrar o sentido do verdadeiro amor.
Com essa apreensão do verdadeiro sentido do amor, nessa ascese platónica das sombras da caverna em direcção à luz, Kitty descobre também que o amor, numa fase mais madura, pode não ser sentimento e ser só entrega e fidelidade. É a própria Madre Superiora do Convento que, já no final do filme, lhe fala da sua paixão pela religião, desde os 17 anos e de como essa paixão se transformou em algo mais frio, mas ao mesmo tempo mais sólido.
Para si, o amor passou a ser um dever e daí a sua vontade em manter o seu posto, em manter o serviço aos outros.
A este propósito, lembro-me de um comentário do saudoso Prof. Morais Barbosa, catedrático de filosofia que, um dia, num programa de tv, teve a coragem de dizer que o amor não é um sentimento.
Num mundo onde as telenovelas, reality shows, revistas cor de rosa, etc.. nos transmitem que o amor é a mera paixão historicamente situada de cariz iminentemente físico e sentimental, este filme não deixa de ser uma forte interpelação a uma visão mais profunda do que é o verdadeiro sentido do amor.
Sem querer desvendar o fim do filme, apenas uma palavra para o tema musical que o encerra “A la claire Fointaine”, uma balada simples e pueril que fala do amor cantado por um rouxinol, verdadeiramente deslumbrante !
P.S.- Toda a vida pede amor, diz-se. O aborto é a negação do amor, a aceitação do sacrifício em prol de outro é custoso, sobretudo quando não há ninguém à volta para apoiar, mas a renúncia inerente abre sempre a porta das entranhas do amor com letra grande, desse amor que, talvez, só uma minoria provará.
Posted by MRC at 23:29 0 comments
Labels: Aborto, Casamento, Cultura e Vida
Conferência: entradas gratuítas
Posted by MRC at 23:29 0 comments
Labels: Ciência e Vida
Juntos pela Vida pedem demissão de Ministro da Saúde
Quando num país Democrático, um membro do poder executivo pretende invadir a esfera e o âmbito privado de uma organização profissional, alterando as regras de conduta que os seus próprios membros deliberaram adoptar, só há uma solução possível...
...para bem da nossa saúde democrática...
...obviamente, a demissão !
Posted by MRC at 23:29 0 comments
Bastonário da Ordem dos Médicos "arrasa" Ministro da Saúde
Via Paulo Marcelo, ouvi a crónica do Bastonário da Ordem dos Médicos sobre o último parecer da PGR e fartei-me de rir com o seu conteúdo.
Felizmente que ainda temos liberdade de expressão.
Aqui na TSF, vale a pena ouvir !
Posted by MRC at 22:37 0 comments
Aborto como método contraceptivo
Posted by MRC at 22:25 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
Convenção contra Exploração e Abuso Sexual
Em declarações à agência Lusa, o ministro da Justiça português explicou que a convenção "serve para proteger melhor as crianças, criminalizando práticas que em certos Estados não estavam contempladas na lei penal".
De entre essas práticas, Alberto Costa destacou "a pornografia infantil, o recurso à pornografia infantil e a exploração sexual no ciberespaço", realçando que entre os 24 países assinantes, muitos dos que não fazem da UE "não tem a sua ordem jurídica-penal actualizada nestas matérias".
Quanto a Portugal, o ministro considera que "o trabalho de casa está feito com a entrada em vigor do novo Código Penal (CP), que contemplou todas estas novas necessidades de protecção das crianças".
Porém, adiantou que "quando esta convenção for aprovada pela Assembleia da República e promulgada pelo Presidente da República será necessário afinar a situação dos condenados por crimes sexuais contra crianças".
De entre estes "ajustes", Alberto Costa destacou a proibição de acesso dos condenados por crimes sexuais a certas actividades profissionais que sejam de contacto directo com as crianças, para evitar a reincidência".
A convenção deverá entrar em vigor em Portugal no próximo ano e servirá de base para o "desenvolvimento e aperfeiçoamento do direito à luz dos padrões internacionais".
A adopção deste texto integra-se no programa trienal "Construir uma Europa para e com as crianças", lançado há um ano pelo Conselho da Europa e integrado por 47 países que têm como objectivo a defesa dos direitos humanos e do Estado de Direito.
Reunidos em Espanha, os ministros da Justiça dos 47 Estados do Conselho da Europa v��o hoje e sexta-feira analisar também uma aproximação comum no acesso à justiça por parte de grupos mais vulneráveis como é o caso dos imigrantes, nomeadamente os ilegais, candidatos a asilo e menores.
Alberto Costa, enquanto representante da presidência portuguesa da UE, explicou que pretende dar conta das medidas que têm sido impulsionadas pelos 27 estados-membros.
"Uma das nossas prioridades é a protecção das crianças. Pretendo falar da criação do portal europeu de Justiça com a inclusão de uma lista de crianças desaparecidas e a criação do sistema de alerta de rapto com ajuda da comunicação social".
Questionado sobre a proposta do ministro italiano das Comunicações para a criação de uma polícia europeia contra a pedofilia, assim como de uma lista negra de sítios na Internet com pornografia infantil, o ministro da Justiça defendeu "não tanto a multiplicação de organizações, mas sim, uma melhoria imediata da capacidade de intervenção e dos resultados da Europol".
"Há vários anos que estamos a trabalhar no sentido de dotar de condições a Europol. O problema está na articulação das polícias nacionais", concluiu.
Segundo dados apresentados em Maio, os crimes sexuais contra crianças e jovens triplicaram em Portugal nos últimos cinco anos, tendo a Polícia Judiciária registado 1.300 casos em 2006 contra menos de 400 em 2001.
Dos casos de abuso sexual registados em 2006, 81 por cento (quatro em cada cinco) foram cometidos por familiares próximos e 28 por cento por vizinhos.
A maioria dos crimes fora cometida em casa (60,45 por cento) e os restantes em locais ermos (7,69 por cento), escolas ou colégios (4,46 por cento) ou em meios de transporte (4,22 por cento).
Os dados referem ainda que 34 por cento das mães das crianças e dos jovens são as principais denunciadoras.
Estes crimes são também denunciados pelo pai (14 por cento), pelas comissões de protecção de menores (10 por cento), pelo tribunal (7 por cento) e pelas escolas (cinco por cento).
Em 96 por cento dos casos o agressor era do sexo masculino.
Posted by Liliana F. Verde at 14:14 0 comments
Bella for Life
Posted by Liliana F. Verde at 10:03 0 comments
Labels: Cultura e Vida
Uruguai na defesa da vida
A proposta da legalização do aborto neste país foi rejeitada no senado!
Recorde-se que o aborto no Uruguai está penalizado desde 1938.
Posted by João Lima at 03:11 0 comments
Labels: Aborto no Mundo
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Os pobres
Mais um excelente post do Pedro Picoito, agora, sobre a problemática da pobreza na sociedade e possíveis formas de a atenuar.
Posted by MRC at 22:40 0 comments
Labels: Solidariedade Social
9º CONGRESSO NACIONAL DE DEFICIENTES
Os cerca de 700 participantes no 9º Congresso Nacional de Deficientes (CNOD) concluíram que se está a viver o pior momento depois do 25 de Abril, acusando os "sucessivos governos" de silenciar e discriminar os deficientes. No congresso, que decorreu no dia 20 de Outubro, na Moita, foram delineadas várias reivindicaçöes que väo constituir as linhas orientadoras dos trabalhos a desenvolver por associaçöes e organizaçöes de deficientes.
"Definimos várias acçöes concretas e objectivas, sendo muitas as frentes de esclarecimento e trabalho, divididas ao longo de quatro capítulos. As intervençöes e análises permitiram chegar a algumas conclusöes num congresso que decorreu a muito bom ritmo", disse Calos Costa, presidente do CNOD. Ao nível dos direitos humanos e igualdade de oportunidades, o CNOD pretende a criaçäo da Convençäo Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e, consequentemente, a adaptaçäo de toda a legislaçäo aos princípios nela consagrados. Na mesma área o CNOD considera também importante o fim da "política autoritária e repressiva", que exclui os deficientes, que "unicamente aspiram ao trabalho com direitos e a uma vida digna" e exige a participaçäo das organizaçöes representativas do Movimento Associativo nas decisöes políticas referentes à área da deficiência. Em relaçäo à saúde, emprego e reabilitaçäo, o organismo pretende um serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito, que tenha em conta as particulares dificuldades e necessidades dos cidadäos com deficiência. "Os cidadäos com deficiência exigem do Estado a tomada de medidas adequadas à criaçäo de condiçöes de integraçäo profissional dos cidadäos com deficiência e a adaptaçäo dos postos de trabalho em razäo da deficiência do trabalhador considerado", referem nas conclusöes do congresso. Quanto aos transportes e acessibilidades, o CNOD quer que sejam criadas condiçöes físicas e de aprendizagem em todas as escolas, além de um aumento no número dos transportes adaptados. "Defendemos a implementaçäo do Plano Nacional de Acessibilidade de 17 de Fevereiro de 2004, a todos os Municípios Nacionais e a eliminaçäo de barreiras nos transportes públicos ou serviços da administraçäo pública", salienta o mesmo documento. Na área da educaçäo e cultura, o CNOD, que considera a mulher deficiente mais discriminada, defende a reduçäo do número de alunos numa turma que tenha alunos deficiência e o apoio às Instituiçöes de Educaçäo Especial (Rede Solidária) que cumpram funçäo supletiva relativamente à Escola Pública. O CNOD refere ainda que a cultura e o desporto devem áreas onde se deve ter em conta as necessidades dos deficientes, de modo a que lhes sejam dadas as mesmas oportunidades de participar nas actividades. O presidente Carlos Costa estava muito satisfeito com o trabalho realizado em um dia de congresso, confessando que este "foi talvez o congresso mais produtivo dos últimos anos".
* Com Lusa
Posted by Liliana F. Verde at 18:15 0 comments
«Juntos pela Vida» faz balanço da aplicação da lei do aborto
2. Foi produzida uma lei ampla, das mais permissivas da Europa, não atendendo às preocupações expressas por muitas vozes, que apelaram à moderação, à observação de outros sistemas europeus no que respeita a esta matéria, com sejam a lei alemã, que resguarda – ainda que limitadamente – a vida intra-uterina;
3. O aborto é legal, permitido e promovido pelo Ministério da Saúde que não mais cessou de efectivar todos os procedimentos necessário à colocação desta prática no pedestal das conquistas legislativas, trazendo para a vida de muitas mulheres um drama evitável pela proibição do aborto. Espantosamente o único comentário do Governo à aplicação da lei é que esta “decorre com normalidade”, manifestando o seu contentamento com o facto sem uma nota sequer de preocupação em perceber como se pode evitar este drama!
4. A meio do mês de Setembro, a Direcção Geral de Saúde deu notícia de 1435 abortos realizados desde o dia 15 de Julho: representam cerca de 24 abortos por dia. Um aborto por hora.
5. Conforme documentado pela Comunicação Social ao longo desta última semana, o aborto clandestino não acabou – nem infelizmente acabará – em Portugal. Mais uma vez com pretexto de resolver um problema, o Governo veio acrescentar outros, porque não atacou as causas do problema pela sua raiz.
6. No entanto existem outros caminhos. Desde o referendo do passado mês de Fevereiro nasceram pelo país fora diversos centros de apoio à Vida onde as mulheres com uma gravidez de crise podem encontrar apoio e sustento e o seu filho nascer. Entre outros referimos Portalegre, Faro, Viseu, Évora, Caldas da Rainha, Setúbal, etc. Em diversos outros centros têm crescido os pedidos de ajuda: muitos vindos de mulheres a quem a existência do aborto legal veio colocá-las numa situação de possível recurso a este que antes não se lhe colocava. Mas para estes o Governo não tem uma palavra, uma medida, uma preocupação.
7. Seguiremos atentos a evolução da situação e não renunciamos a recordar que o aborto é um mal no qual perdem a vida uma criança, os seus pais e a sociedade no seu todo. Continuaremos a testemunhar com a nossa Vida e empenho que o aborto nunca é uma solução e que existem alternativas mais humanas. Não desistiremos de reclamar do Governo que ajude a sociedade civil a socorrer quem precisa e a tornar-se mais justa e solidária.
Posted by Liliana F. Verde at 17:42 0 comments
Labels: Juntos pela Vida, Nova lei do aborto
Para o aborto há sempre solução... (e dá dinheiro!)
Clínica dos Arcos realiza aborto de açorianas
As mulheres que pretendem realizar a interrupção voluntária da gravidez nos Hospitais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada estão a ser transferidas para a Clínica dos Arcos, em Lisboa, que negociou protocolos com as unidades de saúde referidas, depois dos médicos terem invocado objecção de consciência para realizar a interrupção da gravidez.
Posted by Liliana F. Verde at 17:39 1 comments
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Babysitting especial
Posted by MRC at 23:31 0 comments
Portugal lá fora
Posted by Liliana F. Verde at 23:21 0 comments
Labels: Nova lei do aborto
Descubra as diferenças
Posted by MRC at 23:10 0 comments
Labels: Holocausto
«Recurso a aborto ilegal continua»
Este título encabeça um artigo no «Diário de Notícias» de ontem (22 de Outubro de 2007, da autoria de Fernanda Câncio, defensora do sim ao aborto).
O artigo não se estende em estatísticas mas, de facto, os números são aterradores. A quantidade de crianças abortadas, em Portugal, disparou.
O Ministério da Saúde divulgou as primeiras estatísticas de abortos pagos pelo Governo e qualquer pessoa sensata sente um calafrio. E, obviamente, como diz a articulista, o aborto clandestino continua.
Por que não havia de continuar? Desde há anos, em Portugal, aborto «clandestino» não significa inseguro, mas com mais privacidade. Fernanda Câncio cita médicos e enfermeiras que praticam abortos clandestinos e surpreende-se de que a clientela deles prefira desfazer-se do filho sem passar pela burocracia do sistema oficial de saúde.
Afinal, porquê tanta paixão pela burocracia? Para que serve o sistema burocrático, além de fazer o contribuinte pagar a despesa do aborto?
O drama não é que as pessoas prefiram pagar um pouco mais para fugir à burocracia. O problema é que a sociedade incentive uma decisão tão errada, cuja simples recordação pode arruinar para sempre toda a vida da mãe, em vez de lhe oferecer alternativas.
Última observação, de passagem. Mesmo que a maioria dos abortos escape às malhas do controlo burocrático, fica claro que as estimativas apresentadas pela APF e pelo Governo antes do referendo estavam totalmente erradas. Apesar de o aborto ter disparado, ainda está longe das estimativas apresentadas pelo «sim».
Infelizmente, a este ritmo, dentro de poucas décadas chegaremos lá.
Posted by José Maria André at 13:49 0 comments
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
O OVO DA SERPENTE
Posted by Liliana F. Verde at 20:35 0 comments
"Carta Aberta aos Deputados à Assembleia da República"
Deputados à Assembleia da República
Como é do conhecimento de V. Exas, por iniciativa de um grupo de Associações de Família, sob a designação genérica de Fórum da Família, foi entregue na Assembleia da República uma "Petição contra a discriminação dos pais casados ou viúvos em sede de IRS", cuja subscrição continuará aberta aos cidadãos até ao dia da aprovação do OE 2008.
As associações subscritoras viram-se obrigadas a recorrer a este meio porque as constantes chamadas de atenção para a política dirigida contra as famílias formalmente constituídas, quer em reuniões com governantes e grupos parlamentares, quer nas Comissões da Família e de Concertação Social na última dezena de anos, não têm tido qualquer eco por parte dos governantes, mantendo-se, ainda por cima, cegos aos cada vez piores indicadores do estado destas, conduzindo a uma cada vez maior incidência de comportamento de risco, desviante e mesmo criminal por parte de jovens e crianças.
Esta política dirigida contra as famílias formalmente constituídas é bastante visível no sistema fiscal (em particular o Código do IRS), verdadeiro hino contra a família, particularmente nas seguintes disposições:
Aceitação das situações informais não comprováveis de "União de facto" e "Separação de facto", a par dos "estados civis", de registo obrigatório e perfeitamente caracterizados, comprováveis e controláveis;
Fortes benefícios fiscais à dissolução formal ou informal do casamento, tanto maiores quanto maior o número de filhos.
Além disso, o Fórum da Família gostaria de recordar a V. Exas que, para efeitos da declaração de IRS, à excepção dos viúvos, considera-se apenas o estado/situação em que o contribuinte se encontrava no dia 31 de Dezembro do ano a que dizem respeito os rendimentos, ou seja, no fundo como passou o réveillon, podendo, perfeitamente, mudar de situação ou estado civil segundos depois das 12 badaladas.
Para além da injustiça e falta de senso que esta política revela, conduz a possíveis situações que consideramos caricatas, como seja a de até uma pessoa com o estado civil de casada poder fazer a sua declaração de rendimentos como "unido de facto" com um irmão seu, desde que este seja maior de 16 anos...
A fim de bem poder quantificar o forte investimento que o Estado tem feito na instabilidade familiar, o Fórum da Família sugere que seja perguntado ao Sr. Ministro das Finanças, aquando da sua deslocação no próximo dia 25 à Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças:
Quanto é que o Estado pouparia, considerando apenas a colecta de IRS, se todos os pais fossem casados?
Em quanto se reduziriam/reduzirão as receitas fiscais de 2007 se todos os pais se declarassem/declararem como separados, o que ainda estão muito a tempo de o fazer?
Pelo exposto, consideramos que o proposto na petição é justo e razoável, embora, como V. Exas bem sabem, os pais casados têm outras formas de deixarem de ser vítimas desta discriminação, como tantos já o fizeram, e considerando que, para o Estado, o estado civil não tem qualquer importância, conforme referido em Março passado pelo chefe de gabinete da Unidade de Coordenação da Modernização Administrativa, que criou o Cartão do Cidadão, não tendo sido desmentido.
Solicitamos, portanto, a V. Exas a maior atenção para este assunto, durante o debate que vai decorrer no próximo dia 25 na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças.
Aproveitamos para informar que, a partir de 28 de Outubro, o Fórum da Família iniciará uma campanha de informação aos contribuintes de como poderão utilizar o disposto no código do IRS para recuperarem a totalidade ou grande parte dos descontos efectuados durante o ano de 2007. Esta campanha tem apenas carácter informativo, seguindo o espírito que tem animado outras campanhas promovidas pelo Governo, e, como se verá, poderá conduzir à desejável entrada no sistema contributivo de pessoas que, até agora, tenham estado fora.
21 de Outubro de 2007
Pelo Fórum da família
Posted by Liliana F. Verde at 20:28 0 comments
Labels: Petição
A Ordem dos Médicos deve ser obrigada a adaptar o seu Código Deontológico à nova lei do aborto?
A pergunta, feita na edição «online» do jornal «Público», chama a atenção para os riscos de legalizar injustiças.
Coisa bem diferente de legalizar uma injustiça é aceitar que um comportamento errado tenha atenuantes: nesse caso, não se legaliza a injustiça, apenas se introduz um certo grau de compreensão por pessoas colocadas em situação difícil.
O problema é que a lei do aborto não expressa compreensão pela situação difícil de algumas mães, reconhecendo que uma decisão errada pode ter atenuantes.
O que a lei do aborto traduz é o oposto: ver-se livre do filho não seria uma atitude errada, mas uma boa decisão e inclusivamente um direito. Mais ainda, considera-se uma decisão louvável, que o Estado apoia com subsídios, que não dá às mães que decidem ter o filho.
A pergunta do «Público» mostra como o risco de legalizar uma injustiça é desencadear uma escalada aberrante de outras injustiças.
A história da humanidade é farta em exemplos. Depois de estabelecer o direito a cometer uma injustiça, rapidamente se passa a condenar quem não a cometer e rapidamente se impõe a outros a obrigação de colaborar activamente com a injustiça.
Não são só os médicos que vão sofrer as consequências de se ter legalizado o aborto em Portugal, mas dado o empenho do actual Ministério da Saúde em promover o aborto a todo o custo, e dado que os médicos estão sob a alçada deste Ministério, era óbvio que seriam as primeiras vítimas deste processo. Têm-no sido de várias formas, por exemplo, na indicação legal de os hospitais do Estado (que são a maioria) passarem a só contratar médicos abortistas, ou no teor inaceitável da «objecção de consciência» que se pede aos médicos.
Agora, o Ministro e o Procurador-Geral querem ir mais longe, obrigando a Ordem dos Médicos a declarar como deontologicamente correcto o assassínio de crianças ainda não nascidas. Essa exigência não tem quaisquer implicações para a população em geral, não facilita ou dificulta a prática do aborto, porque só compromete os médicos perante a sua própria consciência. Por isso mesmo, a atitude do Ministro e do Procurador-Geral é um exemplo eloquente de como, depois de legalizar uma injustiça, se cometem outras: neste caso, calando a voz de quem declara que a vida humana deve ser sempre respeitada.
Hoje os médicos estão na primeira linha da luta pela liberdade e pela justiça. A seguir, virão outros funcionários públicos, os órgãos de informação, as empresas e toda a sociedade.
Quando se legaliza uma injustiça, a cadeia de consequências injustas não pára. Legalizar a injustiça acaba sempre por ilegalizar a justiça e no limite (é questão de tempo), conduz à ditadura e à guerra.
É bom que a opinião pública perceba o que está em causa.
O inquérito electrónico está ultrapassado. O «Público» já substituiu o tema por outro com menos relevância. Ignoro o resultado final da pergunta acerca do código deontológico dos médicos e, de qualquer modo, esse resultado acaba por ser estatisticamente pouco significativo, porque, como o inquérito esteve no ar durante pouco tempo, é fácil que um grupo se tenha mobilizado para distorcer a votação.
O que é urgente é que a sociedade portuguesa dê sinais de que não está adormecida, de que não quer continuar a deslizar pela estrada da morte. Não vale a pena preocuparmo-nos com inquéritos que já passaram, o que vale a pena é não esquecer a pergunta.
José Maria André
Posted by José Maria André at 13:57 0 comments
Labels: Nova lei do aborto
domingo, 21 de outubro de 2007
A “deontologia” do Estado
O poder político tem manifestado tendência para regulamentar um número crescente de actividades em Portugal.
Posted by Liliana F. Verde at 10:24 0 comments
Confusão surpreendente e homologação inaceitável
Posted by Liliana F. Verde at 10:17 0 comments
Labels: Eutanásia, Nova lei do aborto
sábado, 20 de outubro de 2007
Plano Nacional de Acção para a Inclusão
Foi recentemente publicado o PNAI (Plano Nacional de Acção para a Inclusão) que pode ser consultado aqui
Posted by PLATAFORMA ALGARVE PELA VIDA at 07:53 0 comments
Labels: Solidariedade Social
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Lançamento do livro HISTÓRIAS RARÍSSIMAS
Posted by Liliana F. Verde at 23:26 0 comments
ArborVitae
Posted by MRC at 21:54 0 comments
Labels: Apoio à vida
Os desafios do casamento
Hoje, no meu dia de trabalho, cruzei-me com uma pessoa que contou estar em processo de pré-divórcio. Dizia uma frase curiosa, mas muitas vezes, verdadeira que no tempo de namoro os defeitos do outro são virtudes e que uns anos depois já as virtudes do outro são defeitos.
O sucesso da vida a dois é um verdadeiro desafio. É raro encontrar o casal perfeito que se dá plenamente com o outro sem quaisquer discussões ou divergências.
A isto acresce o viver permanentemente um ao lado do outro, aturando as manias, defeitos e má disposições de cada um.
Por fim, com o aumento do stress motivado pelo trabalho, a falta de tempo ou a dedicação aos filhos, por vezes, vão-se levantando barreiras entre o casal que a dada altura limita-se só a partilhar a casa, as despesas comuns e pouco mais.
Infelizmente, muitas vezes, confude-se “erro de casting” como disse uma vez o Prof. Fernando Rosas com “crises passageiras” e não há dúvida que existe um efeito multiplicador do divórcio quando se começam a ver mais casos de divórcio do que de casamentos duradouros.
É muito importante que hajam sinais de alerta para o casal e sobretudo que procurem arranjar um tempo para estarem a sós, sem trabalho ou mesmo sem os filhos.
É claro que a partilha do tempo com os filhos é importante, mas, é indispensável também de tempos a tempos o estar sós, fazer um programa social a sós, etc..
A este propósito sei de um casal que, pelo menos uma vez à semana, tenta trabalhar menos, aproveitando folgas e gerindo agendas de forma a poder estar a sós, sem os filhos, a passear, a ir ao cinema, às compras, etc..
É importante que o casal se dê bem e esteja refrescado e rejuvenescido pois só assim é que os filhos poderão beneficiar da sua boa disposição.
A sinceridade, a compreensão, o diálogo, as cedências mútuas, o perdão são também outros dos remédios que ajudam a manter mais tempo um relacionamento a dois.
Lembro-me de ter ido ver com a minha mulher, há muitos anos atrás, um filme chamado “A Story of us” que fala de um casal que sofre o desgaste de 15 anos de uma relação, atravessa uma crise que passa por uma separação momentânea mas que, por fim, retomando a memória dos princípios, volta com novo ânimo e desejos de felicidade.
Por fim, queria dizer que, muitas vezes, a nossa arrogância intelectual concluí que só temos que estudar ou reflectir sobre assuntos directa ou indirectamente relacionados com a nossa actividade profissional e esquecemo-nos de que ser pai, ser mulher, ser marido são coisas que, apesar de terem algo de inato, também exigem muito a nossa aprendizagem.
Nesse sentido, organizações como o cenofa procuram realizar sessões ligeiras e informais sobre paternidade, casamento, relacionamento conjugal, etc.. que são muito úteis.
Posted by MRC at 21:47 0 comments
Labels: Casamento
Bella for life
Posted by MRC at 20:45 0 comments
Labels: Cultura e Vida, Filmes